O caminho para cima e o caminho para baixo são um único caminho.
A TERRA É AZUL – “A Rio-92 não
adiantou de nada”, é o que disse Ney Matogrosso numa entrevista ao colunista
Bruno Astuto. O cantor, que é muito ligado em ecologia, não parece muito animado
com a realização da Rio+20. “Todos estão muito preocupados, mas ninguém move um
dedo”. A aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados também
foi um banho de água fria nas pretensões dos defensores do equilíbrio ecológico.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento
sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação
das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento
de temas novos e emergentes. A
conferência terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento
sustentável.
Bullshit!, como diriam os americanos...
Pelos temas principais já dá para perceber que teremos muito papo e pouca ação. É interessante notar que as discussões, no que diz respeito a conflituosa convivência do homem com seu meio ambiente, nunca tocam no ponto principal: a superpopulação do planeta. O planeta Terra hoje é habitado por assustadores sete bilhões de seres humanos. Um único planeta para alimentar, nutrir e ofertar energia para toda essa gente. O grande problema do meio-ambiente é o excesso de pessoas. Simples assim. O ser humano está para o planeta assim como pulgas estão para um cão pulguento: sugando o sangue do bichinho. O único jeito de o homem sobreviver é construir um rígido controle de sua reprodução. É impedir os casais de terem tantos filhos. Mas essa discussão não está em pauta na Conferência
Bullshit!, como diriam os americanos...
Pelos temas principais já dá para perceber que teremos muito papo e pouca ação. É interessante notar que as discussões, no que diz respeito a conflituosa convivência do homem com seu meio ambiente, nunca tocam no ponto principal: a superpopulação do planeta. O planeta Terra hoje é habitado por assustadores sete bilhões de seres humanos. Um único planeta para alimentar, nutrir e ofertar energia para toda essa gente. O grande problema do meio-ambiente é o excesso de pessoas. Simples assim. O ser humano está para o planeta assim como pulgas estão para um cão pulguento: sugando o sangue do bichinho. O único jeito de o homem sobreviver é construir um rígido controle de sua reprodução. É impedir os casais de terem tantos filhos. Mas essa discussão não está em pauta na Conferência
(Essa noite sonhei que o mundo acabava, todo mundo morria e eu era o único a sobreviver.)
Um bom epitáfio para a Rio-92 é a famosa
frase do Levi-Strauss que disse: O mundo começou sem o Homem e vai acabar sem
ele.