25.12.03

DENISE FROSSARD 2004 – Em entrevista a revista DOMINGO, do JB, o cantor Jorge Benjor reclamou que o subúrbio do Rio está completamente abandonado. Vaz Lobo, Méier, Bonsucesso, Ramos, Ilha, Nilópolis, etc. Benjor conhece muito bem o Rio e sabe do que está falando. Mas não é só o subúrbio que está abandonado. A zona sul, cartão postal da cidade, está se transformando numa grande favela. Basta tomar como exemplo Copacabana totalmente entregue à sua própria sorte. Só o que os moradores pagam de IPTU seria suficiente para dignificar o bairro. Seria, se o Rio de Janeiro tivesse uma prefeitura. O que não é o caso.


César Maia, o atual prefeito, encontrou a cidade abandonada. E abandonada ela ficou. Durante o seu mandado o sr. Maia esteve tão ocupado com as negociatas e a corrupção que não teve tempo de se dedicar a sua obrigação de trabalhar pela cidade. Atualmente o Rio é uma cidade suja, com trânsito caótico, sem segurança e cada vez mais favelizada. Durante o seu governo o atual prefeito não mexeu uma palha para melhorar esse perfil. Que pena, como diria aquela cantora baiana.


O cargo de prefeito está para uma cidade, assim como uma dona de casa está para o seu lar. Tem que cuidar, arrumar, organizar. Mas os políticos brasileiros não têm a menor consciência disso. Depois que são eleitos eles só pensam em se beneficiar do cargo. Colocam os parentes e agregados em cargos privilegiados. E tome roubalheira e corrupção. Com César Maia não foi diferente. Agora o sujeito tem a cara de pau de se habilitar a uma reeleição. Acho pouco provável que os cidadãos cariocas caiam novamente nessa esparrela. Certamente em novembro do próximo ano César Maia vai levar, do povo do Rio, um belo chute no traseiro. É tudo o que ele merece.

Madonna vem aí...

 

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