A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
31.1.04
NAOMI CAMPBEL ASSISTE BENJOR NO NOITES CARIOCAS – A top model Naomi Campbell esteve no Noites Cariocas, para assistir ao show do Jorge Benjor. Ciceroneada por Alexandre Accioly, a negona circulava pelo lugar exibindo suas longas pernocas, seus beiços sensuais e jogando muito seus longos cabelos, parecendo encantada com a vista deslumbrante que a cidade oferece do alto do Morro da Urca.
Benjor incendiou a pista de dança com seu ritmo lindamente brasileiro. Suas músicas se tornaram clássicos absolutos. Seu domínio da platéia, através de suas canções é algo digno de estudo. A multidão não conseguia parar de dançar e o show acabou se transformando num grande baile de carnaval, com o artista cantando uma seleção de sambas enredos das escolas de samba. Tudo de bom! No final do show ele convidou várias garotas para subirem no palco enquanto ele cantava a música “Gostosa”. Foi demais.
Na platéia a fina flor do society da zona sul. O faixa-preta Leonardo Leite circulava pelo lugar, cada dia mais belo. Lui Mendes com uma namorada nova. O bonitão Marcos Palmeira se esbaldou na pista de dança, com um grupo de amigos. Um gentleman, como sempre, ele me deu um grande abraço e me convidou para ir ver a peça dele, Mais Uma Vez Amor, com Guta Stresster. E Sylvia Buarque cantou o tempo inteiro todos os sucessos do Benjor.
No meio da platéia, durante o show, encontro Rod Nogueira, um dos rapazes mais belos de Ipanema. Rod é lindo. Um rosto fantástico. Uns olhos encantadores. Um sorriso cativante. Um caráter admirável. Ele me deu um abraço bem apertado e eu pude sentir sua camisa empapada de suor. “Eu não podia deixar de vir assistir Benjor cantar Jorge de Capadócia”. Rod é devoto de São Jorge. Tão devoto, que tem uma enorme tatuagem do santo no lado direito da barriga. E no palco Benjor usava uma camiseta branca com um desenho de São Jorge enfrentando o dragão. No fundo do palco uma bandeira de São Jorge. E quando ele cantou sua versão da oração de São Jorge a felicidade tomou conta do Noites Cariocas.
Uma linda noite de verão. Uma visão deslumbrante da cidade. A baía da Guanabara refletindo a luz de uma linda lua. O céu estrelado dava impressão que as estrelas que brilhavam no infinito estava mais perto de nós. Uma coisa linda. Depois do show, fui no camarim dar um abraço no Benjor. Ele como sempre, uma simpatia. Fizemos fotos juntos e ele me disse: “Eu te vi dançando na platéia”. Depois, na despedida ele falou: “Manda um abraço pra Hildegard.”
Benjor incendiou a pista de dança com seu ritmo lindamente brasileiro. Suas músicas se tornaram clássicos absolutos. Seu domínio da platéia, através de suas canções é algo digno de estudo. A multidão não conseguia parar de dançar e o show acabou se transformando num grande baile de carnaval, com o artista cantando uma seleção de sambas enredos das escolas de samba. Tudo de bom! No final do show ele convidou várias garotas para subirem no palco enquanto ele cantava a música “Gostosa”. Foi demais.
Na platéia a fina flor do society da zona sul. O faixa-preta Leonardo Leite circulava pelo lugar, cada dia mais belo. Lui Mendes com uma namorada nova. O bonitão Marcos Palmeira se esbaldou na pista de dança, com um grupo de amigos. Um gentleman, como sempre, ele me deu um grande abraço e me convidou para ir ver a peça dele, Mais Uma Vez Amor, com Guta Stresster. E Sylvia Buarque cantou o tempo inteiro todos os sucessos do Benjor.
No meio da platéia, durante o show, encontro Rod Nogueira, um dos rapazes mais belos de Ipanema. Rod é lindo. Um rosto fantástico. Uns olhos encantadores. Um sorriso cativante. Um caráter admirável. Ele me deu um abraço bem apertado e eu pude sentir sua camisa empapada de suor. “Eu não podia deixar de vir assistir Benjor cantar Jorge de Capadócia”. Rod é devoto de São Jorge. Tão devoto, que tem uma enorme tatuagem do santo no lado direito da barriga. E no palco Benjor usava uma camiseta branca com um desenho de São Jorge enfrentando o dragão. No fundo do palco uma bandeira de São Jorge. E quando ele cantou sua versão da oração de São Jorge a felicidade tomou conta do Noites Cariocas.
Uma linda noite de verão. Uma visão deslumbrante da cidade. A baía da Guanabara refletindo a luz de uma linda lua. O céu estrelado dava impressão que as estrelas que brilhavam no infinito estava mais perto de nós. Uma coisa linda. Depois do show, fui no camarim dar um abraço no Benjor. Ele como sempre, uma simpatia. Fizemos fotos juntos e ele me disse: “Eu te vi dançando na platéia”. Depois, na despedida ele falou: “Manda um abraço pra Hildegard.”
JORGE DE CAPADOCIA
Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia
Salve Jorge! Salve Jorge!
Jorge é de Capadócia
Salve Jorge! Salve Jorge!
Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia
Salve Jorge! Salve Jorge!
Jorge é de Capadócia
Salve Jorge! Salve Jorge!
27.1.04
CHICLETEIRO O carnaval da Bahia se transformou num fenômeno cultural e empresarial. As micaretas pipocam por todas as regiões do país, arrastando multidões para seus eventos. Carnatal. Recifolia. Vital. Existe uma legião de seguidores fanáticos, que participam desses eventos como se fossem adeptos de algum tipo de religião evangélica. POis bem. Um desses fãs do carnaval baiano criou um blog chamado Chicleteiro numa referência ao trio elétrico Chiclete com Banana. Mesmo que voce deteste o carnaval da Bahia vale a pena dar uma olhada no BLOG apenas para ver o BOFE que descreve suas aventuras atrás do trio elétrico. Lindo e sexy, ele vai deixar você com uma enorme vontade de vestir um abadá.
DECADENCE AVEC ELEGANCE - Durante o Fashion Rio assisti a 21 desfiles. Foram tantos que às vezes minha cabeça embaralha e eu misturo os nomes das grifes, dos estilistas e das modelos. Os desfiles que mais gostei foram das marcas Santa Ephigênia, Coven, Colcci, Victor Dzenk e TNG. Santa Ephigênia arrasou pela elegância dos vestidos, das modelos e pela visão da moda como expressão artística. O mesmo pode se dizer da Coven, com seus elegantes modelitos A Colcci me impressionou pelo estilo esportivo, todo inspirado na cultura americana dos anos 50. Victor Dzenk criou uma coleção inspirada no quadro O Dia do Toureiro, do artista plástico mineiro Fernando Pacheco. E a TNG me conquistou por ter mostrado uma moda possivel de se usar no dia-a-dia.
Fora das passarelas, uma tremenda agitação. O corre-corre das modelos, saindo de um desfile e indo para o outro, tendo que mudar o penteado, a maquiagem e se adequar aos diferentes modelitos. Muitas celebridades e candidatos a celebridades. Fotógrafos. Editores de moda. Climas. Caras e bocas. E deliciosos pitis.
