O sexo é o que me dá energia para jogar futebol.(Tulio)
28.11.03
UMA NOITE COM TULIO MARAVILHA – Passei a noite inteira folheando a G-Magazine. As fotos do Túlio são sensacionais. Ele está fantástico. Um dos maiores craques do futebol brasileiro exibindo o seu magnífico caralho para o Brasil inteiro. Ele tem mais é que ser aplaudido. E convocado para a seleção brasileira. Para mim o ensaio de Túlio na G é um evento muito mais importante do que a visita de Mr. Bush ao Iraque.
Ele tem um pau lindo. Bem do tipo que eu gosto. Aquele tipo que cabe inteirinho dentro da boca. E tem também aqueles ovos fantásticos. Os pentelhos aparados me deixaram cheio de tesão. Quanto as pernas, não sei o que dizer. Afinal, ele é um craque do nosso futebol. Eu seria capaz de criar um blog inteirinho, apenas para falar das pernas de Túlio. Extrair toda a poesia do mundo daquelas coxas carnudas.
O Túlio tem a boca gostosa. Os lábios carnudos, que o deixam com uma cara de chupador. Eu seria capaz de passar minha vida inteira beijando aquela boca. Curtindo a sua cara de sacana. Apesar do caralho fenomenal, das coxas magistrais, da boca deliciosa, dos olhos de sacana, o que mais me impressionou nas fotos da G foi a bunda do rapaz.. Meu Deus do Céu! Glorioso Santo Pai!! Peço licença para tecer alguns comentários sobre uma das maiores maravilhas do futebol brasileiro. A bunda gloriosa do craque Túlio.
São várias as fotos que privilegiam o traseiro carnudo do rapaz. Numa delas ele se apóia numa cadeira branca, fazendo uma pose como se estivesse gozando. É bem sacana. Noutra foto ele está de bruços sobre um sofá escuro, com as pernas meio entreabertas. Essa foto quase que me mata esta noite!!! Túlio arrasou no bumbum! Na página dupla, ainda deitado sobre o mesmo sofá, o craque aparece num plano fechado, abraçado a uma bola de futebol, exibindo seu caralho e as pernas abertas, sendo que uma está levantada. Então a gente pode admirar aquela região perto do cu. É comovente.
Estou completamente apaixonado por essa edição da G Magazine. Sempre fui Maria-chuteira. Já vi e revi as fotos dezenas de vezes. Pareço um adolescente com a sua primeira playboy. Sempre fui fã do Túlio. Ele já protagonizou cenas de glória no Maracanã. Foi artilheiro do campeonato brasileiro três vezes, inclusive em 95, quando o Botafogo foi campeão. Só isso já seria suficiente para eleva-lo ao panteão dos grandes craques do futebol brasileiro.
Posando para a G, Túlio provou que não tem medo de desafios. E já que ele não tem medo de desafios, queremos Túlio na seleção brasileira. Ele merece!!! Já que teve a coragem de mostrar o seu glorioso caralho para a torcida brasileira, ele merece essa oportunidade. Até porque um homem de 34 anos está no auge de sua masculinidade. Além disso, ele não teve receio de mostrar aquela bundinha tão fofa. Tão deliciosa!!! Vai ser muito melhor torcer pela seleção com Túlio jogando.
A G-Magazine também apresenta uma entrevista com o ídolo. A entrevista é ilustrada por uma série de fotos do bofe segurando uma bola prateada, vestindo apenas meião e chuteira. Afe! São lindas as imagens. Principalmente as que exibem com muita classe aquela bunda inacreditável. Uma loucura! Na entrevista, ele faz declarações bem interessantes. Sobre o preconceito no futebol disse:
Entre os jogadores é muito raro ver qualquer tipo de preconceito ou discriminação, seja de raça, religião ou orientação sexual. Nós convivemos muito bem. Existem vários jogadores gays e no grupo a gente sempre sabe quem é homossexual. Rola um respeito muito legal. O preconceito fica por conta dos dirigentes de futebol e da torcida.
Ele tem um pau lindo. Bem do tipo que eu gosto. Aquele tipo que cabe inteirinho dentro da boca. E tem também aqueles ovos fantásticos. Os pentelhos aparados me deixaram cheio de tesão. Quanto as pernas, não sei o que dizer. Afinal, ele é um craque do nosso futebol. Eu seria capaz de criar um blog inteirinho, apenas para falar das pernas de Túlio. Extrair toda a poesia do mundo daquelas coxas carnudas.
O Túlio tem a boca gostosa. Os lábios carnudos, que o deixam com uma cara de chupador. Eu seria capaz de passar minha vida inteira beijando aquela boca. Curtindo a sua cara de sacana. Apesar do caralho fenomenal, das coxas magistrais, da boca deliciosa, dos olhos de sacana, o que mais me impressionou nas fotos da G foi a bunda do rapaz.. Meu Deus do Céu! Glorioso Santo Pai!! Peço licença para tecer alguns comentários sobre uma das maiores maravilhas do futebol brasileiro. A bunda gloriosa do craque Túlio.
São várias as fotos que privilegiam o traseiro carnudo do rapaz. Numa delas ele se apóia numa cadeira branca, fazendo uma pose como se estivesse gozando. É bem sacana. Noutra foto ele está de bruços sobre um sofá escuro, com as pernas meio entreabertas. Essa foto quase que me mata esta noite!!! Túlio arrasou no bumbum! Na página dupla, ainda deitado sobre o mesmo sofá, o craque aparece num plano fechado, abraçado a uma bola de futebol, exibindo seu caralho e as pernas abertas, sendo que uma está levantada. Então a gente pode admirar aquela região perto do cu. É comovente.
Estou completamente apaixonado por essa edição da G Magazine. Sempre fui Maria-chuteira. Já vi e revi as fotos dezenas de vezes. Pareço um adolescente com a sua primeira playboy. Sempre fui fã do Túlio. Ele já protagonizou cenas de glória no Maracanã. Foi artilheiro do campeonato brasileiro três vezes, inclusive em 95, quando o Botafogo foi campeão. Só isso já seria suficiente para eleva-lo ao panteão dos grandes craques do futebol brasileiro.
Posando para a G, Túlio provou que não tem medo de desafios. E já que ele não tem medo de desafios, queremos Túlio na seleção brasileira. Ele merece!!! Já que teve a coragem de mostrar o seu glorioso caralho para a torcida brasileira, ele merece essa oportunidade. Até porque um homem de 34 anos está no auge de sua masculinidade. Além disso, ele não teve receio de mostrar aquela bundinha tão fofa. Tão deliciosa!!! Vai ser muito melhor torcer pela seleção com Túlio jogando.
A G-Magazine também apresenta uma entrevista com o ídolo. A entrevista é ilustrada por uma série de fotos do bofe segurando uma bola prateada, vestindo apenas meião e chuteira. Afe! São lindas as imagens. Principalmente as que exibem com muita classe aquela bunda inacreditável. Uma loucura! Na entrevista, ele faz declarações bem interessantes. Sobre o preconceito no futebol disse:
Entre os jogadores é muito raro ver qualquer tipo de preconceito ou discriminação, seja de raça, religião ou orientação sexual. Nós convivemos muito bem. Existem vários jogadores gays e no grupo a gente sempre sabe quem é homossexual. Rola um respeito muito legal. O preconceito fica por conta dos dirigentes de futebol e da torcida.
26.11.03
TÚLIO NA G - Já está nas bancas a revista G MAGAZINE com o super craque do futebol brasileiro TÚLIO MARAVILHA. As fotos são sensacionais. Túlio está batendo um bolão. Uma colega de trabalho me disse que, o atleta está tão à vontade, que parece que ele nunca fez outra coisa na vida, que não posar nu. A revista dá destaque a boca carnuda do artilheiro. E mostra o rapaz de costas, exibindo um bumbum de tirar o fôlego. Mas o destaque do ensaio é, sem dúvida, as fotos de pau duro. Nesse quesito Túlio arrasa. A mala é boa e aparece bem dura em algumas fotos. Ele está muito sexy na foto em que baixa o calção de jogador e exibe seu troféu de garanhão. O meu lado maria-chuteira ficou lisonjeado com as fotos de Túlio. Espero que vire moda e todos os craques do futebol brasileiro mostrem os seus paus para o Brasil inteiro.
