Jornalismo é a segunda mais antiga profissão.
29.3.05
LA VIE EN ROSE – Esta semana recebi uma visita inesperada. Um amigo que eu não via há mais de quinze anos. Entre os quinze e os dezoito anos nós convivemos bem de perto, ainda na época em que eu morava em Recife. Aprontamos muito em festinhas. Zoamos muito nos carnavais de Olinda. Foi uma época bacana, que vivemos juntos, pois éramos da mesma turma. Depois eu mudei para o Rio, ele foi morar na França e nós perdemos o contato. Num daqueles carnavais inesquecíveis, dançando frevo nas ladeiras de Olinda, conheceu uma francesa, tiveram um romance e ele acabou indo morar na França onde casou, teve um filho, separou, casou de novo, etc. Zeca sempre fez muito sucesso com as mulheres, que o achavam lindo e ficavam loucas por ele. Agora ele veio passar férias no Brasil e conseguiu meu telefone com uma amiga comum que encontrou num teatro em Recife.
Nosso encontro foi muito divertido. Rimos muito lembrando de histórias e personagens daquela época. As noitadas. As farras. A convivência com a turma do curso que fazíamos juntos. Ele também contou da sua vida na França e sua relação com Marselha, a cidade onde mora. Dos cursos de gastronomia que havia feito e da sua vontade de abrir um restaurante de comida brasileira. Falou muito de Marselha. Descreveu a cidade, seus habitantes, sua história.
Falamos muito dos amigos daquela época. De Marluce, uma garota bonitona que hoje é artista plástica: de Ana Maria, que era quase uma irmã para; de Luis Carlos, um sujeito boa pinta e esnobe; de André, um cara que era machão, depois virou gay e depois ficou doido a ponto de ser internado. Falamos de Ivson, nosso colega que morreu num acidente de automóvel logo depois de seu irmão ter sido comido por tubarões na praia de Boa Viagem. E também falamos de Marcos, Kleber, Osvaldo, Iury, Josefina e mais um bando de gente. Pessoas que foram importantes e nos marcaram naquele período da nossa vida.
Zeca contou que ficou chocado quando soube da morte da nossa amiga e musa Wilma Lessa. Nós adorávamos ela. Eu lembro como se fosse hoje. Um dia nós nos encontramos num bar em Olinda, numa fervilhante noite de sexta-feira. Ela andava sempre bem vestida e maquiada, cheia de pulseiras, falando com trejeitos. Nesse dia Wilma estava numa mesa, com um grupo de pessoas, quando chegamos eu e Zeca. Wilma segurou no queixo dele e falou para toda a mesa: “Vejam como é lindo esse rapaz. Que homem lindo. Que pele. Que sorriso... Se eu gostasse de homem eu namorava ele”.
Nós admirávamos a maneira que ela tinha de chocar as pessoas sem, no entanto, magoá-las. Certa vez, depois de uma noitada, fomos deixar o Zeca em casa. Wilma tinha bebido dezenas de cervejas, mas dirigia serena. Era tarde da noite e a mãe dele levantou para abrir a porta. Afinal, nós ainda éramos menores de idade. Ela então cumprimentou a mãe do rapaz e a mulher gentilmente nos convidou para tomar um café. Entramos na casa e, quando chegou lá dentro as duas começaram a conversar como se fossem velhas amigas. E Wilma contando para a mãe do Zeca que estava sofrendo porque tinha se separado da namorada, que era uma mulher maravilhosa, que não sabia como viver sem ela.
Zeca me contou, com a voz triste, que a mãe dele ficou arrasada quando soube da morte dela. “A Wilma foi uma guerreira”, foi o comentário que ela fez quando ouviu a notícia no rádio. Zeca então me disse que em várias oportunidades já tinha pensado em se matar, mas nunca chegou a tentar. E que agora se sente mais maduro emocionalmente e só pensa em viver. Fiquei feliz de ouvir isso.
Zeca me trouxe um vinho de Marselha e disse que eu deveria bebê-lo numa ocasião especial.
Nosso encontro foi muito divertido. Rimos muito lembrando de histórias e personagens daquela época. As noitadas. As farras. A convivência com a turma do curso que fazíamos juntos. Ele também contou da sua vida na França e sua relação com Marselha, a cidade onde mora. Dos cursos de gastronomia que havia feito e da sua vontade de abrir um restaurante de comida brasileira. Falou muito de Marselha. Descreveu a cidade, seus habitantes, sua história.
Falamos muito dos amigos daquela época. De Marluce, uma garota bonitona que hoje é artista plástica: de Ana Maria, que era quase uma irmã para; de Luis Carlos, um sujeito boa pinta e esnobe; de André, um cara que era machão, depois virou gay e depois ficou doido a ponto de ser internado. Falamos de Ivson, nosso colega que morreu num acidente de automóvel logo depois de seu irmão ter sido comido por tubarões na praia de Boa Viagem. E também falamos de Marcos, Kleber, Osvaldo, Iury, Josefina e mais um bando de gente. Pessoas que foram importantes e nos marcaram naquele período da nossa vida.
Zeca contou que ficou chocado quando soube da morte da nossa amiga e musa Wilma Lessa. Nós adorávamos ela. Eu lembro como se fosse hoje. Um dia nós nos encontramos num bar em Olinda, numa fervilhante noite de sexta-feira. Ela andava sempre bem vestida e maquiada, cheia de pulseiras, falando com trejeitos. Nesse dia Wilma estava numa mesa, com um grupo de pessoas, quando chegamos eu e Zeca. Wilma segurou no queixo dele e falou para toda a mesa: “Vejam como é lindo esse rapaz. Que homem lindo. Que pele. Que sorriso... Se eu gostasse de homem eu namorava ele”.
Nós admirávamos a maneira que ela tinha de chocar as pessoas sem, no entanto, magoá-las. Certa vez, depois de uma noitada, fomos deixar o Zeca em casa. Wilma tinha bebido dezenas de cervejas, mas dirigia serena. Era tarde da noite e a mãe dele levantou para abrir a porta. Afinal, nós ainda éramos menores de idade. Ela então cumprimentou a mãe do rapaz e a mulher gentilmente nos convidou para tomar um café. Entramos na casa e, quando chegou lá dentro as duas começaram a conversar como se fossem velhas amigas. E Wilma contando para a mãe do Zeca que estava sofrendo porque tinha se separado da namorada, que era uma mulher maravilhosa, que não sabia como viver sem ela.
Zeca me contou, com a voz triste, que a mãe dele ficou arrasada quando soube da morte dela. “A Wilma foi uma guerreira”, foi o comentário que ela fez quando ouviu a notícia no rádio. Zeca então me disse que em várias oportunidades já tinha pensado em se matar, mas nunca chegou a tentar. E que agora se sente mais maduro emocionalmente e só pensa em viver. Fiquei feliz de ouvir isso.
Zeca me trouxe um vinho de Marselha e disse que eu deveria bebê-lo numa ocasião especial.
21.3.05
OSCAR WILDE ME DISSE - Muita badalação em Curitiba com o tradicional Festival de Teatro que é realizado todos os anos. Na quinta-feira, durante a cerimônia de abertura, foi apresentada a peça Foi Carmen Miranda, de Antunes Filho. O clima de festa da platéia, o farfalhar das sedas e cetins e o brilho das autoridades e estrelas parecem ter entrado em choque com o espetáculo. Como a peça é sobre Carmen Miranda, todos esperavam uma apoteose. Mas Antunes Filho realizou um espetáculo zen, inspirado em rituais da cultura japonesa. A opinião do público tem sido polêmica.
