A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.
28.4.05
A BOA EDUCAÇÃO - Pedro Almodovar começa a rodar nova película em junho e a grande novidade é a presença da sua musa Carmen Maura no elenco. "Volver" é o título do filme que também terá no elenco a ex senhora Tom Cruise Penélope Cruz e, como sempre, será produzida pelo seu irmão Augustin Almodovar. Carmen Maura participou de vários filmes do diretor e foi a estrela do clássico Mulheres à beira de um ataque de nervos. Depois os dois brigaram e a atriz praticamente sumiu das telas. Agora parece que os dois fizeram as pazes. Melhor para os fãs do bom cinema.
DECADENCE AVEC ELEGANCE - O babado do momento nas rodas sociais e no mundo da moda é o "imbroglio" envolvendo o costureiro Ocimar Versolato e sua ex-sócia Sandra Habib. O pessoal que trabalha com moda não está gostando nada desse "barraco", pois acreditam que isso só faz prejudicar a moda brasileira como um todo. Afinal, eles estão dando a impressão que moda é um negócio que não dá certo. E isso não é verdade. Outra assunto nas rodas de conversa é a personalidade forte e temperamental da sócia de Ocimar.
No ano pasasdo, logo após a inauguração da faustosa loja da praça General Osório, houve um coquetel no restaurante MIX, em homenagem ao estilista. Foi um evento chiquérrimo, onde estavam presentes várias damas da alta sociedade, todas exibindo suas jóias milionárias e loucas para conhecerem a nova sensação da moda brasileira. Champanhe, champanhe, champanhe... De repente chegou Ocimar Versolato com um pequeno grupo de pessoas. Sandra Habib chegou logo atrás dele, linda, bronzeada e cheia de charme. A funcionária do restaurante, que estava recepcionando os convidados, se dirigiu à Sandra e perguntou se ela fazia parte da entourage de Ocimar. A sócia do estilista perdeu a linha e foi logo dizendo: "Vai tomar no cu minha filha. Vai se fuder. Eu não faço parte da entourage do Ocimar. O Ocimar é quem faz parte da minha entourage". Várias pessoas assistiram à cena e, por isso, foi esse o assunto mais comentado da noite. Uma socialite acostumada a frequentar colunas sociais dizia horrorizada: "Vocês ouviram o vocabulário dela? E é uma milionária. Já pensou se ela fosse classe média?" Em sociedade tudo se sabe.
APESAR DE VOCÊ, LULA! - Em entrevista ao jornal espanhol El País, o nosso sempre querido Chico Buarque afirma que votaria novamente no presidente Lula. Segundo Chico "são estreitas as margens que ele tem para mudar as coisas e há muitos setores da esquerda que estão impacientes. Mas sua obrigação é de governar para todos os brasileiros. Talvez o que ele esteja fazendo seja mais do mesmo, mas talvez não tenha possibilidade de ir mais longe. Pelo menos por enquanto. Creio que votaria nele de novo. Pelo menos está realizando algumas das coisas que se esperavam".
Eu adoro o Chico e detesto dicordar dele, mas eu jamais votaria no Lula outra vez. No ano que vem vai ter eleições novamente e, até agora, Luiz Inácio Lula da Silva não disse a que veio. Desde o momento em que foi eleito ele só pensa, age e atua com um objetivo: a reeleição. Lula é apenas mais uma frustração do povo brasileiro. Ele era a última esperança e agora todo mundo está vendo que ele é apenas um político igual aos outros. Cheio de promessas e sem vontade real de fazer mudanças. Se ele quisesse poderia ter feito algo pela população, pela sociedade. Mas ele não fez absolutamente nada. Luiz Inácio Lula da Silva nunca mexeu o traseiro para fazer nada pelos otários que o elegeram.
Na sua entrevista ao El País o grande Chico também diz que a ditadura deixou o país no túnel de uma profunda crise econômica e com os conflitos sociais exacerbados. E que no país após a ditadura, a pobreza chegava a limites insustentáveis, havia muita miséria e violência, e desigualdades sociais tão brutais que realmente é muito difícil mudar isso.
É verdade. É tudo verdade. Mas a ditadura já acabou há mais de vinte anos e a democracia não melhorou em nada os problemas sociais brasileiros. Pelo contrário. A democracia só fez aumentar as diferenças sociais e a concentração de renda no Brasil. Com a saída de cena dos militares, o poder político do Brasil foi tomado por grupos mafiosos travestidos de partidos políticos, que lotearam o país em função de seus próprios interesses e investiram na miséria. Todos os partidos políticos investiram na miséria. Quanto mais pobres e miseráveis existirem no Brasil, melhor para essa gente que tomou o lugar dos militares. Inclusive essa gente falsa e sonsa do PT.
A sociedade brasileira hoje vive sob o julgo de uma ditadura dos partidos políticos, que não passam de grupos mafiosos, que governam em função deles próprios e nunca da sociedade como um todo. Criou-se uma casta de privilegiados que são os integrantes desses partidos que só fazem cobrar pedágio dos brasileiros, através de impostos exorbitantes, que nunca são revertidos em função da própria sociedade. O cidadão brasileiro hoje é obrigado a pagar pedágio para existir, da mesma forma que em certas regiões miseráveis os cidadãos são obrigados a pagar pedágio a marginais. Como diria Marlon Brando em Apocalipse Now, é o horror, o horror...
Vai chegar o dia, que eu chamarei de "o pós-Lula", em que a sociedade vai às ruas exigir uma nova espécie de diretas já. Da mesma forma como a sociedade gritou e esperneou contra a ditadura essa mesma sociedade vai gritar e espernear contra essa ditadura imoral dos partidos políticos. A última esperança do povo brasileiro, depois da frustrada experiência com Fernando Henrique Cardoso, era Lula e o Partido dos Trabalhados. Mas essa esperança se transformou numa enorme frustração. Em vez de um Lula interessado em mudanças, o que os brasileiros estão vendo no poder é um deslumbrado, interesasdo em deixar as coisas como estão para ver como é que ficam. Pobre Brasil!
O INVERNO NO LEBLON É QUASE GLACIAL - Tem chovido com frequência no Rio, o que acabou deixando a cidade com clima de outono. Esta semana, quando eu saía da casa de um amigo na arborizada rua Bulhões de Carvalho, pude observar centenas de folhas amareladas caindo das árvores que pareciam formar um túnel verde ao longo da rua. Um momento de magia e beleza dessa cidade tão maltratada.
O clima outonal é perfeito para ficar em casa, arrumando os livros numa nova estante. Cuido deles como se fossem jóias valiosas. Desde criança sempre tive uma relação amorosa com os livros. Gosto de tê-los na mão e acariciá-los. Separo num canto as próximas leituras: uma biografia de Santo Agostinho, o novo Marcio de Souza, A invenção de Orfeu, de Jorge de Lima...
Pela internet Xande Garcez me avisa que vai se mudar para Nova York. Está insatisfeito com a vida que leva. Eu o estimulo a ir, acreditos até que será ótimo para ele, mas por dentro fico arrasado. Ele é um típico Ipanemense, jovem, bonito e alto astral. Certamente é um sujeito que vai fazer falta na cidade.
Ainda pela internet Leonardo Leite me conta como foi o Campeonato Brasileiro Regional de Judô em Friburgo. Fico feliz pelo entusiasmado dele com o esporte. Semana que vem o circo do judô vai armar sua tenda em Vitória, no Espirito Santo, para mais um torneio.
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE - "O Rio de Janeiro acabou", me diz uma amiga milionária, dirigindo o seu carro importado, quando passamos naquele espaço compreendido entre as duas partes do Túnel Rebouças e eu observo que mais uma favela está sendo construída na bela área verde que existe naquele trecho. Mais um pedaço da cidade que morre para que surja mais uma favela. Aliás, todos os lugares do Rio parecem destinados a se transformarem em favelas. As ruas, loteadas por motoristas de taxi; as calçadas, loteadas por vendedores ambulantes; até mesmo as praias, loteadas por barraqueiros que privatizam o espaço público.
"O Rio de Janeiro acabou", repete ela com um tom de melancolia na voz. Juliana me diz que não existe mais salvação para a cidade. Que a tendência é a situação de caos e violência se tornar cada vez pior. Eu me apavoro ao ouvir aquilo. Minutos antes, quando passamos pela rua Paulo de Frontin ouvimos tiros. E não era tiro de revolver. Era uma artilharia pesada, de armas sofisticadas.