É impressionante a rapidez na mudança de comportamento da sociedade. Há poucos anos atrás, seria impensável um atleta com o currículo do Túlio exibir seu corpo nu nas páginas de uma revista. Seria um escândalo. Hoje é a coisa mais natural do mundo. Este fim de semana um conhecido machão do posto seis me procurou, pois queria saber se eu não poderia indicar o filho dele para posar nu numa revista. Ele disse que o rapaz, um garotão lindo de 20 anos, está louco para posar nu pois acredita que fará mais sucesso do que o Vladimir, da novela Celebridade. "Eu confio no taco do meu filho", me disse o papai coruja.
É impressionante a rapidez na mudança de comportamento da sociedade. Há poucos anos atrás, seria impensável um atleta com o currículo do Túlio exibir seu corpo nu nas páginas de uma revista. Seria um escândalo. Hoje é a coisa mais natural do mundo. Este fim de semana um conhecido machão do posto seis me procurou, pois queria saber se eu não poderia indicar o filho dele para posar nu numa revista. Ele disse que o rapaz, um garotão lindo de 20 anos, está louco para posar nu pois acredita que fará mais sucesso do que o Vladimir, da novela Celebridade. "Eu confio no taco do meu filho", me disse o papai coruja.
CITY OF GOD - Quem imagina que o fenômeno Cidade de Deus no exterior, já deu o que tinha que dar, pode tirar o cavalo da chuva. Na sua edição de novembro, a badalada revista americana INTERVIEW, criada por Andy Warhol, publica um ensaio de moda de dez páginas com os irmãos Jonathan e Phelipe Haagensen, astros do filme de Fernando Meirelles. Enaltecendo o estilo BLACK dos meninos, a revista os apresenta como astros do inesquecível City of God. As fotos foram produzidas por Claudio Gomes e mostram Jonathan e Phelipe usando a moda das favelas do Rio, que a essa altura do campeonato já devem estar sendo copiadas pelas grandes marcas de moda de todo o mundo.
BONFIM DE SEMANA, é o nome da RAVE-MICARETA que acontece nos dias 29 e 30 de Novembro no espaço BARRA-FOLIA, ao lado do Via Parque. As atrações do evento são a Banda Eva e o cantor JAMMIL, estrelas do carnaval baiano, que ficarão tocando num trio elétrico que vai ficar circulando no local. Para a realização do BONFIM DE SEMANA, os organizadores prometem caprichar na produção, com camarotes,bares, tenda central, posto médico, seguranças, banheiros químicos e staff especializado. Afinal, folião que se preza adora um carnaval baiano. Mas nada de ficar pulando na pipoca. Tem que ter produção...
VINHO, CASTAS, REGIÕES PRODUTORAS E SERVIÇO é o nome do livro de Deise Novakoski & Armando Freitas, que está sendo lançado pela editora SENAC NACIONAL, com o objetivo de informar, a quem não é expert, um pouco mais sobre a sofisticada cultura do consumo de vinhos. A autora Deise Novakoski é sommelier do sofisticado restaurante EÇA, o favorito dos altos executivos do centro da cidade. Armando Freitas é escritor e diretor de jornalismo do canal SPORTV. Os dois se reuniram e o jornalista traduziu para o leitor, todo o conhecimento específico da sommelier. O resultado é um livro atualissimo, sintonizado com o fato de o Brasil ser o mais democrático mercado para a bebida em todo o mundo. É um livro que fala de vinho de um jeito bem brasileiro, num momento em que se comprova o aumento do consumo dessa bebida no Brasil, ao mesmo tempo em que o País é tomado como o lugar do mundo mais sem preconceitos em relação ao consumo e degustação da bebida
BONFIM DE SEMANA, é o nome da RAVE-MICARETA que acontece nos dias 29 e 30 de Novembro no espaço BARRA-FOLIA, ao lado do Via Parque. As atrações do evento são a Banda Eva e o cantor JAMMIL, estrelas do carnaval baiano, que ficarão tocando num trio elétrico que vai ficar circulando no local. Para a realização do BONFIM DE SEMANA, os organizadores prometem caprichar na produção, com camarotes,bares, tenda central, posto médico, seguranças, banheiros químicos e staff especializado. Afinal, folião que se preza adora um carnaval baiano. Mas nada de ficar pulando na pipoca. Tem que ter produção...
VINHO, CASTAS, REGIÕES PRODUTORAS E SERVIÇO é o nome do livro de Deise Novakoski & Armando Freitas, que está sendo lançado pela editora SENAC NACIONAL, com o objetivo de informar, a quem não é expert, um pouco mais sobre a sofisticada cultura do consumo de vinhos. A autora Deise Novakoski é sommelier do sofisticado restaurante EÇA, o favorito dos altos executivos do centro da cidade. Armando Freitas é escritor e diretor de jornalismo do canal SPORTV. Os dois se reuniram e o jornalista traduziu para o leitor, todo o conhecimento específico da sommelier. O resultado é um livro atualissimo, sintonizado com o fato de o Brasil ser o mais democrático mercado para a bebida em todo o mundo. É um livro que fala de vinho de um jeito bem brasileiro, num momento em que se comprova o aumento do consumo dessa bebida no Brasil, ao mesmo tempo em que o País é tomado como o lugar do mundo mais sem preconceitos em relação ao consumo e degustação da bebida
24.11.03
INÁCIO & ISABELA – Uma das minhas maiores emoções dos últimos tempos foi assistir ao casamento de Inácio e Isabela. Houve uma cerimônia linda, na Igreja Nossa Senhora de Bonsucesso, e depois uma recepção muito chique na cobertura da Maison de France. O casamento foi o final feliz de um romance que começou no verão do ano 2000, na praia de Ipanema, em frente a rua Vinicius de Moraes.
Naquele verão do ano 2000 eu ia a praia em frente à Vinicius por causa das minhas amigas Juliana, Andréa e Adriana. Junto com elas ia um bando de amigas que malhavam na mesma academia. Umas meninas lindas. Gostosas. Fantásticas. Eu ficava por ali, batendo papo, jogando conversa fora, etc. O Inácio é meu amigo e sempre que ele passava na praia, parava e a gente ficava conversando. Ele sempre fazia comentários sobre a gostosura das minhas amigas.
Inácio Aragão é um dos homens mais bonitos de Ipanema. Faixa preta de jiu-jitsu, na juventude ele teve momentos de glória como lutador. Hoje, aos trinta e oito anos, é um bem sucedido advogado e está se preparando para ser juiz. Ele tem aquele corpo de lutador que parece totalmente adequado aos seus gestos másculos, viris. O rosto bonito, olhos puxados, e o nariz de boxeador que lhe dá o maior charme. Ao mesmo tempo, é um doce de pessoa. Educado, gentil, afetuoso. Adora as mulheres, e é gentil e cavalheiro com elas. E eu tenho uma profunda admiração por homens que são gentis com as mulheres.
Um belo dia, Juliana me disse que uma de suas amigas estava louca por ele. E que faria qualquer para ficar com ele. E me apontou a amiga dela que estva num grupo de garotas. Eu fiz confusão e achei que era outra, que estava ali por perto. Morreu o assunto. Quando foi à tarde nós ainda estávamos na praia, passou o Inácio. Parou para conversarmos e eu comentei que havia uma garota interessada nele. E apontei a garota errada. Imediatamente Inácio começou a paquerar Isabela. Logo começaram a sair. Depois a namorar. E casaram semana passada.
Isabela é uma princesa de Ipanema. Linda. Rosto de Ava Gardner. Corpo de sereia. Ela é doce, meiga e decidida. Isabela estava linda no casamento. Um vestido de noiva com uma longa calda, que ela usava como se tivesse feito isso a vida toda. Inácio também estava lindo. Vestindo uma calça cinza bem folgada, um paletó branco e uma camisa escura, que fechava no pescoço como a roupa do Mao Tse Tung. Ele estava lindo. Absolutamente lindo. Ele foi ao casamento decidido a arrasar.
O padre com sotaque italiano fez uma cerimônia muito bonita e divertida. Foi emocionante vê-los saindo da igreja, já casados, ela com os olhos cheios de lágrimas e todos os amigos jogando pétalas de rosa sobre eles, enquanto a orquestra tocava As Quatro Estações, de Vivaldi. Foi uma cerimônia bonita e comovente. Os amigos estavam lindos vestidos com seus ternos e gravatas enquanto as moças exibiam elegância nos seus vestidos longos.