Quem está fazendo sucesso no Festival de Teatro é a atriz curitibana Adriana Ferreira. Considerada uma espécie de Isabelle Adjani de Curitiba. Ela é a estrela da peça Oscar Wilde me disse, que foi escrita especialmente para ela pelo dramaturgo Ruiz Bellenda. Diálogos ácidos sobre a vida brasileira misturados a textos originais de Oscar Wilde, chamam a atenção do público que tem lotado o Teatro Paulo Autran. Com apenas dois atores, a peça conta a história de um casal que está se separando, enquanto ensaia um texto de Wilde, sendo ele um homem mais velho. Num dos momentos do espetáculo, quando o casal está brigando, a jovem esposa vira-se para o marido e diz: "Quando Caetano Veloso começou a namorar com a Paula Lavigne ela tinha apenas treze anos." E o marido responde: "Pois é. Você viu no que deu..."
Ruiz Bellenda é um dramaturgo talentoso que já escreveu peças como Eu e a Louca, um monólogo protagonizado por Camila Amado e Totalmente Fashion, que foi estrelada pelo seu ex-companheiro, o ator Ariel Coelho. Atualmente ele se dedica a escrever um novo texto, que ele gostaria de ver encenado por Renata Sorrah. Entre os espetáculos mais aguardados do Festival está Arena Conta Danton e Borghi em Revista, uma espécie de autobiografia do ator Renato Borghi.
SÁBADO DE ALELUIA - A X-Demente-Páscoa promete abalar mais uma vez as estruturas da Marina da Glória. Com a chegada do feriado e turistas invadindo a cidade, a maior Label Party do Brasil mais uma vez traz atrações de peso para as terras cariocas. No dia 26 de março, sábado, a X contará com uma tenda de 1.500m2, rodeada de área verde. A pista 01 terá a presença do ilustre DJ espanhol David Baena, da disputadíssima Ana Paula, que a cada edição vem aumentando seu séquito de fãs, e do DJ Fernando Papagaio, que volta às pistas depois de quase dois anos sem tocar na festa. E comemorando um ano de existência, a pista 02, dedicada ao electro, contará com a presença dos DJs darlings residentes Mauricio Lopes e Breno Ung.
Quem está fazendo sucesso no Festival de Teatro é a atriz curitibana Adriana Ferreira. Considerada uma espécie de Isabelle Adjani de Curitiba. Ela é a estrela da peça Oscar Wilde me disse, que foi escrita especialmente para ela pelo dramaturgo Ruiz Bellenda. Diálogos ácidos sobre a vida brasileira misturados a textos originais de Oscar Wilde, chamam a atenção do público que tem lotado o Teatro Paulo Autran. Com apenas dois atores, a peça conta a história de um casal que está se separando, enquanto ensaia um texto de Wilde, sendo ele um homem mais velho. Num dos momentos do espetáculo, quando o casal está brigando, a jovem esposa vira-se para o marido e diz: "Quando Caetano Veloso começou a namorar com a Paula Lavigne ela tinha apenas treze anos." E o marido responde: "Pois é. Você viu no que deu..."
Ruiz Bellenda é um dramaturgo talentoso que já escreveu peças como Eu e a Louca, um monólogo protagonizado por Camila Amado e Totalmente Fashion, que foi estrelada pelo seu ex-companheiro, o ator Ariel Coelho. Atualmente ele se dedica a escrever um novo texto, que ele gostaria de ver encenado por Renata Sorrah. Entre os espetáculos mais aguardados do Festival está Arena Conta Danton e Borghi em Revista, uma espécie de autobiografia do ator Renato Borghi.
SÁBADO DE ALELUIA - A X-Demente-Páscoa promete abalar mais uma vez as estruturas da Marina da Glória. Com a chegada do feriado e turistas invadindo a cidade, a maior Label Party do Brasil mais uma vez traz atrações de peso para as terras cariocas. No dia 26 de março, sábado, a X contará com uma tenda de 1.500m2, rodeada de área verde. A pista 01 terá a presença do ilustre DJ espanhol David Baena, da disputadíssima Ana Paula, que a cada edição vem aumentando seu séquito de fãs, e do DJ Fernando Papagaio, que volta às pistas depois de quase dois anos sem tocar na festa. E comemorando um ano de existência, a pista 02, dedicada ao electro, contará com a presença dos DJs darlings residentes Mauricio Lopes e Breno Ung.
14.3.05
UMA NOITE COM MARIA BETHÂNIA – A noite de encerramento da primeira temporada do show Tempo Tempo Tempo, de Maria Bethânia foi gloriosa. Com relação ao show, o que é que se pode dizer? Vê-la e ouvi-la é uma experiência de vida. Ela é uma artista que descobriu uma forma requintada de lapidar seu canto. E soube tirar o máximo proveito da maturidade. Não é exagero dizer que ela está no auge.
Renata Sorrah também está no seu grande momento como atriz. Fez Medeia no teatro e transformou a sua Nazaré num marco da televisão brasileira. Nos capítulos finais exibidos essa semana ela deu um show para a grande platéia da televisão brasileira. Pois bem. Renata Sorrah foi comemorar o sucesso do final da novela no show de Maria Bethânia,
Renata ficou numa mesa bem em frente ao palco e às vezes dava a impressão que Bethânia cantava para ela. Principalmente quando a cantora sentou no chão do palco e cantou de um modo muito delicado, quase à capela, uma música chamada Minha Namorada. A atriz ficou com os olhos marejados. Durante todo o show Renata olhava embevecida para sua cantora favorita, prestando atenção em cada gesto, em cada trejeito, em cada nuance de sua voz. “Eu amo a Bethânia. Cada dia ela me emociona mais...”, disse a atriz depois do show.
O melhor foi no final. Quando o Canecão aplaudia o show de pé, a cantora baiana estendeu os braços para atriz e as duas ficaram de mãos dadas, se cumprimentando felizes, enquanto o Canecão em peso ovacionava a dupla: a cantora, que encerrava mais uma temporada de sucesso, e a atriz, que até no dia anterior encantou o Brasil como a perversa Nazaré, da novela das oito. Foi lindo e comovente ver as duas divas juntas. Lindas e maduras, recebendo o carinho da platéia. Depois, no camarim, trocaram um longo abraço bem apertado.
Depois do cumprimento carinhoso na amiga Renata, Bethânia virou-se para nossa mesa e cumprimentou Hildegard Angel, que assistia o show ao lado do marido, Francis Bogosian, mais Celina de Farias, Vicente Mantuano e um casal de amigos. Em seguida fez a mesma coisa com Egberto Gismonti. Depois saudou o irmão Caetano Veloso, que assistiu ao show ao lado de Paula Burlamaqui e do filho Moreno. Na mesa da Renata estavam Ary Coslov e sua colega de novela a atriz Malu Vale. Também na platéia Benedita da Silva e Pitanga, Marcio Mothé, Zezé Polessa, Guilherme Araújo e Thereza Eugênia e outros.
O show tem o objetivo de comemorar os quarenta anos de carreira de Bethânia. Então ela canta sucessos que marcaram sua trajetória. Pérolas do nosso cancioneiro como Esse cara, Carcará, Olhos nos Olhos, Formosa, Terezinha e Volta por cima. Tem também músicas de Vinicius de Moraes como o Samba da bênção e Tarde em Itapoá. Canções interpretadas com aquela personalidade forte. E com sua magnética presença de palco.
Minha Namorada
(Vinicius de Moraes / Carlos Lyra)
Se você quer ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
Porém, se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem aquela que a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir
comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho
seja triste para você
O seus olhos tem que ser só
dos meus olhos
Os seu braços o meu ninho
No silêncio de depois
e você tem que ser
a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois
VODKA COM MORANGO – O melhor do sábado à noite é quando rola uma festa legal. Uma festa alto-astral com música, dança, bebida, comida e amigos. Pois bem. No último sábado à noite rolou uma festa que foi tudo de bom. A festa de aniversário de Bia Ronai, no seu apartamento com vista para a Lagoa. A Bia é um amor e ela irradiava tanta alegria e felicidade na sua festa que contagiou todos os convidados. Dava atenção a todos, dançava muito, parecia uma criança curtindo seus amiguinhos.