No dia anterior, um amigo que é professor da PUC me contou que durantes as aulas é comum se ouvir os tiros vindos da favela. E que lá, todos já se acostumaram tanto com os tiroteios que ninguém nem liga mais. Quando o tiroteio começa as aulas continuam como se nada tivesse acontecendo. Que triste!
Quem anda pelas ruas de Copacabana tem a sensação que está no meio do videoclip da música "Thriller", de Michael Jackson, tal a quantidade de mendigos, pedintes e gente maltrapilha que encontra. Os monstros, que parecem saídos dos bueiros, reviram os sacos de lixo, deixando as calçadas imundas. Sujando as ruas e calçadas, como se fossem proprietários delas.
O Rio de Janeiro acabou...
DECADENCE AVEC ELEGANCE - O babado do momento nas rodas sociais e no mundo da moda é o "imbroglio" envolvendo o costureiro Ocimar Versolato e sua ex-sócia Sandra Habib. O pessoal que trabalha com moda não está gostando nada desse "barraco", pois acreditam que isso só faz prejudicar a moda brasileira como um todo. Afinal, eles estão dando a impressão que moda é um negócio que não dá certo. E isso não é verdade. Outra assunto nas rodas de conversa é a personalidade forte e temperamental da sócia de Ocimar.
No ano pasasdo, logo após a inauguração da faustosa loja da praça General Osório, houve um coquetel no restaurante MIX, em homenagem ao estilista. Foi um evento chiquérrimo, onde estavam presentes várias damas da alta sociedade, todas exibindo suas jóias milionárias e loucas para conhecerem a nova sensação da moda brasileira. Champanhe, champanhe, champanhe... De repente chegou Ocimar Versolato com um pequeno grupo de pessoas. Sandra Habib chegou logo atrás dele, linda, bronzeada e cheia de charme. A funcionária do restaurante, que estava recepcionando os convidados, se dirigiu à Sandra e perguntou se ela fazia parte da entourage de Ocimar. A sócia do estilista perdeu a linha e foi logo dizendo: "Vai tomar no cu minha filha. Vai se fuder. Eu não faço parte da entourage do Ocimar. O Ocimar é quem faz parte da minha entourage". Várias pessoas assistiram à cena e, por isso, foi esse o assunto mais comentado da noite. Uma socialite acostumada a frequentar colunas sociais dizia horrorizada: "Vocês ouviram o vocabulário dela? E é uma milionária. Já pensou se ela fosse classe média?" Em sociedade tudo se sabe.
APESAR DE VOCÊ, LULA! - Em entrevista ao jornal espanhol El País, o nosso sempre querido Chico Buarque afirma que votaria novamente no presidente Lula. Segundo Chico "são estreitas as margens que ele tem para mudar as coisas e há muitos setores da esquerda que estão impacientes. Mas sua obrigação é de governar para todos os brasileiros. Talvez o que ele esteja fazendo seja mais do mesmo, mas talvez não tenha possibilidade de ir mais longe. Pelo menos por enquanto. Creio que votaria nele de novo. Pelo menos está realizando algumas das coisas que se esperavam".
Eu adoro o Chico e detesto dicordar dele, mas eu jamais votaria no Lula outra vez. No ano que vem vai ter eleições novamente e, até agora, Luiz Inácio Lula da Silva não disse a que veio. Desde o momento em que foi eleito ele só pensa, age e atua com um objetivo: a reeleição. Lula é apenas mais uma frustração do povo brasileiro. Ele era a última esperança e agora todo mundo está vendo que ele é apenas um político igual aos outros. Cheio de promessas e sem vontade real de fazer mudanças. Se ele quisesse poderia ter feito algo pela população, pela sociedade. Mas ele não fez absolutamente nada. Luiz Inácio Lula da Silva nunca mexeu o traseiro para fazer nada pelos otários que o elegeram.
Na sua entrevista ao El País o grande Chico também diz que a ditadura deixou o país no túnel de uma profunda crise econômica e com os conflitos sociais exacerbados. E que no país após a ditadura, a pobreza chegava a limites insustentáveis, havia muita miséria e violência, e desigualdades sociais tão brutais que realmente é muito difícil mudar isso.
É verdade. É tudo verdade. Mas a ditadura já acabou há mais de vinte anos e a democracia não melhorou em nada os problemas sociais brasileiros. Pelo contrário. A democracia só fez aumentar as diferenças sociais e a concentração de renda no Brasil. Com a saída de cena dos militares, o poder político do Brasil foi tomado por grupos mafiosos travestidos de partidos políticos, que lotearam o país em função de seus próprios interesses e investiram na miséria. Todos os partidos políticos investiram na miséria. Quanto mais pobres e miseráveis existirem no Brasil, melhor para essa gente que tomou o lugar dos militares. Inclusive essa gente falsa e sonsa do PT.
A sociedade brasileira hoje vive sob o julgo de uma ditadura dos partidos políticos, que não passam de grupos mafiosos, que governam em função deles próprios e nunca da sociedade como um todo. Criou-se uma casta de privilegiados que são os integrantes desses partidos que só fazem cobrar pedágio dos brasileiros, através de impostos exorbitantes, que nunca são revertidos em função da própria sociedade. O cidadão brasileiro hoje é obrigado a pagar pedágio para existir, da mesma forma que em certas regiões miseráveis os cidadãos são obrigados a pagar pedágio a marginais. Como diria Marlon Brando em Apocalipse Now, é o horror, o horror...
Vai chegar o dia, que eu chamarei de "o pós-Lula", em que a sociedade vai às ruas exigir uma nova espécie de diretas já. Da mesma forma como a sociedade gritou e esperneou contra a ditadura essa mesma sociedade vai gritar e espernear contra essa ditadura imoral dos partidos políticos. A última esperança do povo brasileiro, depois da frustrada experiência com Fernando Henrique Cardoso, era Lula e o Partido dos Trabalhados. Mas essa esperança se transformou numa enorme frustração. Em vez de um Lula interessado em mudanças, o que os brasileiros estão vendo no poder é um deslumbrado, interesasdo em deixar as coisas como estão para ver como é que ficam. Pobre Brasil!
O INVERNO NO LEBLON É QUASE GLACIAL - Tem chovido com frequência no Rio, o que acabou deixando a cidade com clima de outono. Esta semana, quando eu saía da casa de um amigo na arborizada rua Bulhões de Carvalho, pude observar centenas de folhas amareladas caindo das árvores que pareciam formar um túnel verde ao longo da rua. Um momento de magia e beleza dessa cidade tão maltratada.
O clima outonal é perfeito para ficar em casa, arrumando os livros numa nova estante. Cuido deles como se fossem jóias valiosas. Desde criança sempre tive uma relação amorosa com os livros. Gosto de tê-los na mão e acariciá-los. Separo num canto as próximas leituras: uma biografia de Santo Agostinho, o novo Marcio de Souza, A invenção de Orfeu, de Jorge de Lima...
Pela internet Xande Garcez me avisa que vai se mudar para Nova York. Está insatisfeito com a vida que leva. Eu o estimulo a ir, acreditos até que será ótimo para ele, mas por dentro fico arrasado. Ele é um típico Ipanemense, jovem, bonito e alto astral. Certamente é um sujeito que vai fazer falta na cidade.
Ainda pela internet Leonardo Leite me conta como foi o Campeonato Brasileiro Regional de Judô em Friburgo. Fico feliz pelo entusiasmado dele com o esporte. Semana que vem o circo do judô vai armar sua tenda em Vitória, no Espirito Santo, para mais um torneio.
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE - "O Rio de Janeiro acabou", me diz uma amiga milionária, dirigindo o seu carro importado, quando passamos naquele espaço compreendido entre as duas partes do Túnel Rebouças e eu observo que mais uma favela está sendo construída na bela área verde que existe naquele trecho. Mais um pedaço da cidade que morre para que surja mais uma favela. Aliás, todos os lugares do Rio parecem destinados a se transformarem em favelas. As ruas, loteadas por motoristas de taxi; as calçadas, loteadas por vendedores ambulantes; até mesmo as praias, loteadas por barraqueiros que privatizam o espaço público.
