PET SHOP BOYS CANTAM NO BRASIL - A dupla inglesa Pet Shop Boys, formada pela dupla Chris Lowe e Neil Tennant, se apresentam no Rio no dia 2 de junho, no Claro Hall. O show é parte de uma turnê brasileira que inclui cidades como Porto Alegre, São Paulo, Recife e Fortaleza. Antes do Brasil as duas se apresentam em Dubai, capital dos Emirados Árabes, e no Japão. No repertório do show megahits como Being Boring e Domino Dancing, além das músicas de Release, último CD da dupla.
Em 1994 Neil e Chris já haviam se apresentado no Rio, num sensacional concerto no Metropolitan. Cheio de efeitos visuais, o show levava a música eletrônica às últimas consequências. Cantando em cima de bases pré-gravadas, acompanhado de um grupo de quatro bailarinos, muitos cenários, figurinos fechativos e inebriantes efeitos de luz e raio lazer. Durante a música Being Boring foi exibido, em versão integral, o genial clipe, dirigido por Bruce Weber, projetado numa tela gigante, do tamanho do palco. Na platéia fãs histéricos cantando todas as músicas e delirando com os efeitos visuais. Foi um espetáculo magnífico.
SERIA FELIPE DYLON UM PITBOY? - As bichas cariocas estão furiosas com o cantor Felipe Dylon, depois que foi publicado na coluna do colega Ancelmo Góis, que o rapaz, com mais dois amigos, haviam agredido dois homossexuais, com suas pranchas de surfe, na praia de Ipanema. A agressão teria sido, inclusive, registrada na delegacia da infância e do adolescente. Para justificar a violência e o preconceito, o site do cantor na Internet deu a seguinte justificativa:
"Ele e dois amigos estavam na água surfando e avistaram um casal de homossexuais em atos obscenos, em um horário impróprio onde estava cheio de crianças na praia. Quando os garotos abordaram os envolvidos para pararem com o que estava acontecendo, os rapazes revidaram verbalmente iniciando um conflito, o que ocasionou o uso das pranchas de surf como forma de defesa."
A emenda saiu pior que o soneto. Os homossexuais querem que o artista defina o que, para ele, é ato obsceno. Afinal, para os pitboys de Ipanema qualquer manifestação de carinho entre dois homens é ato obsceno. Ou será que os homossexuais estavam fazendo sexo explícito na praia às 11 da manhã? E mesmo que tivessem, quem são esses fedelhos para ir tomar satisfações? Por que não chamaram a polícia?
Indignados, os gays estão fazendo uma verdadeira campanha contra o artista. Ligando para as radios, mandando e-mails para a redação dos jornais, fazendo protestos em blogs e sites. O site E-JOVEM de gays adolescentes, quer um pedido público de desculpas. Tudo isso é lamentável. Principalmente porque, até um pouco antes da veiculação da noticia, Dylon era adorado pelos gays, graças a sua beleza de garoto zona sul. Mas, como diz o ditado popular, quem vê cara, não vê coração. Parece que por trás daquele ar angelical existe um menino malvado e preconceituoso.