O melhor de todos os pitis foi o de um jornalista que foi barrado no desfile de Isabela Capeto. Irritado, ele saiu resmungando que as roupas da Isabela eram apenas trapinhos costurados. Essa não era a opinião da Constanza Pascolato que circulava pelo MAM com uma jaqueta da IBÔ, a grife de Mme. Capeto, que foi eleita a queridinha das editoras de moda presentes ao desfile, como a jornalista Erika Palomino. Aliás, Ms. Palomino circulava pelo MAM com um ar entediado e superior de quem está acostumada a assistir as semanas de moda de Londres. Paris e Milão. A editora da Folha de Sâo Paulo assistiu a todos os desfiles, sempre na primeira fila, às vezes de óculos escuros. Na sexta-feira Erika foi badalar num restaurante do centro do Rio com sua amícissima Marina Lima.
Fora das passarelas, uma tremenda agitação. O corre-corre das modelos, saindo de um desfile e indo para o outro, tendo que mudar o penteado, a maquiagem e se adequar aos diferentes modelitos. Muitas celebridades e candidatos a celebridades. Fotógrafos. Editores de moda. Climas. Caras e bocas. E deliciosos pitis.
O melhor de todos os pitis foi o de um jornalista que foi barrado no desfile de Isabela Capeto. Irritado, ele saiu resmungando que as roupas da Isabela eram apenas trapinhos costurados. Essa não era a opinião da Constanza Pascolato que circulava pelo MAM com uma jaqueta da IBÔ, a grife de Mme. Capeto, que foi eleita a queridinha das editoras de moda presentes ao desfile, como a jornalista Erika Palomino. Aliás, Ms. Palomino circulava pelo MAM com um ar entediado e superior de quem está acostumada a assistir as semanas de moda de Londres. Paris e Milão. A editora da Folha de Sâo Paulo assistiu a todos os desfiles, sempre na primeira fila, às vezes de óculos escuros. Na sexta-feira Erika foi badalar num restaurante do centro do Rio com sua amícissima Marina Lima.
22.1.04
DECADENCE AVEC ELEGANCE - O circo da moda se mudou para o MAM onde está sendo realizado o FASHION RIO - outono-inverno 2004. Estilistas, produtores, jornalistas, maquiadores, fotografos, modelos, editores de moda. Nos pilotis do Museu de Arte Moderna pode-se encontrar todo mundo que trabalha com moda no Rio de Janeiro.
No primeiro dia do desfile, quem mais me impressionou foi a grife Santa Ephigênia. Os estilistas criaram uma coleçao toda inspiradas nas polacas dos anos 30 e 40.
Os vestidos tratados como obras de arte. As manequins estavam perfeitas e deram um show de caras e bocas, bem no clima dos modelitos que desfilavam. Na trilha sonora só temas de cabarés criados por Kurt Weil.
Walter Rodrigues fez o primeiro desfile do evento apresentando uma moda sofisticada, com inspiração, pasmem, no Hip Hop, que tocava para ilustrar a entrada em cena de Yasmin Brunet, num vestido vermelho todo plissado. A Maria Bonita Extra encerrou os desfiles do primeiro dia num clima outonal. Um piano solit?rio tocava para as modelos exibirem criações inspiradas nos anos 20.
Além dos desfiles, a festa da moda apresenta muitas através. O jardim de Burle Marx, recriando o calçadão de Copacabana, recuperado e iluminado por uma feérica luz verde. Ficou lindo. No terraço do MAM foi criado um bar onde um DJ toca o tempo inteiro. A vista do jardim e da baía da Guanabara são um show à parte.
O lounge da Erika Palomino é imperdível. A badalada jornalista de moda promove o melhor ponto de encontro do festival de moda. As pessoas mais hypes e descoladas vão bater ponto lá, enquanto Erika e sua equipe ficam atualizando o site que ela mantém na internet. Muito bacana. Estive conversando com a Erika no intervalo dos desfiles e ela me disse que está apostando todas as suas fichas na estilista Isabela Capeto, que pela primeira vez estará lançando uma coleção assinada. Erika me disse que Ms. Capeto é a estilista que melhor traduz o estilo carioca de ver o mundo.
Um monte de celebridades circulam pelos pilotis do MAM. Tiago Lacerda, Falabella, Luisa Brunet, Carmen Mayrink Veiga, Vera Fisher, Scarlet Moon, Lavinia Vlasak e muitos outros, enquanto os paparazzi correm atrás deles em busca de uma foto. Deu pra ver várias cenas de comédia.
O JORNAL DO BRASIL montou um stand bem em frente ao jardim de Burle Marx. O lugar virou um animado ponto de encontro. Só para se ter uma idéia, o DJ é o badalado Dudu Garcia, marido da Lenny Niemeyer. Os estilistas da Sta Ephigênia, Luciano Canale e Marco Maia foram tomar um drinque. Assim como Tânia Caldas, Max Fivelinha, Rogério S., mais um monte de gente. Bacana mesmo foi receber a simpática visita dos colegas do Globo, Antonio Carlos Miguel com Katy, Cora Ronai com a filha Bia e Marcelo Balbio.
No primeiro dia do desfile, quem mais me impressionou foi a grife Santa Ephigênia. Os estilistas criaram uma coleçao toda inspiradas nas polacas dos anos 30 e 40.
Os vestidos tratados como obras de arte. As manequins estavam perfeitas e deram um show de caras e bocas, bem no clima dos modelitos que desfilavam. Na trilha sonora só temas de cabarés criados por Kurt Weil.
Walter Rodrigues fez o primeiro desfile do evento apresentando uma moda sofisticada, com inspiração, pasmem, no Hip Hop, que tocava para ilustrar a entrada em cena de Yasmin Brunet, num vestido vermelho todo plissado. A Maria Bonita Extra encerrou os desfiles do primeiro dia num clima outonal. Um piano solit?rio tocava para as modelos exibirem criações inspiradas nos anos 20.
Além dos desfiles, a festa da moda apresenta muitas através. O jardim de Burle Marx, recriando o calçadão de Copacabana, recuperado e iluminado por uma feérica luz verde. Ficou lindo. No terraço do MAM foi criado um bar onde um DJ toca o tempo inteiro. A vista do jardim e da baía da Guanabara são um show à parte.
O lounge da Erika Palomino é imperdível. A badalada jornalista de moda promove o melhor ponto de encontro do festival de moda. As pessoas mais hypes e descoladas vão bater ponto lá, enquanto Erika e sua equipe ficam atualizando o site que ela mantém na internet. Muito bacana. Estive conversando com a Erika no intervalo dos desfiles e ela me disse que está apostando todas as suas fichas na estilista Isabela Capeto, que pela primeira vez estará lançando uma coleção assinada. Erika me disse que Ms. Capeto é a estilista que melhor traduz o estilo carioca de ver o mundo.
Um monte de celebridades circulam pelos pilotis do MAM. Tiago Lacerda, Falabella, Luisa Brunet, Carmen Mayrink Veiga, Vera Fisher, Scarlet Moon, Lavinia Vlasak e muitos outros, enquanto os paparazzi correm atrás deles em busca de uma foto. Deu pra ver várias cenas de comédia.
O JORNAL DO BRASIL montou um stand bem em frente ao jardim de Burle Marx. O lugar virou um animado ponto de encontro. Só para se ter uma idéia, o DJ é o badalado Dudu Garcia, marido da Lenny Niemeyer. Os estilistas da Sta Ephigênia, Luciano Canale e Marco Maia foram tomar um drinque. Assim como Tânia Caldas, Max Fivelinha, Rogério S., mais um monte de gente. Bacana mesmo foi receber a simpática visita dos colegas do Globo, Antonio Carlos Miguel com Katy, Cora Ronai com a filha Bia e Marcelo Balbio.