"O Rio de Janeiro acabou", repete ela com um tom de melancolia na voz. Juliana me diz que não existe mais salvação para a cidade. Que a tendência é a situação de caos e violência se tornar cada vez pior. Eu me apavoro ao ouvir aquilo. Minutos antes, quando passamos pela rua Paulo de Frontin ouvimos tiros. E não era tiro de revolver. Era uma artilharia pesada, de armas sofisticadas.
No dia anterior, um amigo que é professor da PUC me contou que durantes as aulas é comum se ouvir os tiros vindos da favela. E que lá, todos já se acostumaram tanto com os tiroteios que ninguém nem liga mais. Quando o tiroteio começa as aulas continuam como se nada tivesse acontecendo. Que triste!
Quem anda pelas ruas de Copacabana tem a sensação que está no meio do videoclip da música "Thriller", de Michael Jackson, tal a quantidade de mendigos, pedintes e gente maltrapilha que encontra. Os monstros, que parecem saídos dos bueiros, reviram os sacos de lixo, deixando as calçadas imundas. Sujando as ruas e calçadas, como se fossem proprietários delas.
O Rio de Janeiro acabou...
25.4.05
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - Não adianta rezar. Por mais que o mundo tente fingir que está tudo bem, existe uma mosca na sopa de Bento XVI: Ele foi um soldado nazista! Não adianta vir com esse papo de que ele era criança, ou que ele foi obrigado a servir ao exercito de Hitler. Sempre que ele se mostrar autoritário ou irredutúivel ou conservador, alguém vai poder jogar na cara da Igreja católica: O papa foi nazista.
O que é que está acontecendo com a humanidade? Em pleno século XXI, o conservadorismo e o fascismo se mostram em todo o seu esplendor como se fossem alternativas bacanas. Primeiro aconteceu o evento George W. Bush, um atraso de vida para o mundo civilizado. Agora a Igreja católica elege um Papa que foi nazista. Isso é uma ofensa a todos os que sofreram sob o julgo de Hitler. Isso é uma ofensa a todos os judeus.
Na primeira missa rezada por Bento XVI ele saudou todos os cristãos, católicos ou não, e os judeus. Hehehehe! Só rindo! O nazismo não tem perdão. Uma vez nazista, sempre nazista.
SOM NA CAIXA GAROTÃO - O rapper JA RULE está de volta ao Brasil. Dia 5 de Maio ele canta em Sampa, no TOM BRASIL e dia 7 ele estará em Recife. O artista já esteve no Rio em 2004 quando se apresentou no evento Hip Hop Manifesta. Quem está trazendo o artista é o jovem empresário pernambucano Edsá Sampaio.
Mr. Rule é um sucesso nas pistas de dança que tocam Hip Hop. Ele já gravou duetos com Jenifer Lopez e Ashanti e, segundo dizem, já vendeu 15 milhões de cópias dos seis albuns que lançou. No cinema já participou de nove filmes e agora se prepara para estrelar um filme que é uma adaptação de um livro do Donald Goines. Ja Rule será o filho de uma prostituta negra, com um pai branco, que tenta sobreviver nas ruas de Detroit.
Jeffrey Atkins, mais conhecido como Ja Rule, nasceu em 1977 no bairro do Queens em Nova Iorque. Aos 15 anos fugiu da escola e se envolveu com tráfico de drogas durantes 7 anos. Por causa destas experiências, o rapper criou a entidade beneficente Rule L.I.F.E. Foundation, com completo programa educacional para adolescentes carentes na sociedade americana. A reviravolta em sua vida aconteceu em 1998, quando lançou seu primeiro disco.
O que é que está acontecendo com a humanidade? Em pleno século XXI, o conservadorismo e o fascismo se mostram em todo o seu esplendor como se fossem alternativas bacanas. Primeiro aconteceu o evento George W. Bush, um atraso de vida para o mundo civilizado. Agora a Igreja católica elege um Papa que foi nazista. Isso é uma ofensa a todos os que sofreram sob o julgo de Hitler. Isso é uma ofensa a todos os judeus.
Na primeira missa rezada por Bento XVI ele saudou todos os cristãos, católicos ou não, e os judeus. Hehehehe! Só rindo! O nazismo não tem perdão. Uma vez nazista, sempre nazista.
SOM NA CAIXA GAROTÃO - O rapper JA RULE está de volta ao Brasil. Dia 5 de Maio ele canta em Sampa, no TOM BRASIL e dia 7 ele estará em Recife. O artista já esteve no Rio em 2004 quando se apresentou no evento Hip Hop Manifesta. Quem está trazendo o artista é o jovem empresário pernambucano Edsá Sampaio.
Mr. Rule é um sucesso nas pistas de dança que tocam Hip Hop. Ele já gravou duetos com Jenifer Lopez e Ashanti e, segundo dizem, já vendeu 15 milhões de cópias dos seis albuns que lançou. No cinema já participou de nove filmes e agora se prepara para estrelar um filme que é uma adaptação de um livro do Donald Goines. Ja Rule será o filho de uma prostituta negra, com um pai branco, que tenta sobreviver nas ruas de Detroit.
Jeffrey Atkins, mais conhecido como Ja Rule, nasceu em 1977 no bairro do Queens em Nova Iorque. Aos 15 anos fugiu da escola e se envolveu com tráfico de drogas durantes 7 anos. Por causa destas experiências, o rapper criou a entidade beneficente Rule L.I.F.E. Foundation, com completo programa educacional para adolescentes carentes na sociedade americana. A reviravolta em sua vida aconteceu em 1998, quando lançou seu primeiro disco.
21.4.05
A VOLTA
Roberto Carlos/Erasmo Carlos
Estou guardando o que há de bom em mim
Para lhe dar quando você chegar
Toda a ternura e todo meu amor
Estou guardando pra lhe dar
E toda vez que você me beijar
A minha vida quero lhe entregar
E em cada beijo certo ficarei
Que você não vai me deixar
Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que esta perto o dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar
Só vejo a hora de você chegar
Pra todo o meu amor poder mostrar
Mas quando eu de perto te olhar
Não sei se vou poder falar
Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que esta perto o dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar
Estou guardando o que há de bom em mim...
Roberto Carlos/Erasmo Carlos
Estou guardando o que há de bom em mim
Para lhe dar quando você chegar
Toda a ternura e todo meu amor
Estou guardando pra lhe dar
E toda vez que você me beijar
A minha vida quero lhe entregar
E em cada beijo certo ficarei
Que você não vai me deixar
Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que esta perto o dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar
Só vejo a hora de você chegar
Pra todo o meu amor poder mostrar
Mas quando eu de perto te olhar
Não sei se vou poder falar
Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que esta perto o dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar
Estou guardando o que há de bom em mim...
A CORRIDA PARA O ABISMO - Esse é o nome da biografia do pintor italiano Caravaggio, que será lançada na Bienal do Livro, que rola a partir de 12 de Maio, no Riocentro. Quem assistiu ao filme de Derek Jarman sobre o artista sabe que Caravaggio foi um sujeito de vida nebulosa que tanto vendia os quadros que pintava, como vendia o próprio corpo. Suas pinturas de inspiração religiosa, tinham como modelos camponeses e marginais como ele. Ao longo dos séculos, a vida pessoal de Caravaggio tem provocado tanto fascínio quanto os quadros pintados por ele. Sendo assim, sua biografia tem tudo para ser um livro de grande interesse tanto para os admiradores da arte, quanto os da da literatura. Não só pelo personagem focalizado mas, principalmente, pelo autor do livro, o francês Dominique Fernandez.
Romancista, ensaísta, tradutor e crítico literário, Fernandez ganhou o Prêmio Goncourt em 1982 por Pela mão do anjo, obra sobre a vida de Píer Paolo Pasolini, lançada no Brasil pela Rocco. Ganhou o Prêmio Médicis em 1974 por Porporino ou les mystères de Naples e o Grande Prêmio Literário do Festival de Nice, em 1971, por Les enfants de Gogol. O escritor nasceu em 1929 na cidade francesa de Neuilly-sur-Seine, membro de uma família de classe média com origens no México. Ingressou na École Supèrieure, se especializou em cultura italiana e escreveu sua tese de doutorado sobre o escritor italiano Cesare Pavese.
