Caete Nicholson é americano, toca numa banda de heavy metal de Seattle chamada Ninthgate e veio conhecer o Rio durante a Copa do Mundo.
COPA 2010 – Acho que o Uruguai é o meu time favorito na Copa, depois do Brasil, é claro. Foi empolgante o jogo em que os uruguaios venceram a Coréia. O time do Uruguai joga bem e tem um estilo próprio que traduz com perfeição o futebol latino-americano. Meu coração também balança pelos times de Portugal e Espanha. (O jogo Brasil versus Portugal, como foi cedo, 11 da manhã, assisti em casa, sem o som da TV, ouvindo o grupo português Madredeus). Vai ser duro assistir ao jogo Portugal X Espanha, sabendo que um deles vai ser eliminado logo nas oitavas de final. Quem deve ser eliminado? Portugal ou Espanha? É a escolha de Sofia.
Assisti aos dois primeiros jogos do Brasil no Real Chope, o bar mais quente de Copacabana, ponto de encontro de jogadores de futebol de praia e de moças bonitas. O Real Chope, também conhecido como Bar do Afonso, é um ótimo lugar para assistir jogos de futebol. Lá já é um lugar bem animado durante os jogos do Campeonato Brasileiro e agora, durante a Copa, cada jogo é uma festa. Foi lá no Bar do Afonso que encontrei Carlinhos e ele me disse: “Você tava no Fifa Fan Fest, não é? Eu te vi na TV”. Pois é. O jogo EUA versus Inglaterra eu assisti no Fifa Fan Fest. É incrível o visual do telão de alta definição para ver as partidas. Muito bacana mesmo. Mas, aquela arena que construíram na areia da praia é um verdadeiro atentado contra Copacabana. O telão devia ficar numa área totalmente aberta, e não num espaço fechado como foi feito. Esqueceram que a praia é uma área pública e construíram um verdadeiro shopping center na areia. Tem até uma loja de automóveis lá dentro. O lugar é tão fechado que nem permitem a entrada de pessoas trajando sunga ou biquini. Os banhistas de Copacabana estão revoltados. Como assim não pode entrar de sunga ou biquini? Um espaço construído na praia em que os banhistas não podem entrar de sunga ou biquini. Vi muita gente xingando o Fifa Fan Fest por causa disso. Acho que o Prefeito Eduardo Paes deveria ser fuzilado por ter permitido tamanha violência contra a cidade. Semanas atrás foi realizado ali mesmo em Copa um concerto do Projeto Aquarius em que havia um telão similar ao que hoje exibe o futebol. A diferença é que no Projeto Aquarius não havia arena, era tudo aberto. Ficou incrível. De qualquer lugar da praia se podia ver o telão e ouvir a maravilhosa musica da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Também assisti a disputa entre EUA e Gana na arena do Fifa Fan Fest. Fui levar um amigo americano que está hospedado na minha casa. Lá ele pode torcer pelo time do seu país ao lado de uma multidão de torcedores americanos. Pena que os EUA foram eliminados pela seleção de Gana. (Adorei o uniforme do time de Gana. As meias do time são sensacionais, nas cores vermelho e amrelo.) Caete Nicholson é filho de Robert Nicholson e Nilza Lessa, brasileira, irmã da líder feminista Wilma Lessa. Caete tem vinte anos e, apesar de ter mãe brasileira, nunca tinha vindo ao Brasil. Ele mora em Seattle e toca guitarra numa banda de heavy metal chamada Ninthgate. Louco por futebol, ele queria muito ver um jogo no Maracanã e ficou frustrado ao saber que não há jogo no Brasil durante a Copa. Para substituir a experiência no Maracanã eu o levei para ver o jogo do Areia do Leme versus um combinado de atletas que recebeu o nome de Estrelas da Praia. Futebol com classe! Areia do Leme versus Estrelas da Praia. O jogo foi em comemoração à vitória do Areia na Taça Marcio Banana. Foi um belo amistoso, com boas jogadas e um show de futebol. Caete ficou bem impressionado com a raça e o talento de jogadores como Bruninho e Magal. Olhando ao longo da praia e observando vários grupos jogando altinho ele exclamou, misturando o inglês e o português: “Uau! Everybody joga bola!”.
Adoro esses dias em que só se fala e se respira futebol. O futebol é um esporte tão sexy, tão másculo e, ao mesmo tempo, tão comovente. As imagens dos jogos exibidas pela TV são de tirar o fôlego. A câmera lenta em alta definição é algo de mágico. A gente vê os movimentos dos músculos das pernas como se estivesse dentro do campo, pertinho dos craques. Realmente, a alta definição é algo de revolucionário em termos de TV. Já fico imaginando como vai ser a TV em 3D. Vou ficar assistir aos jogos tentando pegar nas pernas dos jogadores.
