A ceia de natal foi tudo de bom. Champanhe e caviar. Além de finas iguarias. Foi a melhor noite de natal dos últimos tempos. Estava todo mundo no maior alto astral. Clima de afeto e solidariedade. Carinhos, bom papo. Clima familiar. A ceia estava uma delícia. Salmão. Lagosta. E peru com uma farofa de cenoura que merecia um Oscar. E haja champanhe. Foi linda minha noite de natal.
Depois da ceia fui à MELT, uma casa noturna do Leblon. Eu e Graça Motta dançamos a noite inteira ao som de um grupo de percussão chamado Eletrosamba. È um desses grupos moderninhos que misturam percussão ao vivo e um DJ. Foi ótimo. Principalmente porque eles tocaram várias músicas de Jorge Benjor que é um artista que eu adoro.
Cheguei em casa às cinco da manhã. Estava me preparando para mergulhar na cama quando toca o telefone. Era meu amigo Gibi, me convidando para ir para Arraial D´Ajuda. Nem pensei duas vezes. Aceitei o convite na hora. Peguei uma bolsa, enchi de bermudas, sungas, camisetas, camisas coloridas, tênis e sandálias. Apertei cinco baseados para fumarmos durante a viagem. Logo depois estávamos seguindo em direção ao litoral sul da Bahia.
O que eu mais gosto de fazer quando viajo de carro é admirar a paisagem. Os vales. A imensidão de áreas verdes. O gado pastando. É lindo o Brasil! Foram doze horas de viagem. Paramos apenas para esticar as pernas e botar gasolina. Como era 25 de dezembro as estradas estavam vazias. Quando atravessávamos os perímetros urbanos as cidades pareciam fantasmas de tão vazias. Doze horas e cinco baseados depois estávamos no paraíso.
Quando cheguei em Arraial fui direto para a cama, na pousada Peixe Vivo. Dormi doze horas sem parar. Afinal, eu estava virado desde a noite de natal. Quando acordei na manhã seguinte, depois de um lauto breakfast, corri para a praia. Caminhei solitário até as falésias e fiquei tomando banho de mar pelado. Curtindo a paz e a natureza.
Arraial está uma loucura! Maior clima de festa e alto astral. Os homens mais bonitos do Brasil vieram todos para cá. Eles ficam circulando pela cidade de sungão, bêbados e drogados. As mulheres não ficam atrás. O clima de pegação é total. A lambaeróbica na praia do Parracho é uma loucura. No primeiro dia teve show de Ivete Sangalo. Nem o temporal que caiu desanimou os foliões.
Aliás, depois do dilúvio no show da Ivete não parou de chover um só instante. O céu ficou completamente nublado. Choveu durante os três dias seguintes. Só melhorou no quarto dia, mesmo assim o céu continua nublado. Mas o clima de carnaval continua. Os bofes ligam o som do carro a toda altura e fiquem requebrando ao som das músicas baianas. Eles remexem os corpos, invariavelmente malhados, dando ênfase aos quadris e a bunda. Eu olho para eles e penso: “Isso não vai dar certo!”
31.12.02
O Caderno de Artes do NY Times de domingo, dia 29/12, publicou uma sessão em que as celebridades falam dos destaques de 2002. O maestro Osvaldo Golijov disse o seguinte: Em Fale com Ela, o filme de Pedro Almodóvar, que flui como uma ópera, como Mozart teria feito se vivesse até os 50 anos, o cantor brasileiro Caetano Veloso aparece na tela cantando Cucurucucu Paloma para o embevecimento das platéias. O falseto angelical de Caetano oferece um momento abençoado capaz de fazer parar o tempo e uma lição de amor que soa como se tivesse partido de um Papageno de 211 anos de idade, agora sábio, contemplativo e infinitamente generoso.
21.12.02
ANDRE REZENDE é o incontestável muso do verão carioca. O seu tipo moreno, de olhos verdes e ar de príncipe de contos de fadas já lhe valeu o apelido de Zé Carioca, tal a sua identificação física e astral com o lado bacana do Rio de Janeiro. Modelo exclusivo da grife Sandpiper, Mr. Resende divide o seu tempo entre o fascinante mundo da moda e o restaurante Cais do Oriente, onde divide a sociedade com o seu pai.
EDUARDO MOSCOVIS emprestou seu charme de galã para a novela Desejos de Mulher. Apareceu nas tardes do Brasil com a reprise da novela Por Amor. E ainda deu o ar da sua graça no seriado Pastores da Noite. E agora em 2003 vai continuar nas tardes globais com a reprise da novela O Cravo e a Rosa. Cada vez que aparece nas telas da TV Mr. Moscovis oferece ao espectador charme, beleza, talento e sensualidade. Sua atuação na peça NORMA só lhe rendeu elogios e respeito dos críticos e do público. Du é carioca e faz parte de uma turma de bonitões da rua João Lira, no Leblon. Quem conhece bem a zona sul carioca sabe bem o que isso significa. Os bofes da rua João Lira são a nata da beleza masculina do Rio de janeiro. Eles fazem o irresistível tipo “lindos e legais”.
RENATO GAÚCHO é o sujeito mais carioca do Rio de Janeiro. A identificação dele com a cidade é algo impressionante. Não importa que ele tenha nascido no Rio Grande do Sul. Sua alma e sua aura são cariocas. Esse ano Mr. Gaúcho foi a revelação do futebol brasileiro como técnico do Fluminense, um dos quatro times brasileiros a chegar no topo do campeonato brasileiro. Quem quiser encontrar com o bofe é só se dirigir ao escritório do rapaz. A praia em frente a rua Vinicius de Moraes, onde se reúne com os amigos, joga futevôlei, bebe cerveja, trata de negócios ao celular e paquera as garotas de Ipanema. Um carioca, esse gaúcho.
AS FRASES MAIS BOMBÁSTICAS DE 2002.
1) O PÊNIS TEM O DESIGN PERFEITO (Fernanda Young)
2) SOU BICHA PORQUE QUERO! (Madame Satan)
3) NUNCA FAÇA UMA CONFIDÊNCIA NA FRENTE DE UM JORNALISTA (Leda Nagle)
4) NÃO EXISTE FOME NO BRASIL (Fernando Henrique Cardoso)
5) DIE ANOTHER DAY É O PIOR TEMA JÁ FEITO PARA UM FILME DO JAMES BOND (Elton Jonh)
6) TODA MULHER DE 30 É UM GAY EM POTENCIAL (Isabel de Luca)
TNT EXPLOSIVA - A TNT é a mais bem relacionada firma de Assessoria de Imprensa do Rio. Para comemorar as festas de fim de ano, a empresa reuniu amigos, clientes e funcionários para um champanhe básico no Clube Gourmet, em Ipanema. Foi divertido, alegre e alto astral como tudo que tem a marca TNT. Tereza Duarte e Toni Oliveira recebiam a todos com charme e simpatia.
Lenny Niemeyer estava linda e elegante, como era se esperar de um dos ícones da moda carioca contemporânea. Lenny me disse que vai passar o reveillon em Arraial D´Ajuda, descansado já que 2002 foi um ano de muito trabalho.