16.1.04
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE - A OI, empresa de telefonia, está lançando no mercado um produto chamado OI PEGAÇÃO. É um serviço de paquera entre telefones celulares. Segundo o folheto de divulgação da empresa o "OI PEGAÇÃO é um chat exclusivo onde só rola azaração". Pois bem. A existência desse produto é uma prova cabal de como a sociedade estabelecida assimila elementos da cultura gay. A palavra PEGAÇÃO foi uma gíria criada pelos gays na era pré-aids, quando o homossexualismo ainda tinha conotações marginais. Nessa época a palavra PEGAÇÃO era usada pelos gays para definir a caça aos homens, geralmente em lugares sombrios, desertos ou banheiros públicos. Com o tempo a palavra foi sendo assimilada pela sociedade e acabou virando sinônimo de paquera. A palavra ganhou status na última edição do Aurélio. No dicionário PEGAÇÃO é definida como: Giria que significa bolinagem, esfregação. Para ilustrar o uso da palavra, o dicionário cita uma frase de Paulo Francis, num artigo publicado no Estado de São Paulo de 8 de dezembro de 91. O surgimento desse produto da telefonia celular é praticamente uma celebração da cultura gay. Agora rapazes e moças, adultos e adolescentes usam a palavra PEGAÇÃO como sinônimo de paquera, azaração.
Volúpia
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
--- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
(Florbela Espanca)
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
--- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
(Florbela Espanca)
SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO Grande noticia essa semana. A contratação do jogador Edmundo, pelo Fluminense. Eu sempre fui louco por Edmundo. Já fui várias vezes ao Maracanã apenas para vê-lo jogando. Lembro que, na época em que ele jogava pelo Palmeiras, toda vez que o time paulista vinha jogar no Rio eu ia assistir aos jogos só para ver Edmundo. Foi emocionante vê-lo essa semana nos jornais, vestindo a camisa tricolor. Agora tenho uma razão a mais para ir ao Maracanã.
O BLOG DE BAGDÁ Um registro precioso dos últimos momentos do regime de governo de Saddam Hussein. Assim é o livro O BLOG DE BAGDÁ, transcrição do blog Where´s Raed? , escrito em inglês pelo arquiteto iraquiano Salam Pax durante a invasão americana ao seu país. Raed é o nome do namorado de Salam, que estava morando na Jordânia e para quem ele mandava recados carinhosos entre uma explosão e outra. Enquanto Bagdá era bombardeada e violentada pelos americanos, Salam Pax criticava tanto o regime de Saddam Hussein quanto a beligerância de George W. Bush. Ao mesmo tempo, fazia descrições românticas da capital iraquiana e registrava suas impressões pessoais sobre música, cinema e a vida moderna. Como fazem todos os blogs. As narrativas de Salam Pax impressionaram os internautas que transformaram o seu blog num fenômeno de audiência. Agora transformado em livro, o blog de Salam Pax se revelou um fenômeno tanto literário como tecnológico, assim como um importante documento sobre a história da civilização humana no limiar do século XXI. O lançamento é da Companhia das Letras.
O BLOG DE BAGDÁ Um registro precioso dos últimos momentos do regime de governo de Saddam Hussein. Assim é o livro O BLOG DE BAGDÁ, transcrição do blog Where´s Raed? , escrito em inglês pelo arquiteto iraquiano Salam Pax durante a invasão americana ao seu país. Raed é o nome do namorado de Salam, que estava morando na Jordânia e para quem ele mandava recados carinhosos entre uma explosão e outra. Enquanto Bagdá era bombardeada e violentada pelos americanos, Salam Pax criticava tanto o regime de Saddam Hussein quanto a beligerância de George W. Bush. Ao mesmo tempo, fazia descrições românticas da capital iraquiana e registrava suas impressões pessoais sobre música, cinema e a vida moderna. Como fazem todos os blogs. As narrativas de Salam Pax impressionaram os internautas que transformaram o seu blog num fenômeno de audiência. Agora transformado em livro, o blog de Salam Pax se revelou um fenômeno tanto literário como tecnológico, assim como um importante documento sobre a história da civilização humana no limiar do século XXI. O lançamento é da Companhia das Letras.
15.1.04
SORTE GRANDE
(Ivete Sangalo)
A minha sorte grande
Foi você cair do céu
Minha paixão verdadeira
Viver a emoção, ganhar teu coração
pra ser feliz a vida inteira.
É lindo o teu sorriso
O brilho dos teus olhos
Meu anjo querubim
Doce dos meus beijos
Calor dos meus braços
Perfume de jasmim
Chegou não deu espaço
Mandando no pedaço
O amor que não é brincadeira
Pegou me deu um laço
Dançou bem no compasso
Que prazer levantou poeira
Poeira... Poeira...
Poeira... Levantou poeira
Chegou não deu espaço
Mandando no pedaço
O amor que não é brincadeira
Pegou me deu um laço
Dançou bem no compasso
Que prazer levantou poeira
Poeira... Poeira...
Poeira... Levantou poeira...
ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO - Uma festa de arromba, o primeiro ensaio dos Blocos dos Mascarados, terça feira no Canecão. Margareth Menezes e sua banda levaram a platéia ao delírio com uma mistura de vários tipos de ritmos carnavalescos. Teve música baiana, pernambucana e carioca. Um mix geral do carnaval brasileiro. A participação de Ivete Sangalo foi um show à parte, graças a Sorte Grande, a melhor música do verão.
Margareth está linda. No show a negona usava um vestido branco, que realçava a beleza da cor da sua pele e valorizava suas pernocas. Sexy e charmosa. O seu Bloco dos Mascarados é um sucesso no carnaval de Salvador, onde os foliões saem todos fantasiados. Muito bacana. A platéia foi a melhor parte da festa. Homens gostosos e mulheres bonitas. Um tesão!
Enquanto o carnaval da Bahia se profissionaliza e até exporta seu know-how para outros estados o carnaval do Rio fica cada vez mais restrito ao sambódromo. Aquele carnaval careta, onde o folião apenas assiste ao desfile das grandes escolas. Os blocos que promovem os carnavais de rua são todos desorganizados e anti-profissionais. Um horror.
Falta apenas um mês para o carnaval e blocos como Simpatia É Quase Amor e Monobloco simplesmente não têm lugar para ensaiar. Isso é patético. São blocos que têm condições de parar a cidade com seus desfiles mas o amadorismo e a desorganização não permitem que eles cresçam. Por outro lado, os orgãos do governo que cuidam da organização do carnaval só se interessam pelo sambódromo porque é lá que rola o caixa 2 e a corrupção. Que pobreza!
O Suvaco do Cristo, o bloco mais tradicional da zona sul, adotou um comportamento patético. Os organizadores acharam que o Suvaco estava crescendo demais e atraindo playboys e patricinhas, então resolveram adotar uma estratégia de esvaziar o bloco, fazendo ensaios escondidos, sem divulgar a hora do desfile. Que gente careta, meu Deus! Que gente careta!
(Ivete Sangalo)
A minha sorte grande
Foi você cair do céu
Minha paixão verdadeira
Viver a emoção, ganhar teu coração
pra ser feliz a vida inteira.
É lindo o teu sorriso
O brilho dos teus olhos
Meu anjo querubim
Doce dos meus beijos
Calor dos meus braços
Perfume de jasmim
Chegou não deu espaço
Mandando no pedaço
O amor que não é brincadeira
Pegou me deu um laço
Dançou bem no compasso
Que prazer levantou poeira
Poeira... Poeira...
