A árvore que dá frutos é a que mais leva pedrada.
22.1.10
2010 - Uma tristeza profunda tomou conta de mim no início do ano. As tragédias em Angra e no Haiti encheram meu coração de tristeza e perplexidade. Uma confusão na minha cabeça e eu nem consegui escrever. Foi uma mensagem da minha querida Débora Melissa que me lembrou que eu tinha um blog. Débora é uma garota incrível que conheci pela internet. Ela mora na Bélgica e de lá começou a ler meu blog. Trocamos algumas mensagens e ficamos amigos virtuais. Quando fui a Europa a última vez ela saiu da Belgica e foi até Paris apenas para me encontrar, pra gente se conhecer pessoalmente. Fiquei comovido. Adoro Débora. Hoje é como se ela fosse uma irmã. Por causa de leitores como ela que eu continuo escrevendo esse blog...
2010 só começou mesmo depois que vi a Renata Sorrah fazendo Lady Macbeth no teatro. Foi um choque tão grande a performance da atriz, que finalmente acordei para a vida. Eu estava tão entorpecido com as tragédias da vida real que foi preciso a magia do teatro pra me fazer "cair na real"... Adorei Macbeth. Saí do teatro me sentindo vivo e cheio de energia. A energia do texto de Shakeaspeare, junto com o talento dos artistas envolvidos na montagem ora em cartaz no Teatro Tom Jobim me fez um bem incrível. Assisti logo a primeira sessão da peça. Uma apresentação apenas para convidados dos artistas e da produção. Com direito a Barbara Heliodora na platéia, o que deu um sabor especial a sessão.
"Dona Bárbara, posso fazer uma foto da senhora?" eu perguntei segurando a minha digital. Ela é uma mulher muito simpática, me olhou com surpresa e falou: "uma foto minha? Que horror!", fez uma pose e deu um sorriso. Clique! A peça é um barato. O diretor não tem medo de ousar, nem de arriscar. Daniel Dantas está ótimo como o Macbeth e faz uma boa dupla com a Renata Sorrah que, nem precisa dizer, rouba a cena com sua personagem trágica e louca. Sua atuação é memorável. No final da sessão, quando todo o elenco era aplaudido pelo público, ela correu até a platéia e deu um beijo no seu pai.
"Eu pensei que ele não ia conseguir assistir a peça até o fim. E quando acabou o espetáculo e eu o vi ali na platéia não resisti e fui dar um beijo nele", me disse Renata quando acabou a peça. Depois ela segurou na minha mão, apertou bem forte e falou: "Eu estou muito feliz. Muito feliz mesmo! Feliz por estar fazendo essa peça, feliz por estar fazendo essa personagem, feliz por estar nesse teatro, feliz por você ter vindo me assistir". Foi nesse momento que eu senti que 2010 havia começado.
Houve também o Fashion Rio com os ótimos desfiles de Victor Dzenk e Melk Z Da. Os fuzileiros da Marinha Francesa ancorados no cais, dando pinta a bordo do navio Jeane D'Arc foi um momento inesquecível do verão carioca. Mas bom mesmo foi encontrar meu querido amigo Thiago Monteiro comandando o lounge do Caderno Ela, do Jornal O Globo. Thiago é um gentleman e, nem precisa dizer que, graças a ele, ali foi o lugar mais "quente" (no bom sentido, já que a onda de calor na cidade estava forte) do festival de moda. Foi no lounge do Caderno Ela que eu encontrei Napoleão Fonyat, o cara que eu mais admiro na industria da moda brasileira. Eu estava usando uma calça da Sandpiper (a grife do Fonyat) e ele fez a maior festa quando me viu usando uma peça da sua marca. Batemos um longo papo e ele me contou que havia passado um ano e meio trancado no escritório trabalhando na estrutura da empresa e que agora estava saindo cheio de gás e pronto pra arrasar em 2010. Fiquei impressionado com sua energia, suas idéias e sua disposição para o trabalho.
Agora é tempo de carnaval. No Rio o melhor do carnaval é o ensaio do bloco "Me esquece", todos os domingos no Namastê, o antigo El Turfe. O último ensaio é no próximo domingo. O desfile é dia 31 de Janeiro. O samba é da melhor qualidade. E os foliões são os mais belos da cidade.
Evoé!
2010 só começou mesmo depois que vi a Renata Sorrah fazendo Lady Macbeth no teatro. Foi um choque tão grande a performance da atriz, que finalmente acordei para a vida. Eu estava tão entorpecido com as tragédias da vida real que foi preciso a magia do teatro pra me fazer "cair na real"... Adorei Macbeth. Saí do teatro me sentindo vivo e cheio de energia. A energia do texto de Shakeaspeare, junto com o talento dos artistas envolvidos na montagem ora em cartaz no Teatro Tom Jobim me fez um bem incrível. Assisti logo a primeira sessão da peça. Uma apresentação apenas para convidados dos artistas e da produção. Com direito a Barbara Heliodora na platéia, o que deu um sabor especial a sessão.
"Dona Bárbara, posso fazer uma foto da senhora?" eu perguntei segurando a minha digital. Ela é uma mulher muito simpática, me olhou com surpresa e falou: "uma foto minha? Que horror!", fez uma pose e deu um sorriso. Clique! A peça é um barato. O diretor não tem medo de ousar, nem de arriscar. Daniel Dantas está ótimo como o Macbeth e faz uma boa dupla com a Renata Sorrah que, nem precisa dizer, rouba a cena com sua personagem trágica e louca. Sua atuação é memorável. No final da sessão, quando todo o elenco era aplaudido pelo público, ela correu até a platéia e deu um beijo no seu pai.
"Eu pensei que ele não ia conseguir assistir a peça até o fim. E quando acabou o espetáculo e eu o vi ali na platéia não resisti e fui dar um beijo nele", me disse Renata quando acabou a peça. Depois ela segurou na minha mão, apertou bem forte e falou: "Eu estou muito feliz. Muito feliz mesmo! Feliz por estar fazendo essa peça, feliz por estar fazendo essa personagem, feliz por estar nesse teatro, feliz por você ter vindo me assistir". Foi nesse momento que eu senti que 2010 havia começado.
Houve também o Fashion Rio com os ótimos desfiles de Victor Dzenk e Melk Z Da. Os fuzileiros da Marinha Francesa ancorados no cais, dando pinta a bordo do navio Jeane D'Arc foi um momento inesquecível do verão carioca. Mas bom mesmo foi encontrar meu querido amigo Thiago Monteiro comandando o lounge do Caderno Ela, do Jornal O Globo. Thiago é um gentleman e, nem precisa dizer que, graças a ele, ali foi o lugar mais "quente" (no bom sentido, já que a onda de calor na cidade estava forte) do festival de moda. Foi no lounge do Caderno Ela que eu encontrei Napoleão Fonyat, o cara que eu mais admiro na industria da moda brasileira. Eu estava usando uma calça da Sandpiper (a grife do Fonyat) e ele fez a maior festa quando me viu usando uma peça da sua marca. Batemos um longo papo e ele me contou que havia passado um ano e meio trancado no escritório trabalhando na estrutura da empresa e que agora estava saindo cheio de gás e pronto pra arrasar em 2010. Fiquei impressionado com sua energia, suas idéias e sua disposição para o trabalho.
Agora é tempo de carnaval. No Rio o melhor do carnaval é o ensaio do bloco "Me esquece", todos os domingos no Namastê, o antigo El Turfe. O último ensaio é no próximo domingo. O desfile é dia 31 de Janeiro. O samba é da melhor qualidade. E os foliões são os mais belos da cidade.
Evoé!
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