Passei a noite inteira bebendo vodka com morango e degustando comidinhas deliciosas. E batendo papo com meus queridos amigos Balbio e Toni. Demos muitas risadas e eles contaram que estão curtindo muito o novo apartamento em que estão morando. A mãe da Bia, a querida jornalista Cora Ronai, fotografava tudo com a sua inseparável digital. Aliás, a Cora é um doce de pessoa. Foi super carinhosa comigo e me recebeu super bem na sua casa.
Tom Leão, Isabel de Luca, João Ximenes Braga, Marcos Ramos, João Ubaldo Ribeiro, Lu Lacerda, Laura Ronai e Olívia Byington também estavam lá. Mas quem fez o maior sucesso na festa da Bia foi o Zeca Camargo, graças à sua performance como DJ. Verdade seja dita: o Zeca arrasou nas carrapetas. Quando assumiu o controle do som, a pista de dança logo ficou lotada. Como ele sabe das coisas, começou os trabalhos tocando Music, da Madonna. Depois emendou com vários hits animando a galera.
Quem também fez o maior sucesso na festa da Bia foi a estilista Marcela Virzi, vizinha de porta da aniversariante. Chique como ela só, Marcela colocou o seu apartamento a serviço da festa, transformando-o num lounge. E fez o maior sucesso porque o apartamento é belíssimo e os convidados circulavam nele como quem está numa galeria de arte, admirando a elegância dos ambientes, a disposição dos sofás, os detalhes das paredes, os fantásticos livros de arte na biblioteca, os lustres, os espelhos... Tudo era motivo de admiração. A própria Marcela estava linda e sexy.
Feliz aniversário Bia!
MUSIC
(Madonna And Mirwais)
Hey Mr. DJ
Put a record on
I wanna dance with my baby
When the music starts
I never wanna stop
It's gonna drive me crazy
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Don't think of yesterday
and I don't look at the clock
I like to boogie-woogie
It's like riding on the wind and it never goes away
Touches everything I'm in
Got to have it everyday
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like my Acid-Rock?
Hey Mr. DJ
Put a record on
I wanna dance with my baby
When the music starts
I never wanna stop
It's gonna drive me crazy
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like my Acid-Rock?
UMA TARDE NO JARDIM BOTÂNICO – Carlos Orcades é um gentleman. Um homem requintado, que cultiva o bom gosto no morar, no vestir, no viver... No último fim de semana ele reuniu um grupo de amigos para saborear um vatapá, no seu apartamento do Jardim Botânico, cuja sala é cheia de aquários. Como sempre, a comida foi feita pelo anfitrião. E o Orcades é um verdadeiro alquimista de sabores. Todo mundo diz que ele deveria abrir um restaurante. O poeta Tavinho Paes, que estava no almoço, provocou risadas ao descrever como deveria ser o restaurante que ele batizou de Empório Orcades. Hilário.
Conceição Rios, amiga de longa data, me contou que está preparando um recital de poesias. E recitou alguns poemas para mim. Poemas lindos de Drummond e Fernando Pessoa. E eu fiquei encantado com a sua voz delicada recitando aquelas obras-primas. Adoro Conceição! Já com o meu querido Paulo Próspero conversamos basicamente sobre bofes. Falamos sobre o fotografo Alair Gomes, nosso ídolo que, nos anos 70 e 80 vivia fotografando os garotões da praia de Ipanema.
Renata Sorrah também está no seu grande momento como atriz. Fez Medeia no teatro e transformou a sua Nazaré num marco da televisão brasileira. Nos capítulos finais exibidos essa semana ela deu um show para a grande platéia da televisão brasileira. Pois bem. Renata Sorrah foi comemorar o sucesso do final da novela no show de Maria Bethânia,
Renata ficou numa mesa bem em frente ao palco e às vezes dava a impressão que Bethânia cantava para ela. Principalmente quando a cantora sentou no chão do palco e cantou de um modo muito delicado, quase à capela, uma música chamada Minha Namorada. A atriz ficou com os olhos marejados. Durante todo o show Renata olhava embevecida para sua cantora favorita, prestando atenção em cada gesto, em cada trejeito, em cada nuance de sua voz. “Eu amo a Bethânia. Cada dia ela me emociona mais...”, disse a atriz depois do show.
O melhor foi no final. Quando o Canecão aplaudia o show de pé, a cantora baiana estendeu os braços para atriz e as duas ficaram de mãos dadas, se cumprimentando felizes, enquanto o Canecão em peso ovacionava a dupla: a cantora, que encerrava mais uma temporada de sucesso, e a atriz, que até no dia anterior encantou o Brasil como a perversa Nazaré, da novela das oito. Foi lindo e comovente ver as duas divas juntas. Lindas e maduras, recebendo o carinho da platéia. Depois, no camarim, trocaram um longo abraço bem apertado.
Depois do cumprimento carinhoso na amiga Renata, Bethânia virou-se para nossa mesa e cumprimentou Hildegard Angel, que assistia o show ao lado do marido, Francis Bogosian, mais Celina de Farias, Vicente Mantuano e um casal de amigos. Em seguida fez a mesma coisa com Egberto Gismonti. Depois saudou o irmão Caetano Veloso, que assistiu ao show ao lado de Paula Burlamaqui e do filho Moreno. Na mesa da Renata estavam Ary Coslov e sua colega de novela a atriz Malu Vale. Também na platéia Benedita da Silva e Pitanga, Marcio Mothé, Zezé Polessa, Guilherme Araújo e Thereza Eugênia e outros.
O show tem o objetivo de comemorar os quarenta anos de carreira de Bethânia. Então ela canta sucessos que marcaram sua trajetória. Pérolas do nosso cancioneiro como Esse cara, Carcará, Olhos nos Olhos, Formosa, Terezinha e Volta por cima. Tem também músicas de Vinicius de Moraes como o Samba da bênção e Tarde em Itapoá. Canções interpretadas com aquela personalidade forte. E com sua magnética presença de palco.
Minha Namorada
(Vinicius de Moraes / Carlos Lyra)
Se você quer ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
Porém, se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem aquela que a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir
comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho
seja triste para você
O seus olhos tem que ser só
dos meus olhos
Os seu braços o meu ninho
No silêncio de depois
e você tem que ser
a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois
VODKA COM MORANGO – O melhor do sábado à noite é quando rola uma festa legal. Uma festa alto-astral com música, dança, bebida, comida e amigos. Pois bem. No último sábado à noite rolou uma festa que foi tudo de bom. A festa de aniversário de Bia Ronai, no seu apartamento com vista para a Lagoa. A Bia é um amor e ela irradiava tanta alegria e felicidade na sua festa que contagiou todos os convidados. Dava atenção a todos, dançava muito, parecia uma criança curtindo seus amiguinhos.
Passei a noite inteira bebendo vodka com morango e degustando comidinhas deliciosas. E batendo papo com meus queridos amigos Balbio e Toni. Demos muitas risadas e eles contaram que estão curtindo muito o novo apartamento em que estão morando. A mãe da Bia, a querida jornalista Cora Ronai, fotografava tudo com a sua inseparável digital. Aliás, a Cora é um doce de pessoa. Foi super carinhosa comigo e me recebeu super bem na sua casa.