Leda Nagle estava hilária. Depois de algumas flutes ninguém conseguia parar de rir com ela. A apresentadora do Sem Censura me contou que, a primeira coisa que costuma dizer para os seus alunos do curso de Comunicação é o seguinte: “Nunca faça uma confidência na frente de um jornalista.”
Cláudio Gomes é um sujeito que eu simplesmente adoro. Ele é muito simpático, agradável, engraçado e é sempre muito gentil comigo. Ele me disse que adorou a lista das mulheres mais quentes do ano que eu publiquei no Blog. Aliás, os seus comentários sobre o meu blog foram muito engraçados.
Napoleão Fonyat é meu ídolo. O rapaz é dono da Sandpiper, minha grife favorita. Eu disse para ele que a coleção desse ano estava maravilhosa. E que as camisas da Sandpiper são as camisas mais bonitas da história da moda brasileira. Quase que ele engasga com o charuto, legítimo cubano, que fumava.
Scarlet Moon também desfilava o seu charme no evento, enquanto degustava os deliciosos petiscos do Clube Gourmet. Foi uma divertida festa de fim de ano.
Lenny Niemeyer estava linda e elegante, como era se esperar de um dos ícones da moda carioca contemporânea. Lenny me disse que vai passar o reveillon em Arraial D´Ajuda, descansado já que 2002 foi um ano de muito trabalho.
Leda Nagle estava hilária. Depois de algumas flutes ninguém conseguia parar de rir com ela. A apresentadora do Sem Censura me contou que, a primeira coisa que costuma dizer para os seus alunos do curso de Comunicação é o seguinte: “Nunca faça uma confidência na frente de um jornalista.”
Cláudio Gomes é um sujeito que eu simplesmente adoro. Ele é muito simpático, agradável, engraçado e é sempre muito gentil comigo. Ele me disse que adorou a lista das mulheres mais quentes do ano que eu publiquei no Blog. Aliás, os seus comentários sobre o meu blog foram muito engraçados.
Napoleão Fonyat é meu ídolo. O rapaz é dono da Sandpiper, minha grife favorita. Eu disse para ele que a coleção desse ano estava maravilhosa. E que as camisas da Sandpiper são as camisas mais bonitas da história da moda brasileira. Quase que ele engasga com o charuto, legítimo cubano, que fumava.
Scarlet Moon também desfilava o seu charme no evento, enquanto degustava os deliciosos petiscos do Clube Gourmet. Foi uma divertida festa de fim de ano.
NINGUÉM SEGURA A COCAÍNA – 2002 está acabando com dois grandes escândalos ligados a cocaína. A recente prisão de oficiais da elite da polícia carioca, envolvidos com o tráfico de drogas. E a investigação sobre a venda de hábeas corpus para traficantes, envolvendo um juiz do Superior Tribunal Federal.
Esses escândalos não vão parar nunca. Sempre vai haver alguém disposto a se vender por um punhado de pó. Pelo menos enquanto vivermos num mundo capitalista. A única forma de acabar com isso é legalizando as drogas. Tratando as drogas como um produto de consumo como outro qualquer. Qual a diferença entre um papelote de cocaína e um telefone celular? Ambos são produtos de grande demanda no mercado.
Desde que o mundo é mundo as pessoas sempre gostaram de consumir drogas. Faz parte da existência humana. Faz parte do lado hedonista do ser humano. Sentir prazer. Pirar. Viajar. Ficar doidão. Afinal, como diria o cronista João do Rio, o ser humano precisa de uma brecha para relaxar das dores da existência. E as drogas têm esse papel social. Aliviar o ser humano das dores da vida. Isso é função tanto das drogas legais quanto das ilegais.
Eu acho que a cocaína deveria ser vendida nas farmácias. Até porque, toda farmácia por si só já é um ponto de vendas de drogas. TODA FARMACIA É UMA BOCA! Antigamente era assim. A cocaína era um produto dos laboratórios MERCK, o mesmo do Cebion, e era vendida nas farmácias, pois os dentistas a utilizavam como anestésico.
Hoje em dia a cocaína é uma droga cada vez mais consumida pela população. As pessoas gostam de usa-la como estimulante sexual. Afinal vivemos numa época absolutamente sexualizada. E o pó provoca tesão em quem se atreve a aspirá-lo. Fica difícil para o sistema controlar algo que dá tanto prazer a quem o consome.
O consumo de cocaína é um fenômeno cultural da nossa época. Ignorar isso é não ter compreensão da vida no século 21. Cada vez mais as pessoas querem consumir mais drogas. E pirar. Viajar. Enlouquecer. E isso é bom. Faz bem a alma. Alivia o stress. E abre a percepção da mente para um mundo além da realidade cotidiana.
Esses escândalos não vão parar nunca. Sempre vai haver alguém disposto a se vender por um punhado de pó. Pelo menos enquanto vivermos num mundo capitalista. A única forma de acabar com isso é legalizando as drogas. Tratando as drogas como um produto de consumo como outro qualquer. Qual a diferença entre um papelote de cocaína e um telefone celular? Ambos são produtos de grande demanda no mercado.
Desde que o mundo é mundo as pessoas sempre gostaram de consumir drogas. Faz parte da existência humana. Faz parte do lado hedonista do ser humano. Sentir prazer. Pirar. Viajar. Ficar doidão. Afinal, como diria o cronista João do Rio, o ser humano precisa de uma brecha para relaxar das dores da existência. E as drogas têm esse papel social. Aliviar o ser humano das dores da vida. Isso é função tanto das drogas legais quanto das ilegais.
Eu acho que a cocaína deveria ser vendida nas farmácias. Até porque, toda farmácia por si só já é um ponto de vendas de drogas. TODA FARMACIA É UMA BOCA! Antigamente era assim. A cocaína era um produto dos laboratórios MERCK, o mesmo do Cebion, e era vendida nas farmácias, pois os dentistas a utilizavam como anestésico.
Hoje em dia a cocaína é uma droga cada vez mais consumida pela população. As pessoas gostam de usa-la como estimulante sexual. Afinal vivemos numa época absolutamente sexualizada. E o pó provoca tesão em quem se atreve a aspirá-lo. Fica difícil para o sistema controlar algo que dá tanto prazer a quem o consome.
O consumo de cocaína é um fenômeno cultural da nossa época. Ignorar isso é não ter compreensão da vida no século 21. Cada vez mais as pessoas querem consumir mais drogas. E pirar. Viajar. Enlouquecer. E isso é bom. Faz bem a alma. Alivia o stress. E abre a percepção da mente para um mundo além da realidade cotidiana.
O melhor artigo publicado na imprensa brasileira este ano foi o texto da jornalista Cecília Costa no jornal O Globo dessa sexta-feira, 20 de dezembro. Num momento de grande inspiração Cecília Costa, que é editora do Caderno Prosa & Verso, traçou com perfeição um requintado painel sobre os mesquinhos valores superficiais da sociedade capitalista brasileira. Valores equivocados que têm provocado desigualdade social, violência e uma impressionante crise moral. Um texto para se ler e aplaudir. Aqui!