Mais tarde, na recepção com uma bela vista para o MAM e toda a Baía da Guanabara, fizemos um brinde juntos com as famílias e os amigos. “Você é que é o verdadeiro padrinho desse casamento!”, me disse Isabela quando nós três fizemos um brinde. Nos abraçamos muito e ela me ofereceu doces. E o tempo inteiro eu me sentia responsável por eles. Responsável por aquele casamento. E pela longa vida que eu espero que eles vivam juntos. Fui quem apontou para ela e disse: “É aquela ali Inácio!” E ele casou com ela...
Naquele verão do ano 2000 eu ia a praia em frente à Vinicius por causa das minhas amigas Juliana, Andréa e Adriana. Junto com elas ia um bando de amigas que malhavam na mesma academia. Umas meninas lindas. Gostosas. Fantásticas. Eu ficava por ali, batendo papo, jogando conversa fora, etc. O Inácio é meu amigo e sempre que ele passava na praia, parava e a gente ficava conversando. Ele sempre fazia comentários sobre a gostosura das minhas amigas.
Inácio Aragão é um dos homens mais bonitos de Ipanema. Faixa preta de jiu-jitsu, na juventude ele teve momentos de glória como lutador. Hoje, aos trinta e oito anos, é um bem sucedido advogado e está se preparando para ser juiz. Ele tem aquele corpo de lutador que parece totalmente adequado aos seus gestos másculos, viris. O rosto bonito, olhos puxados, e o nariz de boxeador que lhe dá o maior charme. Ao mesmo tempo, é um doce de pessoa. Educado, gentil, afetuoso. Adora as mulheres, e é gentil e cavalheiro com elas. E eu tenho uma profunda admiração por homens que são gentis com as mulheres.
Um belo dia, Juliana me disse que uma de suas amigas estava louca por ele. E que faria qualquer para ficar com ele. E me apontou a amiga dela que estva num grupo de garotas. Eu fiz confusão e achei que era outra, que estava ali por perto. Morreu o assunto. Quando foi à tarde nós ainda estávamos na praia, passou o Inácio. Parou para conversarmos e eu comentei que havia uma garota interessada nele. E apontei a garota errada. Imediatamente Inácio começou a paquerar Isabela. Logo começaram a sair. Depois a namorar. E casaram semana passada.
Isabela é uma princesa de Ipanema. Linda. Rosto de Ava Gardner. Corpo de sereia. Ela é doce, meiga e decidida. Isabela estava linda no casamento. Um vestido de noiva com uma longa calda, que ela usava como se tivesse feito isso a vida toda. Inácio também estava lindo. Vestindo uma calça cinza bem folgada, um paletó branco e uma camisa escura, que fechava no pescoço como a roupa do Mao Tse Tung. Ele estava lindo. Absolutamente lindo. Ele foi ao casamento decidido a arrasar.
O padre com sotaque italiano fez uma cerimônia muito bonita e divertida. Foi emocionante vê-los saindo da igreja, já casados, ela com os olhos cheios de lágrimas e todos os amigos jogando pétalas de rosa sobre eles, enquanto a orquestra tocava As Quatro Estações, de Vivaldi. Foi uma cerimônia bonita e comovente. Os amigos estavam lindos vestidos com seus ternos e gravatas enquanto as moças exibiam elegância nos seus vestidos longos.
Mais tarde, na recepção com uma bela vista para o MAM e toda a Baía da Guanabara, fizemos um brinde juntos com as famílias e os amigos. “Você é que é o verdadeiro padrinho desse casamento!”, me disse Isabela quando nós três fizemos um brinde. Nos abraçamos muito e ela me ofereceu doces. E o tempo inteiro eu me sentia responsável por eles. Responsável por aquele casamento. E pela longa vida que eu espero que eles vivam juntos. Fui quem apontou para ela e disse: “É aquela ali Inácio!” E ele casou com ela...
18.11.03
ELES USAM BLACK-TIE – O Copacabana Palace viveu momentos de glória com a realização, nessa segunda-feira, da festa de lançamento do CADERNO H, o novo suplemento do Jornal do Brasil, que estará nas bancas no próximo domingo. A festa black-tie reuniu as principais figuras do high-society, além de celebridades das artes, da cultura e da política.
Os salões do Copa receberam uma decoração especial, para tornar ainda mais sofisticado o evento. No salão, por onde entravam os convidados, havia um clima de contos de fadas, com árvores cenográficas e uma espécie de coreto, que buscavam retratar o rio antigo. Era ali que Hildegard Angel, editora do Caderno H, recebia os convidados para sua festa.
Num outro salão, decorado com um imenso painel retratando os Arcos da Lapa, foi recriado um ambiente que lembrava bares tradicionais do centro do Rio, como o Café Luiz. Logo ao lado, outro salão totalmente decorado em azul, do piso ao teto, passando pelas paredes, representava o mar de Copacabana. Sereias gigantes e um barco enorme, cheio de oferendas para Iemanjá. Os convidados ficaram impressionados.
No outro salão foi recriado algo como um jardim florido. Gigantescos arranjos de flores se espalhavam por todos os cantos, dando um clima de primavera renascentista. Além disso, havia o golden room. O principal salão de festas do Copacabana Palace recebeu um clima disco, anos 70. Muito raio laser, efeitos de luz que iluminavam o teto com desenhos psicodélicos que mudavam a todo instante. No alto da pista de dança, uma exótica tela de vídeo circular, exibia os demais salões em tempo real. No piso, que recriava o calçadão de Copacabana, haviam várias reproduções da letra H. Além disso, havia um enorme letreiro em néon, onde estava escrito Caderno H.
Numa festa black-tie, os vestidos sempre são uma atração à parte. E na festa do Caderno H, não foi diferente. Foi bem divertido poder admirar o longo das dondocas. Havia desde os clássicos, elegantes, assinados pelos grandes da alta costura, até os modelitos exóticos, usados pelas peruas que não conseguem esconder o seu estilo glu glu glu... A socialite Kristel Byanco chamava atenção com o seu vestido. Um longo salmão bem marcado até a cintura. Da cintura para baixo, o vestido era uma cascata de penas. Tudo isso usado com luvas, jóias fantásticas e uma maquiagem perfeita. Num certo momento, quando ela circulava pelo salão, suas penas ficaram enganchadas no vestido de uma outra perua. Kristel discretamente se livrou da saia justa. Mas quando ela foi embora a dondoca não perdoou e comentou com uma amiga: Essa daí não consegue se vestir como uma mulher normal. Ela sempre exagera em alguma coisa.
O champanhe jorrava. Os garçons, espalhados por todos os cantos, não permitiam que ninguém ficasse com a taça vazia. E havia muita comida. Cada ambiente tinha um menu diferente. Num ambiente, petiscos bem brasileiros como casquinha de siri, queijo coalho frito e espetinhos de filé. Noutro ambiente serviam um requintado salmão e um saboroso caviar. Noutro, cascatas e mais cascatas de camarões. Gigantescos, servidos crocante com um creme de maçã. Humm... E quem quisesse jantar era só escolher entre picadinhos, medalhões de filé, sopas e uma infindável variedade de massas.
Um convidado, encantado com o astral da festa, com a comida, a bebida, com as gravatas pretas e com o farfalhar dos cetins usados pelas damas da sociedade, não resistiu e comentou: Isso aqui está parecendo uma festa do Grande Gatsby. Essa foi, certamente, a melhor definição da festa. O clima das festas de Gatsby, o imortal personagem de F. S. Fitzgerald, estava presente não só no requinte e na sofisticação do evento. Mas, principalmente, no clima da festa. No astral dos convidados. Nas gargalhadas. Nos tilintares das taças de champanhe. Na elegância que o black-tie proporciona ao ambiente.
Os salões do Copa receberam uma decoração especial, para tornar ainda mais sofisticado o evento. No salão, por onde entravam os convidados, havia um clima de contos de fadas, com árvores cenográficas e uma espécie de coreto, que buscavam retratar o rio antigo. Era ali que Hildegard Angel, editora do Caderno H, recebia os convidados para sua festa.
Num outro salão, decorado com um imenso painel retratando os Arcos da Lapa, foi recriado um ambiente que lembrava bares tradicionais do centro do Rio, como o Café Luiz. Logo ao lado, outro salão totalmente decorado em azul, do piso ao teto, passando pelas paredes, representava o mar de Copacabana. Sereias gigantes e um barco enorme, cheio de oferendas para Iemanjá. Os convidados ficaram impressionados.