Nos anos 50 começou a dar aulas de italiano em universidades e em 1974, na ocasião do lançamento de seu romance Porporino, Fernandez tornou pública sua homossexualidade. A partir de então deu prosseguimento a uma bem-sucedida carreira literária, publicando romances históricos, muitas vezes biografias de personagens homossexuais. Entre as obras lançadas no Brasil estão também O último dos Médicis sobre o governo do grão-duque Gian Gastone (1671-1737) e Tribunal de Honra, um romance biográfico que levanta uma nova tese sobre o fim da vida de compositor russo Tchaikovski.
PERGUNTAR NÃO OFENDE - Que fim levou a guitarra autografada que Lenny Kravitz deu ao Presidente Lula, como doação ao Programa Fome Zero? Será que os famintos do Brasil já comeram a guitarra? Aliás, o que é o Programa Fome Zero?
Romancista, ensaísta, tradutor e crítico literário, Fernandez ganhou o Prêmio Goncourt em 1982 por Pela mão do anjo, obra sobre a vida de Píer Paolo Pasolini, lançada no Brasil pela Rocco. Ganhou o Prêmio Médicis em 1974 por Porporino ou les mystères de Naples e o Grande Prêmio Literário do Festival de Nice, em 1971, por Les enfants de Gogol. O escritor nasceu em 1929 na cidade francesa de Neuilly-sur-Seine, membro de uma família de classe média com origens no México. Ingressou na École Supèrieure, se especializou em cultura italiana e escreveu sua tese de doutorado sobre o escritor italiano Cesare Pavese.
Nos anos 50 começou a dar aulas de italiano em universidades e em 1974, na ocasião do lançamento de seu romance Porporino, Fernandez tornou pública sua homossexualidade. A partir de então deu prosseguimento a uma bem-sucedida carreira literária, publicando romances históricos, muitas vezes biografias de personagens homossexuais. Entre as obras lançadas no Brasil estão também O último dos Médicis sobre o governo do grão-duque Gian Gastone (1671-1737) e Tribunal de Honra, um romance biográfico que levanta uma nova tese sobre o fim da vida de compositor russo Tchaikovski.
PERGUNTAR NÃO OFENDE - Que fim levou a guitarra autografada que Lenny Kravitz deu ao Presidente Lula, como doação ao Programa Fome Zero? Será que os famintos do Brasil já comeram a guitarra? Aliás, o que é o Programa Fome Zero?
18.4.05
TRINTA VEZES CAMPEÃO - A primeira coisa que senti, quando cheguei na arquibancada do Maracanã, foi um perfume delicioso inebriando o ar. O perfume vinha dos torcedores do Fluminense que, quando vão torcer para o seu time, gostam de fazê-lo perfumado. Havia uma multidão de homens bonitos, todos de banho tomado e devidamente perfumados, ostentando com orgulho a camisa de tricolor. Os tricolores se vestem para ir ao estádio com o mesmo empenho com que se arrumam para encontrar a namorada. Afinal, o time é que a sua verdadeira paixão.
A partida foi uma Odisséia. Para ser campeão o Fluminense tinha que vencer o Volta Redonda com uma diferença de dois goals. E o time começou a partida perdendo de 1x0, só chegando ao empate, no final do primeiro tempo. E o empate ainda daria a vitória ao adversário. O clima no estádio era de pura ansiedade. Uma multidão desesperada clamava aos céus por redenção. Bofes à beira de um ataque de nervos.
No céu que cobria o estádio, uma intensa movimentação de nuvens. Às vezes parecia que ia chover. Às vezes o céu ficava claro. Começa o segundo tempo e um grupo de rapazes começa a rezar. Era comovente a fé estampada naqueles semblantes. Um jogador do Fluminense recebe um cartão vermelho e aquilo foi como um punhal cravado nas costas da torcida. "Vai tudo dar certo", gritava um marmanjo quando a bola novamente começou a rolar no gramado. De repente, como se o céu tivesse atendido a prece tricolor, a bola invadiu a rede adversária. Gol!
Foi como se tivessem explodido uma bomba atômica. A energia, a vibração, a alegria, a paixão. Uma mistura de vários tipos de nergia positiva se desencandeou por todo o Maracanã. Gritos, berros, choros. E beijos. Muitos e muitos beijos. Como beija a torcida tricolor. E beija bem, sem economia ou contenção. E abraços apertados, com músculos retesados. Um sentimento vibrante, vindo do fundo do coração. E mais beijos, beijos e beijos...
O segundo gol apenas leva o Fluminense aos pênaltis. A torcida, que sofreu tanto desde à partida anterior, não parava de torcer mas, de certa forma, se conformou com aquele resultado. Contava com a sorte na hora dos pênaltis. Depois do segundo gol, todos torciam para que o Volta Redonda não fizesse mais um. Por isso, foi inacreditável o que aconteceu no Maracanã quando Antonio Carlos fez o gol redentor, que deu a vitória ao Flu. Os torcedores choravam como crianças, quase sem acreditar no que tinha acontecido. Aos 47 do segundo tempo! A vitória só chegou no último minuto. Um verdadeiro orgasmo coletivo se espalhou por todo o Maracanã e, a partir daquele instante, a felicidade passou a ter as três cores que traduzem tradição, como não se cansava de cantar a multidão tricolor que invadiu as ruas do Rio de Janeiro.
Sou tricolor de coração / Sou do clube tantas vezes campeão / Fascina pela sua disciplina / O Fluminense me domina / Eu tenho amor ao tricolor / Salve o querido pavilhão / Das três cores que traduzem tradição / A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte / Eu sou é tricolor
A partir daí tudo foi comemoração. Nem a tempestade que desabou sobre o Rio depois da partida, desanimou os tricolores. Parecia que o céu mandava aquela chuva para lavar a alma da torcida. No Leblon, em frente ao bar Clipper, a comemoração foi de muita animação. Tricolores de várias gerações se confraternizavam pela trigésima vitória no Campeonato carioca. O empresário Mauricio De jong, com a mulher Andréa e o filho Gabriel, soltava fogos. E Toni Platão, meu cantor favorito, um tricolor de corpo e alma, exibia sem pudor a felicidade estampada em seu semblante.
Antes de chegar no Clipper parei numa lanchonete para comer algo, pois estava faminto. Lá chegando, pedi um lanche igual ao de um rapaz que comia no balcão, um sanduiche de filé com uma porção de batata fritas. Ele sorriu para mim e disse que eu devia me alimentar porque a comemoração iria durar a noite inteira. Era um rapaz alto, bonitão e com um sorriso impressionante. Trocamos algumas palavras sobre o Fluminense, a vitória, a felicidade e a glória de ser campeão. Ele acabou de comer, foi embora enquanto eu devorava meu sanduiche. Depois, quando voltei para o Clipper, vi esse mesmo rapaz sendo carregado por uma horda de torcedores, que gritavam "filho de Abel, filho de Abel". Foi assim que descobri que aquele rapaz bonitão com quem eu conversara na lanchonete era Rafael, o filho de Abel Braga, o técnico do Fluminense.
A partida foi uma Odisséia. Para ser campeão o Fluminense tinha que vencer o Volta Redonda com uma diferença de dois goals. E o time começou a partida perdendo de 1x0, só chegando ao empate, no final do primeiro tempo. E o empate ainda daria a vitória ao adversário. O clima no estádio era de pura ansiedade. Uma multidão desesperada clamava aos céus por redenção. Bofes à beira de um ataque de nervos.
No céu que cobria o estádio, uma intensa movimentação de nuvens. Às vezes parecia que ia chover. Às vezes o céu ficava claro. Começa o segundo tempo e um grupo de rapazes começa a rezar. Era comovente a fé estampada naqueles semblantes. Um jogador do Fluminense recebe um cartão vermelho e aquilo foi como um punhal cravado nas costas da torcida. "Vai tudo dar certo", gritava um marmanjo quando a bola novamente começou a rolar no gramado. De repente, como se o céu tivesse atendido a prece tricolor, a bola invadiu a rede adversária. Gol!
Foi como se tivessem explodido uma bomba atômica. A energia, a vibração, a alegria, a paixão. Uma mistura de vários tipos de nergia positiva se desencandeou por todo o Maracanã. Gritos, berros, choros. E beijos. Muitos e muitos beijos. Como beija a torcida tricolor. E beija bem, sem economia ou contenção. E abraços apertados, com músculos retesados. Um sentimento vibrante, vindo do fundo do coração. E mais beijos, beijos e beijos...
