CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO - Pedro Almodóvar continua o mesmo. Um artista brilhante, um gênio do cinema, uma mente criativa e atrevida. Seu filme A pele que habito é sensacional. Uma história impressionante, capaz de mexer com os sentimentos e a sensibilidade do espectador. Adorei o filme. E olha que assisti em pé, já que o Cine Odeon, onde foi exibido em avant première, estava lotado de astros, estrelas, jornalistas e celebridades. Na platéia, Marisa Paredes, uma das atrizes do filme.
Além de um roteiro magnífico, uma direção perfeita, cenários e figurinos criativos e uma trilha sonora sensacional, o filme tem algumas referências ao Brasil. Numa determinada cena aparece um personagem fantasiado e ele se queixa por não estar no carnaval da Bahia. O nome da ex mulher do personagem do Antonio Banderas se chama Gal. Existe um personagem chamado Zeca, que é o nome do filho do Caetano Veloso, amigo do diretor. E tem uma personagem chamada Vera Cruz, que é o antigo nome do Brasil. "Isso tudo foi em homenagem a você, Caetano?", perguntei ao próprio, quando estávamos indo para a festa no Palácio da Quinta da Boa Vista. "Eu imagino que sim, mas acho que, na verdade, é uma homenagem ao Brasil", respondeu Caetano às gargalhadas, tentando se manter concentrado no automóvel que dirigia. Aliás, por causa do animado papo sobre o filme, Caetano Veloso se perdeu pelo caminho, entrou em várias ruas erradas. "Entra aqui, Caetano", dizia eu, mas ele passava direto. Quase que a gente não chega na Quinta da Boa Vista. "Todas às vezes em que vim aqui era sempre com outra pessoa dirigindo", justificou ele quando finalmente chegamos no Palácio.
A festa foi bem divertida. Começou meio tumultuada, já que chegou todo mundo praticamente ao mesmo tempo. Havia muitas estrelas, então havia também muitos fotógrafos. Todos querendo um clique de Alinne Moraes, Luisa Brunet (sempre uma pessoa adorável), Taís Araújo, Dudu Azevedo, Paola Oliveira, Dira Paes, Natália Dill, Grazi Massafera, Carla Daniel, Wolf Maia, Allan Souza Lima, Maria Paula, Antonio e Rocco Pitanga e mais um monte de gente... Depois que o povo começou a beber e o DJ começou a tocar Aquarius, como que por milagre, o clima da festa mudou e tudo foi ficando mais relax, mais descontraído. O jardim do Palácio todo iluminado era de uma beleza incrível. A bebida farta fez um sucesso com a galera. Mas a comida... Ora, bolas! A comida era terrível. Serviram um jantar com gosto de nada. Todo mundo reclamava da comida. Ninguém entendia como uma festa com toda aquela produção podia servir uma comida tão ruim. Ainda bem que todos estavam mais interessados em beber e dançar...
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