No outro salão foi recriado algo como um jardim florido. Gigantescos arranjos de flores se espalhavam por todos os cantos, dando um clima de primavera renascentista. Além disso, havia o golden room. O principal salão de festas do Copacabana Palace recebeu um clima disco, anos 70. Muito raio laser, efeitos de luz que iluminavam o teto com desenhos psicodélicos que mudavam a todo instante. No alto da pista de dança, uma exótica tela de vídeo circular, exibia os demais salões em tempo real. No piso, que recriava o calçadão de Copacabana, haviam várias reproduções da letra H. Além disso, havia um enorme letreiro em néon, onde estava escrito Caderno H.
Numa festa black-tie, os vestidos sempre são uma atração à parte. E na festa do Caderno H, não foi diferente. Foi bem divertido poder admirar o longo das dondocas. Havia desde os clássicos, elegantes, assinados pelos grandes da alta costura, até os modelitos exóticos, usados pelas peruas que não conseguem esconder o seu estilo glu glu glu... A socialite Kristel Byanco chamava atenção com o seu vestido. Um longo salmão bem marcado até a cintura. Da cintura para baixo, o vestido era uma cascata de penas. Tudo isso usado com luvas, jóias fantásticas e uma maquiagem perfeita. Num certo momento, quando ela circulava pelo salão, suas penas ficaram enganchadas no vestido de uma outra perua. Kristel discretamente se livrou da saia justa. Mas quando ela foi embora a dondoca não perdoou e comentou com uma amiga: Essa daí não consegue se vestir como uma mulher normal. Ela sempre exagera em alguma coisa.
O champanhe jorrava. Os garçons, espalhados por todos os cantos, não permitiam que ninguém ficasse com a taça vazia. E havia muita comida. Cada ambiente tinha um menu diferente. Num ambiente, petiscos bem brasileiros como casquinha de siri, queijo coalho frito e espetinhos de filé. Noutro ambiente serviam um requintado salmão e um saboroso caviar. Noutro, cascatas e mais cascatas de camarões. Gigantescos, servidos crocante com um creme de maçã. Humm... E quem quisesse jantar era só escolher entre picadinhos, medalhões de filé, sopas e uma infindável variedade de massas.
Um convidado, encantado com o astral da festa, com a comida, a bebida, com as gravatas pretas e com o farfalhar dos cetins usados pelas damas da sociedade, não resistiu e comentou: Isso aqui está parecendo uma festa do Grande Gatsby. Essa foi, certamente, a melhor definição da festa. O clima das festas de Gatsby, o imortal personagem de F. S. Fitzgerald, estava presente não só no requinte e na sofisticação do evento. Mas, principalmente, no clima da festa. No astral dos convidados. Nas gargalhadas. Nos tilintares das taças de champanhe. Na elegância que o black-tie proporciona ao ambiente.
ELES USAM BLACK-TIE – A governadora Rosinha Garotinho e o marido Antony Garotinho, marcaram presença na festa do Caderno H. Num pequeno discurso, na entrada da festa, a governadora disse que Hildegard Angel é a pessoa ideal para, através da imprensa, mostrar o lado positivo do Rio de Janeiro. “Basta olhar para essa festa, esse lugar, essa ambientação, essas pessoas, para perceber a visão que a Hilde tem da nossa cidade”.
Rosinha estava linda, com um longo cuja cor eu não saberia definir com precisão. Era algo entre o salmão, o vermelho e o rosa. O vestido acabava no colo, deixando os ombros e as costas nus. Mas havia um tecido esvoaçante que ela usava para cobrir os ombros. Bem humorados, o casal circulava pelos salões cumprimentando a todos e logo em seguida foram para pista de dança, que até aquele momento ainda estava morna. Dançaram juntinhos temas românticos como New York, New York, The Look of Love, Cry me a river e Besame Mucho.
Quando o DJ resolveu animar a pista, e começou a tocar os clássicos da disco music dos anos 70, Rosinha e Garotinho não se intimidaram e mostraram que eles sabem se comportar numa pista de dança. Existe um John Travolta dentro do secretário de segurança. Sem medo de ser feliz eles se esbaldaram na pista de dança. Todo mundo parou para olhar para eles. E ninguém pense que eles dançam de forma improvisada. O casal faz coreografias. Evoluem na pista com grande conhecimento de causa. Rosinha rodopiava e usava a echarpe do vestido para dar mais charme as coreografias. Dava a impressão que eles ensaiaram para fazer aquele número, tal a harmonia e o senso coreográfico da dupla. Ginger e Fred é pouco para eles.
Rosinha e Garotinho já estavam há quase duas horas evoluindo na pista de dança, quando uma música diferente começou a soar. E Hildegard Angel entrou salão adentro, trazendo consigo a bateria da Mangueira. Foi nesse momento que o negócio pegou fogo. As belas cabrochas seminuas da Estação Primeira enlouqueceram os bofes bonitões, que suaram seus smokings ao cair no samba verdadeiro dos ritmistas da escola. Foi incrível. A governadora se aproximou para beijar a bandeira da escola, como manda a tradição do samba carioca e depois mostrou que existe uma cabrocha dentro dela. Rosinha caiu no samba ao lado de Garotinho, deixando bem claro que eles são do ziriguindum.
Rosinha estava linda, com um longo cuja cor eu não saberia definir com precisão. Era algo entre o salmão, o vermelho e o rosa. O vestido acabava no colo, deixando os ombros e as costas nus. Mas havia um tecido esvoaçante que ela usava para cobrir os ombros. Bem humorados, o casal circulava pelos salões cumprimentando a todos e logo em seguida foram para pista de dança, que até aquele momento ainda estava morna. Dançaram juntinhos temas românticos como New York, New York, The Look of Love, Cry me a river e Besame Mucho.
Quando o DJ resolveu animar a pista, e começou a tocar os clássicos da disco music dos anos 70, Rosinha e Garotinho não se intimidaram e mostraram que eles sabem se comportar numa pista de dança. Existe um John Travolta dentro do secretário de segurança. Sem medo de ser feliz eles se esbaldaram na pista de dança. Todo mundo parou para olhar para eles. E ninguém pense que eles dançam de forma improvisada. O casal faz coreografias. Evoluem na pista com grande conhecimento de causa. Rosinha rodopiava e usava a echarpe do vestido para dar mais charme as coreografias. Dava a impressão que eles ensaiaram para fazer aquele número, tal a harmonia e o senso coreográfico da dupla. Ginger e Fred é pouco para eles.
Rosinha e Garotinho já estavam há quase duas horas evoluindo na pista de dança, quando uma música diferente começou a soar. E Hildegard Angel entrou salão adentro, trazendo consigo a bateria da Mangueira. Foi nesse momento que o negócio pegou fogo. As belas cabrochas seminuas da Estação Primeira enlouqueceram os bofes bonitões, que suaram seus smokings ao cair no samba verdadeiro dos ritmistas da escola. Foi incrível. A governadora se aproximou para beijar a bandeira da escola, como manda a tradição do samba carioca e depois mostrou que existe uma cabrocha dentro dela. Rosinha caiu no samba ao lado de Garotinho, deixando bem claro que eles são do ziriguindum.
17.11.03
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO RISCO-BRASIL - Essa semana o programa Espaço Aberto da Miriam Leitão, na Globonews, apresentou um especial sobre a questão do risco na economia, a partir dos critérios do índice de avaliação econômica conhecido como RISCO-BRASIL. Admiro muito Miriam Leitão. Acho-a uma jornalista séria e competente. Sempre que posso assisto o seu programa, pois a considero a nossa mais importante jornalista de economia. Mas peço licença para fazer uma crítica a postura do jornalismo econômico que celebra o RISCO-BRASIL como um importante critério de avaliação de nossa economia.
O RISCO-BRASIL é um índice criado pelo banco J P Morgan, para avaliar a situação econômica dos países do terceiro mundo, de acordo com os interesses dos especuladores do mercado financeiro, que eles chamam de investidores. Ora, pois. Pela sua própria natureza, pelo seu próprio princípio, o RISCO-BRASIL é um índice que vai de encontro aos interesses da nação. É um critério de avaliação econômica perverso, que ofende os princípios culturais, sociais e econômicos daquilo que ousamos chamar de Brasil.
É inadmissível, portanto, que os analistas da economia brasileira fiquem citando o RISCO-BRASIL, sem nenhum senso crítico. O noticiário econômico enche a boca para falar do RISCO-BRASIL, como se esse critério de avaliação representasse algum tipo de espelho da economia do país. O RISCO-BRASIL não tem nada a ver com a realidade econômica brasileira. Não tem nada a ver com a produção industrial. Não tem nada a ver com o comércio. Não tem nada a ver com a força de trabalho. O RISCO-BRASIL é um índice que só diz respeito aos especuladores da economia. Aos jogadores de pôquer do mercado financeiro internacional. Aos aventureiros sem pátria que olham os países do terceiro mundo como se fossem prostitutas de cem reais.
