Deve ser dado descanso aos espíritos. Repousados eles ficam melhores e mais vigorosos.
UMA LÁGRIMA PARA CLAUDIO MARZO - Domingo triste com a morte do Claudio Marzo, um simbolo das telenovelas. Foi um dos inesquecíveis Irmãos Coragem e participou do remake da novela interpretado o vilão Pedro Barros. Na sua época de galã era um dos favoritos do público. Interpretou galãs românticos em Véu de Noiva, Minha Doce Namorada e Carinhoso, sempre fazendo par com a Regina Duarte. Mas depois ele rompeu com tudo isso e fez um personagem doidão na novela O Bofe, onde aparecia barbudo e de cabelão. Também fez ótimos personagens em O Espigão, de Dias Gomes, e Brilhante, de Gilberto Braga, onde interpretou um motorista de madame que tinha um caso rumoroso com uma granfina interpretada por Fernanda Montenegro. Fez par com Marília Pera na antológica minissérie Quem ama não mata. A história do ator se confunde com a história das telenovelas da Globo, onde atuou desde os tempos áureos dos folhetins de época. Já nesse período fez sucesso como o Marcel em O Sheik de Agadir,
Estreou no cinema em 1967 no filme O mundo alegre de Helô, com Leila Diniz e Irene Estefânia. Fez sucesso como o protagonista de Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brasil, de Antonio Calmon, onde atuou ao lado de Sonia Braga, Norma Bengell e Dina Sfat. Fez filmes importantes como Nunca fomos tão felizes, A dama do lotação, A máscara da traição, Copacabana me engana e O Xangô de Baker Street, onde fez uma elogiada participação no papel de Dom Pedro II.
No teatro teve uma atuação marcante na peça "A fonte da eterna juventude", de Tiago Santiago. Saudades eternas deste ícone das telenovelas. Descanse em paz...
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