BYE BYE FHC – Depois de oito longos anos, finalmente vamos ficar livres do Sinhozinho Fernando Henrique. Para mim, como eleitor e cidadão, a convivência com FHC foi parecida com a daquele cara que conheceu um bofe maravilhoso, e esse bofe lhe fez promessas de amor incríveis. O cara acreditou nas promessas e levou o bofe para casa. Quando estavam no maior amor, o bofe colocou um comprimido de Dormonid na sua bebida. O cara dormiu. Quando acordou o bofe tinha sumido com a sua carteira de cédulas, os dólares, o rolex, as jóias e todos os cd´s da Madonna.
O agora ex-presidente Ferrnando Henrique é como o bofe dessa historinha. Ele me fez uma série de promessas, me seduziu com seu ar de estadista e conquistou o meu voto. Aos poucos eu fui descobrindo que era tudo uma grande mentira. Fui descobrindo que ele era um cínico, um mentiroso, um falso. Ele me garantiu que o dinheiro da CPMF seria aplicado na saúde pública e todos nós sabemos que isso nunca aconteceu. Isso foi como se ele tivesse batido minha carteira.
Dias atrás, no telejornal da Record o Boris Casoy defendeu FHC. Disse que o Presidente era um verdadeiro democrata, que a história iria fazer justiça a ele e a sua atuação como estadista. Disse ainda que o presidente poderia processar muita gente que ficava dizendo coisas sobre ele e que FHC só não o fazia porque era um verdadeiro democrata. Ora, pois. O mínimo que se pode esperar de um Presidente que foi eleito pelo povo é que ele seja um verdadeiro democrata. Não está fazendo favor a ninguém em sê-lo. É sua obrigação. Ele tem mais é que aturar as críticas. Sejam elas quais forem. Principalmente se partirem de alguém que caiu no conto do vigário e votou nele.
É claro que muita coisa funcionou durante esses oito anos de governo. Mas ninguém pode ficar agradecido por ele ter feito apenas sua obrigação. Representar bem o país? Tentar manter a economia em níveis civilizados? Ele foi muito bem pago para isso. Mas, de um modo geral, ele só fez defender os interesses das elites. Simplesmente porque ele se julga parte dela. O sujeito é um emergente deslumbrado que usou o cargo para se promover, no Brasil e no exterior. Posando de Sinhozinho e tratando a sociedade brasileira como uma espécie de senzala que ele estava fazendo o favor de ajudar.
Mas a defesa de Boris Casoy realmente foi impressionante, mesmo sabendo-se que ele é um conhecido baba-ovo do ex-Presidente. De qualquer maneira é digna de nota a forma como Fernando Henrique consegue manipular a imprensa. Os jornalistas o adoram. É compreensível. Ele dorme com jornalistas. A relação do ex-Presidente da República com a imprensa é tão promíscua que ele teve até um filho com uma jornalista. Aliás, o fato dele ter traído dona Rute, uma mulher que teve uma atuação irrepreensível como primeira-dama, diz tudo sobre o seu caráter. A pior coisa que um homem pode fazer com a sua esposa é ter um filho com outra. Trair até dá para agüentar. Mas ter um filho? Ainda mais com uma jornalista-biscate. Quanta promiscuidade!
Fernando Henrique Cardoso foi duas vezes eleito Presidente. Recebeu uma dádiva do povo brasileiro. Governar o país durante dois mandatos. E agora está deixando o cargo com o país cobrando a maior taxa de juros do planeta. A maior concentração de renda do mundo. E a maior carga tributária de sua história. Ele deveria ser fuzilado!
O importante agora é que Fernando Henrique é coisa do passado. Não teremos mais que aturar aquela empáfia. Não precisaremos mais aturar o seu ar de superioridade. Sua pose pedante de aristocrata deslumbrado com o poder. Nem precisaremos ter que ouvir fases célebres como: “não existe fome no Brasil”. Vai com Deus Fernando Henrique. Segue o teu caminho e vê se não aparece nunca mais na minha frente. BYE BYE FHC
O agora ex-presidente Ferrnando Henrique é como o bofe dessa historinha. Ele me fez uma série de promessas, me seduziu com seu ar de estadista e conquistou o meu voto. Aos poucos eu fui descobrindo que era tudo uma grande mentira. Fui descobrindo que ele era um cínico, um mentiroso, um falso. Ele me garantiu que o dinheiro da CPMF seria aplicado na saúde pública e todos nós sabemos que isso nunca aconteceu. Isso foi como se ele tivesse batido minha carteira.
Dias atrás, no telejornal da Record o Boris Casoy defendeu FHC. Disse que o Presidente era um verdadeiro democrata, que a história iria fazer justiça a ele e a sua atuação como estadista. Disse ainda que o presidente poderia processar muita gente que ficava dizendo coisas sobre ele e que FHC só não o fazia porque era um verdadeiro democrata. Ora, pois. O mínimo que se pode esperar de um Presidente que foi eleito pelo povo é que ele seja um verdadeiro democrata. Não está fazendo favor a ninguém em sê-lo. É sua obrigação. Ele tem mais é que aturar as críticas. Sejam elas quais forem. Principalmente se partirem de alguém que caiu no conto do vigário e votou nele.
É claro que muita coisa funcionou durante esses oito anos de governo. Mas ninguém pode ficar agradecido por ele ter feito apenas sua obrigação. Representar bem o país? Tentar manter a economia em níveis civilizados? Ele foi muito bem pago para isso. Mas, de um modo geral, ele só fez defender os interesses das elites. Simplesmente porque ele se julga parte dela. O sujeito é um emergente deslumbrado que usou o cargo para se promover, no Brasil e no exterior. Posando de Sinhozinho e tratando a sociedade brasileira como uma espécie de senzala que ele estava fazendo o favor de ajudar.
Mas a defesa de Boris Casoy realmente foi impressionante, mesmo sabendo-se que ele é um conhecido baba-ovo do ex-Presidente. De qualquer maneira é digna de nota a forma como Fernando Henrique consegue manipular a imprensa. Os jornalistas o adoram. É compreensível. Ele dorme com jornalistas. A relação do ex-Presidente da República com a imprensa é tão promíscua que ele teve até um filho com uma jornalista. Aliás, o fato dele ter traído dona Rute, uma mulher que teve uma atuação irrepreensível como primeira-dama, diz tudo sobre o seu caráter. A pior coisa que um homem pode fazer com a sua esposa é ter um filho com outra. Trair até dá para agüentar. Mas ter um filho? Ainda mais com uma jornalista-biscate. Quanta promiscuidade!
Fernando Henrique Cardoso foi duas vezes eleito Presidente. Recebeu uma dádiva do povo brasileiro. Governar o país durante dois mandatos. E agora está deixando o cargo com o país cobrando a maior taxa de juros do planeta. A maior concentração de renda do mundo. E a maior carga tributária de sua história. Ele deveria ser fuzilado!