O segundo gol apenas leva o Fluminense aos pênaltis. A torcida, que sofreu tanto desde à partida anterior, não parava de torcer mas, de certa forma, se conformou com aquele resultado. Contava com a sorte na hora dos pênaltis. Depois do segundo gol, todos torciam para que o Volta Redonda não fizesse mais um. Por isso, foi inacreditável o que aconteceu no Maracanã quando Antonio Carlos fez o gol redentor, que deu a vitória ao Flu. Os torcedores choravam como crianças, quase sem acreditar no que tinha acontecido. Aos 47 do segundo tempo! A vitória só chegou no último minuto. Um verdadeiro orgasmo coletivo se espalhou por todo o Maracanã e, a partir daquele instante, a felicidade passou a ter as três cores que traduzem tradição, como não se cansava de cantar a multidão tricolor que invadiu as ruas do Rio de Janeiro.
Sou tricolor de coração / Sou do clube tantas vezes campeão / Fascina pela sua disciplina / O Fluminense me domina / Eu tenho amor ao tricolor / Salve o querido pavilhão / Das três cores que traduzem tradição / A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte / Eu sou é tricolor
A partir daí tudo foi comemoração. Nem a tempestade que desabou sobre o Rio depois da partida, desanimou os tricolores. Parecia que o céu mandava aquela chuva para lavar a alma da torcida. No Leblon, em frente ao bar Clipper, a comemoração foi de muita animação. Tricolores de várias gerações se confraternizavam pela trigésima vitória no Campeonato carioca. O empresário Mauricio De jong, com a mulher Andréa e o filho Gabriel, soltava fogos. E Toni Platão, meu cantor favorito, um tricolor de corpo e alma, exibia sem pudor a felicidade estampada em seu semblante.
Antes de chegar no Clipper parei numa lanchonete para comer algo, pois estava faminto. Lá chegando, pedi um lanche igual ao de um rapaz que comia no balcão, um sanduiche de filé com uma porção de batata fritas. Ele sorriu para mim e disse que eu devia me alimentar porque a comemoração iria durar a noite inteira. Era um rapaz alto, bonitão e com um sorriso impressionante. Trocamos algumas palavras sobre o Fluminense, a vitória, a felicidade e a glória de ser campeão. Ele acabou de comer, foi embora enquanto eu devorava meu sanduiche. Depois, quando voltei para o Clipper, vi esse mesmo rapaz sendo carregado por uma horda de torcedores, que gritavam "filho de Abel, filho de Abel". Foi assim que descobri que aquele rapaz bonitão com quem eu conversara na lanchonete era Rafael, o filho de Abel Braga, o técnico do Fluminense.
11.4.05
OS DIAMANTES SÃO ETERNOS - Esta semana li muito sobre Elizabeth Taylor, para fazer uma reportagem. Sempre gostei dessa atriz, até porque ela atuou em filmes marcantes: Um lugar ao sol, Gata em teto de zinco quente, Assim caminha a humanidade, Cleópatra e Quem têm medo de Virginia Woolf? Só para citar os meus favoritos. Sua beleza marcou para sempre a história do cinema. Assim como sua personalidade fora da tela. É grande amiga dos gays e sempre promoveu eventos para arrecadar fundos para ajudar pessoas com AIDS. Foi grande amiga de Montgomery Clift, um ator gay com quem filmou Um lugar ao sol e Arvore da vida. Adora Michael Jackson, a quem sempre dedica palavras de carinho e solidariedade. Certa vez, numa entrevista ela declarou: “Se algum dia o homossexualismo acabar, Hollywood vai sumir do mapa”.
Apesar de ter se casado várias vezes, duas delas com o ator Richard Burton, a grande paixão de sua vida sempre foram as jóias. A paixão é tão forte, que ela publicou um livro, uma autobiografia chamada Meu caso de amor com as jóias, onde conta casos e mais casos da sua paixão pelas jóias, tudo isso ilustrado com fotos impressionantes de anéis, colares e brincos de diamantes e outras pedras preciosas. A senhora Taylor diz que quando nasceu demorou vários dias para abrir os olhos. E quando finalmente abriu, a primeira coisa que viu foi um anel de brilhantes no dedo de sua mãe.
Certa vez um galanteador chegou para ela e disse: “Elizabeth, você é uma grande garota”. E ela respondeu: Grandes garotas merecem grandes diamantes. Mas, o que mais me impressionou no livro de Elizabeth (ela detesta ser chamada de Liz), é uma foto de um anel com um enorme diamante amarelo, uma raridade, tendo em volta vários diamantes brancos. Ao lado da foto ela diz: “Esse diamante pertenceu a Vera Krupp, integrante da família Krupp, famosa fabricante de armas, responsáveis pelo extermínio de milhões de judeus. Eu o comprei porque acho que ele ficaria bem no dedo de uma boa garota judia como eu”. Touché, Elizabeth Taylor. Touché…
Recordo ainda - Mario Quintana
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Pense profundamente. Fale gentilmente. Ame bastante. Ria freqüentemente. Trabalhe com afinco. Dê com generosidade. Pague pontualmente. Ore fervorosamente. E seja bom!
Apesar de ter se casado várias vezes, duas delas com o ator Richard Burton, a grande paixão de sua vida sempre foram as jóias. A paixão é tão forte, que ela publicou um livro, uma autobiografia chamada Meu caso de amor com as jóias, onde conta casos e mais casos da sua paixão pelas jóias, tudo isso ilustrado com fotos impressionantes de anéis, colares e brincos de diamantes e outras pedras preciosas. A senhora Taylor diz que quando nasceu demorou vários dias para abrir os olhos. E quando finalmente abriu, a primeira coisa que viu foi um anel de brilhantes no dedo de sua mãe.
Certa vez um galanteador chegou para ela e disse: “Elizabeth, você é uma grande garota”. E ela respondeu: Grandes garotas merecem grandes diamantes. Mas, o que mais me impressionou no livro de Elizabeth (ela detesta ser chamada de Liz), é uma foto de um anel com um enorme diamante amarelo, uma raridade, tendo em volta vários diamantes brancos. Ao lado da foto ela diz: “Esse diamante pertenceu a Vera Krupp, integrante da família Krupp, famosa fabricante de armas, responsáveis pelo extermínio de milhões de judeus. Eu o comprei porque acho que ele ficaria bem no dedo de uma boa garota judia como eu”. Touché, Elizabeth Taylor. Touché…
Recordo ainda - Mario Quintana
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Pense profundamente. Fale gentilmente. Ame bastante. Ria freqüentemente. Trabalhe com afinco. Dê com generosidade. Pague pontualmente. Ore fervorosamente. E seja bom!
VITÓRIA POP - No último final de semana fui até Vitória, no Espirito Santo, assistir a quarta edição do Vitória Pop, um festival de música que parou a cidade. Os concertos foram realizados num lugar chamado Praça do Papa, onde João Paulo II rezou uma missa quando foi na cidade, quatorze anos atrás. Barão Vermelho, Titãs, O Rappa e Tribo de Jah foram as bandas que se apresentaram para cerca de trinta mil pessoas.
O festival foi produzido por Marcus Buaiz, um empresário chiquérrimo, herdeiro de um clã milionário do Espirito Santo, que abandonou os negócios da familia para se dedicar ao ramo do entretenimento. Ele só quer saber de produzir shows, eventos, desfiles de moda, micaretas e filmes. Durante o festival, no escritório dele montado na estrura do evento, nós conversamos bastante sobre os seus projetos. Eu o conheci no ano passado, quando fui fazer a cobertura do carnaval da Bahia, depois nos encontramos no Fashion Rio, na festa da Diesel e agora ele me convidou para ir assitir ao Vitória Pop.
Adorei os shows, a multidão, o clima de festa e a cidade de Vitória, que eu não conhecia. Vibrei muito com o show do Barão Vermelho. Eu os conheço desde antes do primeiro disco. Fazia tempo que eu não os via e foi muito bom vê-los em cena, tocando e cantando com garra e personalidade. Melhor de tudo foi encontrá-los depois, no camarim. Frejat e Guto Goffi foram simplesmente adoráveis. Carinhosos, eles demonstraram uma sincera felicidade em me ver e isso me deixou comovido.