Tom Leão, Isabel de Luca, João Ximenes Braga, Marcos Ramos, João Ubaldo Ribeiro, Lu Lacerda, Laura Ronai e Olívia Byington também estavam lá. Mas quem fez o maior sucesso na festa da Bia foi o Zeca Camargo, graças à sua performance como DJ. Verdade seja dita: o Zeca arrasou nas carrapetas. Quando assumiu o controle do som, a pista de dança logo ficou lotada. Como ele sabe das coisas, começou os trabalhos tocando Music, da Madonna. Depois emendou com vários hits animando a galera.
Quem também fez o maior sucesso na festa da Bia foi a estilista Marcela Virzi, vizinha de porta da aniversariante. Chique como ela só, Marcela colocou o seu apartamento a serviço da festa, transformando-o num lounge. E fez o maior sucesso porque o apartamento é belíssimo e os convidados circulavam nele como quem está numa galeria de arte, admirando a elegância dos ambientes, a disposição dos sofás, os detalhes das paredes, os fantásticos livros de arte na biblioteca, os lustres, os espelhos... Tudo era motivo de admiração. A própria Marcela estava linda e sexy.
Feliz aniversário Bia!
MUSIC
(Madonna And Mirwais)
Hey Mr. DJ
Put a record on
I wanna dance with my baby
When the music starts
I never wanna stop
It's gonna drive me crazy
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Don't think of yesterday
and I don't look at the clock
I like to boogie-woogie
It's like riding on the wind and it never goes away
Touches everything I'm in
Got to have it everyday
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like my Acid-Rock?
Hey Mr. DJ
Put a record on
I wanna dance with my baby
When the music starts
I never wanna stop
It's gonna drive me crazy
Music makes the people come together
Music makes the bourgeoisie and the rebel
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like to Boogie-Woogie
Do you like my Acid-Rock?
UMA TARDE NO JARDIM BOTÂNICO – Carlos Orcades é um gentleman. Um homem requintado, que cultiva o bom gosto no morar, no vestir, no viver... No último fim de semana ele reuniu um grupo de amigos para saborear um vatapá, no seu apartamento do Jardim Botânico, cuja sala é cheia de aquários. Como sempre, a comida foi feita pelo anfitrião. E o Orcades é um verdadeiro alquimista de sabores. Todo mundo diz que ele deveria abrir um restaurante. O poeta Tavinho Paes, que estava no almoço, provocou risadas ao descrever como deveria ser o restaurante que ele batizou de Empório Orcades. Hilário.
Conceição Rios, amiga de longa data, me contou que está preparando um recital de poesias. E recitou alguns poemas para mim. Poemas lindos de Drummond e Fernando Pessoa. E eu fiquei encantado com a sua voz delicada recitando aquelas obras-primas. Adoro Conceição! Já com o meu querido Paulo Próspero conversamos basicamente sobre bofes. Falamos sobre o fotografo Alair Gomes, nosso ídolo que, nos anos 70 e 80 vivia fotografando os garotões da praia de Ipanema.
8.3.05
NO MUNDO DO TATAME - Mais um lutador brasileiro ganha torneio no Japão. Dessa vez o vitorioso foi Gustavo Ximú, da Academia Gracie Barra e o torneio foi o PANCRASE 2005, importante competição promovida desde 1993 pelos empresários Masakatsu Funaki e Minoru Suzu. O nome PANCRASE foi tirado da Grécia antiga, onde havia um torneio esportivo chamado PANKRATION. O PANCRASE japonês reúne lutadores de todo o mundo e eles lutam numa categoria chamada "Total Fight", que mistura diferentes técnicas de luta na mesma competição: judô, wrestling, boxe, sambô, karatê, kempô, muay thai e jiu-jitsu. Yuki Sasaki é o nome do adversário que perdeu a luta para Ximú, realizada no Ginásio Yokohama Cultural, em Kanagawa, Japão.
Gustavo Ximú também é notícia fora do tatame. É que ele está namorando a delegada Monique Vidal. Foi ela mesmo quem me disse, semana passada, quando eu a entrevistei para uma reportagem de capa do Caderno H, o suplemento dominical do Jornal do Brasil.
Gustavo Ximú também é notícia fora do tatame. É que ele está namorando a delegada Monique Vidal. Foi ela mesmo quem me disse, semana passada, quando eu a entrevistei para uma reportagem de capa do Caderno H, o suplemento dominical do Jornal do Brasil.
LEITURA OBRIGATÓRIA - Publicado originalmente em 1934, o livro MALEITA deu início à brilhante carreira literária de Lúcio Cardoso. Escrito quando o autor tinha entre 17 e 19 anos, a estréia avassaladora já indicava que a obra do escritor mineiro marcaria profundamente a literatura brasileira. Considerado por vários críticos seu melhor romance, MALEITA era uma raridade restrita a sebos e boas bibliotecas — desde 1970 o leitor não tem o privilégio de uma nova edição da obra. Agora a editora Civilização Brasileira está lançando uma bela edição do livro.
O romance surpreende pela estrutura vigorosa, pelo frescor da linguagem e temática. A vida levada por um forasteiro andarilho, fundador de cidades e de espírito aventureiro — inspirado no pai do escritor, Joaquim Cardoso —, conduz a trama, que se debruça sobre a paisagem às margens do rio São Francisco, nas imediações da cidade mineira de Pirapora. A fundação da cidade atrai imigrantes de toda a parte, e, aos poucos, chega também a tragédia. A malária torna-se personagem central do romance, instigando o leitor a refletir sobre a ganância e a miséria do homem.
Ao lado de escritores como Clarice Lispector, Cornélio Penna, Octavio de Faria e Jorge de Lima, Lúcio Cardoso fazia parte do seleto grupo de escritores intimistas. Chamado pela crítica de o Dostoievski mineiro, era um atormentado. Um autor capaz, até mesmo, de contratar um assassino de aluguel para persegui-lo e, assim, mergulhar de forma mais completa no inferno de um personagem. Em outras ocasiões, chegou a convidar vagabundos que se odiavam para uma mesma festa, a fim de observar o resultado. Num meio literário acostumado à leveza e à simplicidade, Lúcio Cardoso seguiu na contramão, construindo uma literatura densa, obscura e reflexiva.
A partir de MALEITA, progressivamente, a obra do autor será conduzida pela investigação psicológica.
Lúcio Cardoso nasceu em Minas Gerais, em 1913. Mais tarde, fixou residência no Rio de Janeiro, onde começou as suas primeiras experiências literárias. Além de editar duas revistas, A bruxa e Sua revista, Lúcio escrevia poesias, peças de teatro e contos. Seu primeiro romance, Maleita, foi publicado em 1934. Incentivado pela crítica, investiu em uma prolífica carreira de escritor, que resultou em romances como Luz no subsolo, Histórias de Lagoa Grande, Dias perdidos, O anfiteatro, O enfeitiçado, além de sua obra-prima Crônica da casa assassinada — que teve, em comemoração aos 40 anos de sua publicação, uma belíssima edição comemorativa lançada pela Editora Record. Em 1962, em pleno vigor criativo, Lúcio sofreu um derrame que o deixou incapaz de escrever. Morreu em 1968, após um segundo derrame.
O romance surpreende pela estrutura vigorosa, pelo frescor da linguagem e temática. A vida levada por um forasteiro andarilho, fundador de cidades e de espírito aventureiro — inspirado no pai do escritor, Joaquim Cardoso —, conduz a trama, que se debruça sobre a paisagem às margens do rio São Francisco, nas imediações da cidade mineira de Pirapora. A fundação da cidade atrai imigrantes de toda a parte, e, aos poucos, chega também a tragédia. A malária torna-se personagem central do romance, instigando o leitor a refletir sobre a ganância e a miséria do homem.
