11.6.09



Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.


ALAIR REVISITADO - O trabalho do fotógrafo Alair Gomes é fonte de inspiração para algumas das fotos que ilustram esse blog. Já estamos em junho. O primeiro semestre de 2009 passou rápido. E foi na cama que vivi os melhores momentos desse período. Obrigado, Deus! Mas nesse semestre fiquei com medo de andar de avião. E isso me fez procurar entre meus CD´s o disco de Belchior que tem aquela música: Foi por medo de avião... De resto, tenho ouvido o CD do Paulinho Lima que é muito legal. E o último Pet Shop Boys que é tudo de bom.

A melhor festa do semestre foi o aniversário do Copacabana Praia Clube, no Botequim Pavão Azul, na Rua Duvivier. Foram 22 anos de muita alegria comemorados com grande estilo pelos jogadores de futebol de praia. Eu devia ter falado mais dessa festa aqui no blog. Mas às vezes as palavras me faltam. Anjos e Demônios foi o Melhor Filme. Não tenho ido muito ao cinema, nem ao teatro. Hoje sou mais seletivo. Não tenho ânsia de ver tudo, como era antigamente. Prefiro ficar em casa pegando um bofe. Mas Traição, de Harold Pinter foi, sem dúvida, a melhor peça que assisti no semestre. Senti enorme prazer em ver esse espetáculo, que me foi recomendado por duas pessoas. Primeiro meu colega de trabalho Altenir Silva. Depois o ator Didi Valentim me disse que tinha ficado muito bem impressionado com o espetáculo. Fiz bem em ter acatado a sugestão deles.

Gostei muito de ler A construção de um filósofo, do inglês Colin McGinn. Tanto que pretendo ler novamente. O livro conta como foi todo o processo do autor, um estudioso de filosofia, até se tornar um filosofo do século XX. Muito interessante. Quero reler, pois me identifiquei com a história dele. Nunca tinha parado para pensar nisso, mas acho que sou um filósofo.

Li com prazer O Dom, romance do escritor português Jorge Reis-Sá. Para mim é uma delícia ler o português de Portugal. Eu já havia lido um outro livro do gajo, Todos os dias, que até gostei mais. O Dom conta uma história de realismo fantástico, sobre pessoas que ficam presas num Centro Comercial, quando um fenômeno estranho transforma todos os que estão fora daquele lugar em contas. Um breve trecho:

O pânico voltou a instalar-se. As pessoas começaram a descer do segundo andar pelas escadas, a pensar no que poderiam fazer. Um rapaz gordo foi o primeiro a chegar cá a baixo e dizer, tenho de ir procurar a minha irmã, já lhe tentei ligar para o telemóvel mas, como aconteceu com toda a gente, pelos vistos, ela não atende. Ela tinha ido ao café, que é feito dela. meu Deus. A seguir a ele, outras pessoas se chegaram à porta porque se lembraram dos seus. Queriam sair a toda a força para tentar salvar quem não estavano centro comercial.

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