Assim, quando eu vejo Miriam Leitão tomando o RISCO-BRASIL como referência para suas análises econômicas eu me pergunto: De que lado ela está? Do lado do Brasil é que não é. Fico com a desconfortável sensação de que a nobre jornalista está ali para defender os interesses dos especuladores. Dos aventureiros do mercado financeiro. É bizarro assistir a imprensa brasileira fazendo o jogo do neoliberalismo de algibeira, deslumbrada com o noticiário econômico do Wall Street Journal e do Financial Times, tentando copiar as análises daqueles para quem, a economia brasileira, é apenas uma aventura financeira.
E não é só o noticiário econômico que se curvou, definitivamente ao RISCO-BRASIL. Algumas das maiores autoridades da política brasileira também costumam citar o RISCO-BRASIL quando fazem análises sobre a economia do país. Recentemente, o Ministro da Fazenda Antonio Palocci apareceu na TV, num programa em rede nacional, para tentar promover o sucesso do seu programa econômico. No seu patético discurso o ministro falou diversas vezes que o RISCO-BRASIL tinha caído, como se isso fosse uma prova da sua competência como gestor da economia brasileira. O RISCO-BRASIL caiu porque o governo Lula é um lulu da especulação financeira internacional. Aliás, o Presidente Lula é outro que adora falar sobre a queda do RISCO-BRASIL no seu governo. O operário padrão adora brincar de executivo de Wall Street e fazer análises econômicas bizarras onde ele sempre encontra espaço para dizer que o RISCO-BRASIL caiu e por isso o seu programa econômico é um sucesso.
Pelos cargos que exercem, o Presidente Lula e o Ministro Palocci não deviam jamais permitir que a palavra RISCO pudesse estar associada à palavra BRASIL. Mas eles não têm a menor consciência disso. Vendo-os na TV, defendendo seu programa econômico com o argumento de que o RISCO-BRASIL caiu, eu me pergunto: De que lado eles estão? Do lado do Brasil é que não é. A sensação que tenho é que Lula e Palocci não têm a menor idéia da responsabilidade que têm na mão. O presidente e o ministro estão empurrando o Brasil com a barriga, fazendo coro ao governo FHC que permitiu que jogadores de pôquer tomassem de assalto a economia brasileira. Bizarro, bizarro, bizarro...
O RISCO-BRASIL é um índice criado pelo banco J P Morgan, para avaliar a situação econômica dos países do terceiro mundo, de acordo com os interesses dos especuladores do mercado financeiro, que eles chamam de investidores. Ora, pois. Pela sua própria natureza, pelo seu próprio princípio, o RISCO-BRASIL é um índice que vai de encontro aos interesses da nação. É um critério de avaliação econômica perverso, que ofende os princípios culturais, sociais e econômicos daquilo que ousamos chamar de Brasil.
É inadmissível, portanto, que os analistas da economia brasileira fiquem citando o RISCO-BRASIL, sem nenhum senso crítico. O noticiário econômico enche a boca para falar do RISCO-BRASIL, como se esse critério de avaliação representasse algum tipo de espelho da economia do país. O RISCO-BRASIL não tem nada a ver com a realidade econômica brasileira. Não tem nada a ver com a produção industrial. Não tem nada a ver com o comércio. Não tem nada a ver com a força de trabalho. O RISCO-BRASIL é um índice que só diz respeito aos especuladores da economia. Aos jogadores de pôquer do mercado financeiro internacional. Aos aventureiros sem pátria que olham os países do terceiro mundo como se fossem prostitutas de cem reais.
Assim, quando eu vejo Miriam Leitão tomando o RISCO-BRASIL como referência para suas análises econômicas eu me pergunto: De que lado ela está? Do lado do Brasil é que não é. Fico com a desconfortável sensação de que a nobre jornalista está ali para defender os interesses dos especuladores. Dos aventureiros do mercado financeiro. É bizarro assistir a imprensa brasileira fazendo o jogo do neoliberalismo de algibeira, deslumbrada com o noticiário econômico do Wall Street Journal e do Financial Times, tentando copiar as análises daqueles para quem, a economia brasileira, é apenas uma aventura financeira.
E não é só o noticiário econômico que se curvou, definitivamente ao RISCO-BRASIL. Algumas das maiores autoridades da política brasileira também costumam citar o RISCO-BRASIL quando fazem análises sobre a economia do país. Recentemente, o Ministro da Fazenda Antonio Palocci apareceu na TV, num programa em rede nacional, para tentar promover o sucesso do seu programa econômico. No seu patético discurso o ministro falou diversas vezes que o RISCO-BRASIL tinha caído, como se isso fosse uma prova da sua competência como gestor da economia brasileira. O RISCO-BRASIL caiu porque o governo Lula é um lulu da especulação financeira internacional. Aliás, o Presidente Lula é outro que adora falar sobre a queda do RISCO-BRASIL no seu governo. O operário padrão adora brincar de executivo de Wall Street e fazer análises econômicas bizarras onde ele sempre encontra espaço para dizer que o RISCO-BRASIL caiu e por isso o seu programa econômico é um sucesso.
Pelos cargos que exercem, o Presidente Lula e o Ministro Palocci não deviam jamais permitir que a palavra RISCO pudesse estar associada à palavra BRASIL. Mas eles não têm a menor consciência disso. Vendo-os na TV, defendendo seu programa econômico com o argumento de que o RISCO-BRASIL caiu, eu me pergunto: De que lado eles estão? Do lado do Brasil é que não é. A sensação que tenho é que Lula e Palocci não têm a menor idéia da responsabilidade que têm na mão. O presidente e o ministro estão empurrando o Brasil com a barriga, fazendo coro ao governo FHC que permitiu que jogadores de pôquer tomassem de assalto a economia brasileira. Bizarro, bizarro, bizarro...
SEM AÇÚCAR (Chico Buarque)
Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido
Quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido
Ou nem me adivinha os desejos
Dia ímpar tem chocolate
Dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate
Dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor
Na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor
Eu de noite sou seu cavalo
A cerveja dele é sagrada
A vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada
Sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira
Enquanto ele dorme pesado
Eu rolo sozinha na esteira
Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido
Quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido
Ou nem me adivinha os desejos
Dia ímpar tem chocolate
Dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate
Dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor
Na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor
Eu de noite sou seu cavalo
A cerveja dele é sagrada
A vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada
Sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira
Enquanto ele dorme pesado
Eu rolo sozinha na esteira
10.11.03
VIVA LUANA - A atriz Luana Piovani está sendo vitima de perseguição dos caretas e conservadores porque deu uma entrevista onde declarou que fuma maconha para relaxar. O Ministério Público parece que não tem mais o que fazer e decidiu patrocinar uma caça às bruxas a famosa estrela da TV. Bizarro, bizarro, bizarro, como diria a cantora baiana Piti. O incrível é que a moça está sendo crucificada apenas porque assumiu o que faz.
A sociedade, como um todo, deveria refletir melhor sobre a entrevista da Luana. Em vez de reprimir, a opinião pública deveria estimular os consumidores de drogas a saírem do armário. É preciso ouvir a opinião dos consumidores. Saber como é a cabeça dessas pessoas e procurar entender os motivos que levam alguém a consumir drogas.
Acho que o mundo seria bem mais bacana se as pessoas assumissem seus atos e atitudes. Um cronista de um jornal carioca afirmou que Luana até poderia fumar maconha mas não deveria ficar falando para não influenciar os jovens. Como é que é? Os baluartes da moral brasileira preferem uma sociedade em que as pessoas não assumam o que fazem. Vivam trancados num armário de mentiras. É o caso daquele célebre promotor do Ministério Público que é homossexual e não assume sua própia sexualidade.
O consumo de drogas é apenas um comportamento cultural da época em que vivemos. Os retrógrados não conseguem enxergar a vida dessa maneira. Um bem de consumo que movimenta os valores milionários que o tráfico de drogas movimenta, não pode ficar na ilegalidade. Mas a sociedade prefere a hipocrisia. Prefere adotar o comportamento do avestruz que enfia a cabeça no buraco.
