1.5.12


Acontecido
Como quem se banhasse
no mesmo rio
de águas repetidas,
outra vez era setembro
e o amor tão novo.
Iguais, teu hálito mascavo
e minha mão inquieta.
Novamente o quarto,
a praça vista da janela,
teu peito.
Depois eu era só - vê -
sob a chuva miúda daquele dia.
(Poema de Eucanaã Ferraz)







Morte no mar
a T. S. Eliot

Lembro do rapaz que vi morrer na praia.
Os olhos abertos
– uma luz tão fria – 
conchas espantadas que eram.
As mãos nada diziam de
anêmonas e navios.
Eu era um menino e
o azul verde da água.
Alto e belo, o afogado,
um capitão.
(Poema de Eucanaã Ferraz)

Madonna vem aí...

 

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