Poeira... Levantou poeira
Chegou não deu espaço
Mandando no pedaço
O amor que não é brincadeira
Pegou me deu um laço
Dançou bem no compasso
Que prazer levantou poeira
Poeira... Poeira...
Poeira... Levantou poeira...
ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO - Uma festa de arromba, o primeiro ensaio dos Blocos dos Mascarados, terça feira no Canecão. Margareth Menezes e sua banda levaram a platéia ao delírio com uma mistura de vários tipos de ritmos carnavalescos. Teve música baiana, pernambucana e carioca. Um mix geral do carnaval brasileiro. A participação de Ivete Sangalo foi um show à parte, graças a Sorte Grande, a melhor música do verão.
Margareth está linda. No show a negona usava um vestido branco, que realçava a beleza da cor da sua pele e valorizava suas pernocas. Sexy e charmosa. O seu Bloco dos Mascarados é um sucesso no carnaval de Salvador, onde os foliões saem todos fantasiados. Muito bacana. A platéia foi a melhor parte da festa. Homens gostosos e mulheres bonitas. Um tesão!
Enquanto o carnaval da Bahia se profissionaliza e até exporta seu know-how para outros estados o carnaval do Rio fica cada vez mais restrito ao sambódromo. Aquele carnaval careta, onde o folião apenas assiste ao desfile das grandes escolas. Os blocos que promovem os carnavais de rua são todos desorganizados e anti-profissionais. Um horror.
Falta apenas um mês para o carnaval e blocos como Simpatia É Quase Amor e Monobloco simplesmente não têm lugar para ensaiar. Isso é patético. São blocos que têm condições de parar a cidade com seus desfiles mas o amadorismo e a desorganização não permitem que eles cresçam. Por outro lado, os orgãos do governo que cuidam da organização do carnaval só se interessam pelo sambódromo porque é lá que rola o caixa 2 e a corrupção. Que pobreza!
O Suvaco do Cristo, o bloco mais tradicional da zona sul, adotou um comportamento patético. Os organizadores acharam que o Suvaco estava crescendo demais e atraindo playboys e patricinhas, então resolveram adotar uma estratégia de esvaziar o bloco, fazendo ensaios escondidos, sem divulgar a hora do desfile. Que gente careta, meu Deus! Que gente careta!
9.1.04
FASHION RIO - o circo da moda já começa a armar sua tenda no Museu de Arte Moderna, para a próxima edição do festival, que vai mostrar as coleções para o próximo outono/inverno. O mundo da moda já está no maior frenesi. Modelos, maquiadores, produtores, assessores de imprensa, iluminadores, arquitetos, colunistas... Já estão todos na maior excitação por causa dos desfiles, que começam no próximo dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro do Rio. A seguir, um pequeno briefing das marcas que prometem sacudir os pilotis do MAM.
STA. EPHIGÊNIA Sexy, sexy, sexy, chic, chic, chic. Essa é a identidade de Sta. Ephigênia, de Luciano Canale e Marco Maia, que apresentarão nesta edição do Fashion Rio o tema “Boudoir”, uma referência aos anos 30 e 40. A coleção tem inspiração nas Polacas – as prostitutas judias, que desde o século XIX trocaram os países empobrecidos do Leste Europeu pelas Américas. Roxo, Nude, Blush e Vermelho estarão em todas as peças, com destaque para as saias que darão brilho a esse universo lúdico e arrebatador. A coleção será desfilada com os sapatos de Constança Basto e as jóias de Francesca Romana. A Sta. Ephigênia foi criada há dez anos pelos estilistas cariocas com a intenção de fazer uma roupa totalmente feminina e nada conceitual - um mix de sofisticação e arte. Luciano Canale é formado em Arquitetura, Urbanismo e Estilismo em Confecção Industrial, pelo Senai-Cetiqt (RJ), e Marco Maia trabalhou coordenando e desenvolvendo produtos para várias marcas, como produtor de moda. Hoje, a dupla atende sob encomenda e produz coleção prêt-à-porter para multimarcas de outros estados.
MÁRCIA GANEM A estilista baiana Márcia Ganem volta a falar sobre as deusas pagãs, contando um pouco a história de IX CHEL, a deusa da criatividade, musa dos artesãos, a que tece fios de magia. Fibras e pedras se repetem e se misturam reforçando esse trabalho artesanal mundialmente aplaudido. Nas cores, o predomínio do azul, vermelho e laranja ganham força com estampas sobre a fibra. A moda de Márcia Ganem ganha novos ares nessa coleção com o lançamento de uma linha masculina. Na passarela as tops Ana Cláudia Michels, Milena Haesbert e Tatiana Rossi desfilarão com make-up de Fernando Torquato. Márcia Ganem vem se destacando no cenário carioca da moda por apresentar um trabalho original e bastante criativo, focado na manufatura. Suas criações buscam diálogos entre moda, artes plásticas, dança, elementos musicais, cultura e religiosidade. A inspiração em elementos naturais e a pesquisa de novas técnicas e materiais, como a fibra de poliamida, trazem às peças de Márcia Ganem uma identidade inconfundível. O uso de pedras e gemas lapidadas dá um toque a mais de feminilidade nas roupas da estilista, que coloca as mulheres no centro de suas coleções.
MARIA BONITA EXTRA A Maria Bonita Extra é a escolhida para encerrar o primeiro dia de desfiles da edição Outono/Inverno 2004 do Fashion Rio. Alberto Renault dá continuidade à sua bem-sucedida parceria com a marca, iniciada na última edição do evento, e assina todo o conceito da apresentação. Desde o cenário em vermelho total até a trilha sonora, tudo está sendo cuidadosamente pensado pelo diretor para realçar a modernidade e beleza das criações desenvolvidas pela estilista Andrea Marques. Apesar de tratar-se de uma coleção de inverno, a Maria Bonita Extra utilizou uma cartela de cores mais claras como o blush, lima, eucalipto e desenvolvidas em tecidos leves como o georgette, mousseline e o algodão. Os vestidos serão as peças-chave do guarda-roupa proposto pela estilista Andrea Marques. O styling é assinado por Hiluz Del Priore. A Maria Bonita Extra nasceu em 1990 a partir da vontade de se fazer roupas para um público feminino mais jovem e esportivo que o da Maria Bonita, e que busca o mesmo nível de qualidade e criatividade . Atualmente, a marca possui sete lojas próprias entre Rio e São Paulo e 150 pontos de venda espalhadas pelo Brasil. Andrea Marques é responsável pelo estilo e coordenação da equipe da Maria Bonita Extra. Formada pelo Senai Cetiqt, começou sua carreira na marca em 1993, depois de voltar de uma temporada no Fashion Institute of Technology em Nova Iorque. Entrou como assistente da primeira equipe que criou com Maria Cândida Sarmento em 1990 a Maria Bonita Extra e logo se tornou a principal estilista da marca.