Vitória é uma cidade linda. Fui ao Triângulo das Bermudas, um point de pegação da cidade, similar ao Baixo Gávea aqui no Rio. Uma gente bonita e desfrutável. Almocei no restaurante O Mercador, e comi um delicioso filé de badejo com salada. Depois fui dançar numa boate onde o Buaiz estava lançando sua radio FM, a OI FM, que só toca música o tempo inteiro.
Lá em Vitória encontrei o David Brazil que estava na cidade ciceroneando a galera do Big Brother Brasil. David é sempre muito gentil e carinhoso comigo e foi logo dizendo que tinha adorado uma reportagem que eu fiz com um lutador de artes de marciais chamado Leonardo Leite. "Eu adoro aquele bofe", guaguejava ele sem parar. Foi muito divertido o meu fim de semana em Vitória.
NA TERRA DO FREVO - O documentário Dom Helder Camara, O Santo Rebelde, de Erika Bauer, foi retirado repentinamente, e sem qualquer explicação, da programação do Cine PE Festival do Audiovisual, que começa na próxima quarta-feira, 13 de abril, em Recife. O filme havia sido convidado para participar da Mostra, como um dos destaques, dada a enorme expectativa do público daquela cidade pelo documentário. Foi como Arcebispo de Recife e Olinda que Dom Helder passou as últimas três décadas de sua vida, enfrentando a ditadura militar e o próprio conservadorismo da Igreja Católica na intransigente defesa dos oprimidos. E é em Recife que seu corpo está enterrado, desde 1999.
Imagina-se que seja uma questão política. O atual arcebispo é conservador, de oposição a Dom Helder, que era progressista. Há a hipótese, também, de a retirada do documentário ter alguma relação com o fato de o atual presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, que é de Recife e declaradamente conservador, ter sido também um ferrenho opositor de Dom Helder.
De fato, Dom Helder incomodou e continua incomodando políticos e religiosos. O próprio papa João Paulo II, que o chamou de “irmão dos pobres, meu irmão” , como divulgou a revista Época de 4 de abril último, retirou o arcebispado de Dom Helder, em 1985, e passou o comando da Igreja em Olinda e Recife para as mãos de Dom José Cardoso Sobrinho. Conservador, Dom José chegou a usar policiais para tomar posse na paróquia do Morro da Conceição, conforme noticiou o Correio Braziliense de 3 de abril passado. O Morro da Conceição é exatamente o bairro pobre de Recife onde o documentário sobre Dom Helder seria exibido durante o festival.
Dom Helder Camara, O Santo Rebelde traça o perfil desse sacerdote e traduz o Brasil e o mundo no período em que ele viveu. Produzido ao longo de cinco anos, o filme traz imagens raras, resgatadas em diversas partes da Europa e de algumas cidades brasileiras. Na busca pela imagem do arcebispo, a diretora Erika Bauer e a produtora Andréa Glória tiveram surpresas. O Vaticano, por exemplo, recusou-se a vender ou ceder imagens de Dom Helder guardadas em sua cinemateca.
O festival foi produzido por Marcus Buaiz, um empresário chiquérrimo, herdeiro de um clã milionário do Espirito Santo, que abandonou os negócios da familia para se dedicar ao ramo do entretenimento. Ele só quer saber de produzir shows, eventos, desfiles de moda, micaretas e filmes. Durante o festival, no escritório dele montado na estrura do evento, nós conversamos bastante sobre os seus projetos. Eu o conheci no ano passado, quando fui fazer a cobertura do carnaval da Bahia, depois nos encontramos no Fashion Rio, na festa da Diesel e agora ele me convidou para ir assitir ao Vitória Pop.
Adorei os shows, a multidão, o clima de festa e a cidade de Vitória, que eu não conhecia. Vibrei muito com o show do Barão Vermelho. Eu os conheço desde antes do primeiro disco. Fazia tempo que eu não os via e foi muito bom vê-los em cena, tocando e cantando com garra e personalidade. Melhor de tudo foi encontrá-los depois, no camarim. Frejat e Guto Goffi foram simplesmente adoráveis. Carinhosos, eles demonstraram uma sincera felicidade em me ver e isso me deixou comovido.
Vitória é uma cidade linda. Fui ao Triângulo das Bermudas, um point de pegação da cidade, similar ao Baixo Gávea aqui no Rio. Uma gente bonita e desfrutável. Almocei no restaurante O Mercador, e comi um delicioso filé de badejo com salada. Depois fui dançar numa boate onde o Buaiz estava lançando sua radio FM, a OI FM, que só toca música o tempo inteiro.
Lá em Vitória encontrei o David Brazil que estava na cidade ciceroneando a galera do Big Brother Brasil. David é sempre muito gentil e carinhoso comigo e foi logo dizendo que tinha adorado uma reportagem que eu fiz com um lutador de artes de marciais chamado Leonardo Leite. "Eu adoro aquele bofe", guaguejava ele sem parar. Foi muito divertido o meu fim de semana em Vitória.
NA TERRA DO FREVO - O documentário Dom Helder Camara, O Santo Rebelde, de Erika Bauer, foi retirado repentinamente, e sem qualquer explicação, da programação do Cine PE Festival do Audiovisual, que começa na próxima quarta-feira, 13 de abril, em Recife. O filme havia sido convidado para participar da Mostra, como um dos destaques, dada a enorme expectativa do público daquela cidade pelo documentário. Foi como Arcebispo de Recife e Olinda que Dom Helder passou as últimas três décadas de sua vida, enfrentando a ditadura militar e o próprio conservadorismo da Igreja Católica na intransigente defesa dos oprimidos. E é em Recife que seu corpo está enterrado, desde 1999.
Imagina-se que seja uma questão política. O atual arcebispo é conservador, de oposição a Dom Helder, que era progressista. Há a hipótese, também, de a retirada do documentário ter alguma relação com o fato de o atual presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, que é de Recife e declaradamente conservador, ter sido também um ferrenho opositor de Dom Helder.
De fato, Dom Helder incomodou e continua incomodando políticos e religiosos. O próprio papa João Paulo II, que o chamou de “irmão dos pobres, meu irmão” , como divulgou a revista Época de 4 de abril último, retirou o arcebispado de Dom Helder, em 1985, e passou o comando da Igreja em Olinda e Recife para as mãos de Dom José Cardoso Sobrinho. Conservador, Dom José chegou a usar policiais para tomar posse na paróquia do Morro da Conceição, conforme noticiou o Correio Braziliense de 3 de abril passado. O Morro da Conceição é exatamente o bairro pobre de Recife onde o documentário sobre Dom Helder seria exibido durante o festival.
Dom Helder Camara, O Santo Rebelde traça o perfil desse sacerdote e traduz o Brasil e o mundo no período em que ele viveu. Produzido ao longo de cinco anos, o filme traz imagens raras, resgatadas em diversas partes da Europa e de algumas cidades brasileiras. Na busca pela imagem do arcebispo, a diretora Erika Bauer e a produtora Andréa Glória tiveram surpresas. O Vaticano, por exemplo, recusou-se a vender ou ceder imagens de Dom Helder guardadas em sua cinemateca.
4.4.05
QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA - O Cordão da Bola Preta vai se transformar num arco-íris. É que o tradicional reduto da alma carioca será transformado no dia 9 de abril numa festa sem preconceitos, que poderá reviver os tempos da extinta boate Sótão, o ponto de encontro dos gays cariocas na virada dos anos 70, que fazia ferver Copacabana. O DJ Amândio, que marcou época na boate, é quem comandará as pick ups na festa nostálgica.
O Sótão ficava na Galeria Alasca, no Posto Seis, na época em que o lugar era o mais famoso reduto gay do Rio e tinha o apelido de Galeria do Amor. Na época ser gay ainda era sinônimo de discrição. Mas lá na galeria era um dos poucos lugares do Rio que se podia soltar a franga mais à vontade. A Galeria vivia cheia de michês, que iam faturar algum com as bichas que frequentavam o lugar. Eram tempos mais romanticos e ainda se podia levar um bofe para casa, sem correr o risco de levar um "boa noite cinderela". Os michês eram mais profissionais e singelos.
Na Galeria Alasca ainda havia o Teatro Alasca, que apresentava shows de travestis, no melhor estilo dos cabarés. E uma boate de lésbicas. Além dos bares e botequins em torno da Galeria que ficavam cheios de homossexuais. A Galeria era um verdadeiro Shopping gay.
