NO RASTRO DE DA VINCI – Leio sem parar O legado dos templários, o novo livro de Steve Barry, escritor americano de livros policiais. Já li dois outros livros dele: O terceiro segredo e A profecia Romanov. Ele não escreve grande literatura. Seus livros são simples best-sellers com tramas bem construídas que tem como único objetivo divertir o leitor. O que eu mais gosto no Steve Barry é que ele sonha ser o Dan Brown, autor de O código da Vinci. Seus livros são todos inpirados em O código da Vinci. E perceber isso em sua literatura é algo que me diverte e me dá prazer.
O código da Vinci é um livro pelo qual eu tenho uma profunda admiração. Sua leitura me causou enorme prazer. Vivi momentos de grande felicidade enquanto devorava a trama engenhosa e inteligente criada por Dan Brown. Ao mesmo tempo a força do romance no mercado editorial me deixou impressionado, já que sou uma pessoa que ama os livros e tem por eles verdadeira adoração. O código está há mais de três anos na lista dos mais vendidos. E por causa dele foram escritos e publicados dezenas de livros que tinham alguma ligação com os assuntos tratados em sua história.
Lendo os livros de Steve Barry eu percebo que ele também se deixou impressionar pelo best-seller de Dan Brown a ponto de criar toda uma carreira literária em cima dele. Seus romances são quase recriações do Código da Vinci, como se ele buscasse atingir o mesmo patamar de prestígio literário que o Código conseguiu. Com uma boa dose de talento ele mistura, de modo quase obsessivo, os ingredientes que fizeram a fama de seu livro favorito: ação, suspense, pesquisa histórica e lendas religiosas.
O terceiro segredo é uma trama de mistérios, segredos, crimes e traições, ambientada no Vaticano durante a eleição de um novo Papa. Um cardeal atormentado por um grande amor do passado é o herói que, para salvar a igreja católica, precisa descobrir o mistério por trás do terceiro segredo de Fátima. A profecia Romanov tem como ponto de partida uma mensagem criptografada (olha o código aí...) deixada pelo enigmático monge Rasputin, que vai parar nas mãos de Miles Lord, um advogado com grande interesse pela história russa, no momento em que o povo decide restaurar a monarquia na Rússia dos tempos atuais.
O legado dos templários, que chega segunda-feira nas livrarias, é um romance repleto de ação e intrigas, onde o autor refaz a trajetória da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, mais conhecidos como Cavaleiros Templários. Desde sua fundação em 1119 até seu desaparecimento, em 1312, quando foram julgados e condenados à morte, acusados de heresia e práticas mágicas, os Templários foram a mais temida máquina de guerra da Cristandade. Além da superioridade militar, os cavaleiros possuíam um imenso poder político e econômico, que fazia deles os banqueiros e investidores da Europa medieval, assim como aliados de reis e papas. Acreditava-se que em algum momento de sua existência, os templários se apossaram de um tesouro muito poderoso e importante. Algo que decerto contribuiu para a repentina e funesta destruição da Ordem.
A narrativa começa em Paris, em 1308, quando um dos últimos Cavaleiros Templários é torturado por um membro da Inquisição que deseja saber onde está escondido o tesouro da ordem. Sádico, o torturador crucifica sua vítima, inspirado nos requintes de crueldade que foram impostos a Jesus Cristo. Em seguida a história dá um salto para a Copenhagen nos dias atuais onde encontramos Stephanie Nelle, agente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, mulher de mente afiada, que está cada vez mais perto da verdade e de um prêmio que há séculos desafia historiadores e caçadores de recompensa. Ao seguir pistas centenárias pela Europa, ela desperta a atenção do inescrupuloso Raymond de Roquefort e dos assassinos sob seu comando. Um homem capaz de tudo para colocar as mãos num dos mais notórios tesouros da humanidade. Mas Stephanie não está sozinha nessa aventura: Cotton Malone, um ex-companheiro da Agência de Segurança Nacional, é um valioso aliado na luta pela verdade.
Na capa do livro O legado dos Templários há uma recomendação de Dan Brown, que escreveu: Steve Berry escreve com a segurança de um autor veterano.
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