12.10.07

LULA É MINHA ANTA - Está chegando às livrarias neste fim de semana o novo livro do jornalista Diogo Mainardi que tem o sugestivo título de Lula é minha anta. Kakakakaka. Em Lula é minha anta, Mainardi, um dos mais polêmicos e conhecidos comentaristas da cena política brasileira, reúne uma coletânea de crônicas sobre o escândalo do mensalão publicadas pelo autor na revista Veja, da qual é colunista. Mas não se trata de uma reunião pura e simples dos primorosos textos de Mainardi sobre os escândalos de Brasília. No livro, as crônicas são alinhavadas com comentários inéditos revelando os bastidores da construção de cada texto.


O texto de orelha de Lula é minha anta, escrito pelo próprio autor, é um prenúncio da leitura inteligente e prazerosa que se encontrará no livro: Lula é meu. Eu vi primeiro. Agora todo mundo quer tirar uma lasca dele. Até os jornalistas que sempre o apoiaram. Chamam-no de ignorante. Chamam-no de autoritário. Como assim? Lula tem dono. Só eu posso chamá-lo de ignorante e autoritário. O resto é roubo. Roubaram Lula de mim. Então tá, Diogo. Então tá!


Mainardi também é uma das estrelas da última edição da revista Playboy, que tem a arrivista Mônica Veloso, a amante de Renan Calheiros, na capa. Ele é o entrevistado do mês, mas a entrevista não tem nada demais. O afilhado de Gore Vidal apenas repete todo aquele blá-bla-blá que o público está cansado de ouvir no Manhattan Connection. O gostoso no livro do Mainardi é que ele é implacável com Lula. Ainda sobre o chato do presidente Mainardi escreve:

Falei tanto de Lula nos últimos anos que quase me sinto seu amigo. Tão amigo quanto Roberto Teixeira, acusado de favorecer uma empresa que fraudava as prefeituras petistas. Tão amigo quanto Mauro Dutra, acusado de desviar verbas do programa Primeiro Emprego. Tão amigo quanto Francisco Baltazar, acusado de negociar com o doleiro Toninho da Barcelona. Tão amigo quanto Paulo Okamoto, acusado de montar o esquema de arrecadação paralela do PT. Duvido que todas essas denúncias sejam verdadeiras. José Dirceu garantiu que os petistas não roubam. Ou melhor, ele garantiu que os petistas não "róbam", roubando, inadvertidamente, a língua portuguesa.

Quem melhor definiu Lula foi o próprio Lula. Ele disse: "Não fui eleito presidente por méritos pessoais ou como resultado da minha inteligência". Eu, que sempre falei mal dele, fui obrigado a aplaudir. Ele realmente não foi eleito por méritos pessoais ou como resultado de sua inteligência. Há quem me acuse de ter motivos pessoais para amolar Lula. Bobagem. Tenho tanto interesse por Lula quanto pelo zelador do meu prédio. O motivo de minha implicância é público. Acho que os brasileiros, por falta de experiência democrática, atribuem uma importância exagerada ao presidente da República. Um presidente é só um burocrata medíocre que a gente contrata por quatro anos para desempenhar uma tarefa que nenhuma pessoa minimamente sensata estaria disposta a desempenhar. Ele não é nosso chefe: nós é que somos chefes dele.






A MULHER QUE ABALOU A REPÚBLICA - A presença de Mônica Veloso nas páginas da Playboy é uma das coisas mais imorais da história da República. Não pelo fato dela estar nua, obviamente. Mas pela desfaçatez com que a edição dessa revista celebra a presença dela na vida brasileira. Mônica Veloso é uma puta, no sentido mais baixo do termo. A mulher foi amante de um dos maiores gangsters da política brasileira, um sujeito mafioso que durante anos saqueou o Brasil. E depois é celebrada como um simbolo sexual? Eu, caso fosse heterossexual, jamais me daria ao trabalho de tocar uma punheta pensando numa buceta que foi comida pelo Renan Calheiros. Será que os milhares de brasileiros punheteiros, leitores da revista, vão gastar sua porra com essa puta? Não posso acreditar...


A Playboy é uma revista muito escrota. Ao ver as fotos dessa ordinária espalhadas nas bancas de toda a cidade, a primeira coisa que me vem a cabeça é isso: a Playboy é uma revista muito escrota. Parece um deboche. Com tanta puta bacana dando sopa nesse país, com tanta mulher bonita querendo sair nas páginas da revista, por que logo essa meretriz? Essa vagabunda que chupava o pau daquele canalha? Além de sermos roubados e feitos de otários, ainda somos obrigados a aturar isso? Mônica Veloso como simbolo sexual? Só no conceito de uma revista escrota como a Playboy.


O mais incrível é que a piranha se apresenta como jornalista. Puta que pariu! Já não bastava a Miriam Dutra, aquela outra "jornalista" que teve um filho com FHC? Eu ando impressionado com a quantidade de putas que existe na imprensa brasileira. Como tem puta no meio jornalístico! Hoje em dia, de certa forma, a palavra prostituta já está quase virando sinônimo de jornalista. As chamadas buceteiras, mulheres que fazem das suas bucetas uma espécie de passaporte para o progresso, descobriram que o jornalismo é uma excelente ferramenta para suas aspirações. Elas se formam jornalistas por que a profissão permite o acesso a homens importantes: empresários, políticos, esportistas, artistas... Daí elas marcam uma entrevista com um senador, por exemplo, e na hora aparecem sem calcinha.


A prostituição dentro do jornalismo é um escândalo do tamanho daqueles que costumam pipocar na capital federal. Brasília é uma cidade cheia de jornalistas piranhas. E não só lá. As redações estão cheias de putas que fizeram carreira na profissão fodendo com os editores, ou com os donos de jornais. As piranhas dão suas bucetas para seus chefes em troca de colunas assinadas, editorias ou para serem apresentadoras dos telejornais. O curioso é que, quanto mais piranhas, mais metidas elas são. Todas as maiores putas da nossa imprensa se acham grandes jornalistas. Como se elas tivessem chegado até ali por competência profissional. Whal... Isso depende do critério de avaliação...


Madonna vem aí...

 

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