Assisti aos dois primeiros jogos do Brasil no Real Chope, o bar mais quente de Copacabana, ponto de encontro de jogadores de futebol de praia e de moças bonitas. O Real Chope, também conhecido como Bar do Afonso, é um ótimo lugar para assistir jogos de futebol. Lá já é um lugar bem animado durante os jogos do Campeonato Brasileiro e agora, durante a Copa, cada jogo é uma festa. Foi lá no Bar do Afonso que encontrei Carlinhos e ele me disse: “Você tava no Fifa Fan Fest, não é? Eu te vi na TV”. Pois é. O jogo EUA versus Inglaterra eu assisti no Fifa Fan Fest. É incrível o visual do telão de alta definição para ver as partidas. Muito bacana mesmo. Mas, aquela arena que construíram na areia da praia é um verdadeiro atentado contra Copacabana. O telão devia ficar numa área totalmente aberta, e não num espaço fechado como foi feito. Esqueceram que a praia é uma área pública e construíram um verdadeiro shopping center na areia. Tem até uma loja de automóveis lá dentro. O lugar é tão fechado que nem permitem a entrada de pessoas trajando sunga ou biquini. Os banhistas de Copacabana estão revoltados. Como assim não pode entrar de sunga ou biquini? Um espaço construído na praia em que os banhistas não podem entrar de sunga ou biquini. Vi muita gente xingando o Fifa Fan Fest por causa disso. Acho que o Prefeito Eduardo Paes deveria ser fuzilado por ter permitido tamanha violência contra a cidade. Semanas atrás foi realizado ali mesmo em Copa um concerto do Projeto Aquarius em que havia um telão similar ao que hoje exibe o futebol. A diferença é que no Projeto Aquarius não havia arena, era tudo aberto. Ficou incrível. De qualquer lugar da praia se podia ver o telão e ouvir a maravilhosa musica da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Também assisti a disputa entre EUA e Gana na arena do Fifa Fan Fest. Fui levar um amigo americano que está hospedado na minha casa. Lá ele pode torcer pelo time do seu país ao lado de uma multidão de torcedores americanos. Pena que os EUA foram eliminados pela seleção de Gana. (Adorei o uniforme do time de Gana. As meias do time são sensacionais, nas cores vermelho e amrelo.) Caete Nicholson é filho de Robert Nicholson e Nilza Lessa, brasileira, irmã da líder feminista Wilma Lessa. Caete tem vinte anos e, apesar de ter mãe brasileira, nunca tinha vindo ao Brasil. Ele mora em Seattle e toca guitarra numa banda de heavy metal chamada Ninthgate. Louco por futebol, ele queria muito ver um jogo no Maracanã e ficou frustrado ao saber que não há jogo no Brasil durante a Copa. Para substituir a experiência no Maracanã eu o levei para ver o jogo do Areia do Leme versus um combinado de atletas que recebeu o nome de Estrelas da Praia. Futebol com classe! Areia do Leme versus Estrelas da Praia. O jogo foi em comemoração à vitória do Areia na Taça Marcio Banana. Foi um belo amistoso, com boas jogadas e um show de futebol. Caete ficou bem impressionado com a raça e o talento de jogadores como Bruninho e Magal. Olhando ao longo da praia e observando vários grupos jogando altinho ele exclamou, misturando o inglês e o português: “Uau! Everybody joga bola!”.
Adoro esses dias em que só se fala e se respira futebol. O futebol é um esporte tão sexy, tão másculo e, ao mesmo tempo, tão comovente. As imagens dos jogos exibidas pela TV são de tirar o fôlego. A câmera lenta em alta definição é algo de mágico. A gente vê os movimentos dos músculos das pernas como se estivesse dentro do campo, pertinho dos craques. Realmente, a alta definição é algo de revolucionário em termos de TV. Já fico imaginando como vai ser a TV em 3D. Vou ficar assistir aos jogos tentando pegar nas pernas dos jogadores.
PARIS EM CHAMAS
Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não perdoará um homem que perde esta oportunidade quando a mesma lhe é oferecida.
A ESSÊNCIA DO ESTILO - O que leva alguém a pagar uma fortuna por um único acessório – uma bolsa, por exemplo? Por que em todo o mundo a maioria das pessoas acha que uma ocasião só é realmente especial quando se abre um champanhe – e mais especial ainda quando a marca é Dom Pérignon? Por que os diamantes são símbolos de riqueza, poder e até mesmo compromisso? No livro A essência do estilo, uma das maiores autoridades em cultura francesa do século XVII, Joan DeJean discorre sobre essas instigantes questões e explica de que forma, em um momento tão fascinante da história como o reinado de Luís XIV, os franceses estabeleceram os padrões de sofisticação, estilo e glamour que ainda imperam em nossas vidas. O diamante, o crème brulée e o champagne são alguns dos objetos de desejos que devem o seu sucesso a Luis XIV. A origem destas e de outras referências de luxo e requinte são desvendadas por Joan Dejean. A essência do estilo revela como nasceram os padrões de consumo e comportamento, que hoje são sinônimos de elegância e sofisticação no mundo ocidental. Para tanto, a autora mostra como o monarca transformou a França na capital mundial do glamour.
