O imposto tem esse nome porque, de outro modo, ninguém o pagaria.
DECADENCE AVEC ELEGANCE - Meu tipo inesquecível, atualmente, é o americano Joseph Andrew Stack, aquele sujeito que jogou um avião contra o prédio da Receita Federal nos Estados Unidos. Certamente os roteiristas de Hollywood já devem estar escrevendo screenplays com a história desse homem corajoso. Atirar aviões sobre prédios da Receita Federal devia virar moda em todo o mundo. Aqui no Brasil seria ótimo, já que temos uma Receita Federal sempre a serviço da máfia da política nacional. Gostaria muito, por exemplo, que a empresária Mara MacDowell, dona da grife Mara Mac, tivesse o mesmo desprendimento e ousadia do americano Joseph Stack. Dona Mara poderia vestir um de seus modelos mais chiques, pegar seu avião pink e jogar sobre o prédio da Receita Federal no centro do Rio. Razões não faltam a essa senhora. Basta observar o açodamento do qual ela está sendo vítima pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio.
A Secretaria da Fazenda acusa a Mara Mac de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e sonegação fiscal. Todas as investigações nesse sentido devem ser feitas sob sigilo, até que se provem verdaderias. Por enquanto, são apenas acusações. Então como é que essas acusações foram parar nos jornais? O fato de um empresário buscar maneiras de pagar menos imposto não configura necessáriamente um comportamento desonesto. O que me impressiona nesse escândalo é o modo como a imprensa é leviana e publica noticias sem o menor senso crítico. E também como a imprensa é a favor do governo. Já houve um tempo em que o chique no jornalismo era ser do contra. Hoje em dia só existe imprensa a favor.
Ai que nojo!
A questão mais relevante nesse caso da Mara Mac versus Secretaria da Fazenda não está sendo levantada. O Brasil continua sendo o país com uma carga tributária absurda. Entra governo e sai governo e ninguém toma nenhuma atitude. Ser empresário no Brasil é um ato de heroísmo. O governo age com os empresários (e com os cidadãos) do mesmo modo como os milicianos agem com os moradores das favelas: na base da extorsão. A imprensa em vez de aplaudir essa devassa fiscal publicando dados sigilosos sem critério deveria questionar o modo extorsivo com que os impostos são cobrados no Brasil. É aviltante que, em pleno ano de eleição presidencial, nenhum dos partidos discuta a possibilidade de uma reforma fiscal que possa beneficiar o bolso do contribuinte. Cada vez mais o estado precisa arrecadar impostos para financiar o infidável jogo de corrupção que norteia a política brasileira. É por isso que não temos terremotos nem tsunamis...
A advogada Lucia Reis escreveu um ótimo texto sobre o caso Mara Mac no blog Pente Fino: http://pente-fino.info/
A Secretaria da Fazenda acusa a Mara Mac de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e sonegação fiscal. Todas as investigações nesse sentido devem ser feitas sob sigilo, até que se provem verdaderias. Por enquanto, são apenas acusações. Então como é que essas acusações foram parar nos jornais? O fato de um empresário buscar maneiras de pagar menos imposto não configura necessáriamente um comportamento desonesto. O que me impressiona nesse escândalo é o modo como a imprensa é leviana e publica noticias sem o menor senso crítico. E também como a imprensa é a favor do governo. Já houve um tempo em que o chique no jornalismo era ser do contra. Hoje em dia só existe imprensa a favor.
Ai que nojo!
A questão mais relevante nesse caso da Mara Mac versus Secretaria da Fazenda não está sendo levantada. O Brasil continua sendo o país com uma carga tributária absurda. Entra governo e sai governo e ninguém toma nenhuma atitude. Ser empresário no Brasil é um ato de heroísmo. O governo age com os empresários (e com os cidadãos) do mesmo modo como os milicianos agem com os moradores das favelas: na base da extorsão. A imprensa em vez de aplaudir essa devassa fiscal publicando dados sigilosos sem critério deveria questionar o modo extorsivo com que os impostos são cobrados no Brasil. É aviltante que, em pleno ano de eleição presidencial, nenhum dos partidos discuta a possibilidade de uma reforma fiscal que possa beneficiar o bolso do contribuinte. Cada vez mais o estado precisa arrecadar impostos para financiar o infidável jogo de corrupção que norteia a política brasileira. É por isso que não temos terremotos nem tsunamis...
A advogada Lucia Reis escreveu um ótimo texto sobre o caso Mara Mac no blog Pente Fino: http://pente-fino.info/
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