O jovem oficial do batalhão de pára-quedistas mostrou sua melhor cara pintada especialmente para o blog do Waldir.
Verás que um filho teu não foge à luta!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil!
Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil, querido simbolo da terra, da amada terra do Brasil.
Fulguras, ó Brasil, florão da América, iluminado ao sol do novo mundo.
Qual Cisne Branco que em noite de lua, vai navegando num lago azul, o meu navio também flutua nos verdes mares de norte a sul.
Nem teme quem te adora a própria morte, terra adorada!
Que fofo! Teus risonhos lindos campos tem mais flores...
Um sonho intenso, um raio vívido, de amor e de esperança à terra desce...
Em teu seio, ó liberdade, desafia em nosso peito a própria morte...
O teu futuro espelha essa grandeza, terra adorada, entre outras mil!
Se em teu formoso céu risonho e límpido, a imagem do cruzeiro resplandece!
Teu futuro espelha essa grandeza, terra adorada.
Hoje o rubro lampejo da aurora, acha irmãos, não tiranos hostis...
Em seu dia de festa os bravos soldados brasileiros ensaiam seu melhor sorriso para os leitores deste blog.
Com o braço forte conseguimos conquistar o sol da liberdade em raios fúlgidos. Não é mesmo, bonitão?
OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL!
PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO – Minha presença na Parada de Sete de Setembro é mais certa do que a presença do Comandante Militar do Leste. Nada me encanta mais do que os desfiles dos nossos queridos soldados. É uma data sagrada para mim, tanto quanto meu aniversário, ou o dia de Natal, ou a Sexta-Feira Santa. Acho lindo o desfile e o clima de festa que se instala na cidade. Fico emocionado com as músicas, com as fardas e com a alegria dos rapazes que vivem ali seu momento de estrelas da festa. Faço esse programa desde criança, quando era levado ao desfile pelas minhas tias, que iam paquerar os soldados. Hoje quem vai paquerar os soldados sou eu.
Se Waldir Leite é uma presença garantida nos desfiles de Sete de Setembro, o mesmo não se pode dizer do Governador Sergio Cabral. Cabralzinho nunca vai aos desfiles. Ele se recusa terminantemente a prestigiar os militares. Normalmente, a abertura dos desfiles em todo o Brasil é feita pelo Governador que, acompanhado do Comandante das Forças Armadas local, passa as tropas em revista, antes do início da Parada. Sergio Cabral, a exemplo de seus antecessores, ignora totalmente a Parada Militar.
Ora bolas! Todo ano o Governador Sergio Cabral faz questão de prestigiar a Parada Gay. Todo ano ele está lá em cima do trio elétrico, dando pinta ao lado do Cláudio Nascimento, do Grupo Arco-Iris. Tudo bem. É chique e moderno fazer discurso para a comunidade gay. Mas, custava nada ele prestigiar também os militares? (Os rapazes se arrumam com classe, engraxam seus coturnos com capricho, vestem seus uniformes de gala. Eu disse "de gala"! E o Governador simplesmente não aparece.) E não foi só ele. O Prefeito Eduardo Paes, a exemplo do seu antecessor César Maia, também não foi a Parada. Qual o problema desses políticos com os militares? Qual o problema dessa gente com um dos símbolos nacionais? Por que os políticos brasileiros fazem questão de se colocar como antagonistas dos militares, quando deviam estar atuando juntos?
Esse comportamento dos políticos brasileiros com relação aos militares merece uma séria reflexão da sociedade. O fato é que os políticos brasileiros querem que o Brasil tenha um Exército fraco, desprestigiado e sem poder. Foi esse raciocínio que permitiu que a bandidagem adquirisse um status profissional no país. (Um Exército fraco significa uma sociedade fraca). As Forças Armadas é um dos símbolos da Nação, assim como a língua, a bandeira, o hino nacional e a cultura. Para uma Nação ser segura e forte ela precisa de um Exército seguro e forte. Mas, desde o advento da democracia, que as Forças Armadas vem sofrendo um forte processo de desestabilização e falta de prestígio. Como se democracia e Forças Armadas fossem elementos incompatíveis para um Brasil feliz.
