27.1.04

DECADENCE AVEC ELEGANCE - Durante o Fashion Rio assisti a 21 desfiles. Foram tantos que às vezes minha cabeça embaralha e eu misturo os nomes das grifes, dos estilistas e das modelos. Os desfiles que mais gostei foram das marcas Santa Ephigênia, Coven, Colcci, Victor Dzenk e TNG. Santa Ephigênia arrasou pela elegância dos vestidos, das modelos e pela visão da moda como expressão artística. O mesmo pode se dizer da Coven, com seus elegantes modelitos A Colcci me impressionou pelo estilo esportivo, todo inspirado na cultura americana dos anos 50. Victor Dzenk criou uma coleção inspirada no quadro O Dia do Toureiro, do artista plástico mineiro Fernando Pacheco. E a TNG me conquistou por ter mostrado uma moda possivel de se usar no dia-a-dia.


Fora das passarelas, uma tremenda agitação. O corre-corre das modelos, saindo de um desfile e indo para o outro, tendo que mudar o penteado, a maquiagem e se adequar aos diferentes modelitos. Muitas celebridades e candidatos a celebridades. Fotógrafos. Editores de moda. Climas. Caras e bocas. E deliciosos pitis.


O melhor de todos os pitis foi o de um jornalista que foi barrado no desfile de Isabela Capeto. Irritado, ele saiu resmungando que as roupas da Isabela eram apenas trapinhos costurados. Essa não era a opinião da Constanza Pascolato que circulava pelo MAM com uma jaqueta da IBÔ, a grife de Mme. Capeto, que foi eleita a queridinha das editoras de moda presentes ao desfile, como a jornalista Erika Palomino. Aliás, Ms. Palomino circulava pelo MAM com um ar entediado e superior de quem está acostumada a assistir as semanas de moda de Londres. Paris e Milão. A editora da Folha de Sâo Paulo assistiu a todos os desfiles, sempre na primeira fila, às vezes de óculos escuros. Na sexta-feira Erika foi badalar num restaurante do centro do Rio com sua amícissima Marina Lima.

Madonna vem aí...

 

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