16.8.03

MARIJUANA LIBRE – Laurinha, uma querida amiga do curso de comunicação da PUC me liga dizendo que precisa falar comigo, com urgência. Está precisando de um conselho. Marcamos um chá, no seu elegante apartamento no Leblon, onde ela vive com o marido e um casal de filhos lindos. A moça é casada há dez anos com Afonso, que ela também conheceu na PUC, mas o marido desistiu do jornalismo e progrediu cuidando da empresa da família. Eles formam um casal feliz e harmonioso.


Durante o chá Laurinha afirmou que só eu poderia ajudá-la. Ela me disse que queria adquirir maconha e não sabia como. Eu levei um susto. Ela sempre foi tão bem comportada. Tão careta. Que novidade era aquela? Laurinha então me contou que tinha descoberto que o seu marido Afonso fumava maconha quando ia jogar bola com a sua turma, às quintas-feiras. O marido nunca havia fumado, mas como os amigos do futebol fumavam ele, às vezes, ia no embalo. Então a mulher descobriu que todas as vezes que o marido fumava, ele ficava cheio de tesão. “Ele fica uma coisa, Waldir. Parece outro homem”.


A história me provocou gargalhadas. Ri tanto que acabei derramando chá na minha chiquérrima camisa Sandpiper. Principalmente quando ela me disse que queria sempre ter maconha em casa. “Eu quero que ele fume sempre Waldir. Todo dia agora, depois do jantar, eu já quero deixar o cigarrinho dele pronto.”. Ah, as mulheres... Como elas são diabólicas...

Madonna vem aí...

 

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