O importante agora é que Fernando Henrique é coisa do passado. Não teremos mais que aturar aquela empáfia. Não precisaremos mais aturar o seu ar de superioridade. Sua pose pedante de aristocrata deslumbrado com o poder. Nem precisaremos ter que ouvir fases célebres como: “não existe fome no Brasil”. Vai com Deus Fernando Henrique. Segue o teu caminho e vê se não aparece nunca mais na minha frente. BYE BYE FHC
17.12.02
No futuro, quando as pessoas lembrarem do verão 2003, certamente a primeira coisa que lhes virá a cabeça, será a música “Já Sei Namorar”, do grupo Os Tribalistas, formado por Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. Fazia tempo que uma canção brasileira de alto nível não se apropriava dessa forma da alma brasileira, como fez essa “Já Sei Namorar.” Com sua letra simples e singela e o seu ritmo verdadeiramente carnavalesco, a música diz tudo que o brasileiro quer dizer, nesses dias de verão, sobre paixão, esperança e orgulho. É a música que vai embalar os calientes romances do verão. É a marcha que vai animar todos os bailes de carnaval espalhados por esse Brasil afora, com suas praias lindas e seus corpos bronzeados. Palmas para Os Tribalistas.
OS DISCOS QUE MAIS TOCARAM MEU CORAÇÃO EM 2002.
1) SHAMAN (Carlos Santana)
2) RELEASE (Pet Shop Boys)
3) VOYAGE TO INDIA (India.Arie)
4) THE RAGPICKER´S DREAM (Mark Knopfler)
5) CANTADA (Adriana Calcanhoto)
OS DISCOS QUE MAIS TOCARAM MEU CORAÇÃO EM 2002.
1) SHAMAN (Carlos Santana)
2) RELEASE (Pet Shop Boys)
3) VOYAGE TO INDIA (India.Arie)
4) THE RAGPICKER´S DREAM (Mark Knopfler)
5) CANTADA (Adriana Calcanhoto)
NÃO CHORES POR MIM, LUIS INÁCIO – Lula chorou mais uma vez. Dessa vez, foi na hora de receber o diploma de presidente. Quando será a próxima crise de choro? No momento da posse, porque será a primeira vez que um torneiro mecânico assume o poder. E também quando assinar o primeiro decreto presidencial. E quando fizer o primeiro discurso, etc.
O fato é que Lula ainda nem assumiu a Presidência e já deu para perceber que nós teremos mais um vaidoso no Palácio do Planalto. Depois de FHC, o vaidoso com PHD, teremos Lula, o vaidoso operário. Espero que ele não caia na esparrela de transformar sua trajetória pessoal em algo mais importante do que o próprio cargo.
Desde que foi eleito presidente Lula só tem feito acariciar o próprio ego. Exatamente como FHC fez nos seus oito anos de governo. Esses caras se elegem presidente da república e depois usam o cargo para promoção pessoal. Esquecem as promessas de campanha e a motivação das pessoas que o elegeram. Não será surpresa para esse blog se, a exemplo de Fernando Henrique, Lula dizer para o povo algo do tipo “esqueçam o que eu escrevi”. Com a particularidade de que Lula nunca escreveu nada.
Desde a eleição que o futuro presidente Lula já sinalizou para a sociedade brasileira que o seu governo será essencialmente uma continuação do governo Fernando Henrique. Até o mega especulador George Soros já afirmou algo nesse sentido numa entrevista em Nova York. Agora que foi eleito, Lulinha Paz e Amor quer mais é que as coisas fiquem com o estão. Até porque, do jeito que está é ótimo para o governo. É que o Brasil construiu uma democracia em que o que é bom para o governo é ruim para o país e vice-versa. Se as coisas melhorarem para o povo, não será bom para o governo. Assim caminha a humanidade.
O fato é que Lula ainda nem assumiu a Presidência e já deu para perceber que nós teremos mais um vaidoso no Palácio do Planalto. Depois de FHC, o vaidoso com PHD, teremos Lula, o vaidoso operário. Espero que ele não caia na esparrela de transformar sua trajetória pessoal em algo mais importante do que o próprio cargo.
Desde que foi eleito presidente Lula só tem feito acariciar o próprio ego. Exatamente como FHC fez nos seus oito anos de governo. Esses caras se elegem presidente da república e depois usam o cargo para promoção pessoal. Esquecem as promessas de campanha e a motivação das pessoas que o elegeram. Não será surpresa para esse blog se, a exemplo de Fernando Henrique, Lula dizer para o povo algo do tipo “esqueçam o que eu escrevi”. Com a particularidade de que Lula nunca escreveu nada.
Desde a eleição que o futuro presidente Lula já sinalizou para a sociedade brasileira que o seu governo será essencialmente uma continuação do governo Fernando Henrique. Até o mega especulador George Soros já afirmou algo nesse sentido numa entrevista em Nova York. Agora que foi eleito, Lulinha Paz e Amor quer mais é que as coisas fiquem com o estão. Até porque, do jeito que está é ótimo para o governo. É que o Brasil construiu uma democracia em que o que é bom para o governo é ruim para o país e vice-versa. Se as coisas melhorarem para o povo, não será bom para o governo. Assim caminha a humanidade.
KARMA COR DE ROSA - Vicente Pereira foi um dos renovadores do teatro brasileiro, na década de 80, como um dos criadores do movimento denominado de besteirol, que deu um sangue novo as produções nacionais a partir de então. Além de ser um grande artista, escritor talentoso ele era uma pessoa de grande força espiritual, caráter e personalidade. Muito querido por todos que o conheciam, Vicente sabia como ninguém cativar o carinho e o afeto das pessoas.
Ele também era um ator cheio de possibilidades. No começo dos anos 90, protagonizou um dos grandes espetáculos teatrais daquela época, chamado SOLIDÃO, A COMÉDIA. A peça era composta por quatro textos do próprio Vicente, encenados com grande desenvoltura e talento. Eu assisti ao espetáculo várias vezes. E, como o teatro em que ele atuava ficava perto da minha casa, muitas vezes quando acabava o espetáculo ele vinha me visitar. Ficávamos horas conversando, rindo muito, tomando vinho e fumando inúmeros baseados. Ele era muito engraçado! Conversávamos sobre teatro, sobre bofes, música e cinema. Ele adorava Richard Gere. Seu filme favorito era Blue Velvet e, quando assistiu Traídos Pelo Desejo, ele me disse que o filme era quase um plágio de Blue Velvet. E é verdade! Quando queria fumar um baseado ele me olhava com deboche e dizia: “Vamos pitar?”
PITAR, segundo o Aurélio significa cachimbar, fumar, usar pito, traçar, fender, furar. Quando morreu em meados dos anos 90, Vicente deixou vários textos inéditos. COLAR DE DIAMANTES é uma obra prima, ambientado durante o último baile da ilha fiscal. Ele tinha idéias muito boas para teatro. Seu último texto, que ele escreveu ainda no hospital, chama-se KARMA COR DE ROSA.
