17.12.05

DE VOLTA À SELVA – Não é por acaso que o mais festejado símbolo de natal do Rio, a árvore da Lagoa, seja patrocinado pelo Bradesco, o banco que bateu recordes de lucro este ano. Não é por acaso que o segundo mais belo arranjo de natal da cidade é a decoração do Banco de Boston, na esquina da Nossa Senhora da Paz em Ipanema. Definitivamente, o capitalismo se apropriou dos símbolos natalinos. Eu sou católico e fico muito chocado com isso. O natal, para mim, é uma data religiosa, que celebra o nascimento de Cristo e, portanto, é um momento de o homem refletir sobre o sentido da vida. Então eu fico muito perturbado quando percebo como o capitalismo selvagem se apropriou de símbolos religiosos e transformou tudo numa máquina de consumo. Tudo virou negócio. Tudo é marketing. Tudo é uma grande armação. Tudo é jogada. Ai que saco!!!

Feliz natal...





O MELHOR DO NATAL - Jorge Benjor no anúncio da VARIG, cantando aquele velho jingle da companhia aérea. (Olha o Tanure aí, gente!!!)

Estrela brasileira,
No céu azul,
Iluminando de Norte a Sul,
Mensagem de amor e paz,
Nasceu Jesus, chegou o Natal !
Papai Noel voando a jato pelo céu,
Trazendo um Natal de Felicidaaaade,
E um ano novo cheio de Prosperidade,
Varig ! Varig ! Varig !








A MAIS DEBOCHADA - Rita Lee, no seu programa de TV, contando a Constanza Pascolato que vai fazer um bazar com suas roupas e vai batizar de DASLEE...





DE VOLTA À SELVA - O jornalista Augusto Nunes lançou seu livro A Esperança Estilhaçada, na Argumento, dando mais charme a profícua temporada de lançamentos natalinos que já nos deu títulos de autores como Bárbara Heliodora, Ana Cristiana Reis, Aguinaldo Silva, Marcos Troyjo, Márcia Tiburi, Márcia Peltier e Beth Orsini, só para citar alguns. Augusto Nunes é um ícone do jornalismo brasileiro, que atualmente dá um toque de classe ao Jornal do Brasil, com seus artigos certeiros sobre a vida brasileira. A Esperança Estilhaçada é uma coletânea desses artigos que têm como tema recorrente o governo Lula. O autor defende a teoria de que o PT se autodestruiu. Não precisou de inimigos nem da oposição. O próprio partido se encarregou de cavar sua sepultura. Uma teoria defendida com raro talento. Na fila de autógrafos um punhado de jornalistas bacanas. Entre outros, a sempre querida Márcia Peltier, com o Nuzman. Belisa Ribeiro. A analista política Lúcia Hipólito. E personalidades como Ricardo Cravo Albin e Liége Monteiro.


Madonna vem aí...

 

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