8.2.13

















É CARNAVAL! - Vesti uma camisa listrada e saí por aí...  São tantos blocos, tantos bailes, tantos desfiles de escola de samba que, só de pensar, já fico exausto. Antes do Carnaval a melhor farra foi no bloco Spanta Nenem, que estava cheio de bebezões sarados como os da foto acima. Mas ainda temos o Azeitona sem Caroço, o Sargento Pimenta, a Banda da Sá Ferreira, a Banda de Ipanema...   Haja disposição! No sambódromo tem o camarote da Grande Rio, que tal? E ainda tem o Baile da Devassa e a sempre animada Feijoada do Amaral. Cansei...

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5.2.13
















CONTROLE REMOTO – Nesta quarta-feira, 6 de fevereiro, vai ao ar o segundo capítulo da minissérie José do Egito, na Rede Record. Assisti ao primeiro capítulo junto com o elenco, a produção e a equipe técnica num cinema do New York City Center. Foi incrível ver o primeiro capítulo num telão. As imagens encenadas pelo diretor Alexandre Avancini causaram forte impacto. Principalmente as tomadas do deserto de Atacama.

Sou fã das minisséries bíblicas da Record. Gosto de todas as quatro e espero que a emissora faça muitas outras. As histórias da Bíblia são ótimas. Principalmente quando recontadas pela Vivian de Oliveira, herdeira direta de Janete Clair e Ivany Ribeiro. É curioso que a televisão brasileira, ou melhor, a TV Globo, nunca tenha se interessado em usar o livro sagrado do cristianismo como fonte para sua teledramaturgia. E é curioso que a Record consiga realizar suas minisséries sem fazer disso um instrumento de catequese religiosa. O que se sobressai na produção é a realização artística. É o trabalho da autora e seus colaboradores, do diretor e equipe, do elenco e todos os que participaram da produção.

Depois de José do Egito a TV Globo tem a obrigação de realizar sua própria minissérie bíblica. Ou, por que não, uma novela? Em mais de quarenta  e cinco anos de existência a emissora nunca fez adaptação de  um texto bíblico. É de se supor que a Globo não tenha nada contra a Bíblia. Afinal, seu autor, uma espécie de “Nelson Rodrigues de Jerusalém”, não tem contrato assinado com a Record. O livro, cheio de histórias picantes, é de domínio público.

E por falar em histórias picantes, em Rei Davi teve um irmão que violentava a própria irmã e a sequência foi mostrada com fartas doses de erotismo e dramaticidade. A autora gosta de realçar o conteúdo picante das histórias bíblicas e isso valoriza as tramas. Já no primeiro capítulo de José do Egito uma mocinha foi estuprada, mas o rapaz que praticou o ato se arrependeu e a pediu em casamento. Como prova de que seu arrependimento é sincero, a família de hebreus exige que o noivo corte o prepúcio, e ele assim o faz. É perverso e sensual. Numa outra trama um filho deseja a mulher do próprio pai. Sem esquecer o homem que é casado com duas irmãs ao mesmo tempo. Nelson Rodrigues não faria melhor! 



Madonna vem aí...

 

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