KARMA COR DE ROSA tem uma história bem original. Uma família chefiada por um político corrupto, bem sucedido nas suas tramóias, se prepara para receber num jantar a presença do ator Paul Newman. É que o referido político comprou do famoso ator de Hollywood, os direitos para produzir no Brasil sua bem sucedida linha de molhos para saladas. No primeiro ato a peça mostra a família se preparando para receber o convidado ilustre e, a partir daí, expõe os conflitos familiares, a tragédia de cada um, o relacionamento com os filhos e com o poder. No segundo ato, vemos a chegada de Paul Newman e como a sua presença vai fazer eclodir os conflitos e os ressentimentos escondidos no seio da família. O texto é sensacional.
A atriz Silvia Bandeira acaba de adquirir os direitos sobre a peça, que vai ocupar o palco do teatro Villa-Lobos a partir de junho de 2003. A atriz, que é grande admiradora do Vicente, pretende produzir o espetáculo com todo o requinte que o texto merece. Assim, o público carioca vai ter a oportunidade de conhecer a peça, que é uma obra-prima do teatro brasileiro.
AS PEÇAS DE TEATRO MAIS MARCANTES DE 2002.
1) A PROVA - (David Auburn)
2) DENTRO DA NOITE - (João do Rio)
3) BEIJO NO ASFALTO - (Nelson Rodrigues)
4) AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA - (Vicente Pereira e Mauro Rasi)
5) MAIS UMA VEZ AMOR - (Rosane Swartman)
Ele também era um ator cheio de possibilidades. No começo dos anos 90, protagonizou um dos grandes espetáculos teatrais daquela época, chamado SOLIDÃO, A COMÉDIA. A peça era composta por quatro textos do próprio Vicente, encenados com grande desenvoltura e talento. Eu assisti ao espetáculo várias vezes. E, como o teatro em que ele atuava ficava perto da minha casa, muitas vezes quando acabava o espetáculo ele vinha me visitar. Ficávamos horas conversando, rindo muito, tomando vinho e fumando inúmeros baseados. Ele era muito engraçado! Conversávamos sobre teatro, sobre bofes, música e cinema. Ele adorava Richard Gere. Seu filme favorito era Blue Velvet e, quando assistiu Traídos Pelo Desejo, ele me disse que o filme era quase um plágio de Blue Velvet. E é verdade! Quando queria fumar um baseado ele me olhava com deboche e dizia: “Vamos pitar?”
PITAR, segundo o Aurélio significa cachimbar, fumar, usar pito, traçar, fender, furar. Quando morreu em meados dos anos 90, Vicente deixou vários textos inéditos. COLAR DE DIAMANTES é uma obra prima, ambientado durante o último baile da ilha fiscal. Ele tinha idéias muito boas para teatro. Seu último texto, que ele escreveu ainda no hospital, chama-se KARMA COR DE ROSA.
KARMA COR DE ROSA tem uma história bem original. Uma família chefiada por um político corrupto, bem sucedido nas suas tramóias, se prepara para receber num jantar a presença do ator Paul Newman. É que o referido político comprou do famoso ator de Hollywood, os direitos para produzir no Brasil sua bem sucedida linha de molhos para saladas. No primeiro ato a peça mostra a família se preparando para receber o convidado ilustre e, a partir daí, expõe os conflitos familiares, a tragédia de cada um, o relacionamento com os filhos e com o poder. No segundo ato, vemos a chegada de Paul Newman e como a sua presença vai fazer eclodir os conflitos e os ressentimentos escondidos no seio da família. O texto é sensacional.
A atriz Silvia Bandeira acaba de adquirir os direitos sobre a peça, que vai ocupar o palco do teatro Villa-Lobos a partir de junho de 2003. A atriz, que é grande admiradora do Vicente, pretende produzir o espetáculo com todo o requinte que o texto merece. Assim, o público carioca vai ter a oportunidade de conhecer a peça, que é uma obra-prima do teatro brasileiro.
AS PEÇAS DE TEATRO MAIS MARCANTES DE 2002.
1) A PROVA - (David Auburn)
2) DENTRO DA NOITE - (João do Rio)
3) BEIJO NO ASFALTO - (Nelson Rodrigues)
4) AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA - (Vicente Pereira e Mauro Rasi)
5) MAIS UMA VEZ AMOR - (Rosane Swartman)
13.12.02
SAIA JUSTA 1 - No circuito lesbian-chic da cidade, compreendido pelas boates Anjo Azul, Dama de Ferro e La Girl, não se fala em outra coisa. Segundo as moçoilas espevitadas que freqüentam esse triângulo das bermudas da boêmia carioca a fofoca do momento é a seguinte: Suzana Villas Boas, a toda poderosa diretora do programa Saia Justa, esta se separando do marido, o ex-cineasta Arnaldo Jabor para ficar com a ex-roqueira Rita Lee. Não é lindo, o amor?
O Saia Justa vai acabar o ano de 2002 consagrado como o melhor programa da televisão brasileira, depois do Show do Milhão e de Os Normais, naturalmente. As meninas que apresentam o programa são realmente maravilhosas. A discussão sobre a inveja, do último programa, foi bem divertida. O curioso é que durante o debate Fernanda Young atribui à inveja os boatos de que ela estaria tendo um caso com fulano ou beltrano. (Devia estar se referindo aos boatos de que ela teria tido um caso com a cantora Marina.) Outro momento muito engraçado do programa foi quando Madame Young confessou que sente inveja da Madonna e por isso corre atrás do prejuízo.
O que eu mais gosto no programa é ver como elas detestam os homens. Elas não suportam os machos. Bofe, para elas, é apenas para carregar malas e pagar contas. Principalmente pagar contas. O curioso é que, a proposta do programa é ser um programa feminista. E eu sempre achei que as feministas eram livres, libertárias, mas gostavam de homens. Não é o caso das meninas do Saia Justa.
Elas sempre se referem aos homens com aquela falsa condescendência de quem está fazendo o favor de abrir mão da sua superioridade para lidar com aquele ser tão inferior. O bofe! É por isso que os homens têm vindo chorar suas mágoas nos braços dos gays. As mulheres são incapazes de entende-los na sua essência. Além disso a mulher só é feminista quando isto é conveniente para ela. No primeiro homem rico que aparece na sua frente ela abandona o feminismo e se transforma na mulherzinha.
O mais legal no programa é que elas se jogam sem rede. Falam loucuras. E se traem o tempo todo. O espectador tem a sensação que está participando das acaloradas discussões que surgem a cada bloco do show. Foi numa dessas discussões que Fernanda Young disse aquela que seria, para mim, a melhor frase do ano: O pênis tem um design perfeito!
O Saia Justa vai acabar o ano de 2002 consagrado como o melhor programa da televisão brasileira, depois do Show do Milhão e de Os Normais, naturalmente. As meninas que apresentam o programa são realmente maravilhosas. A discussão sobre a inveja, do último programa, foi bem divertida. O curioso é que durante o debate Fernanda Young atribui à inveja os boatos de que ela estaria tendo um caso com fulano ou beltrano. (Devia estar se referindo aos boatos de que ela teria tido um caso com a cantora Marina.) Outro momento muito engraçado do programa foi quando Madame Young confessou que sente inveja da Madonna e por isso corre atrás do prejuízo.