O Sótão era a mais bem equipada casa noturna da cidade. As caixas de som ficavam no teto e o piso era todo iluminado por baixo. Em termos de som e luz era um arraso. Além disso era um lugar elegante, sofisticado. E tinha um atrativo a mais para o seu público alvo: os garçons, que eram todos rapazes muito bonitos. A boate adquiriu tanta fama que virou um programa para heterossexuais descolados: artistas, gente da sociedade, o beautiful people, como eram chamados na época. Até Mick Jagger e Cat Stevens foram dançar na boate, quando estiveram no Brasil.
Na época ainda não havia Madonna. Quem reinava nas pistas era Donna Summer, Roberta Kelly, Santa Esmeralda e Anita Ward, entre outras. Não existiam drogas sintéticas. As drogas quentes da época eram a boa e velha cocaína e o Mandrix. A pista de dança fervia quando o DJ tocava: MacArtur Park, com Donna Summer; Zodiac, com Roberta Kelly; Don´t Let me be Misunderstood, na versão do grupo Santa Esmeralda. Além disso as bichas adoravam dar pinta ao som de Anita Ward cantando Ring my Bell.
Foi a AIDS quem acabou com o Sótão e a Galeria Alasca. Quando a doença surgiu, os lugares gays passaram a ser vistos como lugares malditos. A paranóia e o medo foi esvaziando esses lugares. Foi um periodo muito difícil para os homossexuais, que foram quase que obrigados a saírem de cena. Mas foi apenas uma retirada estratétiga. Porque algum tempo depois, eles voltaram com força total, cada vez mais descolados, atrevidos, politizados e cada vez mais gays. Só que nesse processo, perdeu-se o romantismo daqueles tempos. Como diria Gal Costa, que pena...
O SOM E O ÊXTASE - No mesmo dia da festa do Sótão, no Bola Preta, o Cine Ideal, na rua da Carioca, promove uma rave de arromba que promete reunir os gays moderninhos, que não estão nem aí para a nostalgia dos tempos do Sótão. Rapazes sarados, viciados em música eletrônica e ecstase, prometem sacudir seus bíceps e panturrilhas ao som dos DJ´s Fernando Braga, Rafael Calvente e da onipresente Ana Paula. Para quem aguentar, de cinco às dez da manhã, tem o After, aquela festa depois da festa, onde a pegação come solta. No terraço do cinema, a galera vai poder curtir o sol de domingo em pleno centro do Rio.
JUDAS DE PERNAMBUCO - O deputado federal Severino Cavalcanti foi malhado como judas no último sábado de aleluia pelo grupo gay pernambucano Leão do Norte. As bichas, conterrâneas do presidente da Câmara, estão furiosas com Severino. E não é só por causa de sua postura preconceituosa. O Judas de Pernambuco foi malhado, principalmente, pelo golpe que deu no bolso do contribuinte, aumentando a verba de gabinete dos marajás, provocando mais um rombo nas contas públicas. Aliás, o pretinho básico foi o uniforme de gays e lésbicas na última terça-feira em protesto contra os gansgters que tomaram de assalto a Câmara Federal. Acuado com a reação do povo brasileiro, o deputado exclamou: "Só tenho levado cacete!" Como observou Sebastião Maciel, essa é uma bela frase para um homófobo assumido.
O Sótão ficava na Galeria Alasca, no Posto Seis, na época em que o lugar era o mais famoso reduto gay do Rio e tinha o apelido de Galeria do Amor. Na época ser gay ainda era sinônimo de discrição. Mas lá na galeria era um dos poucos lugares do Rio que se podia soltar a franga mais à vontade. A Galeria vivia cheia de michês, que iam faturar algum com as bichas que frequentavam o lugar. Eram tempos mais romanticos e ainda se podia levar um bofe para casa, sem correr o risco de levar um "boa noite cinderela". Os michês eram mais profissionais e singelos.
Na Galeria Alasca ainda havia o Teatro Alasca, que apresentava shows de travestis, no melhor estilo dos cabarés. E uma boate de lésbicas. Além dos bares e botequins em torno da Galeria que ficavam cheios de homossexuais. A Galeria era um verdadeiro Shopping gay.
O Sótão era a mais bem equipada casa noturna da cidade. As caixas de som ficavam no teto e o piso era todo iluminado por baixo. Em termos de som e luz era um arraso. Além disso era um lugar elegante, sofisticado. E tinha um atrativo a mais para o seu público alvo: os garçons, que eram todos rapazes muito bonitos. A boate adquiriu tanta fama que virou um programa para heterossexuais descolados: artistas, gente da sociedade, o beautiful people, como eram chamados na época. Até Mick Jagger e Cat Stevens foram dançar na boate, quando estiveram no Brasil.
Na época ainda não havia Madonna. Quem reinava nas pistas era Donna Summer, Roberta Kelly, Santa Esmeralda e Anita Ward, entre outras. Não existiam drogas sintéticas. As drogas quentes da época eram a boa e velha cocaína e o Mandrix. A pista de dança fervia quando o DJ tocava: MacArtur Park, com Donna Summer; Zodiac, com Roberta Kelly; Don´t Let me be Misunderstood, na versão do grupo Santa Esmeralda. Além disso as bichas adoravam dar pinta ao som de Anita Ward cantando Ring my Bell.
Foi a AIDS quem acabou com o Sótão e a Galeria Alasca. Quando a doença surgiu, os lugares gays passaram a ser vistos como lugares malditos. A paranóia e o medo foi esvaziando esses lugares. Foi um periodo muito difícil para os homossexuais, que foram quase que obrigados a saírem de cena. Mas foi apenas uma retirada estratétiga. Porque algum tempo depois, eles voltaram com força total, cada vez mais descolados, atrevidos, politizados e cada vez mais gays. Só que nesse processo, perdeu-se o romantismo daqueles tempos. Como diria Gal Costa, que pena...
O SOM E O ÊXTASE - No mesmo dia da festa do Sótão, no Bola Preta, o Cine Ideal, na rua da Carioca, promove uma rave de arromba que promete reunir os gays moderninhos, que não estão nem aí para a nostalgia dos tempos do Sótão. Rapazes sarados, viciados em música eletrônica e ecstase, prometem sacudir seus bíceps e panturrilhas ao som dos DJ´s Fernando Braga, Rafael Calvente e da onipresente Ana Paula. Para quem aguentar, de cinco às dez da manhã, tem o After, aquela festa depois da festa, onde a pegação come solta. No terraço do cinema, a galera vai poder curtir o sol de domingo em pleno centro do Rio.
JUDAS DE PERNAMBUCO - O deputado federal Severino Cavalcanti foi malhado como judas no último sábado de aleluia pelo grupo gay pernambucano Leão do Norte. As bichas, conterrâneas do presidente da Câmara, estão furiosas com Severino. E não é só por causa de sua postura preconceituosa. O Judas de Pernambuco foi malhado, principalmente, pelo golpe que deu no bolso do contribuinte, aumentando a verba de gabinete dos marajás, provocando mais um rombo nas contas públicas. Aliás, o pretinho básico foi o uniforme de gays e lésbicas na última terça-feira em protesto contra os gansgters que tomaram de assalto a Câmara Federal. Acuado com a reação do povo brasileiro, o deputado exclamou: "Só tenho levado cacete!" Como observou Sebastião Maciel, essa é uma bela frase para um homófobo assumido.
FLUMINENSE 4 X 1 FLAMENGO – A vida, às vezes, nos proporciona momentos de puro êxtase. Os torcedores do Fluminense tiveram a oportunidade de viver um desses momentos nesse domingo ensolarado que deixou o outono com cara de verão. O time do Fluminense estava inspirado e levou sua torcida à loucura. Desde o primeiro minuto o Fluminense mostrou que era mais time e deixou o adversário intimidado. O primeiro tempo acabou zero a zero, mas, no segundo tempo, o Fluzão entrou em campo com todo o gás e mandou quatro gols na toca do urubu. Foi lindo...
A torcida tricolor comemorou por toda a cidade. No Leblon, na esquina da Carlos Góes com Ataulfo de Paiva, a torcida fez uma grande festa. Os torcedores mais bonitos da cidade foram lá, comemorar a vitória do seu time. Bonitões, sarados, descolados, já chegavam na farra cantando o hino do Fluminense, abraçados à bandeira tricolor, vibrando de felicidade. Parecia um anúncio do Calvin Klein, fotografado por Bruce Weber, tal a quantidade de rapazes bonitos, exibindo seus peitorais, bíceps e sorrisos de vitória.
