A porta mais bem fechada é aquela que
pode ser deixada aberta.
pode ser deixada aberta.
CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO – Luz
nas trevas, a nova versão de O bandido da luz vermelha, é puro Tarantino. (Ou
seria David Lynch?) O fato é que ficou melhor que a encomenda o filme dirigido por Helena Ignez, a partir de um
roteiro do cineasta Rogério Sganzerla. Uma narrativa envolvente, um roteiro
inteligente, atores em grandes atuações. Surpreende e encanta o público com sua
história
Ney Matogrosso interpreta Jorge,
um ladrão que ficou conhecido na crônica policial como “o bandido da luz
vermelha, por assaltar residências munido
de uma lanterna. O filme já começa com Jorge (ou melhor, Luz Vermelha)
cumprindo pena numa prisão de segurança máxima. Na cela, assiste o filme em
preto e branco que conta a história da sua vida. Enquanto mostra o cotidiano do
criminoso na prisão, Luz nas Trevas narra a trajetória do seu filho, um rapaz chamado
Tudo ou Nada, que tenta repetir a façanha do seu pai, assaltando residências e
seduzindo as mulheres que encontra pelo caminho. Ótima fotografia, excelente
montagem e uma eficiente trrilha sonora.