Ao lado de escritores como Clarice Lispector, Cornélio Penna, Octavio de Faria e Jorge de Lima, Lúcio Cardoso fazia parte do seleto grupo de escritores intimistas. Chamado pela crítica de o Dostoievski mineiro, era um atormentado. Um autor capaz, até mesmo, de contratar um assassino de aluguel para persegui-lo e, assim, mergulhar de forma mais completa no inferno de um personagem. Em outras ocasiões, chegou a convidar vagabundos que se odiavam para uma mesma festa, a fim de observar o resultado. Num meio literário acostumado à leveza e à simplicidade, Lúcio Cardoso seguiu na contramão, construindo uma literatura densa, obscura e reflexiva.
A partir de MALEITA, progressivamente, a obra do autor será conduzida pela investigação psicológica.
Lúcio Cardoso nasceu em Minas Gerais, em 1913. Mais tarde, fixou residência no Rio de Janeiro, onde começou as suas primeiras experiências literárias. Além de editar duas revistas, A bruxa e Sua revista, Lúcio escrevia poesias, peças de teatro e contos. Seu primeiro romance, Maleita, foi publicado em 1934. Incentivado pela crítica, investiu em uma prolífica carreira de escritor, que resultou em romances como Luz no subsolo, Histórias de Lagoa Grande, Dias perdidos, O anfiteatro, O enfeitiçado, além de sua obra-prima Crônica da casa assassinada — que teve, em comemoração aos 40 anos de sua publicação, uma belíssima edição comemorativa lançada pela Editora Record. Em 1962, em pleno vigor criativo, Lúcio sofreu um derrame que o deixou incapaz de escrever. Morreu em 1968, após um segundo derrame.
VIVA A POLICIA - A polícia carioca também tem o seu charme. E esse charme está traduzido na figura da Delegada titular da 12 Delegacia de Policia, Monique Vidal. Bonita, elegante, sexy, guerreira e de forte personalidade, Monique Vidal começou a chamar a atenção da população há cerca de cinco anos, quando prendeu um grupo de pitboys que estavam causando terror na Barra da Tijuca. Os telespectadores do noticiário policial ficaram surpresos quando viram aquela mulher, de aparência tão frágil, com uma barriga de sete meses de gravidez, cheia de moral, prendendo marmanjos valentões, especializados em artes marciais. Aquele episódio marcou sua imagem e algumas pessoas começaram a perceber que havia algo de novo na polícia carioca. Uma nova geração de policiais jovens, com uma atitude profissional, diferente da polícia tradicional. Monique Vidal faz parte dessa geração.
- Sempre almejei o cargo de Delegada de Polícia, em virtude das
possibilidades de contribuir efetivamente para a segurança da sociedade. Após a conclusão do Curso de Direito, estudei na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e no curso Glioche, com a finalidade de me preparar melhor para o ingresso na carreira de Delegado. Não aprendi e não sei fazer nada melhor na vida do que ser Delegada de Polícia.
A segurança pública é o xis da questão para a sociedade carioca nesse momento. A criminalidade e a desordem social tomaram proporções nunca imaginadas pelos cariocas. Para o escritor Aguinaldo Silva, a cidade se transformou numa Bagdá. O que a Delegada tem a dizer sobre isso?
- A violência existe em qualquer lugar, haja vista o terrorismo que espalha o medo e a insegurança por todo o mundo. No Brasil, a violência é uma questão bastante complexa porque é fruto de um conjunto de fatores sócio-político-econômicos. Entretanto, a polícia é sempre responsabilizada pela violência das ruas. A segurança da sociedade é, na verdade, uma conseqüência de melhores condições de vida, compreendendo moradia, saúde, educação, alimentação. A justiça trabalha com leis que infelizmente são muito antigas e não acompanham as mudanças da sociedade. A policia é sempre o alvo das críticas, mas os verdadeiros policiais, aqueles que arriscam suas próprias vidas para defender pessoas que não conhecem, merecem todo respeito e admiração. A verdade é que quando nada dá certo, a culpa é sempre da polícia.
O trabalho numa Delegacia é um trabalho árduo. Exige muita frieza e raciocínio rápido. Fazem parte do cotidiano desses profissionais incursões em áreas de risco, perseguições, confronto físico, trocas de tiros, etc. Por isso mesmo, o trabalho na polícia sempre foi uma atividade associada ao mundo masculino. No Brasil moderno as mulheres têm ocupado posições de destaque em trabalhos que antes eram exclusivo dos homens. A Delegada sabe conviver bem com o machismo inerente a seu ambiente de trabalho.
- A instituição policial é machista em virtude do recente ingresso de mulheres numa corporação, cujos componentes sempre foram tradicionalmente homens. Todavia, o respeito é conquistado com árduo trabalho e responsabilidade, gerando o reconhecimento dentro e fora da instituição. Sou uma Delegada de pulso firme, por isso nunca tive problemas de insubordinação com os policiais que trabalham na minha equipe, mesmo porque minha postura demonstra que sou uma pessoa séria e exigente quanto ao serviço eficaz, não admitindo qualquer forma de indisciplina.
O fato de ser uma autoridade policial não impede que Monique Vidal tenha uma vida social animada. Ela gosta de dançar nas raves de música eletrônica, assitir a shows no Noites Cariocas, frequentar desfiles de moda, ir ao teatro e a lançamentos de livros pois adora ler. Como toda carioca também curte ir à praia e gosta de dar longas caminhadas.
- Sou vaidosa como qualquer mulher mas freqüento academia de ginástica apenas por obrigação. Ao mesmo tempo vivo eternamente de dieta.
Sua profissão nunca interferiu na sua vida pessoal. A personalidade forte jamais a impediu de ser uma mulher carinhosa e romântica. Muita gente não sabe, mas a Delegada Monique Vidal já viveu uma grande paixão pelo Delegado Álvaro Lins, o bonitão que é Chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro. O romance já acabou, hoje são apenas amigos, mas dessa relação surgiu a coisa mais importante da vida da Monique: sua filha Laura, que ontem completou cinco anos.
- Minha filha é tudo para mim. É a criança mais linda do mundo. Ela parece a minha mãe, Marina, que foi miss quando jovem.
Bomba! Bomba! A delegada Monique Vidal está apaixonada! Por ironia do destino, aquela policial que chamou a atenção do público ao prender pitboys arruaceiros da Barra da Tijuca, está namorando com um lutador de Vale-tudo, Gustavo Ximú, um atleta disciplinado, responsável, que atualmente está participando de um torneio milionário no Japão.
Por mérito próprio Monique Vidal se tornou um personagem da vida real do Rio de Janeiro. Pois foi esse personagem real quem inspirou o ficcionista Nelson Motta, a criar a delegada Marlene, heroína do seu romance policial Bandidos e Mocinhas.
- Fico muito orgulhosa e feliz por ter inspirado a criação de uma
personagem de um escritor tão competente como Nelson Motta. É uma honra ser homenageada por um gênio como Nelsinho, uma pessoa maravilhosa que eu conheci há pouco tempo, mas parece que já somos amigos há anos...
Sobre a "delegata" Monique, Nelson Motta disse:
- Eu queria escrever um romance policial que tivesse uma delegada bonita, forte e sensual, alem de honesta, inteligente e competente. No Brasil, há dez anos, seria uma ficção delirante, ninguem acreditaria. Mas no ano passado, quando vi uma foto da Monique no jornal, linda, com um cabelão cacheado, de olhos azuis, com um corpaço, de umbiguinho de fora, poderosa, de revolver na bolsa, falei: yes ! o meu personagem existe ! e me baseei na Monique para criar a delegada Marlene. Como escrevi na dedicatória, a Monique tem todas as qualidades e nenhum dos defeitos da delegada Marlene. A delegada de verdade só conheci na noite de autografos do livro e gostei muito. Ela foi muito educada, carinhosa e calorosa, estava linda, toda perfumada, foi a estrela da noite, é ainda mais bonita pessoalmente. E tem uma qualidade que admiro muito em mulheres, tem mãos e pés lindos, com dedos finos e delicados e muito bem tratados. Acho muito sexy imaginar aquela mão de unhas vermelhas empunhando um revolver. Espero que o leitor de Bandidos e Mocinhas tambem ache. Agora que já somos amigos, um dia vou pedir que ela me conte umas histórias de bandidos e mocinhas, quem sabe começo um novo livro ... e de vez em quando penso que, com aquela imagem linda, com aquela atitude, com o seu conhecimentos de crimes e bandidos, a Monique poderia ser a mais sensacional apresentadora daqueles programas policiais de fim de tarde na TV.
