DIÁRIO DA CORTE - Certa vez li na coluna do Paulo Francis, nos bons tempos da imprensa escrita, algo que me chamou atenção desde àquela época. Francis escreveu que, se nos anos de 1960 alguém dissesse para ele que no final do século 20 as religiões ainda teriam grande influência no mundo, ele não acreditaria. Na sua juventude, ele acreditava que, com a evolução da ciência e da tecnologia, os preceitos religiosos iriam perder o sentido. E as religiões deixariam de existir. Pois antes de morrer, em 1997, ele já havia se dado conta que estava enganado. A evolução da ciência, da tecnologia e da medicina não interferiu em nada na relação do homem com a religião.
A terceira guerra mundial já está em andamento, dizem os profetas do apocalipse. E é uma guerra fundamentada em princípios religiosos. Nos dias de hoje, a maior parte da tensão que existe entre povos e nações, tem como ponto de partida as divergências religiosas. Cenas brutais de violência acontecem em nome de deuses e profetas. E tudo, no que diz respeito à religião, nos remete às trevas, ao passado, à escuridão, ao sombrio. É como se fosse uma reação contrária a evolução da ciência e da tecnologia. Um desejo de tirar o homem do iluminismo promovido pelo saber para deixá-lo dominado pelos seus instintos mais primitivos. Um desejo de viver numa idade das trevas.
Detesto muçulmanos!
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