O que eu mais gosto no programa é ver como elas detestam os homens. Elas não suportam os machos. Bofe, para elas, é apenas para carregar malas e pagar contas. Principalmente pagar contas. O curioso é que, a proposta do programa é ser um programa feminista. E eu sempre achei que as feministas eram livres, libertárias, mas gostavam de homens. Não é o caso das meninas do Saia Justa.
Elas sempre se referem aos homens com aquela falsa condescendência de quem está fazendo o favor de abrir mão da sua superioridade para lidar com aquele ser tão inferior. O bofe! É por isso que os homens têm vindo chorar suas mágoas nos braços dos gays. As mulheres são incapazes de entende-los na sua essência. Além disso a mulher só é feminista quando isto é conveniente para ela. No primeiro homem rico que aparece na sua frente ela abandona o feminismo e se transforma na mulherzinha.
O mais legal no programa é que elas se jogam sem rede. Falam loucuras. E se traem o tempo todo. O espectador tem a sensação que está participando das acaloradas discussões que surgem a cada bloco do show. Foi numa dessas discussões que Fernanda Young disse aquela que seria, para mim, a melhor frase do ano: O pênis tem um design perfeito!
OS PROGRAMAS DE TV QUE MAIS FIZERAM A MINHA CABEÇA EM 2002
1) SHOW DO MILHÃO (Adoro esse programa.)
2) OS NORMAIS (Rui e Vani são muito engraçados.)
3) SAIA JUSTA (Engraçado e inteligente)
4) O BEIJO DO VAMPIRO (Afinal, sou homenageado na novela através do personagem Nadir.)
5) GNT FASHION (Adoro os desfiles.)
1) SHOW DO MILHÃO (Adoro esse programa.)
2) OS NORMAIS (Rui e Vani são muito engraçados.)
3) SAIA JUSTA (Engraçado e inteligente)
4) O BEIJO DO VAMPIRO (Afinal, sou homenageado na novela através do personagem Nadir.)
5) GNT FASHION (Adoro os desfiles.)
SAIA JUSTA 2 - Um certo mal-estar está se espalhando dos bastidores do teatro carioca desde que o diretor Rafael Ponzi, um dos donos da Casa da Gávea, começou a ensaiar o espetáculo DENTRO DA NOITE, uma adaptação do conto de João do Rio. Seria uma grande idéia adaptar o conto do escritor carioca se essa adaptação já não estivesse sido feita em passado tão recente. O ator e diretor Marcus Alvisi acabou de fazer uma temporada de seu espetáculo DENTRO DA NOITE, adaptação do conto de João do Rio, na livraria Dantes, no Leblon. E está negociando uma nova temporada da sua peça no Espaço Sergio Porto. Quando soube que Rafael Ponzi estava ensaiando o espetáculo Alvisi simplesmente teve um ataque!
11.12.02
Christ at the column, de Antonello de Messina (Para Tati Motta)
Hoje fui à missa na Igreja da Ressurreição, no Arpoador. Na entrada da Igreja fizeram um presépio enorme, cenográfico, representando a manjedoura onde Jesus Cristo nasceu. Eu fiquei um tempo lá, olhando a bonita instalação. Adoro essa época do ano, quando a cidade adquire uma inspiração natalina. O clima de festa se espalha por todos os lugares. Tudo é motivo para confraternização.
Durante o sermão o padre falou sobre a figura da ovelha negra. Disse que em todos os grupos havia uma ovelha negra. E mandou-nos refletir porque a tal ovelha negra era sempre tão rejeitada pelo grupo, quando na verdade os princípios cristãos preconizam que a ovelha negra deve ser perdoada. Ele pregava, através de uma parábola, que era de responsabilidade do grupo a recuperação dos desgarrados.
Adoro os rituais da igreja católica. E toda a literatura a respeito das parábolas bíblicas. Desde criança sempre gostei de ir à missa. Foi muito legal a época em que estudei em colégio de padre. Eles foram muito bacanas comigo, apesar de eu ter sido um aluno por demais irrequieto e rebelde. E uma coisa que me marcou muito é que, foram os padres do colégio, através de suas palavras e sermãos, que me abriram a cabeça para assuntos ligados a política. Foram os padres que me disseram que havia uma ditadura no Brasil.
Certa vez, eu era garoto, o padre-diretor chegou na minha sala e num jeito diferente, excessivamente formal, disse que naquele dia a aula seria substituída por uma palestra de um padre que tinha vindo de fora. Havia um clima diferente no ar. Eu não lembro o nome do padre, só me lembro que era um dos homens mais bonitos que eu tinha visto até então. Por conta disso, eu prestei muita atenção no que ele falava. E o homem lindo dizia que nós devíamos ser mais atentos com o mundo a nossa volta. Que as coisas não eram exatamente o que pareciam ser. Falou de ditadura. E da necessidade de encontrarmos a verdadeira democracia.
Eu fiquei todo o tempo ligado no discurso daquele homem tão belo. Falando coisas significativas, que eram tão novas para mim. Da pureza dos meus onze anos eu o olhava embevecido, encantado com a sua figura mágica e viril. Só anos depois é que eu saquei que aquele padre era do movimento de esquerda e que tinha ido ali fazer a cabeça daqueles jovens com relação à ditadura militar. E quando eu descobri isso, que ele era o que os militares chamariam de “terrorista”, eu o amei mais ainda. E ainda hoje, tantos anos depois, quando fecho os olhos e me concentro, posso ver sua imagem de bofe gostoso tentando me vender idéias de revolução. LIFE IS BEAUTIFUL!
VOYAGE TO INDIA , o novo disco da cantora Índia Arie é, sem dúvida alguma, um dos melhores álbuns de 2002. As canções são lindas, influenciadas pelo blues e pelo soul. Além disso a mulher tem um vozeirão que merece respeito. Através da voz ela parece ter todo o controle sobre a música. É como se o seu canto carregasse os instrumentos que acompanha as canções.
Ano passado, quando ela lançou seu primeiro disco, ACCOUSTIC SOUL, a gravadora promoveu um show da artista no Teatro da Lagoa. Ela se apresentou apenas para jornalistas, funcionários da gravadora que participavam de uma convenção, e cerca de sessenta americanos, sorteados por uma rádio dos EUA para virem assistir ao show de Índia.Arie no Rio de Janeiro.
O show foi muito legal. Ela entrava em cena e cantava duas músicas apenas com o violão. Só na terceira música que a banda começava a tocar. Índia é uma negona muito bonita, alta, vistosa, com o corpo bem torneado. Uma gostosa! A sensualidade da mulher ficava ainda mais evidente graças a roupa que ela usava. Calça comprida de malha colada ao corpo e um top, ambos brancos. Além disso, ela usava um turbante que lhe dava um charme bem exótico.