Monique Vidal é a Delegada Titular da 12 Delegacia de Policia, localizada na rua Hilário de Gouveia, 102, telefone 3399.7070.
- Para a população em geral e, especialmente para os moradores de Copacabana e adjacências, gostaria de dizer que confiem em nosso trabalho, pois dentro de nossas limitações, fazemos tudo para garantir a segurança da comunidade. Para mim é motivo de orgulho fazer parte desta Instituição, comandada pelo Secretário de Segurança, Dr. Marcelo Itagiba, o qual é extremamente gabaritado e competente, além de ser muito elegante.
- Sempre almejei o cargo de Delegada de Polícia, em virtude das
possibilidades de contribuir efetivamente para a segurança da sociedade. Após a conclusão do Curso de Direito, estudei na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e no curso Glioche, com a finalidade de me preparar melhor para o ingresso na carreira de Delegado. Não aprendi e não sei fazer nada melhor na vida do que ser Delegada de Polícia.
A segurança pública é o xis da questão para a sociedade carioca nesse momento. A criminalidade e a desordem social tomaram proporções nunca imaginadas pelos cariocas. Para o escritor Aguinaldo Silva, a cidade se transformou numa Bagdá. O que a Delegada tem a dizer sobre isso?
- A violência existe em qualquer lugar, haja vista o terrorismo que espalha o medo e a insegurança por todo o mundo. No Brasil, a violência é uma questão bastante complexa porque é fruto de um conjunto de fatores sócio-político-econômicos. Entretanto, a polícia é sempre responsabilizada pela violência das ruas. A segurança da sociedade é, na verdade, uma conseqüência de melhores condições de vida, compreendendo moradia, saúde, educação, alimentação. A justiça trabalha com leis que infelizmente são muito antigas e não acompanham as mudanças da sociedade. A policia é sempre o alvo das críticas, mas os verdadeiros policiais, aqueles que arriscam suas próprias vidas para defender pessoas que não conhecem, merecem todo respeito e admiração. A verdade é que quando nada dá certo, a culpa é sempre da polícia.
O trabalho numa Delegacia é um trabalho árduo. Exige muita frieza e raciocínio rápido. Fazem parte do cotidiano desses profissionais incursões em áreas de risco, perseguições, confronto físico, trocas de tiros, etc. Por isso mesmo, o trabalho na polícia sempre foi uma atividade associada ao mundo masculino. No Brasil moderno as mulheres têm ocupado posições de destaque em trabalhos que antes eram exclusivo dos homens. A Delegada sabe conviver bem com o machismo inerente a seu ambiente de trabalho.
- A instituição policial é machista em virtude do recente ingresso de mulheres numa corporação, cujos componentes sempre foram tradicionalmente homens. Todavia, o respeito é conquistado com árduo trabalho e responsabilidade, gerando o reconhecimento dentro e fora da instituição. Sou uma Delegada de pulso firme, por isso nunca tive problemas de insubordinação com os policiais que trabalham na minha equipe, mesmo porque minha postura demonstra que sou uma pessoa séria e exigente quanto ao serviço eficaz, não admitindo qualquer forma de indisciplina.
O fato de ser uma autoridade policial não impede que Monique Vidal tenha uma vida social animada. Ela gosta de dançar nas raves de música eletrônica, assitir a shows no Noites Cariocas, frequentar desfiles de moda, ir ao teatro e a lançamentos de livros pois adora ler. Como toda carioca também curte ir à praia e gosta de dar longas caminhadas.
- Sou vaidosa como qualquer mulher mas freqüento academia de ginástica apenas por obrigação. Ao mesmo tempo vivo eternamente de dieta.
Sua profissão nunca interferiu na sua vida pessoal. A personalidade forte jamais a impediu de ser uma mulher carinhosa e romântica. Muita gente não sabe, mas a Delegada Monique Vidal já viveu uma grande paixão pelo Delegado Álvaro Lins, o bonitão que é Chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro. O romance já acabou, hoje são apenas amigos, mas dessa relação surgiu a coisa mais importante da vida da Monique: sua filha Laura, que ontem completou cinco anos.
- Minha filha é tudo para mim. É a criança mais linda do mundo. Ela parece a minha mãe, Marina, que foi miss quando jovem.
Bomba! Bomba! A delegada Monique Vidal está apaixonada! Por ironia do destino, aquela policial que chamou a atenção do público ao prender pitboys arruaceiros da Barra da Tijuca, está namorando com um lutador de Vale-tudo, Gustavo Ximú, um atleta disciplinado, responsável, que atualmente está participando de um torneio milionário no Japão.
Por mérito próprio Monique Vidal se tornou um personagem da vida real do Rio de Janeiro. Pois foi esse personagem real quem inspirou o ficcionista Nelson Motta, a criar a delegada Marlene, heroína do seu romance policial Bandidos e Mocinhas.
- Fico muito orgulhosa e feliz por ter inspirado a criação de uma
personagem de um escritor tão competente como Nelson Motta. É uma honra ser homenageada por um gênio como Nelsinho, uma pessoa maravilhosa que eu conheci há pouco tempo, mas parece que já somos amigos há anos...
Sobre a "delegata" Monique, Nelson Motta disse:
- Eu queria escrever um romance policial que tivesse uma delegada bonita, forte e sensual, alem de honesta, inteligente e competente. No Brasil, há dez anos, seria uma ficção delirante, ninguem acreditaria. Mas no ano passado, quando vi uma foto da Monique no jornal, linda, com um cabelão cacheado, de olhos azuis, com um corpaço, de umbiguinho de fora, poderosa, de revolver na bolsa, falei: yes ! o meu personagem existe ! e me baseei na Monique para criar a delegada Marlene. Como escrevi na dedicatória, a Monique tem todas as qualidades e nenhum dos defeitos da delegada Marlene. A delegada de verdade só conheci na noite de autografos do livro e gostei muito. Ela foi muito educada, carinhosa e calorosa, estava linda, toda perfumada, foi a estrela da noite, é ainda mais bonita pessoalmente. E tem uma qualidade que admiro muito em mulheres, tem mãos e pés lindos, com dedos finos e delicados e muito bem tratados. Acho muito sexy imaginar aquela mão de unhas vermelhas empunhando um revolver. Espero que o leitor de Bandidos e Mocinhas tambem ache. Agora que já somos amigos, um dia vou pedir que ela me conte umas histórias de bandidos e mocinhas, quem sabe começo um novo livro ... e de vez em quando penso que, com aquela imagem linda, com aquela atitude, com o seu conhecimentos de crimes e bandidos, a Monique poderia ser a mais sensacional apresentadora daqueles programas policiais de fim de tarde na TV.
Monique Vidal é a Delegada Titular da 12 Delegacia de Policia, localizada na rua Hilário de Gouveia, 102, telefone 3399.7070.
- Para a população em geral e, especialmente para os moradores de Copacabana e adjacências, gostaria de dizer que confiem em nosso trabalho, pois dentro de nossas limitações, fazemos tudo para garantir a segurança da comunidade. Para mim é motivo de orgulho fazer parte desta Instituição, comandada pelo Secretário de Segurança, Dr. Marcelo Itagiba, o qual é extremamente gabaritado e competente, além de ser muito elegante.
