DELEGATA - A delegada Monique Vidal deu uma folga na caça aos bandidos do Rio para comemorar o aniversário de um ano de Gustavo, seu filho com o campeão de Vale Tudo Gustavo Ximú. Como é Maria-tatame de carteirinha, Monique quis que o tema da festa fosse Artes marciais. Sendo assim, a casa de festas Espaço Encantado, na Barra, foi decorada como um ringue de lutas, com o pessoal da recreação vestido com quimonos. Um boneco gigante caracterizado como um lutador de boxe tailandês fez a alegria da petizada que ficava dando socos no boneco, enquanto devorava todas aquelas guloseimas de festas infantis. Alguns dos nossos maiores lutadores estavam presentes: Renato Babalu, com Maria Fernanda, a filha de 2 anos, Marcio Pé de Pano, Ebenezer Braga, Paulão Filho e toda a equipe da Gracie Barra. Também foram cantar parabéns para Gustavo Vidal o sub-prefeito Mario Fillipo, o promotor Marcio Mothé, Bárbara Secco, irmã da Débora, mais uma penca de delegados e agentes da polícia civil, amigos da mãe do aniversariante...
JUNGLE FIGHT - Deu na revista Tatame: O Jungle Fight, o campeonato de lutas do Amazonas conquista a Europa. A próxima edição do torneio será na Eslovênia, dia 17 de dezembro, no Dvorana Tivoli Arena, um estádio com capacidade para seis mil pessoas. Já está confirmada a participação do lutador brasileiro Ronaldo Jacaré e o torneio será transmitido ao vivo pelo sistema pay-per-view.
NOTA SOCIAL - Daniel Senise, um dos nossos mais importantes artistas plásticos, reuniu amigos em seu cinematográfico apartamento no Arpoador, para comemorar aniversário. O bom gosto da decoração fez com que todos se sentissem dentro de uma obra de arte. O jantar divino, precedido por uma dezena de entradas saborosas, foi produção da Osteria dell'Angolo. Daniel recebeu ao lado da namorada Bianca Byington, que estava tão bonita que parecia uma figura da Renascença. Estavam lá desde a colecionadora de arte Kati de Almeida Braga, até donas de galerias como Silvia Cintra e Mercedes Viegas, passando pelo cineasta Murilo Sales, o psicanalista Paulo Próspero, o pintor Marcos Chaves e todo o elenco do Casseta e Planeta.
PÉ NA JACA - Champanhe, champanhe, champanhe... Foi assim, erguendo uma flute, que o dramaturgo e diretor de teatro mineiro Sebastião Maciel comemorou sua mudança para o Rio de Janeiro. Tião, uma grande figura, está trabalhando na novela Pé na Jaca, como colaborador do autor Carlos Lombardi. Ao lado da namorada Roberta, no restaurante Mio, na Farme de Amoedo, ele fez um brinde e repetiu o bordão deste blog: Champanhe, champanhe, champanhe...
Aproveitando um lindo dia de sol Tião resolveu ir à praia. Coisa que não fazia há dez anos. Imaginem só: dez anos sem ir à praia. Quase que ele frita...
O NEGÓCIO DA POBREZA - Na tarde de quarta-feira, horas antes de um assaltante atirar em Ana Giannini, um salva-vidas do Posto Nove me dizia que queria ir embora do Rio. Mudar de cidade. A cidade está muito violenta e suja, me dizia Rafael, com tristeza na voz, olhando as ondas quebrando no mar. A tarde estava linda. E nada na paisagem denunciava a guerra civil que acontece no Rio. Naquele dia um grupo de assaltantes já tinha invadido um prédio na Viera Souto. E, na noite anterior, um tiroteio com direito a artilharia pesada e explosões de granadas havia tirado o sono dos moradores de Ipanema.
Tudo isso que está acontecendo é conseqüência da democracia que se instalou no Brasil com o fim da ditadura militar. Alguns países, como a Espanha, por exemplo, souberam sair da ditadura para a democracia sem maiores traumas. O Brasil não. O Brasil saiu da ditadura militar e caiu na ditadura dos partidos políticos. E é essa ditadura dos partidos que fomenta a guerra civil que assola o Rio de Janeiro.
Todos os partidos políticos que surgiram no Brasil com o advento da democracia, alguns deles fundados por líderes de esquerda, elegeram a pobreza como matéria prima de trabalho. Todos têm como desculpa para sua existência trabalhar para melhorar a vida dos pobres no Brasil. Então, como são muitos partidos, muitas ONGs, é preciso que haja muitos pobres. Então todos investem na pobreza. É preciso que haja uma quantidade cada vez maior de pobres para que os partidos e as ONGs possam manipular o dinheiro público com a desculpa de que estão fazendo algo pelos pobres do Brasil.
O fato é que o Brasil transformou a pobreza num grande negócio. Um negócio rentável e perverso. Muito mais perverso do que o comércio de drogas ilegais, popularmente conhecido como tráfico. Estamos num beco sem saída. Qual o interesse que o Presidente Lula tem em acabar com a pobreza do Brasil se ele foi eleito graças aos pobres? Para Lula quanto mais pobres melhor. Ele quer que o Brasil inteiro seja uma enorme favela. Esse mesmo raciocínio vale para a grande maioria dos políticos brasileiros. E também para as ONGs que usam a desculpa da pobreza para tungar o dinheiro público. E essa falsa opção dos políticos pela pobreza criou uma guerra civil disfarçada dentro da sociedade brasileira.
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