“Nunca antes uma cidade dominou o império do estilo e da sofisticação por mais do que um breve período. Na década de 1660, Paris iniciou um reinado sobre o modo luxuoso de se viver que ainda perdura, mesmo três séculos e meio depois. Tudo isso se tornou possível porque os franceses entenderam a importância do marketing: assim, quando a moda se tornou francesa, a indústria da moda teve início, e introduziu novos conceitos, como o de estação, ainda hoje essenciais para o funcionamento dessa indústria”, explica a autora.
Joan Dejean, uma das maiores autoridades em cultura francesa do século XVII, relata como as ações do Rei Sol fizeram com que a fama da moda, gastronomia e do estilo francês atravessasse séculos e, ainda hoje, influenciasse a vida de pessoas ao redor do mundo. Ela conta histórias curiosas sobre a origem de diversos costumes, que parecem ter nascido com a humanidade, mas foram frutos da mente de um visionário.
Uma das interessantes histórias contadas pela autora é sobre um dos maiores símbolos de riqueza da atualidade: o diamante. Já faz parte da cultura mundial dizer que eles são eternos, mas estas preciosidades já foram consideradas pedras insignificantes até que, em 1669, Luís XIV se apaixonou por elas e adquiriu o que hoje se conhece como Diamante Hope. Desde então, a jóia gerou diversas lendas.
Quando o monarca subiu ao trono, a França ainda não era sinônimo de elegância. Mas ao fim de seu reinado, os franceses eram considerados, em todo o mundo, especialistas em bom gosto e estilo. Desde então, a França encontrou mais um filão comercial e passou a dominar o mercado de luxo. Status mantido até os dias de hoje através de marcas de luxo como Cartier, Don Pérignon e tantas outras.
O livro apresenta todo o processo de fabricação desta imagem ainda presente no imaginário mundial e capaz de causar inveja nos mais importantes profissionais de marketing do planeta. Como bem observa a autora, a estratégia do Rei Sol no passado tornou possível a existência hoje de casas noturnas como o Stork Club, cafés e restaurantes como o Chez Panisse, lojas como a Bergdorf Goodman e cabeleireiros como Cristophe de Beverly Hills.
“Nunca antes uma cidade dominou o império do estilo e da sofisticação por mais do que um breve período. Na década de 1660, Paris iniciou um reinado sobre o modo luxuoso de se viver que ainda perdura, mesmo três séculos e meio depois. Tudo isso se tornou possível porque os franceses entenderam a importância do marketing: assim, quando a moda se tornou francesa, a indústria da moda teve início, e introduziu novos conceitos, como o de estação, ainda hoje essenciais para o funcionamento dessa indústria”, explica a autora.
Joan Dejean, uma das maiores autoridades em cultura francesa do século XVII, relata como as ações do Rei Sol fizeram com que a fama da moda, gastronomia e do estilo francês atravessasse séculos e, ainda hoje, influenciasse a vida de pessoas ao redor do mundo. Ela conta histórias curiosas sobre a origem de diversos costumes, que parecem ter nascido com a humanidade, mas foram frutos da mente de um visionário.
Uma das interessantes histórias contadas pela autora é sobre um dos maiores símbolos de riqueza da atualidade: o diamante. Já faz parte da cultura mundial dizer que eles são eternos, mas estas preciosidades já foram consideradas pedras insignificantes até que, em 1669, Luís XIV se apaixonou por elas e adquiriu o que hoje se conhece como Diamante Hope. Desde então, a jóia gerou diversas lendas.
Quando o monarca subiu ao trono, a França ainda não era sinônimo de elegância. Mas ao fim de seu reinado, os franceses eram considerados, em todo o mundo, especialistas em bom gosto e estilo. Desde então, a França encontrou mais um filão comercial e passou a dominar o mercado de luxo. Status mantido até os dias de hoje através de marcas de luxo como Cartier, Don Pérignon e tantas outras.
O livro apresenta todo o processo de fabricação desta imagem ainda presente no imaginário mundial e capaz de causar inveja nos mais importantes profissionais de marketing do planeta. Como bem observa a autora, a estratégia do Rei Sol no passado tornou possível a existência hoje de casas noturnas como o Stork Club, cafés e restaurantes como o Chez Panisse, lojas como a Bergdorf Goodman e cabeleireiros como Cristophe de Beverly Hills.