BANANA JACK – Esta semana, terça e quarta, tem inauguração do BANANA JACK, um restaurante de hamburgueres chiques, na Praça General Osório. Aliás, aquele trecho de Ipanema, em torno da Praça está cheio de lugares bacanas. Um verdadeiro Baixo Ipanema, com bares, botequins, pubs e restaurantes. Na quarta tem super festa da CANTÂO, na Gávea, na casa onde fica OESTÚDIO, um grupo de modernos criadores de moda, que fizeram muito sucesso nas duas últimas edições do Fashion Rio.
JUNGLE FIGHT - O lutador Wallid Ismail liga de Los Angeles para me convidar para assistir a quarta edição do JUNGLE FIGHT, um campeonato de Vale Tudo que ele promove em Manaus. O torneio é sensação do circuito brasileiro e vai acontecer no dia 9 de Abril. Wallid é um lutador amazonense que agora está se tornando um bem sucedido empresário de lutas. Ele está em Los Angeles negociando com empresários americanos uma edição do seu campeonato em Las Vegas, num daqueles incríveis cassinos. Um dos empresários é o ator Ray Liota.
Hoje em dia o circuito de lutas não usa mais a expressão “Vale Tudo”. Usa-se o termo MMA, que são as iniciais de Mixed Martial Arts, o termo internacional usado para competições que misturam diferentes tipos de lutas. Pois é. O JUNGLE FIGHT é um campeonato de MMA. No seu telefonema Wallid estava bem entusiasmado com a realização do evento em Manaus e com a possibilidade da edição americana acontecer ainda em julho deste ano.
Por coincidência, no mesmo dia em que Mr. Isamil me ligou, eu recebi um e-mail do meu camarada Royler Gracie, que está em Nova York participando de seminários em academias de jiu-jitsu da cidade. Primeiro ele esteve no Canadá, agora está circulando por diversas cidades americanas ensinando suas técnicas de luta aos gringos, já que esse tipo de arte marcial se tornou “very popular” no país de Clint Eastwood. “O jiu-jitsu é um excelente produto de exportação”, escreveu ele.
AMERICAN LIFE – Adoro Clint Eastwood, mas, para mim, O Aviador é muito mais filme do que Menina de Ouro. Amei o filme do Scorcese, que é um filme sobre Hollywood. Um filme sobre o cinema. Mas, a pior coisa da noite do Oscar, foi aturar alguns apresentadores lembrando os soldados americanos, que estão lutando no Iraque. Aquilo foi disgusting... Querer se aproveitar da festa do cinema para passar uma idéia de que aqueles soldados são heróis que estão defendendo um país... Bullshit! Os soldados americanos não são heróis porra nenhuma... Os soldados americanos são assassinos covardes a serviço da máfia que governa os EUA. Os soldados são criminosos de guerra, assassinos de pessoas inocentes, de mulheres grávidas, de crianças...
A maior prova disso foi o atentado cometido contra a jornalista italiana, quando os americanos deram cerca de trezentos tiros nos agentes que fizeram o resgate da mulher seqüestrada. Ainda bem que ela escapou com vida e assim pôde contar ao mundo o que realmente aconteceu. Caso todos tivessem morrido certamente eles diriam que teria sido rebeldes iraquianos ou partidários de Saddam Hussein.
Eu fico imaginando quantos destes atentados atribuídos a rebeldes, xiitas e terroristas não foram provocados pelos próprios americanos, com o intuito de justificar sua permanência em território iraquiano. Até hoje, eu nunca desisti da minha teoria de que o atentado de 11 de setembro foi provocado pelos próprios americanos, para poderem justificar uma guerra. O fato é um só: os americanos querem o petróleo do Iraque e vão fazer qualquer coisa para isso.
A morte do agente italiano, porém, pode mudar o destino dessa invasão. Invasão sim. Não devemos nunca chamar isso de guerra. Não existe guerra do Iraque. O que existe é a invasão do Iraque. Pois bem. Certamente o povo italiano vai reagir à morte do seu cidadão. Hoje a RAI, a televisão italiana, exibiu as cenas do velório do agente, com avoz da jornalista ao fundo dizendo que os soldados americanos não fizeram nenhum sinal para eles, que vinham em baixa velocidade. Segundo ela, os soldados simplesmente atiraram. Vamos aguardar os próximos capítulos...
JUNGLE FIGHT - O lutador Wallid Ismail liga de Los Angeles para me convidar para assistir a quarta edição do JUNGLE FIGHT, um campeonato de Vale Tudo que ele promove em Manaus. O torneio é sensação do circuito brasileiro e vai acontecer no dia 9 de Abril. Wallid é um lutador amazonense que agora está se tornando um bem sucedido empresário de lutas. Ele está em Los Angeles negociando com empresários americanos uma edição do seu campeonato em Las Vegas, num daqueles incríveis cassinos. Um dos empresários é o ator Ray Liota.
Hoje em dia o circuito de lutas não usa mais a expressão “Vale Tudo”. Usa-se o termo MMA, que são as iniciais de Mixed Martial Arts, o termo internacional usado para competições que misturam diferentes tipos de lutas. Pois é. O JUNGLE FIGHT é um campeonato de MMA. No seu telefonema Wallid estava bem entusiasmado com a realização do evento em Manaus e com a possibilidade da edição americana acontecer ainda em julho deste ano.
Por coincidência, no mesmo dia em que Mr. Isamil me ligou, eu recebi um e-mail do meu camarada Royler Gracie, que está em Nova York participando de seminários em academias de jiu-jitsu da cidade. Primeiro ele esteve no Canadá, agora está circulando por diversas cidades americanas ensinando suas técnicas de luta aos gringos, já que esse tipo de arte marcial se tornou “very popular” no país de Clint Eastwood. “O jiu-jitsu é um excelente produto de exportação”, escreveu ele.
AMERICAN LIFE – Adoro Clint Eastwood, mas, para mim, O Aviador é muito mais filme do que Menina de Ouro. Amei o filme do Scorcese, que é um filme sobre Hollywood. Um filme sobre o cinema. Mas, a pior coisa da noite do Oscar, foi aturar alguns apresentadores lembrando os soldados americanos, que estão lutando no Iraque. Aquilo foi disgusting... Querer se aproveitar da festa do cinema para passar uma idéia de que aqueles soldados são heróis que estão defendendo um país... Bullshit! Os soldados americanos não são heróis porra nenhuma... Os soldados americanos são assassinos covardes a serviço da máfia que governa os EUA. Os soldados são criminosos de guerra, assassinos de pessoas inocentes, de mulheres grávidas, de crianças...
A maior prova disso foi o atentado cometido contra a jornalista italiana, quando os americanos deram cerca de trezentos tiros nos agentes que fizeram o resgate da mulher seqüestrada. Ainda bem que ela escapou com vida e assim pôde contar ao mundo o que realmente aconteceu. Caso todos tivessem morrido certamente eles diriam que teria sido rebeldes iraquianos ou partidários de Saddam Hussein.
Eu fico imaginando quantos destes atentados atribuídos a rebeldes, xiitas e terroristas não foram provocados pelos próprios americanos, com o intuito de justificar sua permanência em território iraquiano. Até hoje, eu nunca desisti da minha teoria de que o atentado de 11 de setembro foi provocado pelos próprios americanos, para poderem justificar uma guerra. O fato é um só: os americanos querem o petróleo do Iraque e vão fazer qualquer coisa para isso.
