12.9.07

100 ANOS DE DONA CANÔ – A mãe de Caetano e Bethânia completa 100 anos em setembro. Sábado a Bahia vai parar na comemoração da data. Taí uma boa razão para o Brasil também parar: comemorar o centenário dessa grande brasileira. A existência de dona Canô é algo que dignifica o Brasil. É bom poder pensar nisso quando a gente sente vontade de jogar uma bomba atômica em Brasília. De sua casa, numa cidade que tem o singelo nome de Santo Amaro da Purificação essa senhora, através de seus filhos, revolucionou a cultura brasileira. Em comemoração ao centenário de Dona Canô a revista TRIP publica uma entrevista com a matriarca da família Veloso. Um texto primoroso de Renata Leão resume os cem anos e nos faz entender onde a sua personalidade influenciou o pendor artístico de seus filhos. Clique AQUI e leia a entrevista.






JÚNIOR MAGAZINE – Uma entrevista com o ator Cláudio Heinrich é uma das atrações da revista Júnior, publicação voltada para o público GLS que está chegando as bancas esta semana. Heinrich fala sobre Danilinho, seu personagem na novela Caminhos do Coração. Júnior tem a chancela do jornalista André Fischer, criador do site Mix Brasil, o mais influente na comunidade gay. Júnior se propõe a ser uma revista gay família. Ou seja, nada de fotos de nus. Júnior quer ser um magazine que possa ser lido no ônibus ou ser oferecido na sala de espera dos dentistas sem provocar constrangimento aos heteros. A idéia é que a publicação seja para os gays o que a revista Nova é para as mulheres. Veja o site da revista clicando AQUI






A DITADURA DOS PARTIDOS – Com a absolvição de Renan Calheiros ficou claro que o Brasil está precisando urgentemente de uma nova revolução. Os políticos não representam a vontade da população e sentem orgulho disso. Os desejos do eleitor são ignorados ostensivamente. Com o que se tem visto na política brasileira, ninguém pode afirmar que aqui existe democracia. O que temos é uma ditadura dos partidos, que governa o país de acordo com seus próprios interesses mafiosos. Aos brasileiros resta apenas a obrigação de pagar a conta, através de impostos cada vez maiores. É bizarro que o próprio governo federal tenha participado dos conchavos para absolver o presidente do Senado. Lula é uma mentira! No recente congresso do PT o sujeito teve a petulância de defender os mensaleiros do seu partido que tinham acabado de serem indiciados pelo Supremo Tribunal Federal. Agora participa de um complô contra o eleitor, ao trabalhar pela permanência de um gangster na presidência do Senado. Que tipo de homem é o Presidente da República? Um Al Capone revisitado? Whaal! Está na hora de aparecer um Elliot Ness no Brasil.

Revolução Já!





E A VIDA VAI – O mais interessante no filme Bubble é a exibição do cotidiano e do estilo de vida dos jovens em Tel Aviv. Eles fumam maconha, tem ídolos como George Michal, Robbie Williams, Take That e Morrissey, tomam êcstase nas raves, curtem a vida, amam, se apaixonam, fazem sexo com prazer e, ao mesmo tempo, vivem bem perto da extrema violência. A vida deles é igual a vida de quem mora no Rio. Os judeus de Tel Aviv têm um cotidiano bem parecido com o cotidiano do carioca que vive em Ipanema, por exemplo. Observando a vida daqueles personagens que moram tão longe dá para perceber que eles são idênticos aos cariocas que vão à praia no Posto Nove, dançam na Bunker e frequentam shows nas casas noturnas da Lapa. São as mesmas pessoas, com as mesmas alegrias e tristezas, vivendo os mesmos momentos de vida equilibrados entre o terror e êxtase.


Quando eu estive em Paris, durante as comemorações do Ano do Brasil na França eu conheci uma mulher muito chique, que trabalhava no Itamaraty, e que gostava muito de Paris. Ela falava muito bem da cidade e de seus atrativos. Era uma mulher que conhecia muitas cidades, pois fazia parte do seu trabalho viajar, antecipadamente, para os lugares que são visitados pelo Presidente da República. Certa vez ela me disse que só existia no mundo uma cidade mais bacana que Paris: Tel Aviv! Tel Aviv? Perguntei. E ela me falou com tanto entusiasmo de Tel Aviv que eu acabei ficando com vontade de conhecer a cidade. Depois de ter assistido Bubble essa vontade só aumentou. Os personagens do filme são tão parecidos com meus amigos, meus vizinhos, meus colegas, minha turma de praia que fiquei com a impressão que vou me sentir em Ipanema quando conhecer esse lugar.



Madonna vem aí...

 

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