Fumar maconha é um hábito extremamente saudável. A maconha é um produto natural. Como bem lembrou Luana, é ótimo para relaxar. A pessoa quando fuma fica mais calma. Mais serena. Além disso, tudo o que se faz depois de um baseado, torna-se muito mais gostoso. Tomar um sorvete depois de fumar um baseado é uma experiência transcedental. Mergulhar no mar depois de um baseado é uma delícia para o corpo e alma. Acho que é por isso que os surfistas adoram maconha. Agora, fazer sexo depois de um baseado... Sem palavras!!!
A sociedade, como um todo, deveria refletir melhor sobre a entrevista da Luana. Em vez de reprimir, a opinião pública deveria estimular os consumidores de drogas a saírem do armário. É preciso ouvir a opinião dos consumidores. Saber como é a cabeça dessas pessoas e procurar entender os motivos que levam alguém a consumir drogas.
Acho que o mundo seria bem mais bacana se as pessoas assumissem seus atos e atitudes. Um cronista de um jornal carioca afirmou que Luana até poderia fumar maconha mas não deveria ficar falando para não influenciar os jovens. Como é que é? Os baluartes da moral brasileira preferem uma sociedade em que as pessoas não assumam o que fazem. Vivam trancados num armário de mentiras. É o caso daquele célebre promotor do Ministério Público que é homossexual e não assume sua própia sexualidade.
O consumo de drogas é apenas um comportamento cultural da época em que vivemos. Os retrógrados não conseguem enxergar a vida dessa maneira. Um bem de consumo que movimenta os valores milionários que o tráfico de drogas movimenta, não pode ficar na ilegalidade. Mas a sociedade prefere a hipocrisia. Prefere adotar o comportamento do avestruz que enfia a cabeça no buraco.
Fumar maconha é um hábito extremamente saudável. A maconha é um produto natural. Como bem lembrou Luana, é ótimo para relaxar. A pessoa quando fuma fica mais calma. Mais serena. Além disso, tudo o que se faz depois de um baseado, torna-se muito mais gostoso. Tomar um sorvete depois de fumar um baseado é uma experiência transcedental. Mergulhar no mar depois de um baseado é uma delícia para o corpo e alma. Acho que é por isso que os surfistas adoram maconha. Agora, fazer sexo depois de um baseado... Sem palavras!!!
6.11.03
FESTA NA FLORESTA - O lançamento do livro infantil VOVÔ VIU A BRUXA, A ANDORINHA, O LEÃO E OUTROS BICHOS DA FLORESTA, do advogado Nelson Cândido Motta foi o acontecimento literário do ano. Pelo autor, personagem querido da sociedade carioca. E pelo livro, que é uma reunião de fábulas que o escritor inventou para fazer ninar os seus filhos, netos e bisnetos. Mais do que divertir, Nelson Motta busca, com suas histórias, ensinar as crianças os príncipios nobres que regem a convivência humana. Através de suas fábulas Nelsão (como ele é carinhosamente conhecido) ensina as crianças o valor do perdão, da generosidade, da compreensão e da tolerância com os semelhantes.
Para se ter uma idéia, na fábula O Pavão e a Tartaruga, o personagem do pavão é gay. Certamente, é a primeira vez na história da literatura infantil que aparece um personagem gay. Mas o vovô-autor sempre foi um homem moderno e esclarecido. Sua casa sempre foi frequentada por artistas e intelectuais. Na época da bossa-nova, eram organizados saraus em sua casa, com a participação de artistas como Jonhny Alf, Marcos Valle e João Donato. Nelson Motta é pai do jornalista-escritor-compositor Nelsinho Motta, da publicitária Graça Motta e da empresária Cecília Motta.
A festa de lançamento do livro foi uma ferveção. Na fila dos autógrafos amigos e familiares eram clicados pelos fotógrafos da Caras e da Quem. Estavam lá, entre outros, Técio Lins e Silva, Cecilia Assef, Léa Millon, Leonardo Cantidiano, Serginho Amado, Silvana Gontijo (mulher do publicitário Lula Vieira) e Silvia Marques de Azevedo, mãe da Marisa Monte, que foi comprar livros para o neto Mano Wladimir, filho da Marisa e Dora, filha da Leticia Monte. No meu exemplar ele escreveu: "Para Waldir, velho amigo, com o abraço do Nelson."
Do clã dos Motta estavam presentes as filhas Graça e Maria Cecília (Nelsinho não pôde ir pois está viajando), as netas Fernanda, Joana, Esperança, Nina, Tati e os netos Frederico e Pedro Motta Gueiros, casado com a jornalista Patrícia Andrade, além dos bisnetos Joaquim e Antonia, Isabel e Luisa, Maria e Clara, Laura e Pedro.
A estrela Marilia Pêra, apesar de ter recebido o livro com antecedência, fez questão de ficar na fila só para prestigiar o ex-sogro, de quem é muito amiga. Alegre e bem humorada, ela estava feliz com a felicidade de Nelsão em ver tantos amigos e familiares reunidos. La Pêra contava que está adorando interpretar Madame Clecy na adaptação para o cinema do clássico Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. E que logo após as filmagens começará os ensaios da peça Coco Chanel, onde vai interpretar a grande dama da moda francesa, dirigida por Jorge Takla, que mandou fazer os figurinos na Maison Chanel em Paris.
Nelson Motta ficou muito emocionado com a presença do pessoal do Banco do Providência, que foi comprar o livro para os netos. Para quem não sabe, foi a pedido de Dom Hélder Câmara, amigo da família, que o advogado Nelson Motta redigiu os estatutos do Banco da Providência, que foi fundado na residência dos Motta, na época em que moravam na rua Paissandú.
Quem reinou absoluta no evento foi dona Cecília Motta, que todos chamam carinhosamente de XIXA. Ela estava linda, com um modelito preto chiquérrimo e um elegante colar de pérolas. Xixa irradiava felicidade com o lançamento do livro do marido. Ano que vem eles estarão completando sessenta anos de casados. Ela vibrava com a presença dos familiares e amigos e com o carinho da amiga Marilia Pera, que lhe cobria de beijos, abraços e carinhos. Depois da noite de autógrafos, todos se reuniram no Café Severino, que fica na própria Livraria Argumento, para comemorar em grande estilo o sucesso do livro.
TRECHOS DA FÁBULA "O PAVÃO E A TARTARUGA"
Já foi dito, em outra história, que o pavão era o costureiro da floresta. Tinha montado um ateliê de corte e costura, muito chique e elegante, numa clareira iluminada, localizada bem no meio da mata. Como tinha muitos fregueses, contratou vários bichos para ajudá-lo no trabalho. Os cisnes, os avestruzes, os faisões e os galos faziam os enfeites de plumagens para os bichos que só usavam roupas de penas. As aranhas-caranguejeiras teciam as golas de rendas. As raposas, as chinchilas e os visons forneciam os casacos de pele. Toda essa gente trabalhava para o pavão.
Um dia a casa dele foi assaltada por dois macacos que levaram as frutas, dois travesseiros de marcela e um lindo anel de vidro verde que o pavão só usava nos dias de festa. Este episódio fez com que o pavão passasse a viver muito preocupado. Empregou um lobo e um ganso como vigia da casa e três cachorros como seus guarda-costas. Mesmo assim não vivia sossegado... Já nem tinha gosto de se enfeitar, de desfilar no carnaval, de dançar no baile dos veados. Foi ficando triste e macambúzio...
O pavão recebeu num domingo a visita do peru, que era seu primo e seu amigo. Conversaram muito. O pavão falou das suas tristezas:
- Veja você, primo peru, em que situação eu fiquei. Nunca imaginei que, pelo fato de virar uma estrela da alta costura, teria de enfrentar tantas chateações. O sucesso é bom, mas tem um preço. E a riqueza, então, nem é bom falar!... É uma fonte de preocupações e de aborrecimentos. Vivo desconfiado, cheio de medos, cuidando do meu dinheiro e dos meus negócios, e nem tenho mais tempo, nem cabeça, para vestir minha beleza e curtir os meus dias de folga.
O peru ficou com muita pena do pavão. Chegou até a soluçar. Glu, glu, glu, glu...
Para se ter uma idéia, na fábula O Pavão e a Tartaruga, o personagem do pavão é gay. Certamente, é a primeira vez na história da literatura infantil que aparece um personagem gay. Mas o vovô-autor sempre foi um homem moderno e esclarecido. Sua casa sempre foi frequentada por artistas e intelectuais. Na época da bossa-nova, eram organizados saraus em sua casa, com a participação de artistas como Jonhny Alf, Marcos Valle e João Donato. Nelson Motta é pai do jornalista-escritor-compositor Nelsinho Motta, da publicitária Graça Motta e da empresária Cecília Motta.