A morte do agente italiano, porém, pode mudar o destino dessa invasão. Invasão sim. Não devemos nunca chamar isso de guerra. Não existe guerra do Iraque. O que existe é a invasão do Iraque. Pois bem. Certamente o povo italiano vai reagir à morte do seu cidadão. Hoje a RAI, a televisão italiana, exibiu as cenas do velório do agente, com avoz da jornalista ao fundo dizendo que os soldados americanos não fizeram nenhum sinal para eles, que vinham em baixa velocidade. Segundo ela, os soldados simplesmente atiraram. Vamos aguardar os próximos capítulos...
3.3.05
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Meu amor, não posso esquecer...
Se dá alegria, faz também sofrer
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não tem fim
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não tem fim
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Essa história de gostar de alguém
Já é mania que as pessoas têm
Se me ajudasse Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor
Se me ajudasse Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
CARMEN MIRANDA ESTÁ VIVA – Definitivamente, 2005 será o ano de Carmen Miranda! Ao longo desse ano serão feitas várias homenagens à cantora. E na próxima semana será feita uma homenagem que ninguém pode perder: um show de Roberta de Recife cantando os maiores sucessos da pequena notável. A moça vai botar uma sandália plataforma, um turbante cheio de balangandãs e soltar sua voz afinada no Rio Scenarium, aquele restaurante chiquérrimo que fica no centro da cidade. De terça a sexta às 19 horas.
Conheço a Roberta desde criança. Como é filha do gênio da guitarra Robertinho de Recife, seu envolvimento com a música vem de berço. Seu último disco, chamado Aquela Estrela, produzida pelo pai, é uma obra-prima do pop nordestino. Um disco quente, saleroso, com sutis influências da onda caribenha. Um luxo!
No ano passado Roberta fez sucesso interpretando Clara Nunes, numa peça de teatro que contava a vida da saudosa cantora mineira. Ela canta, escreve as letras e faz os arranjos da música. Para ela tudo isso é fácil, pois, quando bebê, o pai costumava carregá-la no colo enquanto trabalhava com artistas como Fagner, Ney Matogrosso e Alceu Valença. É dela a letra da canção abaixo, que consta do seu ultimo disco.
A VIDA É BOA
Vou te dizer a vida é boa
E tudo passa rapidinho
Quando você vê
No meio do caminho
Não sabe nada
Não viveu e já passou
Vou te dizer a vida é boa
Mas se sofre um bocadinho
Não é à toa
Que se pede um carinho
Não vale nada o amor que se guardou
Há se eu pudesse voltar o tempo
Parar tudo de novo como foi um dia
Eu andaria mais descalça
Não perderia um dia sequer
Nunca mais eu choraria por mal me quer
Eu mandaria flores
Mais do que recebi
Cuidaria mais de mim
Ia me fazer mais feliz
Não tenha medo de me amar
Não tenha mais medo de mim
Deixe perder a hora
A vida é uma só
GAROTO ZONA SUL – Hoje, caminhando no calçadão de Ipanema, vi o Diogo Mainardi, na janela do seu apartamento na Vieira Souto. Ele estava sem camisa, de braços abertos, olhando hipnotizado para a maravilhosa vista da praia de Ipanema. Parecia o Cristo Redentor. Seria uma homenagem ao aniversário da cidade? E sabe o que eu reparei? Até que ele tem um corpinho gostoso... Vou sugerir o nome dele para uma das próximas edições da G-Magazine. Fiquei logo imaginando as coisas maravilhosas que o Gore Vidal deve ter feito com aquele tórax sensual e com aqueles braços másculos...
No carnaval eu também o vi na janela do seu apartamento. Eu estava na praia em frente a Vinicius, quando passou a banda de Ipanema e eu subi até a calçada para ver a banda passar, com sua alegria e seus personagens mágicos. Fiquei vendo o desfile de desvairados e quando olhei para cima vi o Diogo, olhando a banda lá do alto, conversando com um casal de amigos, tipo curtindo o feriado. Num dado momento ele chegou na janela carregando seu filho, mostrando para a criança o carnaval lá embaixo. É que a banda tinha começado a tocar uma dessas marchinhas que animam o salão, tipo Mulata Bossa Nova, e a multidão começou a pular e a cantar em coro. Acho que nunca vi tanto carinho de um pai para um filho como eu vi naqueles dois.
Conheço a Roberta desde criança. Como é filha do gênio da guitarra Robertinho de Recife, seu envolvimento com a música vem de berço. Seu último disco, chamado Aquela Estrela, produzida pelo pai, é uma obra-prima do pop nordestino. Um disco quente, saleroso, com sutis influências da onda caribenha. Um luxo!
No ano passado Roberta fez sucesso interpretando Clara Nunes, numa peça de teatro que contava a vida da saudosa cantora mineira. Ela canta, escreve as letras e faz os arranjos da música. Para ela tudo isso é fácil, pois, quando bebê, o pai costumava carregá-la no colo enquanto trabalhava com artistas como Fagner, Ney Matogrosso e Alceu Valença. É dela a letra da canção abaixo, que consta do seu ultimo disco.
A VIDA É BOA
Vou te dizer a vida é boa
E tudo passa rapidinho
Quando você vê
No meio do caminho
Não sabe nada
Não viveu e já passou
Vou te dizer a vida é boa
Mas se sofre um bocadinho
Não é à toa
Que se pede um carinho
Não vale nada o amor que se guardou
Há se eu pudesse voltar o tempo
Parar tudo de novo como foi um dia
Eu andaria mais descalça
Não perderia um dia sequer
Nunca mais eu choraria por mal me quer
Eu mandaria flores
Mais do que recebi
Cuidaria mais de mim
Ia me fazer mais feliz
Não tenha medo de me amar
Não tenha mais medo de mim
Deixe perder a hora
A vida é uma só
GAROTO ZONA SUL – Hoje, caminhando no calçadão de Ipanema, vi o Diogo Mainardi, na janela do seu apartamento na Vieira Souto. Ele estava sem camisa, de braços abertos, olhando hipnotizado para a maravilhosa vista da praia de Ipanema. Parecia o Cristo Redentor. Seria uma homenagem ao aniversário da cidade? E sabe o que eu reparei? Até que ele tem um corpinho gostoso... Vou sugerir o nome dele para uma das próximas edições da G-Magazine. Fiquei logo imaginando as coisas maravilhosas que o Gore Vidal deve ter feito com aquele tórax sensual e com aqueles braços másculos...
No carnaval eu também o vi na janela do seu apartamento. Eu estava na praia em frente a Vinicius, quando passou a banda de Ipanema e eu subi até a calçada para ver a banda passar, com sua alegria e seus personagens mágicos. Fiquei vendo o desfile de desvairados e quando olhei para cima vi o Diogo, olhando a banda lá do alto, conversando com um casal de amigos, tipo curtindo o feriado. Num dado momento ele chegou na janela carregando seu filho, mostrando para a criança o carnaval lá embaixo. É que a banda tinha começado a tocar uma dessas marchinhas que animam o salão, tipo Mulata Bossa Nova, e a multidão começou a pular e a cantar em coro. Acho que nunca vi tanto carinho de um pai para um filho como eu vi naqueles dois.
Postagens mais vistas
-
G O LDEN GAYS 2010 OS GAYS MAIS IMPORTANTES DE 2010 – Dezembro é o mês das listas. Listas dos melhores do ano nas artes, na p...
-
GOLDEN GAYS 2008 – Assumir pra quê? 2008 foi o ano em que esse negócio de assumir que é gay se tornou um comportamento old fashion . É isso...
-
JÚLIO MACHADO: NU EM NOME DE CRISTO - O público vai se surpreender com o filme "Divino Amor", que estreia este ...
-
A Loba de Rayban falando no celular depois da estréia. Um abraço apertado no sobrinho Gabriel Mattar. Christiane com o marido, o filho o ...
-
O VERÃO 2009 – Que calor! Na Praia de Ipanema os meninos dizem que 2009 terá o verão mais quente da história. Olhando aqueles corpos tinind...