As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
MORA NA FILOSOFIA – Essa noite sonhei que estava no meio de uma guerra. Eu estava num bosque, em meio a um grupo de soldados. Então um deles, que seria meu amante, me disse: “Foge que os ingleses estão chegando”. Então eu começava a correr por entre um bosque, enquanto aviões militares cruzavam o céu de modo assustador. Numa estrada ao longe eu via tanques de guerra. Bombas começavam a explodir à minha volta. Eu não parava de correr e me sentia cansado e angustiado. Olho para trás e vejo os soldados que estavam comigo serem dizimados pela artilharia. Pânico! Corro apavorado e penso no meu pobre amante. Chego num vilarejo. Bombas ainda explodem por ali. Encontro um surfista que parece não estar dando a menor importância ao bombardeio.. Ele me aponta um caminho para a fuga, mas eu não consigo achar a saída. Enquanto isso bombas explodem cada vez mais perto... Acordo aflito, angustiado e cansado!
Eu sonho todas as noites.
A guerra ficou na minha imaginação desde a última aula do Rafael Haddock-Lobo, no Instituto de Filosofia. Rafael é um professor genial e suas aulas são disputadas pelos alunos. Na sua concepção, a filosofia sempre é algo fascinante. Nesse semestre estamos estudando Assim Falou Zaratustra, o livro de Friedrich Nietzsche. Com sua sabedoria e sua autêntica paixão pela filosofia, Haddock-Lobo faz uma série de palestras onde nos mostra as inúmeras interpretações possíveis do delírio filosófico de Nietzsche.
Na última palestra o professor, usando como gancho o pensamento do filósofo alemão, fez uma série de considerações sobre a paz e os movimentos pacifistas. “Aqui no ocidente as pessoas ficam falando de paz, ficam tentando negociar a paz entre os homens. Mas será que o homem quer mesmo a paz? Não seria a beligerância uma necessidade do ser humano? Ir para a guerra não seria algo inerente ao homem?” O assunto rendeu muita discussão. O fato é que as considerações do Professor Rafael me tocaram particularmente. Tanto que me provocaram pesadelos.
Filosofar provoca pesadelos!
Sempre achei que o conflito entre israelenses e palestinos é algo que faz parte da cultura desses dois povos. “Quando um não quer, dois não brigam”, costumava filosofar minha mãe quando eu era criança. Acredito que eles nunca vão viver em paz, por que são povos que cultivam a cultura do ódio. Aquilo parece dar vida aqueles povos. Ao interpretar a filosofia de Hegel, outro filósofo alemão, podemos alegar que a paz é uma utopia, um sonho romântico que não tem nada a ver com a verdade do ser humano.
Eu sonho todas as noites.
A guerra ficou na minha imaginação desde a última aula do Rafael Haddock-Lobo, no Instituto de Filosofia. Rafael é um professor genial e suas aulas são disputadas pelos alunos. Na sua concepção, a filosofia sempre é algo fascinante. Nesse semestre estamos estudando Assim Falou Zaratustra, o livro de Friedrich Nietzsche. Com sua sabedoria e sua autêntica paixão pela filosofia, Haddock-Lobo faz uma série de palestras onde nos mostra as inúmeras interpretações possíveis do delírio filosófico de Nietzsche.
Na última palestra o professor, usando como gancho o pensamento do filósofo alemão, fez uma série de considerações sobre a paz e os movimentos pacifistas. “Aqui no ocidente as pessoas ficam falando de paz, ficam tentando negociar a paz entre os homens. Mas será que o homem quer mesmo a paz? Não seria a beligerância uma necessidade do ser humano? Ir para a guerra não seria algo inerente ao homem?” O assunto rendeu muita discussão. O fato é que as considerações do Professor Rafael me tocaram particularmente. Tanto que me provocaram pesadelos.
Filosofar provoca pesadelos!
Sempre achei que o conflito entre israelenses e palestinos é algo que faz parte da cultura desses dois povos. “Quando um não quer, dois não brigam”, costumava filosofar minha mãe quando eu era criança. Acredito que eles nunca vão viver em paz, por que são povos que cultivam a cultura do ódio. Aquilo parece dar vida aqueles povos. Ao interpretar a filosofia de Hegel, outro filósofo alemão, podemos alegar que a paz é uma utopia, um sonho romântico que não tem nada a ver com a verdade do ser humano.
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