Poucas vezes uma música mereceu tanto o cognome de “brasileira” como a música de Jorge Benjor. O acústico MTV apenas reafirmou o seu nome como o maior da música brasileira. Mais do que Tom Jobim, Caetano Veloso, João Gilberto ou Roberto Carlos. A perfeição, em temos de música brasileira, encontra-se nos ritmos mulatos das canções de Benjor.
Além da música, propriamente dita, o que empolga na obra de Benjor são as letras. Ele é o maior letrista da música brasileira O próprio Caetano Veloso já afirmou isso várias vezes. Suas letras têm um misto de pureza e ingenuidade só encontrada nos mais profundos provérbios chineses ou no mais sofisticado pensamento filosófico.
O acústico MTV foi um verdadeiro presente aos telespectadores. A MTV ofereceu biscoitos finos para as massas. Além do especial propriamente dito a emissora apresentou um super retrospecto da carreira dele com clipes, entrevistas e cenas de outros programas. Nota 10, como diria Patrícia Kogut.
Este fim de semana as rádios não pararam de tocar trechos do CD gravado ao vivo durante o show. Nesse momento, quando o seu disco ÁFRICA BRASIL foi escolhido pela revista Rolling Stone um dos cinqüenta melhores discos já gravados em todo o mundo, o lançamento deste CD duplo, é quase uma celebração ao talento e a força da música brasileira.
Existe uma lenda nos bastidores da música brasileira de que Jorge Benjor teria tido um affair com Brigitte Bardot , nos anos 70, durante uma temporada de shows na França. Benjor não confirma o fato, até por que ele sempre foi muito bem casado.
Agora, enquanto Benjor lança o seu cultuado CD Brigitte Bardot volta as telas de cinema no Brasil. O Desprezo, de Jean Luc Godard, é uma rara oportunidade de assistir um dos maiores fenômenos cinematográficos em tela grande. A última vez que foi exibido um filme de BB nos cinemas foi há vinte e cinco anos atrás. Portanto, é imperdível essa oportunidade de ver a maior diva do cinema francês projetada numa tela de cinema. Até porque, é raro encontrar filmes de Brigitte Bardot mesmo nos videoclubes. Logo ela que foi o maior mito do cinema francês, a Madonna dos anos 60, um dos maiores símbolos sexuais do século vinte. A estrela máxima em filmes como “Viva Maria”, “Vida Privada”, “O Urso e a Boneca” e “ E Deus Criou a Mulher”.