CAVENDISH A inspiração para o Inverno 2004 da Cavendish veio da mulher urbana, atual e ousada, que não tem medo de se apropriar de peças do guarda-roupa masculino. A nova coleção mistura ternos, calças com suspensórios, camisas e calças de prega com saias rodadas e pregueadas. O corte das peças é superfeminino e sempre com o cuidado de manter a sensualidade e a essência da mulher. Utilizando de reinterpretações, a coleção mistura elementos do passado à contemporaneidade do streetwear e referências ao college. Utilizando tecidos típicos da estação como o veludo devoreé, tafetá, tricolines envelhecidas e uma cartela de cores clássica: preto, caqui, rosê, marinho e cassis. Os sapatos coloridos, desenvolvidos com o caríssimo couro de cobra Phyton, também prometem chamar atenção. O desfile terá direção de Zee Nunes, styling de Pedro Sales e trilha de Zé Pedro.De sobrenome de família a marca de sucesso no mundo da moda, lá se vão 10 anos desde que Carla e Paula Cavendish começaram a trilhar o caminho do estilismo. As primeiras peças foram desenvolvidas em tricô e a aceitação foi tão grande que em quatro anos abriram seu primeiro showroom, o que possibilitou uma atuação mais consistente no fornecimento de criações para as multimarcas. A abertura da primeira loja de varejo Cavendish foi uma conseqüência natural. O shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, foi o endereço escolhido. Atualmente já são 4 lojas próprias no Rio de Janeiro e mais 30 pontos de venda no Brasil, além do crescente interesse internacional, com vendas para os EUA e alguns países da Europa. Público-alvo: o estilo jovem e casual é voltado para a mulher moderna, sensual e sofisticada.
OESTUDIO “Tecidos Conjuntivos” é o tema que será apresentado pela equipe de OESTUDIO durante a edição de inverno 2004 do Fashion Rio. A coleção é uma perspectiva gráfica do funcionamento interno e externo do corpo humano e tem como proposta trazer à superfície esse universo. OESTUDIO vai mostrar uma gama de cores dos diferentes tons de pele.O cru pálido, o cinza sujo, o preto azulado e o vermelho jambo encontram-se estampados em malhas, tecidos sintéticos com acabamento rústico, tules, e o jeans. A direção ficará por conta de Zee Nunes.Num breve currículo de OESTUDIO, eles dizem ser “deformados pela Escola de Trancos e Barrancos”, mas antes de enfrentar a vida e “inventar moda”, esta gangue de criadores passou por salas de aulas das mais conceituadas escolas do planeta. A idéia de se agrupar para trabalhar surgiu na Fabrica-Benetton, na Italia, um centro de pesquisa coordenado por Oliviero Toscani. Trocando em miúdos, a Fabrica é um lugar onde se aprende uma nova maneira de VER e de criar o que DEVE SER VISTO.Inventaram um nome para o grupo: OESTUDIO. Neste nome os fonemas “o” e o “e” são grafados juntos.A palavra ESTUDIO tem 7 letras. Eles são 7 sócios. Mera coincidência. Mas, como os fonemas, todos eles criam juntos desenvolvendo trabalhos de comunicação multi-sensorial em design, filmes, costura, web, música e palavras.
STA. EPHIGÊNIA Sexy, sexy, sexy, chic, chic, chic. Essa é a identidade de Sta. Ephigênia, de Luciano Canale e Marco Maia, que apresentarão nesta edição do Fashion Rio o tema “Boudoir”, uma referência aos anos 30 e 40. A coleção tem inspiração nas Polacas – as prostitutas judias, que desde o século XIX trocaram os países empobrecidos do Leste Europeu pelas Américas. Roxo, Nude, Blush e Vermelho estarão em todas as peças, com destaque para as saias que darão brilho a esse universo lúdico e arrebatador. A coleção será desfilada com os sapatos de Constança Basto e as jóias de Francesca Romana. A Sta. Ephigênia foi criada há dez anos pelos estilistas cariocas com a intenção de fazer uma roupa totalmente feminina e nada conceitual - um mix de sofisticação e arte. Luciano Canale é formado em Arquitetura, Urbanismo e Estilismo em Confecção Industrial, pelo Senai-Cetiqt (RJ), e Marco Maia trabalhou coordenando e desenvolvendo produtos para várias marcas, como produtor de moda. Hoje, a dupla atende sob encomenda e produz coleção prêt-à-porter para multimarcas de outros estados.
MÁRCIA GANEM A estilista baiana Márcia Ganem volta a falar sobre as deusas pagãs, contando um pouco a história de IX CHEL, a deusa da criatividade, musa dos artesãos, a que tece fios de magia. Fibras e pedras se repetem e se misturam reforçando esse trabalho artesanal mundialmente aplaudido. Nas cores, o predomínio do azul, vermelho e laranja ganham força com estampas sobre a fibra. A moda de Márcia Ganem ganha novos ares nessa coleção com o lançamento de uma linha masculina. Na passarela as tops Ana Cláudia Michels, Milena Haesbert e Tatiana Rossi desfilarão com make-up de Fernando Torquato. Márcia Ganem vem se destacando no cenário carioca da moda por apresentar um trabalho original e bastante criativo, focado na manufatura. Suas criações buscam diálogos entre moda, artes plásticas, dança, elementos musicais, cultura e religiosidade. A inspiração em elementos naturais e a pesquisa de novas técnicas e materiais, como a fibra de poliamida, trazem às peças de Márcia Ganem uma identidade inconfundível. O uso de pedras e gemas lapidadas dá um toque a mais de feminilidade nas roupas da estilista, que coloca as mulheres no centro de suas coleções.
MARIA BONITA EXTRA A Maria Bonita Extra é a escolhida para encerrar o primeiro dia de desfiles da edição Outono/Inverno 2004 do Fashion Rio. Alberto Renault dá continuidade à sua bem-sucedida parceria com a marca, iniciada na última edição do evento, e assina todo o conceito da apresentação. Desde o cenário em vermelho total até a trilha sonora, tudo está sendo cuidadosamente pensado pelo diretor para realçar a modernidade e beleza das criações desenvolvidas pela estilista Andrea Marques. Apesar de tratar-se de uma coleção de inverno, a Maria Bonita Extra utilizou uma cartela de cores mais claras como o blush, lima, eucalipto e desenvolvidas em tecidos leves como o georgette, mousseline e o algodão. Os vestidos serão as peças-chave do guarda-roupa proposto pela estilista Andrea Marques. O styling é assinado por Hiluz Del Priore. A Maria Bonita Extra nasceu em 1990 a partir da vontade de se fazer roupas para um público feminino mais jovem e esportivo que o da Maria Bonita, e que busca o mesmo nível de qualidade e criatividade . Atualmente, a marca possui sete lojas próprias entre Rio e São Paulo e 150 pontos de venda espalhadas pelo Brasil. Andrea Marques é responsável pelo estilo e coordenação da equipe da Maria Bonita Extra. Formada pelo Senai Cetiqt, começou sua carreira na marca em 1993, depois de voltar de uma temporada no Fashion Institute of Technology em Nova Iorque. Entrou como assistente da primeira equipe que criou com Maria Cândida Sarmento em 1990 a Maria Bonita Extra e logo se tornou a principal estilista da marca.
CAVENDISH A inspiração para o Inverno 2004 da Cavendish veio da mulher urbana, atual e ousada, que não tem medo de se apropriar de peças do guarda-roupa masculino. A nova coleção mistura ternos, calças com suspensórios, camisas e calças de prega com saias rodadas e pregueadas. O corte das peças é superfeminino e sempre com o cuidado de manter a sensualidade e a essência da mulher. Utilizando de reinterpretações, a coleção mistura elementos do passado à contemporaneidade do streetwear e referências ao college. Utilizando tecidos típicos da estação como o veludo devoreé, tafetá, tricolines envelhecidas e uma cartela de cores clássica: preto, caqui, rosê, marinho e cassis. Os sapatos coloridos, desenvolvidos com o caríssimo couro de cobra Phyton, também prometem chamar atenção. O desfile terá direção de Zee Nunes, styling de Pedro Sales e trilha de Zé Pedro.De sobrenome de família a marca de sucesso no mundo da moda, lá se vão 10 anos desde que Carla e Paula Cavendish começaram a trilhar o caminho do estilismo. As primeiras peças foram desenvolvidas em tricô e a aceitação foi tão grande que em quatro anos abriram seu primeiro showroom, o que possibilitou uma atuação mais consistente no fornecimento de criações para as multimarcas. A abertura da primeira loja de varejo Cavendish foi uma conseqüência natural. O shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, foi o endereço escolhido. Atualmente já são 4 lojas próprias no Rio de Janeiro e mais 30 pontos de venda no Brasil, além do crescente interesse internacional, com vendas para os EUA e alguns países da Europa. Público-alvo: o estilo jovem e casual é voltado para a mulher moderna, sensual e sofisticada.