Curti muito o show de Índia.Arie. Virei fã da mulher no mesmo instante. Antes do show eu me preparei psicologicamente fumando dois baseados venenosos. Além disso, durante o concerto o garçom me serviu generosas doses de saquê, o que me deixou muito louco. Viajei ouvindo sua voz de conotações jazzísticas. E seu canto de raízes africanas, tão bem adaptados à cultura americana. Depois do show fiquei bebendo no bar enquanto todo mundo ia embora. De repente, eu estava praticamente sozinho naquele lugar. Foi quando Índia.Arie passou por mim, indo embora do teatro. Então eu tive a oportunidade de conversar alguns minutos com ela. Disse-lhe que tinha adorado o show, as músicas e que ela era uma moça muito bonita. Ela sorriu, fez um carinho no meu rosto e disse que estava adorando conhecer o Brasil.
Ano passado, quando ela lançou seu primeiro disco, ACCOUSTIC SOUL, a gravadora promoveu um show da artista no Teatro da Lagoa. Ela se apresentou apenas para jornalistas, funcionários da gravadora que participavam de uma convenção, e cerca de sessenta americanos, sorteados por uma rádio dos EUA para virem assistir ao show de Índia.Arie no Rio de Janeiro.
O show foi muito legal. Ela entrava em cena e cantava duas músicas apenas com o violão. Só na terceira música que a banda começava a tocar. Índia é uma negona muito bonita, alta, vistosa, com o corpo bem torneado. Uma gostosa! A sensualidade da mulher ficava ainda mais evidente graças a roupa que ela usava. Calça comprida de malha colada ao corpo e um top, ambos brancos. Além disso, ela usava um turbante que lhe dava um charme bem exótico.
Curti muito o show de Índia.Arie. Virei fã da mulher no mesmo instante. Antes do show eu me preparei psicologicamente fumando dois baseados venenosos. Além disso, durante o concerto o garçom me serviu generosas doses de saquê, o que me deixou muito louco. Viajei ouvindo sua voz de conotações jazzísticas. E seu canto de raízes africanas, tão bem adaptados à cultura americana. Depois do show fiquei bebendo no bar enquanto todo mundo ia embora. De repente, eu estava praticamente sozinho naquele lugar. Foi quando Índia.Arie passou por mim, indo embora do teatro. Então eu tive a oportunidade de conversar alguns minutos com ela. Disse-lhe que tinha adorado o show, as músicas e que ela era uma moça muito bonita. Ela sorriu, fez um carinho no meu rosto e disse que estava adorando conhecer o Brasil.
A edição de fim de ano da revista americana INTERVIEW mostra um editorial de moda tendo Copacabana como cenário. Os mais requisitados top models brasileiros vestem calças compridas com o cós baixo, enquanto a revista pergunta o quanto a cintura da calça masculina pode ser baixa. Ao fundo a minha, a sua, a nossa Copacabana, em todo o seu esplendor e estilo.
Vim a Comala porque me disseram que aqui vivia meu pai, um tal de Pedro Páramo. Minha mãe que disse. E eu prometi que viria vê-lo quando ela morresse. Apertei-lhe as mãos em sinal de que o faria; ela estava para morrer e eu em situação de prometer tudo. “Não deixe de ir visitá-lo”, recomendou-me. “Chama-se assim e desse outro modo. Estou certa de que terá prazer em conhecer você.” Então não pude fazer nada a não ser dizer que o faria, e de tanto dizer continuei dizendo, mesmo depois que minhas mãos tiveram trabalho para se safar das suas mãos mortas.
É assim que começa o livro Pedro Páramo , do escritor mexicano Juan Rulfo . Li esse livro, pela primeira vez, na adolescência, quando eu era fascinado pela literatura latino-americana. Trata-se de uma história envolvente, carregada de um clima denso, como se aquele universo fosse impregnado de névoas. O cotidiano da pequena cidade de Comala é alterado com a chegada do forasteiro em busca de noticias de seu pai. Aos poucos o leitor vai descobrindo que todos os habitantes daquela cidade já morreram. É belo e perturbador.
É assim que começa o livro Pedro Páramo , do escritor mexicano Juan Rulfo . Li esse livro, pela primeira vez, na adolescência, quando eu era fascinado pela literatura latino-americana. Trata-se de uma história envolvente, carregada de um clima denso, como se aquele universo fosse impregnado de névoas. O cotidiano da pequena cidade de Comala é alterado com a chegada do forasteiro em busca de noticias de seu pai. Aos poucos o leitor vai descobrindo que todos os habitantes daquela cidade já morreram. É belo e perturbador.
9.12.02
DOCES BÁRBAROS – O show dos baianos na praia de Copacabana me provocou sentimentos dúbios. Por um lado o show foi muito legal pois sempre é um prazer vê-los juntos. Mas foi frustrante para quem viu a primeira versão do show.
Na primeira versão dos Doces Bárbaros os quatro estavam no auge do frescor artístico e no auge da juventude. O show tinha um conceito. Eles entravam em cena com figurinos bem loucos e faziam coreografias exóticas e provocantes. Além disso, as músicas tinham arranjos belíssimos, bem diferentes dos arranjos pasteurizados do novo show. O fato é que esse show foi apenas um caça níquel. Cada um deve ter ganho um belo cachê para se apresentar junto. Mas o show foi pobre musicalmente. O que é drástico, em se tratando dos baianos. As músicas foram tocadas com arranjos simplórios, deixando claro que eles não tiveram tempo de ensaiar.
Mas o show teve bons momentos. As entradas de Betânia, com sua voz e personalidade, superam qualquer falha. Gal e Caetano cantando Tieta empolgaram a platéia. E os quatro cantando Os Mais Doces Bárbaros, foi um momento de beleza e encantamento.
Na primeira versão dos Doces Bárbaros os quatro estavam no auge do frescor artístico e no auge da juventude. O show tinha um conceito. Eles entravam em cena com figurinos bem loucos e faziam coreografias exóticas e provocantes. Além disso, as músicas tinham arranjos belíssimos, bem diferentes dos arranjos pasteurizados do novo show. O fato é que esse show foi apenas um caça níquel. Cada um deve ter ganho um belo cachê para se apresentar junto. Mas o show foi pobre musicalmente. O que é drástico, em se tratando dos baianos. As músicas foram tocadas com arranjos simplórios, deixando claro que eles não tiveram tempo de ensaiar.
Mas o show teve bons momentos. As entradas de Betânia, com sua voz e personalidade, superam qualquer falha. Gal e Caetano cantando Tieta empolgaram a platéia. E os quatro cantando Os Mais Doces Bárbaros, foi um momento de beleza e encantamento.
Sexta-feira o Baixo Leblon estava agitadíssimo. Todos os bares e restaurantes cheios. Muita gente nas calçadas. Clima total de festa, férias e verão. A Pizzaria Guanabara estava tudo de bom. Enquanto aguardávamos uma mesa no salão com ar condicionado, bebemos um chope no balcão. Estávamos eu, Jairo e duas amigas dele. As televisões da Pizzaria, sempre ligadas na Globo, exibiam Os Normais. Então todos olhavam para as TVs e riam muito.
