3.5.12


A nossa sorte não se encontra fora de nós, mas antes em nós mesmos e em nossa vontade.


UMA LÁGRIMA PELO MARACANÃ – As imagens dos escombros do que restou do Maracanã é o ponto de partida do filme “Uma lágrima pelo Maracanã”, do cineasta Ricardo Downey. A destruição do maior estádio do mundo, símbolo do futebol brasileiro, é motivo de tristeza para muitos brasileiros. Assim, enquanto exibe as imagens das arquibancadas derrubadas, do gramado revirado e do amontoado de concreto, ferro retorcido e poeira, em que se transformou o coliseu carioca, o filme vai contar várias histórias de torcedores que tiveram suas vidas atreladas ao estádio. Histórias como a do avô que durante anos levou o neto ao estádio, na esperança de testemunhar algum título do Botafogo e, uma semana antes do alvinegro ganhar o estadual de 1989, depois de um jejum de 21 anos, o velhinho morreu. Tem também a história de um casal de flamenguistas que se conheceu no jogo em que o Flamengo foi campeão em 1986. Quando se casaram, em agosto do ano seguinte, fizeram a promessa de comemorar em agosto de 2012, em pleno Maracanã, local onde se conheceram, as bodas de prata. E agora os pombinhos rubro-negros não têm mais onde comemorar seus 25 anos de casados.

O que não vão faltar são histórias comoventes para serem contadas nesse filme...

O titulo “Uma lágrima pelo Maracanã” foi sugestão de uma moça de Curitiba chamada Margareth Brant, amiga do cineasta, que é leitora deste blog. Ano passado ela leu uma postagem com esse título, onde eu comentava minha tristeza com relação ao destino do Maracanã. E sugeriu ao diretor batizar com esse nome o seu filme. Algo que muito me comoveu. Segundo Margareth o autor do blog é “um analista do exibicionismo por natureza do Rio de Janeiro”. 

Madonna vem aí...

 

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