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A DROGA DO AMOR - O que mais chamou minha atenção na noite de autógrafos do livro Pandemonium foi a felicidade do autor. Zeca Fonseca esbanjava “joie de vivre”, alegria de viver. E sua alegria contagiava o ambiente. E contagiava seus fãs e amigos que foram adquirir um exemplar autografado. Eu já vi aquela expressão estampada no rosto de outros homens. Mas sempre quando nasciam seus filhos. Publicar um livro não deixa de ter esse sentido. É como se o autor estivesse dando à luz!
Pandemonium é muito bem editado. O livro está bonito. Papel de boa qualidade, uma capa bonita, um design cheio de charme. Não resisti e li o primeiro capítulo na própria livraria. “Isso aqui é puro Nabokov”, pensei, enquanto saboreava uma taça de suco de maracujá, a “fruit de la passion”, como dizem os franceses. Na data de lançamento, 17 de Agosto, se comemora o dia do amor. E eu que nem sabia que o amor tinha um dia para ser comemorado.
“Que bom que você veio, meu amigo”, me disse Zeca, com um abraço carinhoso, assim que cheguei à livraria. Entre um autógrafo e outro, a gente conseguiu conversar um pouco. Eu comentei sua atuação, na noite anterior, no Programa do Jô Soares. Demos boas risadas lembrando das piadas do Jô. E Zeca me contou que no final do ano vai publicar um livro infantil. “Eu acho que estou com um estigma de escritor de livros eróticos”, comentou, mas eu disse para ele não se preocupar com isso.
Zeca Fonseca é um escritor romântico. Acho, inclusive, que ele é o mais romântico dos escritores da sua geração. Suas histórias falam da paixão mais arrebatadora. Mas, como ele não tem pudores de escrever sobre sexo, seus livros acabam tendo certa aura de livro erótico. Mas, o que torna Zeca Fonseca original como escritor, é a sua capacidade de retratar o sexo como um elemento da paixão, do amor. Nos seus escritos o sexo é tradução física de um amor sempre intenso. E ponto final.
Na contracapa do livro, a cantora Zélia Duncan escreveu:
Pandemonium é muito bem editado. O livro está bonito. Papel de boa qualidade, uma capa bonita, um design cheio de charme. Não resisti e li o primeiro capítulo na própria livraria. “Isso aqui é puro Nabokov”, pensei, enquanto saboreava uma taça de suco de maracujá, a “fruit de la passion”, como dizem os franceses. Na data de lançamento, 17 de Agosto, se comemora o dia do amor. E eu que nem sabia que o amor tinha um dia para ser comemorado.
“Que bom que você veio, meu amigo”, me disse Zeca, com um abraço carinhoso, assim que cheguei à livraria. Entre um autógrafo e outro, a gente conseguiu conversar um pouco. Eu comentei sua atuação, na noite anterior, no Programa do Jô Soares. Demos boas risadas lembrando das piadas do Jô. E Zeca me contou que no final do ano vai publicar um livro infantil. “Eu acho que estou com um estigma de escritor de livros eróticos”, comentou, mas eu disse para ele não se preocupar com isso.
Zeca Fonseca é um escritor romântico. Acho, inclusive, que ele é o mais romântico dos escritores da sua geração. Suas histórias falam da paixão mais arrebatadora. Mas, como ele não tem pudores de escrever sobre sexo, seus livros acabam tendo certa aura de livro erótico. Mas, o que torna Zeca Fonseca original como escritor, é a sua capacidade de retratar o sexo como um elemento da paixão, do amor. Nos seus escritos o sexo é tradução física de um amor sempre intenso. E ponto final.
Na contracapa do livro, a cantora Zélia Duncan escreveu:
Viver e pensar a vida ao mesmo tempo pode ser, sim, um pandemônio. Especialmente para quem se coloca no limiar, na beirinha do abismo e olha para ele. Assim é Lemok, personagem de Zeca Fonseca. A partir de seus atos e pensamentos, constatamos a crueza da vida, “nos intervalos da emoção”, como diria Alice Ruiz. Mas, para além da vida nua e crua, á alguém ali que vislumbra algo que poderia ser melhor. Por isso, algo de poesia vai escorrendo junto com toda a lama. Viver é bom?
Veja a entrevista de Zeca Fonseca ao Jô Soares clicando no link a seguir:
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