OESTUDIO “Tecidos Conjuntivos” é o tema que será apresentado pela equipe de OESTUDIO durante a edição de inverno 2004 do Fashion Rio. A coleção é uma perspectiva gráfica do funcionamento interno e externo do corpo humano e tem como proposta trazer à superfície esse universo. OESTUDIO vai mostrar uma gama de cores dos diferentes tons de pele.O cru pálido, o cinza sujo, o preto azulado e o vermelho jambo encontram-se estampados em malhas, tecidos sintéticos com acabamento rústico, tules, e o jeans. A direção ficará por conta de Zee Nunes.Num breve currículo de OESTUDIO, eles dizem ser “deformados pela Escola de Trancos e Barrancos”, mas antes de enfrentar a vida e “inventar moda”, esta gangue de criadores passou por salas de aulas das mais conceituadas escolas do planeta. A idéia de se agrupar para trabalhar surgiu na Fabrica-Benetton, na Italia, um centro de pesquisa coordenado por Oliviero Toscani. Trocando em miúdos, a Fabrica é um lugar onde se aprende uma nova maneira de VER e de criar o que DEVE SER VISTO.Inventaram um nome para o grupo: OESTUDIO. Neste nome os fonemas “o” e o “e” são grafados juntos.A palavra ESTUDIO tem 7 letras. Eles são 7 sócios. Mera coincidência. Mas, como os fonemas, todos eles criam juntos desenvolvendo trabalhos de comunicação multi-sensorial em design, filmes, costura, web, música e palavras.
QUENGAS DO CASTELINHO - O fotógrafo Pedro Stephan, caçador de imagens cariocas, fotografou no 31 de dezembro o futebol das Quengas do Castelinho, o tradicional jogo de fim de ano dos rapazes da rua Gomes Carneiro e arredores. Eles são todos esportistas. Jogam vôlei, futevôlei, futebol de praia, praticam jiu-jitsu e capoeira. No fim do ano, para comemorar o revéillon, se vestem de mulher e ficam dando pinta na praia. Hilários! Veja as melhores imagens do futebol das quengas no fotolog de Pedro Stephan
FORA CÉSAR MAIA !- O prefeito César Maia não dá uma dentro. Depois de combater firmemente o fichamento dos turistas americanos que chegam ao Brasil ele resolveu proibir o show do Hip Hop no Riocentro em cima da hora. E o que é pior. Depois teve que voltar atrás. César Maia não é um prefeito. É uma piada.
CRY ME A RIVER - Andréa Dutra canta todas as tardes de sábado no bar da Modern Sound. Sua voz chique e cool encanta os fregueses da sofisticada loja de disco. Sua interpretação de CRY ME A RIVER deixaria Julie London orgulhosa. Uma veterana dos palcos cariocas, ela canta desde os belos standarts da canção americana, até clássicos do samba de raiz, junto com o grupo Arranco de Varsóvia. Em ocasiões especiais ela se junta ao Rio Sound Machine e vive seus momentos de Ivete Sangalo cantando para grandes platéias clássicos da disco music como I will survive. Nos momentos de relax La Dutra rascunha letras de músicas. Como essa Ilusão de Ótica.
Ilusão de ótica
Toda vez que você chegava perto de mim
Era um arrebol aqui na frente
O vermelho de todos os crepúsculos
De todo alvorecer
Nada se mantinha de pé no meu campo visual
De olhos obliterados
Eu me atirava
Como quem pula de uma janela, vendada
Como quem se joga de um trampolim
Numa piscina funda e dourada
Toda vez que você chegava perto de mim
Eu me sentia aberta
Como uma orquídea lilás
Como uma planta carnívora
Que espera, doce e molhada
Pela sua presa
Tudo se tornava quente à nossa volta
Derretíamos icebergs distantes
Provocávamos avalanches
As neves de todos os picos, melavam
Aguavam de tanto calor
Toda vez que você chegava perto de mim
Era a música de deus
Que me acordava
Trazendo-me de volta à vida
Preenchendo os meus silêncios com beleza
Os vizinhos acordavam com o nosso som
Acordávamos os dias, como os passarinhos
Chorávamos de rir
Mil faltas, mil excessos
E a nossa sensação de raridade
Por isso, naqueles dias
Depois que você saiu
Jurei que você voltava
Jurei que você voltava
FORA CÉSAR MAIA !- O prefeito César Maia não dá uma dentro. Depois de combater firmemente o fichamento dos turistas americanos que chegam ao Brasil ele resolveu proibir o show do Hip Hop no Riocentro em cima da hora. E o que é pior. Depois teve que voltar atrás. César Maia não é um prefeito. É uma piada.
CRY ME A RIVER - Andréa Dutra canta todas as tardes de sábado no bar da Modern Sound. Sua voz chique e cool encanta os fregueses da sofisticada loja de disco. Sua interpretação de CRY ME A RIVER deixaria Julie London orgulhosa. Uma veterana dos palcos cariocas, ela canta desde os belos standarts da canção americana, até clássicos do samba de raiz, junto com o grupo Arranco de Varsóvia. Em ocasiões especiais ela se junta ao Rio Sound Machine e vive seus momentos de Ivete Sangalo cantando para grandes platéias clássicos da disco music como I will survive. Nos momentos de relax La Dutra rascunha letras de músicas. Como essa Ilusão de Ótica.
Ilusão de ótica
Toda vez que você chegava perto de mim
Era um arrebol aqui na frente
O vermelho de todos os crepúsculos
De todo alvorecer
Nada se mantinha de pé no meu campo visual
De olhos obliterados
Eu me atirava
Como quem pula de uma janela, vendada
Como quem se joga de um trampolim
Numa piscina funda e dourada
Toda vez que você chegava perto de mim
Eu me sentia aberta
Como uma orquídea lilás
Como uma planta carnívora
Que espera, doce e molhada
Pela sua presa
Tudo se tornava quente à nossa volta
Derretíamos icebergs distantes
Provocávamos avalanches
As neves de todos os picos, melavam
Aguavam de tanto calor
Toda vez que você chegava perto de mim
Era a música de deus
Que me acordava
Trazendo-me de volta à vida
Preenchendo os meus silêncios com beleza
Os vizinhos acordavam com o nosso som
Acordávamos os dias, como os passarinhos
Chorávamos de rir
Mil faltas, mil excessos
E a nossa sensação de raridade
Por isso, naqueles dias
Depois que você saiu
Jurei que você voltava
Jurei que você voltava
4.1.04
REVEILLON – A cidade de Angra dos Reis fica num dos trechos mais bonitos do litoral do Rio. Um paraíso tropical debruçado sobre o oceano Atlântico, numa região cheia de ilhas. Vegetação tropical, sol de verão, céu e mar azuis. Pois foi neste lugar mágico e encantador que eu vi a chegada de 2004.