A festa de lançamento do livro foi uma ferveção. Na fila dos autógrafos amigos e familiares eram clicados pelos fotógrafos da Caras e da Quem. Estavam lá, entre outros, Técio Lins e Silva, Cecilia Assef, Léa Millon, Leonardo Cantidiano, Serginho Amado, Silvana Gontijo (mulher do publicitário Lula Vieira) e Silvia Marques de Azevedo, mãe da Marisa Monte, que foi comprar livros para o neto Mano Wladimir, filho da Marisa e Dora, filha da Leticia Monte. No meu exemplar ele escreveu: "Para Waldir, velho amigo, com o abraço do Nelson."
Do clã dos Motta estavam presentes as filhas Graça e Maria Cecília (Nelsinho não pôde ir pois está viajando), as netas Fernanda, Joana, Esperança, Nina, Tati e os netos Frederico e Pedro Motta Gueiros, casado com a jornalista Patrícia Andrade, além dos bisnetos Joaquim e Antonia, Isabel e Luisa, Maria e Clara, Laura e Pedro.
A estrela Marilia Pêra, apesar de ter recebido o livro com antecedência, fez questão de ficar na fila só para prestigiar o ex-sogro, de quem é muito amiga. Alegre e bem humorada, ela estava feliz com a felicidade de Nelsão em ver tantos amigos e familiares reunidos. La Pêra contava que está adorando interpretar Madame Clecy na adaptação para o cinema do clássico Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. E que logo após as filmagens começará os ensaios da peça Coco Chanel, onde vai interpretar a grande dama da moda francesa, dirigida por Jorge Takla, que mandou fazer os figurinos na Maison Chanel em Paris.
Nelson Motta ficou muito emocionado com a presença do pessoal do Banco do Providência, que foi comprar o livro para os netos. Para quem não sabe, foi a pedido de Dom Hélder Câmara, amigo da família, que o advogado Nelson Motta redigiu os estatutos do Banco da Providência, que foi fundado na residência dos Motta, na época em que moravam na rua Paissandú.
Quem reinou absoluta no evento foi dona Cecília Motta, que todos chamam carinhosamente de XIXA. Ela estava linda, com um modelito preto chiquérrimo e um elegante colar de pérolas. Xixa irradiava felicidade com o lançamento do livro do marido. Ano que vem eles estarão completando sessenta anos de casados. Ela vibrava com a presença dos familiares e amigos e com o carinho da amiga Marilia Pera, que lhe cobria de beijos, abraços e carinhos. Depois da noite de autógrafos, todos se reuniram no Café Severino, que fica na própria Livraria Argumento, para comemorar em grande estilo o sucesso do livro.
TRECHOS DA FÁBULA "O PAVÃO E A TARTARUGA"
Já foi dito, em outra história, que o pavão era o costureiro da floresta. Tinha montado um ateliê de corte e costura, muito chique e elegante, numa clareira iluminada, localizada bem no meio da mata. Como tinha muitos fregueses, contratou vários bichos para ajudá-lo no trabalho. Os cisnes, os avestruzes, os faisões e os galos faziam os enfeites de plumagens para os bichos que só usavam roupas de penas. As aranhas-caranguejeiras teciam as golas de rendas. As raposas, as chinchilas e os visons forneciam os casacos de pele. Toda essa gente trabalhava para o pavão.
Um dia a casa dele foi assaltada por dois macacos que levaram as frutas, dois travesseiros de marcela e um lindo anel de vidro verde que o pavão só usava nos dias de festa. Este episódio fez com que o pavão passasse a viver muito preocupado. Empregou um lobo e um ganso como vigia da casa e três cachorros como seus guarda-costas. Mesmo assim não vivia sossegado... Já nem tinha gosto de se enfeitar, de desfilar no carnaval, de dançar no baile dos veados. Foi ficando triste e macambúzio...
O pavão recebeu num domingo a visita do peru, que era seu primo e seu amigo. Conversaram muito. O pavão falou das suas tristezas:
- Veja você, primo peru, em que situação eu fiquei. Nunca imaginei que, pelo fato de virar uma estrela da alta costura, teria de enfrentar tantas chateações. O sucesso é bom, mas tem um preço. E a riqueza, então, nem é bom falar!... É uma fonte de preocupações e de aborrecimentos. Vivo desconfiado, cheio de medos, cuidando do meu dinheiro e dos meus negócios, e nem tenho mais tempo, nem cabeça, para vestir minha beleza e curtir os meus dias de folga.
O peru ficou com muita pena do pavão. Chegou até a soluçar. Glu, glu, glu, glu...
2.11.03
A DOCE VIDA O primeiro dia do mês de novembro foi um daqueles típicos dias de verão no Rio. Um sol de rachar, a areia quente e um mar delicioso para se refrescar. Sem esquecer aqueles corpos deliciosos à nossa volta, pedindo para serem comidos. E pensar que em Bagdá o bicho está pegando! Para começar o dia uma boa corrida no calçadão, curtindo o suor escorrendo pelo meu rosto. No caminho para a praia encontro Bel e Carlos, indo levar a filhinha deles para a praia. Da calçada vejo Toni Oliveira na janela do seu apartamento. Digo para ele que a praia está maravilhosa e ele me responde: “Você é que sabe viver”. Grande Toni!
Na praia em frente a Vinicius encontro Andréa Lago, que a gente chama simplesmente de “Laguinho”. Andréa é uma fofa. Ela me diz que está saindo mais cedo da praia, pois vai para o Píer Mauá assistir ao show do Chiclete Com Banana. Ali eu também encontro Fred Neci, um cara muito bacana, que é produtor de eventos e ele me convida para ir à festa que ele promove todos os domingos no Hard Rock Café, no Cittá América. As festas promovidas pelo Fred são sempre muito bem freqüentadas. Só gente bonita e alto astral. Ele é um empresário talentoso e profissional. Era ele quem produzia as animadas festas do Esporte Gool, que fizeram história no verão passado.
Depois da Vinícius passei no posto nove rapidinho e depois fui até o Country Club. Lá a praia estava gloriosa. Encontrei Soraya, uma amiga baiana que eu não via desde o verão passado. Rimos muito trocando fofocas sobre alguns amigos. Ela faz aquela linha gostosona, com o bumbum empinado, e estava usando um biquíni mínimo de crochê. Parece que os biquínis de crochê são uma tendência para esse verão. Num certo momento ela virou de costas para mim, empinou o bumbum, que já é arrebitado, e perguntou: “Meu biquíni está muito pequeno aí atrás?”
Tinha a maior galera na praia. Cabeção. Gibi. Xuxu. Periquito. Miguel. Mais um monte de bofes gostosos que eu não sei o nome. Todo mundo largado na areia, fumando um baseado atrás do outro e falando sobre a entrevista da Luana Piovani, que declarou que fuma maconha para relaxar. Grande Luana! Depois uma garota meio enjoada, que estava no grupo, comentou que estava numa festa e que a Daniele Winnits tinha paquerado ela. A moça falou num tom meio indignado, achando aquilo um absurdo. Então os bofes caíram de pau em cima dela. Dizendo que achavam o maximo duas mulheres se pegando. Que essa era a grande tendência do verão. Um playboy provocou gargalhadas quando falou cheio de si: “Até a Madonna está pegando a Britney, qual problema da Danielle Winnits querer dar uns pegas em você?” Depois os bofes começaram a falar das fotos da Dani na Playboy e um deles começou a descrever as fotos em detalhes, dando a impressão que ele tinha folheado a revista com muita freqüência, se é que vocês me entendem... Uma outra garota, gostosíssima, atravessou a areia e nas costas ela tinha tatuado a expressão “carpe diem”. Ficou todo mundo querendo saber o significado daquelas palavras em latim. Eu sabia o significado, mas tinha esquecido. Então fui até ela e perguntei o que queria dizer e ela deu um sorriso lindo e disse que “carpe diem” significa “aproveite o dia”. Quando eu falei para os rapazes a tradução das palavras um dos bofes falou: “com aquele lombo que ela tem eu aproveito o dia, a noite e a semana inteira”.