Até quando o Brasil vai conviver com esse trauma do Governo Militar? Chega! Basta! Não podemos viver eternamente nos anos 70! O tempo passou e só Carolina não viu.
A eleição presidencial no próximo mês reflete o que aconteceu hoje na Parada Militar. Os dois principais candidatos, José Serra e Dilma Roussef, devem sua carreira política ao fato de terem feito oposição ao Governo Militar. É lamentável que em pleno século 21 a sociedade brasileira ainda esteja tendo que engolir esses fantasmas. Isso só mostra como nós estamos parados no tempo. A história já nos mostrou que a era dos militares no governo não foi tão terrível assim, e que os opositores do regime não eram esses santinhos que querem parecer.
Eis o que eu queria dizer: a gente precisa dar um passo à frente. Chega de ficar olhando pra trás. Chega de ficar “faturando” em cima de uma ditadura que apenas refletiu a vontade da sociedade brasileira de então. Os militares fizeram apenas o que o povo brasileiro da época queria que eles fizessem. No momento em que o povo brasileiro quis a democracia, ele teve a democracia.
A história recente do país precisa ser reescrita com isenção e mais rigor histórico. Como disse o José Vitor Rack "nosso Exército é muito mais do que Geisel e Médici".
Voltando ao Governador Sergio Cabral. Nos anos 70, quando ele era criança, viu seu pai ser preso pelos militares. O velho Sergio Cabral pai era um dos jornalistas arruaceiros do Pasquim e, por causa de seus textos por demais contestadores, acabou indo passar uma temporada num quartel do fantástico subúrbio de Realengo. (A Vila Militar de Realengo é um dos lugares mais chiques e elegantes do Rio. São vários quartéis na mesma região, além das casas que servem de residência aos militares. Tudo numa área de ruas largas e arborizadas e construções com uma arquitetura cheia de bossa. É um ótimo lugar para alguém ficar preso!). Cabralzinho algumas vezes foi levado pela mãe para visitar o pai preso no quartel. E ficou traumatizado com isso. Corta para o ano de 2010. Agora o jovem Cabral é o Governador do Estado e, para se vingar do que os militares fizeram com sua família, ele se recusa a cumprir sua obrigação de participar do desfile comemorativo da Independência do Brasil.
Waal, como diria o saudoso Paulo Francis...
Alguém precisa dizer ao Sergio Cabral que os cidadãos do Rio de Janeiro não tem nada a ver com seus traumas de infância. Quando o Governador vira as costas para as Forças Armadas ele está estimulando a insegurança pública. Ele está valorizando a atuação de criminosos que dão as cartas em determinadas regiões do estado. Curiosamente, por ocasião da campanha política quando ganhou a eleição, Cabral, em diversas ocasiões, disse que ia chamar os militares para atuar na segurança pública do Rio. Votei nele por causa disso e fiquei decepcionado. Era tudo bravata de político. Sergio Cabral nunca quis saber dos militares.
Se Waldir Leite é uma presença garantida nos desfiles de Sete de Setembro, o mesmo não se pode dizer do Governador Sergio Cabral. Cabralzinho nunca vai aos desfiles. Ele se recusa terminantemente a prestigiar os militares. Normalmente, a abertura dos desfiles em todo o Brasil é feita pelo Governador que, acompanhado do Comandante das Forças Armadas local, passa as tropas em revista, antes do início da Parada. Sergio Cabral, a exemplo de seus antecessores, ignora totalmente a Parada Militar.
Ora bolas! Todo ano o Governador Sergio Cabral faz questão de prestigiar a Parada Gay. Todo ano ele está lá em cima do trio elétrico, dando pinta ao lado do Cláudio Nascimento, do Grupo Arco-Iris. Tudo bem. É chique e moderno fazer discurso para a comunidade gay. Mas, custava nada ele prestigiar também os militares? (Os rapazes se arrumam com classe, engraxam seus coturnos com capricho, vestem seus uniformes de gala. Eu disse "de gala"! E o Governador simplesmente não aparece.) E não foi só ele. O Prefeito Eduardo Paes, a exemplo do seu antecessor César Maia, também não foi a Parada. Qual o problema desses políticos com os militares? Qual o problema dessa gente com um dos símbolos nacionais? Por que os políticos brasileiros fazem questão de se colocar como antagonistas dos militares, quando deviam estar atuando juntos?