A viagem através da Rio-Santos já é um sonho. A estrada, espremida entre o mar e a montanha, apresenta uma sucessão incrível de cartões postais. Paisagens de sonho que me levaram a refletir sobre o sentido da vida. O Hotel do Bosque, cercado pela mata, tinha um lago em frente ao meu apartamento onde capivaras comiam grama à sua margem. Para ir até à praia preciso pegar um barco e seguir o curso do rio que contorna o condomínio.
O sol e o calor. Um convite para um mergulho no mar, admirando a exuberância da vegetação numa ilhota logo adiante. Uma sensação de calma e tranqüilidade. É assim que eu gosto de esperar por um novo ano. Quando chega à noite, um passeio pela cidade. O prédio histórico onde fica a prefeitura está todo iluminado. A pracinha. As ruas estreitas. A escola da Marinha. O quartel. A cidade cheia de marinheiros. Oba! Na Praia do Anil um show de pagode anima a multidão.
Na véspera do 31 a festa do milionário Alexandre Accioly mobiliza a cidade. Gente bonita e um delicioso clima de carnaval. Um som fantástico pipocando nas caixas de som. Garçons simpáticos servindo champanhe e salmão. E o mais importante: uma noite linda. O céu estrelado. Uma lua cheia refletindo sua luz no mar cheio de barcos. Duas garotas dançando sensualmente sobre uma pedra gigante, iluminada por spots azuis.
No meio da festa encontro Scarlet Moon. Ela foi super simpática, doce e carinhosa. Trocamos beijos e nos desejamos um feliz ano novo. Em seguida começa o show do Lulu Santos, num palco montado no deck. Todo mundo começa a dançar. Champanhe. Encontro meu amigo faixa-preta Jairo Brasiliano que estava morando na América. Quando me viu ele me deu um abraço bem apertado. Foi uma delicia sentir seus músculos másculos me apertando forte. Feliz ano novo!
A festa foi puro alto astral. Gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não. Bebida farta. Altas comidinhas. Um DJ cheio de bossa. O visual do mar. Lança perfume. Baseados. Rapazes bonitos. Mulheres incríveis. E uma penca de celebridades: Nelson Piquet, Luana Piovani, Lavinia Vlasak, Boni e Lou, Aécio Neves, Fabio Gurgel, Suzana Werner e Júlio César, Juliana Paes, Márcia Peltier e Nuzman, Nelson Tanure e Patrícia, Claudia Abreu e Zé Henrique Fonseca, Murilo Benício, Preta Gil, Daniela Cicarelli... Alexandre é um gentleman. Uma versão carioca do Grande Gatsby. Participou da festa todo o tempo, se divertindo e divertindo os amigos. Feliz 2004.
A festa do Aciolly foi apenas o pré-reveillon. O reveillon seria no dia seguinte, na magnífica Ilha dos Porcos, exuberante reserva ecológica do dr. Ivo Pitanguy. A passagem do ano foi na casa do prefeito de Angra, Fernando Jordão, num condomínio da Mombaça. Apenas a família do prefeito e um pequeno grupo de convidados. Uma ceia de pratos tipicamente brasileiros. Um brinde com Veuve Clicquot e a beleza dos fogos pipocando sobre a baía de Angra, iluminando o céu e o mar com seu espocar de luzes coloridas. Só quando 2004 já tinha chegado é que peguei um barco, que atravessou a noite estrelada e me levou até o mais louco reveillon de toda a minha vida.
A chegada na ilha já foi uma loucura. Um engarrafamento de barcos. Muita gente chegando ao mesmo tempo, tentando atracar seus iates. No cais um certo tumulto de pessoas excitadas com a possibilidade de um reveillon inesquecível. Automóveis levavam os convidados do cais até o local da festa, na parte mais alta da ilha, na pista de pouso de aviões. Naquele lugar exótico, cercado por espécies raras da flora e da fauna brasileira, foi armada uma gigantesca tenda, num formato de disco voador. As pessoas chegando, todas vestidas de branco, se dirigindo como que hipnotizadas para aquele objeto prateado, que refletia luzes coloridas e ecoava música eletrônica. Parecia uma cena de Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
Dentro da nave espacial, centenas de pessoas vestidas de branco dançavam enlouquecidas. Candelabros gigantes pendiam do teto, carregando dezenas de velas acesas, dando um clima gótico ao cenário, realçado pela luz negra refletindo nas roupas brancas e no raio laser que fazia desenhos no ar. Enormes baldes de gelo, com várias garrafas de champanhe, espalhados por todos os lugares. Quem quisesse, era só pegar a garrafa. Ou então se dirigir a um dos vários bares montados, onde garçons e garçonetes serviam todos os tipos de drinques.
Foi o reveillon dos sonhos de qualquer pessoa. Um lugar mágico. Uma festa incrível. Pessoas bonitas e/ou divertidas. Música maravilhosa. Comida. Bebida farta. Drogas. Fora da nave espacial, vários sofás e almofadões espalhados pelo gramado, para quem queria curtir um pouco da natureza, admirar o céu estrelado ou vislumbrar a beleza da baía de Angra, com o mar refletindo a lua e seus iates singrando as águas. Tremendo visual. Caminhando ao longo da reserva ecológica do dr. Ivo Pitanguy, é possível sentir toda a força e energia que a natureza reúne naquele lugar. Eram os deuses astronautas? Eu me perguntava, vendo aquela nave espacial pousada ali, no topo da ilha, pronta para decolar para a infinita via láctea.
Champanhe. Champanhe. Champanhe. A batida da música embalando o meu corpo na pista de dança. Encontro amigos. Abraços. Beijos. Feliz ano novo. Champanhe. Duas garotas lindas dançam ao meu lado. Elas bebem lança-perfume o tempo inteiro. Borrifam o conteúdo do lança na boca. Muita gente faz isso. Alguns poucos são mais tradicionais e cheiram o spray gelado. A maioria simplesmente borrifa o jato dentro da boca. Champanhe. Champanhe. Champanhe... Uma menina passa por mim e me pergunta se tenho uma bala. Uma bala?
Um rapaz bonito atravessa o salão. Calça branca bem justa. Sem camisa. Na cabeça ele amarrou um galho cheio de folhas que emolduravam seus olhos verdes. Uma miragem. Champanhe. Champanhe. Champanhe. Um garotão passa por mim e deixa cair o lança-perfume do bolso. Eu apanho o lança no chão. O vidro está cheio. Eu seguro no braço do rapaz e devolvo o lança. Ele fica feliz na sua loucura, me dá um abraço, deseja feliz ano novo falando no meu ouvido e borrifa um jato na minha camisa. Como não se recusa o borrifar de um bofe, eu enfiei o nariz na minha camisa havaiana autêntica. O cheiro da lança invadiu minhas narinas e um calor tomou conta de todo o meu corpo. A música pareceu ficar mais alta. As chamas das velas acesas nos candelabros pendurados no teto começaram a dançar no ritmo da música. As pessoas flutuando a minha volta. E minha alma pareceu abandonar o meu corpo. Saiu por aí, visitou a fauna e a flora do Pitanguy, dançou com as estrelas que brilhavam no céu, amou homens e mulheres ao mesmo tempo, tudo isso ao ritmo pungente de uma canção de Sophie Ellis Bextor, durante uma inebriante prize de lança-perfume. Champanhe. Champanhe. Champanhe. O dia amanheceu glorioso. E foi muito bom ver o nascer do primeiro dia do ano, lá do alto. Feliz 2004.
