TRICOLOR DE CORAÇÃO – A vitória do Fluminense no jogo contra o Flamengo encheu o meu coração de alegria. Fazia tempo que eu não ia ao Maracanã, mas o retorno foi triunfal. 2 X 0 é um placar gratificante. E ganhar do arrogante Flamengo sempre dá um sabor a mais. Foi uma emoção rever o estádio lotado. Depois da reforma, a área onde ficava a geral do Maracanã ficou incrível, só com cadeiras numeradas. Não tem aquela bagunça gostosa da arquibancada, mas dá para ver o jogo bem mais perto. Cheguei cedo e pude circular entre os torcedores do time adversário. Encontrei meus queridos amigos Augusto e Rodrigo. Eles são flamenguistas convictos e estavam certos que iam vencer. Ficamos assistindo, no telão, cenas de antigos Fla x Flus, filmados pelo Canal 100. A galera vibrava com trechos de jogos que marcaram época. Jogos do tempo em que os jogadores usavam calções mais curtos, que mostravam mais as pernas, e os deixavam bem mais sexies.
Eu ainda nem tinha me concentrado no jogo e, logo no primeiro minuto, o Fluminense fez um gol. A festa na torcida tricolor me deixou com os olhos marejados. Sou tricolor de coração, sou do time tantas vezes campeão..., cantava a multidão, enquanto a bola rolava em campo. Um jogo muito bem disputado, afinal o adversário também jogou um bolão. O segundo gol foi logo no começo do segundo tempo. Eu estava bem localizado e vi toda a jogada de um ângulo privilegiado. Os flamenguistas foram guerreiros, mas não era o dia deles. O domingo foi do Fluminense, da torcida tricolor e do Renato Gaúcho, nosso glorioso treinador.
Adoro Renato Gaúcho. Eu não me conformava na época em que ele era treinador do Vasco. Nunca entendi porque o Flu abriu mão dele. Ainda bem que a diretoria tomou vergonha e o chamou de volta. Renato é a cara do Fluminense. Nos telões do Maracanã, foram exibidos trechos dos jogos do Campeonato Estadual de 1995. Inclusive o inesquecível gol da final, quando Renato marcou, aos 42 minutos do segundo tempo, o gol da vitória. O famoso gol de barriga. Enquanto o telão exibia as cenas da partida memorável a torcida tricolor gritava, provocando os adversários: de barriga, de barriga, de barriga...
Aos quarenta minutos do segundo tempo os torcedores rubro-negros começaram a abandonar o Maracanã. E enquanto eles saíam do estádio, a torcida tricolor cantava uma musiquinha de despedida, cuja letra, um primor do mau gosto, dizia assim: Tu és um time de otário cuzão, puta, veado e ladrão, adeus mengão
Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
Manuel Bandeira
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