Depois apareceu o Walter Rosa e um cara falou, em tom de brincadeira: “Qual é Walter, só porque está namorando a colunável não vai mais falar com a gente?” Walter Rosa é o máximo. Grande figura. É a mais perfeita tradução do que eu chamaria de gente boa. Ele sentou na areia com a galera e ficou participando de uma rodada de gamão. Depois todo mundo ficou combinando de ir ao Tim Festival curtir a noite do Hip Hop. Foi então que surgiu, na altura do Arpoador, um enorme transatlântico. A imagem do navio surgindo no horizonte foi impressionante. Ficou todo mundo boquiaberto imaginando a doce vida que deslizava sobre o mar. Aliás, o aparecimento daquele navio na praia de Ipanema hoje à tarde, me lembrou uma cena do filme Amarcord, quando a população da pequena cidade onde se passa o filme fica paralisada quando um transatlântico cruza o seu litoral. Olhando o navio sumir no horizonte, eu pude cantarolar baixinho o tema musical do filme, um dos mais belos da história do cinema. Aliás, o sábado de sol em Ipanema foi doce e belo como um filme de Fellini. Doce e belo como a vida.
FELLINI NA GLOBO A inspiração felliniana do sábado de sol, aconteceu por causa da reportagem sobre os dez anos da morte do cineasta, exibida no dia anterior no Jornal Nacional. Para surpresa e gáudio dos seus telespectadores, na edição da sexta-feira o Jornal Nacional exibiu uma extensa reportagem sobre o diretor italiano, com direito a cenas de clássicos do cinema como A Doce Vida, Amarcord e Noites de Cabíria. Além de um comentário comovente do Arnaldo Jabor. O que será que aconteceu com o Jornal Nacional? O que será que provocou esse momento de lucidez do jornalismo brasileiro? Em geral, o que se vê nos noticiários do horário nobre é aquela velha lengalenga de políticos corruptos, guerra do tráfico, tragédias, misérias, mentiras de Bush, ou seja, aquilo que foi eleito como notícia pelos chefões da indústria de comunicações. Mas sexta-feira algo de mágico aconteceu no horário nobre da televisão aberta. Anita Ekberg surgiu gloriosa, em imagens em preto e branco, contracenando com um jovem Marcelo Mastroiani, na clássica cena da Fontana di Trevi. Isso é o que eu chamo de oferecer biscoitos finos para a massa. Vamos torcer para que os editores do noticiário façam disso uma constante. O público penhorado há de agradecer.
A MULATA É A TAL – Próximo sábado o verão vai pegar fogo na Fundição Progresso com o show da cantora baiana Margareth Menezes. O trio elétrico da moça foi a sensação do último carnaval da Bahia, tocando uma música de raízes africanas. A música Dandalunda, releitura de um tema para rituais do candomblé se tornou um verdadeiro clássico da ferveção em Salvador. A galera de Ipanema só fala nesse show. Portanto, se jogue e caia de cabeça porque o bicho vai pegar...
Na praia em frente a Vinicius encontro Andréa Lago, que a gente chama simplesmente de “Laguinho”. Andréa é uma fofa. Ela me diz que está saindo mais cedo da praia, pois vai para o Píer Mauá assistir ao show do Chiclete Com Banana. Ali eu também encontro Fred Neci, um cara muito bacana, que é produtor de eventos e ele me convida para ir à festa que ele promove todos os domingos no Hard Rock Café, no Cittá América. As festas promovidas pelo Fred são sempre muito bem freqüentadas. Só gente bonita e alto astral. Ele é um empresário talentoso e profissional. Era ele quem produzia as animadas festas do Esporte Gool, que fizeram história no verão passado.
Depois da Vinícius passei no posto nove rapidinho e depois fui até o Country Club. Lá a praia estava gloriosa. Encontrei Soraya, uma amiga baiana que eu não via desde o verão passado. Rimos muito trocando fofocas sobre alguns amigos. Ela faz aquela linha gostosona, com o bumbum empinado, e estava usando um biquíni mínimo de crochê. Parece que os biquínis de crochê são uma tendência para esse verão. Num certo momento ela virou de costas para mim, empinou o bumbum, que já é arrebitado, e perguntou: “Meu biquíni está muito pequeno aí atrás?”
Tinha a maior galera na praia. Cabeção. Gibi. Xuxu. Periquito. Miguel. Mais um monte de bofes gostosos que eu não sei o nome. Todo mundo largado na areia, fumando um baseado atrás do outro e falando sobre a entrevista da Luana Piovani, que declarou que fuma maconha para relaxar. Grande Luana! Depois uma garota meio enjoada, que estava no grupo, comentou que estava numa festa e que a Daniele Winnits tinha paquerado ela. A moça falou num tom meio indignado, achando aquilo um absurdo. Então os bofes caíram de pau em cima dela. Dizendo que achavam o maximo duas mulheres se pegando. Que essa era a grande tendência do verão. Um playboy provocou gargalhadas quando falou cheio de si: “Até a Madonna está pegando a Britney, qual problema da Danielle Winnits querer dar uns pegas em você?” Depois os bofes começaram a falar das fotos da Dani na Playboy e um deles começou a descrever as fotos em detalhes, dando a impressão que ele tinha folheado a revista com muita freqüência, se é que vocês me entendem... Uma outra garota, gostosíssima, atravessou a areia e nas costas ela tinha tatuado a expressão “carpe diem”. Ficou todo mundo querendo saber o significado daquelas palavras em latim. Eu sabia o significado, mas tinha esquecido. Então fui até ela e perguntei o que queria dizer e ela deu um sorriso lindo e disse que “carpe diem” significa “aproveite o dia”. Quando eu falei para os rapazes a tradução das palavras um dos bofes falou: “com aquele lombo que ela tem eu aproveito o dia, a noite e a semana inteira”.
Depois apareceu o Walter Rosa e um cara falou, em tom de brincadeira: “Qual é Walter, só porque está namorando a colunável não vai mais falar com a gente?” Walter Rosa é o máximo. Grande figura. É a mais perfeita tradução do que eu chamaria de gente boa. Ele sentou na areia com a galera e ficou participando de uma rodada de gamão. Depois todo mundo ficou combinando de ir ao Tim Festival curtir a noite do Hip Hop. Foi então que surgiu, na altura do Arpoador, um enorme transatlântico. A imagem do navio surgindo no horizonte foi impressionante. Ficou todo mundo boquiaberto imaginando a doce vida que deslizava sobre o mar. Aliás, o aparecimento daquele navio na praia de Ipanema hoje à tarde, me lembrou uma cena do filme Amarcord, quando a população da pequena cidade onde se passa o filme fica paralisada quando um transatlântico cruza o seu litoral. Olhando o navio sumir no horizonte, eu pude cantarolar baixinho o tema musical do filme, um dos mais belos da história do cinema. Aliás, o sábado de sol em Ipanema foi doce e belo como um filme de Fellini. Doce e belo como a vida.
FELLINI NA GLOBO A inspiração felliniana do sábado de sol, aconteceu por causa da reportagem sobre os dez anos da morte do cineasta, exibida no dia anterior no Jornal Nacional. Para surpresa e gáudio dos seus telespectadores, na edição da sexta-feira o Jornal Nacional exibiu uma extensa reportagem sobre o diretor italiano, com direito a cenas de clássicos do cinema como A Doce Vida, Amarcord e Noites de Cabíria. Além de um comentário comovente do Arnaldo Jabor. O que será que aconteceu com o Jornal Nacional? O que será que provocou esse momento de lucidez do jornalismo brasileiro? Em geral, o que se vê nos noticiários do horário nobre é aquela velha lengalenga de políticos corruptos, guerra do tráfico, tragédias, misérias, mentiras de Bush, ou seja, aquilo que foi eleito como notícia pelos chefões da indústria de comunicações. Mas sexta-feira algo de mágico aconteceu no horário nobre da televisão aberta. Anita Ekberg surgiu gloriosa, em imagens em preto e branco, contracenando com um jovem Marcelo Mastroiani, na clássica cena da Fontana di Trevi. Isso é o que eu chamo de oferecer biscoitos finos para a massa. Vamos torcer para que os editores do noticiário façam disso uma constante. O público penhorado há de agradecer.
A MULATA É A TAL – Próximo sábado o verão vai pegar fogo na Fundição Progresso com o show da cantora baiana Margareth Menezes. O trio elétrico da moça foi a sensação do último carnaval da Bahia, tocando uma música de raízes africanas. A música Dandalunda, releitura de um tema para rituais do candomblé se tornou um verdadeiro clássico da ferveção em Salvador. A galera de Ipanema só fala nesse show. Portanto, se jogue e caia de cabeça porque o bicho vai pegar...
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