A viagem através da Rio-Santos já é um sonho. A estrada, espremida entre o mar e a montanha, apresenta uma sucessão incrível de cartões postais. Paisagens de sonho que me levaram a refletir sobre o sentido da vida. O Hotel do Bosque, cercado pela mata, tinha um lago em frente ao meu apartamento onde capivaras comiam grama à sua margem. Para ir até à praia preciso pegar um barco e seguir o curso do rio que contorna o condomínio.
O sol e o calor. Um convite para um mergulho no mar, admirando a exuberância da vegetação numa ilhota logo adiante. Uma sensação de calma e tranqüilidade. É assim que eu gosto de esperar por um novo ano. Quando chega à noite, um passeio pela cidade. O prédio histórico onde fica a prefeitura está todo iluminado. A pracinha. As ruas estreitas. A escola da Marinha. O quartel. A cidade cheia de marinheiros. Oba! Na Praia do Anil um show de pagode anima a multidão.
Na véspera do 31 a festa do milionário Alexandre Accioly mobiliza a cidade. Gente bonita e um delicioso clima de carnaval. Um som fantástico pipocando nas caixas de som. Garçons simpáticos servindo champanhe e salmão. E o mais importante: uma noite linda. O céu estrelado. Uma lua cheia refletindo sua luz no mar cheio de barcos. Duas garotas dançando sensualmente sobre uma pedra gigante, iluminada por spots azuis.
No meio da festa encontro Scarlet Moon. Ela foi super simpática, doce e carinhosa. Trocamos beijos e nos desejamos um feliz ano novo. Em seguida começa o show do Lulu Santos, num palco montado no deck. Todo mundo começa a dançar. Champanhe. Encontro meu amigo faixa-preta Jairo Brasiliano que estava morando na América. Quando me viu ele me deu um abraço bem apertado. Foi uma delicia sentir seus músculos másculos me apertando forte. Feliz ano novo!
A festa foi puro alto astral. Gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não. Bebida farta. Altas comidinhas. Um DJ cheio de bossa. O visual do mar. Lança perfume. Baseados. Rapazes bonitos. Mulheres incríveis. E uma penca de celebridades: Nelson Piquet, Luana Piovani, Lavinia Vlasak, Boni e Lou, Aécio Neves, Fabio Gurgel, Suzana Werner e Júlio César, Juliana Paes, Márcia Peltier e Nuzman, Nelson Tanure e Patrícia, Claudia Abreu e Zé Henrique Fonseca, Murilo Benício, Preta Gil, Daniela Cicarelli... Alexandre é um gentleman. Uma versão carioca do Grande Gatsby. Participou da festa todo o tempo, se divertindo e divertindo os amigos. Feliz 2004.
A festa do Aciolly foi apenas o pré-reveillon. O reveillon seria no dia seguinte, na magnífica Ilha dos Porcos, exuberante reserva ecológica do dr. Ivo Pitanguy. A passagem do ano foi na casa do prefeito de Angra, Fernando Jordão, num condomínio da Mombaça. Apenas a família do prefeito e um pequeno grupo de convidados. Uma ceia de pratos tipicamente brasileiros. Um brinde com Veuve Clicquot e a beleza dos fogos pipocando sobre a baía de Angra, iluminando o céu e o mar com seu espocar de luzes coloridas. Só quando 2004 já tinha chegado é que peguei um barco, que atravessou a noite estrelada e me levou até o mais louco reveillon de toda a minha vida.
A chegada na ilha já foi uma loucura. Um engarrafamento de barcos. Muita gente chegando ao mesmo tempo, tentando atracar seus iates. No cais um certo tumulto de pessoas excitadas com a possibilidade de um reveillon inesquecível. Automóveis levavam os convidados do cais até o local da festa, na parte mais alta da ilha, na pista de pouso de aviões. Naquele lugar exótico, cercado por espécies raras da flora e da fauna brasileira, foi armada uma gigantesca tenda, num formato de disco voador. As pessoas chegando, todas vestidas de branco, se dirigindo como que hipnotizadas para aquele objeto prateado, que refletia luzes coloridas e ecoava música eletrônica. Parecia uma cena de Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
Dentro da nave espacial, centenas de pessoas vestidas de branco dançavam enlouquecidas. Candelabros gigantes pendiam do teto, carregando dezenas de velas acesas, dando um clima gótico ao cenário, realçado pela luz negra refletindo nas roupas brancas e no raio laser que fazia desenhos no ar. Enormes baldes de gelo, com várias garrafas de champanhe, espalhados por todos os lugares. Quem quisesse, era só pegar a garrafa. Ou então se dirigir a um dos vários bares montados, onde garçons e garçonetes serviam todos os tipos de drinques.
Foi o reveillon dos sonhos de qualquer pessoa. Um lugar mágico. Uma festa incrível. Pessoas bonitas e/ou divertidas. Música maravilhosa. Comida. Bebida farta. Drogas. Fora da nave espacial, vários sofás e almofadões espalhados pelo gramado, para quem queria curtir um pouco da natureza, admirar o céu estrelado ou vislumbrar a beleza da baía de Angra, com o mar refletindo a lua e seus iates singrando as águas. Tremendo visual. Caminhando ao longo da reserva ecológica do dr. Ivo Pitanguy, é possível sentir toda a força e energia que a natureza reúne naquele lugar. Eram os deuses astronautas? Eu me perguntava, vendo aquela nave espacial pousada ali, no topo da ilha, pronta para decolar para a infinita via láctea.
Champanhe. Champanhe. Champanhe. A batida da música embalando o meu corpo na pista de dança. Encontro amigos. Abraços. Beijos. Feliz ano novo. Champanhe. Duas garotas lindas dançam ao meu lado. Elas bebem lança-perfume o tempo inteiro. Borrifam o conteúdo do lança na boca. Muita gente faz isso. Alguns poucos são mais tradicionais e cheiram o spray gelado. A maioria simplesmente borrifa o jato dentro da boca. Champanhe. Champanhe. Champanhe... Uma menina passa por mim e me pergunta se tenho uma bala. Uma bala?
Um rapaz bonito atravessa o salão. Calça branca bem justa. Sem camisa. Na cabeça ele amarrou um galho cheio de folhas que emolduravam seus olhos verdes. Uma miragem. Champanhe. Champanhe. Champanhe. Um garotão passa por mim e deixa cair o lança-perfume do bolso. Eu apanho o lança no chão. O vidro está cheio. Eu seguro no braço do rapaz e devolvo o lança. Ele fica feliz na sua loucura, me dá um abraço, deseja feliz ano novo falando no meu ouvido e borrifa um jato na minha camisa. Como não se recusa o borrifar de um bofe, eu enfiei o nariz na minha camisa havaiana autêntica. O cheiro da lança invadiu minhas narinas e um calor tomou conta de todo o meu corpo. A música pareceu ficar mais alta. As chamas das velas acesas nos candelabros pendurados no teto começaram a dançar no ritmo da música. As pessoas flutuando a minha volta. E minha alma pareceu abandonar o meu corpo. Saiu por aí, visitou a fauna e a flora do Pitanguy, dançou com as estrelas que brilhavam no céu, amou homens e mulheres ao mesmo tempo, tudo isso ao ritmo pungente de uma canção de Sophie Ellis Bextor, durante uma inebriante prize de lança-perfume. Champanhe. Champanhe. Champanhe. O dia amanheceu glorioso. E foi muito bom ver o nascer do primeiro dia do ano, lá do alto. Feliz 2004.
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