6.7.12
























Os prazeres são passageiros, só a glória é perene.


VIDA DE LUTADOR – A Livraria da Travessa do Barrashopping ficou lotada durante o lançamento do livro em que Vitor Belfort conta a história da sua vida. Uma multidão de fãs foi até lá pegar um autógrafo. Tinha também velhos amigos que ele tratava com muito carinho e atenção. Amigos como Jairo Brasiliano, um ex-lutador que ele considera um irmão. Sua mulher, Joana Prado, ajudava-o a receber os fãs e os amigos ao lado de dona Jovita, a mãe, uma mulher adorável. Conheço o Vitor desde que ele tinha dezesseis anos e tentava se impor como lutador profissional. Pude acompanhar sua trajetória bem de perto. Ele sempre foi um bom rapaz. Educado, gentil. Mas passou por momentos difíceis. Houve uma época em que existia muito preconceito contra lutadores. Os jornais se recusavam a fazer coberturas dos eventos de lutas. E ele foi um dos atletas que buscou quebrar essa barreira e adquirir o respeito da mídia e do grande público. Respeito que já acontece hoje em dia. Foi muito bom vê-lo ali na livraria. Seguro, sereno, consciente do seu papel. Desde bem jovem que ele tinha esse objetivo: ser um lutador famoso. Mas que o público não identificasse como um brutamontes. E sim como um sujeito sensível que cultiva valores éticos e morais. Acho que ele conseguiu impor o seu estilo.

Madonna vem aí...

 

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