No balcão da Pizzaria Guanabara, devorando um suculento pedaço de pizza enquanto bebia um chope, o cantor e compositor Rogê. Lindo, cheio de estilo, com o cabelo charmosamente molhado, como se tivesse acabado de tomar um banho. Totalmente popstar, Rogê é uma grande promessa da nossa música pop. Ele é ídolo da geração posto nove, queridinho das garotas de Ipanema, que ficam encantadas quando o vêem tocando violão e cantando canções apaixonadas com sua voz sensual.
Graças ao prestígio de Jairo com os garçons logo conseguimos uma mesa no salão com ar-condicionado. Inicialmente éramos quatro mais logo chegaram Rodrigo e Tetê, com as respectivas namoradas, e dois bofes bonitões, amigos deles, que sentaram ao meu lado. Logo a nossa mesa era a maior do bar. Parecia a Santa Ceia. Jairo bebia sem parar e falava coisas engraçadas todo o tempo. Falava absurdos, tipo: “Se mulher fosse uma coisa boa Deus teria uma!”
Um dos assuntos mais falados da mesa foi à festa da OI. Ao contrário dos jornais, todos falavam muito bem da festa. Diziam ter se divertido muito. Elogiavam o som, a comida, a bebida e o visual do lugar, uma ilha na Baía da Guanabara. O momento mais engraçado foi quando Jairo, que é lutador, faixa-preta de jiu-jitsu, contou que tinha sido paquerado pelo Vitor Fasano durante a festa. “O cara não me deixava em paz. Me paquerou a noite inteira. O Vitor Fasano ficou apaixonado por mim.” Não havia nenhum ranço de homofobia em sua voz. Pelo contrário. Ele parecia se sentir muito lisonjeado por sido paquerado pelo Fasano. Pelo menos tinha uma boa história para contar para os amigos.
Depois da Pizzaria Guanabara fomos para a PRELUDE, uma casa noturna localizada na Lagoa. Fazia tempo que eu não ia naquele lugar. A última vez tinha sido na festa de aniversário do Miguel Falabella, ano passado. A casa estava cheia. Só gente bonita e normal. Nada de tipos especiais, ou gente moderna. Nem colunáveis, nem candidatos a estrela. Apenas gente comum. Mas com o astral lá em cima. Todo mundo dançando a música normal que o DJ tocava. Nada de house, techno ou trance. Apenas Santana, Tribalistas, Shakira, Sophie Ellis Bextor, Jorge Benjor. Ou seja, simplesmente música.
No balcão da Pizzaria Guanabara, devorando um suculento pedaço de pizza enquanto bebia um chope, o cantor e compositor Rogê. Lindo, cheio de estilo, com o cabelo charmosamente molhado, como se tivesse acabado de tomar um banho. Totalmente popstar, Rogê é uma grande promessa da nossa música pop. Ele é ídolo da geração posto nove, queridinho das garotas de Ipanema, que ficam encantadas quando o vêem tocando violão e cantando canções apaixonadas com sua voz sensual.
Graças ao prestígio de Jairo com os garçons logo conseguimos uma mesa no salão com ar-condicionado. Inicialmente éramos quatro mais logo chegaram Rodrigo e Tetê, com as respectivas namoradas, e dois bofes bonitões, amigos deles, que sentaram ao meu lado. Logo a nossa mesa era a maior do bar. Parecia a Santa Ceia. Jairo bebia sem parar e falava coisas engraçadas todo o tempo. Falava absurdos, tipo: “Se mulher fosse uma coisa boa Deus teria uma!”
Um dos assuntos mais falados da mesa foi à festa da OI. Ao contrário dos jornais, todos falavam muito bem da festa. Diziam ter se divertido muito. Elogiavam o som, a comida, a bebida e o visual do lugar, uma ilha na Baía da Guanabara. O momento mais engraçado foi quando Jairo, que é lutador, faixa-preta de jiu-jitsu, contou que tinha sido paquerado pelo Vitor Fasano durante a festa. “O cara não me deixava em paz. Me paquerou a noite inteira. O Vitor Fasano ficou apaixonado por mim.” Não havia nenhum ranço de homofobia em sua voz. Pelo contrário. Ele parecia se sentir muito lisonjeado por sido paquerado pelo Fasano. Pelo menos tinha uma boa história para contar para os amigos.
Depois da Pizzaria Guanabara fomos para a PRELUDE, uma casa noturna localizada na Lagoa. Fazia tempo que eu não ia naquele lugar. A última vez tinha sido na festa de aniversário do Miguel Falabella, ano passado. A casa estava cheia. Só gente bonita e normal. Nada de tipos especiais, ou gente moderna. Nem colunáveis, nem candidatos a estrela. Apenas gente comum. Mas com o astral lá em cima. Todo mundo dançando a música normal que o DJ tocava. Nada de house, techno ou trance. Apenas Santana, Tribalistas, Shakira, Sophie Ellis Bextor, Jorge Benjor. Ou seja, simplesmente música.
6.12.02
EPÍGRAFE
Sou bem-nascido. Menino,
Fui, como os demais, feliz.
Depois, veio o mau destino
E fez de mim o que quis.
Veio o mau gênio da vida,
Rompeu em meu coração,
Levou tudo de vencida,
Rugia e como um furacão,
Turbou, partiu, abateu,
Queimou sem razão nem dó -
Ah, que dor!
Magoado e só,
- Só! - meu coração ardeu:
Ardeu em gritos dementes
Na sua paixão sombria...
E dessas horas ardentes
Ficou esta cinza fria.
- Esta pouca cinza fria.
(Poema de Manuel Bandeira)
Sou bem-nascido. Menino,
Fui, como os demais, feliz.
Depois, veio o mau destino
E fez de mim o que quis.
Veio o mau gênio da vida,
Rompeu em meu coração,
Levou tudo de vencida,
Rugia e como um furacão,
Turbou, partiu, abateu,
Queimou sem razão nem dó -
Ah, que dor!
Magoado e só,
- Só! - meu coração ardeu:
Ardeu em gritos dementes
Na sua paixão sombria...
E dessas horas ardentes
Ficou esta cinza fria.
- Esta pouca cinza fria.
(Poema de Manuel Bandeira)
PENETRA é um dos meus sites favoritos atualmente. O site é cheio de fotos da galera na praia de Ipanema, Leblon, Pêpe. Enfim, todos os lugares quentes do verão. Vendo as fotos reconheci um monte de gente. Vale a pena dar uma olhada. Tem foto de cada corpinho...
Fiquei arrasado com a derrota do Fluminense para o Corinthians. Foi triste ver o fluzão chegar a um passo da final e não conseguir a classificação. Foi injusto. Mas o time está de parabéns. O Fluminense foi um time guerreiro. Renato Gaúcho convenceu como treinador. Certamente teremos mais sorte no próximo campeonato. Afinal, tudo na vida é sorte!
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