SAUDADES DAS OLIMPIADAS – Foram
duas semanas inesquecíveis. Já estou com saudades das Olimpíadas de Londres. É
muito bom ver os jogos e as disputas pela TV. Com as novas tecnologias a gente
se sente bem perto dos atletas. São tantas competições, tanto esforço físico
que, mesmo assistindo deitado na minha cama, muitas vezes eu me sentia cansado só de olhar os
atletas competindo. Nos próximos jogos, mesmo sendo no Rio, pretendo assistir a
tudo pela TV.
E por falar nas Olimpíadas do
Rio, o que foi aquele gari na abertura
da apresentação brasileira da festa de encerramento? Oh my god!, diriam os ingleses. Muito melhor foi a entrada de
Marisa Monte cantando as bachianas de Villa Lobos. Mas, o que houve com a voz
da moça? Ela tinha que entrar cantando as bachianas arrasando nos vocais. Mas não
foi exatamente isso o que aconteceu. Será que o som do microfone estava baixo? Deviam ter
chamado Maria Bethânia ou Marilía Pêra. Assim teríamos, realmente, uma entrada
triunfal. E o B. Negão cantando Maractu Atômico? O que foi
aquilo? Socorro! Preferia Toni Platão cantando Mammy Blue. Também não
se pode dizer que Seu Jorge arrasou. Quem fez bonito mesmo foi Pelé, sempre
glorioso. E o Prefeito Eduardo Paes, que transmitiu alegria e jovialidade ao
empunhar a bandeira olímpica.
Bom mesmo foi a apresentação dos astros
ingleses. Adorei os Pet Shop
Boys cantando “West end girls”. Definitivamente, as bichas arrasam. Não é
mesmo, George Michael? E Freddie Mercury ressuscitado? E Annie Lenox? E a
entrada das Spice Girls naqueles automóveis? E o vocalista da banda Kaiser
Chiefs entrando em cena na garupa da moto? John Lennon cantando Imagine foi lindo demais. As modelos, as coreografias, os efeitos especiais. Foi um espetáculo super pop. (Mas eu senti falta de Sir Elton John. Onde é que ele estava?) Eu só
espero que nas festas de abertura e encerramento das olimpíadas do Rio nao utilizem o recurso fácil de fazer
do espetáculo um desfile de escola de samba. Nada contra. Apenas acho que esse é um tipo de espetáculo que já fazemos todos os anos. Valei-me Charles Moeller e Claudio Botelho!