Esse comportamento dos políticos brasileiros com relação aos militares merece uma séria reflexão da sociedade. O fato é que os políticos brasileiros querem que o Brasil tenha um Exército fraco, desprestigiado e sem poder. Foi esse raciocínio que permitiu que a bandidagem adquirisse um status profissional no país. (Um Exército fraco significa uma sociedade fraca). As Forças Armadas é um dos símbolos da Nação, assim como a língua, a bandeira, o hino nacional e a cultura. Para uma Nação ser segura e forte ela precisa de um Exército seguro e forte. Mas, desde o advento da democracia, que as Forças Armadas vem sofrendo um forte processo de desestabilização e falta de prestígio. Como se democracia e Forças Armadas fossem elementos incompatíveis para um Brasil feliz.
Até quando o Brasil vai conviver com esse trauma do Governo Militar? Chega! Basta! Não podemos viver eternamente nos anos 70! O tempo passou e só Carolina não viu.
A eleição presidencial no próximo mês reflete o que aconteceu hoje na Parada Militar. Os dois principais candidatos, José Serra e Dilma Roussef, devem sua carreira política ao fato de terem feito oposição ao Governo Militar. É lamentável que em pleno século 21 a sociedade brasileira ainda esteja tendo que engolir esses fantasmas. Isso só mostra como nós estamos parados no tempo. A história já nos mostrou que a era dos militares no governo não foi tão terrível assim, e que os opositores do regime não eram esses santinhos que querem parecer.
Eis o que eu queria dizer: a gente precisa dar um passo à frente. Chega de ficar olhando pra trás. Chega de ficar “faturando” em cima de uma ditadura que apenas refletiu a vontade da sociedade brasileira de então. Os militares fizeram apenas o que o povo brasileiro da época queria que eles fizessem. No momento em que o povo brasileiro quis a democracia, ele teve a democracia.
A história recente do país precisa ser reescrita com isenção e mais rigor histórico. Como disse o José Vitor Rack "nosso Exército é muito mais do que Geisel e Médici".
Voltando ao Governador Sergio Cabral. Nos anos 70, quando ele era criança, viu seu pai ser preso pelos militares. O velho Sergio Cabral pai era um dos jornalistas arruaceiros do Pasquim e, por causa de seus textos por demais contestadores, acabou indo passar uma temporada num quartel do fantástico subúrbio de Realengo. (A Vila Militar de Realengo é um dos lugares mais chiques e elegantes do Rio. São vários quartéis na mesma região, além das casas que servem de residência aos militares. Tudo numa área de ruas largas e arborizadas e construções com uma arquitetura cheia de bossa. É um ótimo lugar para alguém ficar preso!). Cabralzinho algumas vezes foi levado pela mãe para visitar o pai preso no quartel. E ficou traumatizado com isso. Corta para o ano de 2010. Agora o jovem Cabral é o Governador do Estado e, para se vingar do que os militares fizeram com sua família, ele se recusa a cumprir sua obrigação de participar do desfile comemorativo da Independência do Brasil.
Waal, como diria o saudoso Paulo Francis...
Alguém precisa dizer ao Sergio Cabral que os cidadãos do Rio de Janeiro não tem nada a ver com seus traumas de infância. Quando o Governador vira as costas para as Forças Armadas ele está estimulando a insegurança pública. Ele está valorizando a atuação de criminosos que dão as cartas em determinadas regiões do estado. Curiosamente, por ocasião da campanha política quando ganhou a eleição, Cabral, em diversas ocasiões, disse que ia chamar os militares para atuar na segurança pública do Rio. Votei nele por causa disso e fiquei decepcionado. Era tudo bravata de político. Sergio Cabral nunca quis saber dos militares.
No link abaixo escute Dalva de Oliveira cantando "Cisne Branco", o hino oficial da Marinha do Brasil. É lindo!
(Fotos de Waldir Leite)