Tudo estava às mil maravilhas. A vida era só felicidade, quando apareceu no pedaço um grupo de torcedores do Flamengo. Música de clima. Eles chegaram sorrateiros e mal encarados e ficaram destacados, olhando de longe a torcida tricolor celebrando a vitória. Devo admitir que eles também eram bem bonitos. Fortes, sarados, exibindo seus músculos e tatuagens. Mas a expressão dos rostos denunciava frustração e rancor. Ocorre que, quando algum torcedor do Fluminense passava por eles, os caras agrediam com tapas, cusparadas e palavras agressivas. Infelizmente, os flamenguistas não sabem perder...
Num dado momento os recalcados do Flamengo agrediram um rapaz. Ele não viu graça naquilo e chamou os amigos, um grupo másculo e cheio de disposição. Quando viu que o tricolor tinha chamado os amigos, os flamenguistas num gesto de extrema ousadia, avançaram em direção aos rapazes, no meio de toda a torcida tricolor. Os urubus eram cerca de sete ou oito. Um clima tenso surgiu no ar e a multidão se afastou sentido que o bicho ia pegar. Era um clima parecido com um duelo do velho oeste. De repente os flamenguistas partiram para cima dos tricolores que reagiram prontamente e a porrada comeu solta. Uma porrada grandiosa, cinematográfica, hollywoodiana. Socos, chutes, pontapés. Subitamente a multidão se revoltou e avançou em direção aos flamenguistas. Voaram dezenas de garrafas de cerveja. Ouvia-se gritos e correrias e muita gente se machucou. Os recalcados acabaram fugindo, com uma multidão correndo atrás deles.
O tumulto só acabou com a chegada da polícia mas, mesmo assim, o clima ficou tenso já que os vândalos tinham ameaçado de voltar. Dessa vez armados. No rastro da confusão, vários bofes feridos. Um fortão, que mora perto da minha casa, levou um corte no peito que sangrava muito. Ele ficou todo encharcado de sangue, mas continuou bebendo como se nada tivesse acontecido. Coisas de bofe. Outro rapaz, um loirinho lindo, levou uma garrafada que cortou o supercílio, fez um buraco enorme na sobrancelha. Amigos deram gelo para ele, que se recusava a ir num hospital levar pontos. Havia muitos outros com ferimentos leves. Marcas sangrentas nas costas, rostos, peito e mãos. Mas nada disso acabou com o ânimo da festa. Depois que tudo tinha voltado ao normal, com o hino do Fluminense sendo cantado a plenos pulmões, um garoto bonito, que eu nunca tinha visto na vida, visivelmente embriagado, me abraçou e me olhando sorrindo disse: “É isso aí, tricolor. Você tem cara de campeão”. Tudo!
HINO DO FLUMINENSE
Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor
Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor
Vence o Fluminense
Com o verde da esperança
Pois quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil
Vence o Fluminense
Com o sangue do encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar de emoção o tri-campeão
Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha com o sol
Da manhã
Qual luz de um refletor
Salve o Tricolor
A torcida tricolor comemorou por toda a cidade. No Leblon, na esquina da Carlos Góes com Ataulfo de Paiva, a torcida fez uma grande festa. Os torcedores mais bonitos da cidade foram lá, comemorar a vitória do seu time. Bonitões, sarados, descolados, já chegavam na farra cantando o hino do Fluminense, abraçados à bandeira tricolor, vibrando de felicidade. Parecia um anúncio do Calvin Klein, fotografado por Bruce Weber, tal a quantidade de rapazes bonitos, exibindo seus peitorais, bíceps e sorrisos de vitória.
Tudo estava às mil maravilhas. A vida era só felicidade, quando apareceu no pedaço um grupo de torcedores do Flamengo. Música de clima. Eles chegaram sorrateiros e mal encarados e ficaram destacados, olhando de longe a torcida tricolor celebrando a vitória. Devo admitir que eles também eram bem bonitos. Fortes, sarados, exibindo seus músculos e tatuagens. Mas a expressão dos rostos denunciava frustração e rancor. Ocorre que, quando algum torcedor do Fluminense passava por eles, os caras agrediam com tapas, cusparadas e palavras agressivas. Infelizmente, os flamenguistas não sabem perder...
Num dado momento os recalcados do Flamengo agrediram um rapaz. Ele não viu graça naquilo e chamou os amigos, um grupo másculo e cheio de disposição. Quando viu que o tricolor tinha chamado os amigos, os flamenguistas num gesto de extrema ousadia, avançaram em direção aos rapazes, no meio de toda a torcida tricolor. Os urubus eram cerca de sete ou oito. Um clima tenso surgiu no ar e a multidão se afastou sentido que o bicho ia pegar. Era um clima parecido com um duelo do velho oeste. De repente os flamenguistas partiram para cima dos tricolores que reagiram prontamente e a porrada comeu solta. Uma porrada grandiosa, cinematográfica, hollywoodiana. Socos, chutes, pontapés. Subitamente a multidão se revoltou e avançou em direção aos flamenguistas. Voaram dezenas de garrafas de cerveja. Ouvia-se gritos e correrias e muita gente se machucou. Os recalcados acabaram fugindo, com uma multidão correndo atrás deles.
O tumulto só acabou com a chegada da polícia mas, mesmo assim, o clima ficou tenso já que os vândalos tinham ameaçado de voltar. Dessa vez armados. No rastro da confusão, vários bofes feridos. Um fortão, que mora perto da minha casa, levou um corte no peito que sangrava muito. Ele ficou todo encharcado de sangue, mas continuou bebendo como se nada tivesse acontecido. Coisas de bofe. Outro rapaz, um loirinho lindo, levou uma garrafada que cortou o supercílio, fez um buraco enorme na sobrancelha. Amigos deram gelo para ele, que se recusava a ir num hospital levar pontos. Havia muitos outros com ferimentos leves. Marcas sangrentas nas costas, rostos, peito e mãos. Mas nada disso acabou com o ânimo da festa. Depois que tudo tinha voltado ao normal, com o hino do Fluminense sendo cantado a plenos pulmões, um garoto bonito, que eu nunca tinha visto na vida, visivelmente embriagado, me abraçou e me olhando sorrindo disse: “É isso aí, tricolor. Você tem cara de campeão”. Tudo!
HINO DO FLUMINENSE
Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor
Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor
Vence o Fluminense
Com o verde da esperança
Pois quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil
Vence o Fluminense
Com o sangue do encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar de emoção o tri-campeão
Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha com o sol
Da manhã
Qual luz de um refletor
Salve o Tricolor
2.4.05
DECADENCE AVEC ELEGANCE –Foi muito divertido o café da manhã que deu inicio ao BIJOIAS RIO, uma fantástica feira de bijuterias, realizada nos dias 30 e 31 no Hotel Othon. O brunch foi no restaurante SKYLAB, que fica na cobertura do Hotel e tem uma belíssima vista da cidade. O brunch reuniu editores de moda e fashionistas em torno da recente produção da imensa indústria de bijuterias do Brasil. Enquanto se deliciavam com pãezinhos, queijos, torradas, presuntos, pastas, sucos, tortas, bolos, frutas e café com leite, os convidados fofocavam muito. Afinal, o que fazer num acontecimento que reúne basicamente jornalistas, e que está cheio de mulheres e gays?
Numa mesa um jornalista contava da festa que estava preparando para Gisela Amaral enquanto uma editora de moda paulista reclamava do preço das roupas dos jovens estilistas brasileiros. “O preço das roupas do pessoal da nova moda brasileira está muito caro. Qualquer Reynaldo Lourenço, qualquer Walther Rodrigues está custando mil dólares. Pois se eu for gastar mil dólares num vestido, eu compro um Valentino”.
Duas bichinhas bem pintosas se estranharam na hora de fazer seus pratinhos no buffet. As duas se odeiam, mas como ambas cobrem o circuito da moda, vivem se encontrando nos eventos. “Não suporto aquela bicha”, resmungava um deles, dando uma pinta básica, enquanto o outro sussurrava: "Quem é aquela pessoa~insignificante?" Enquanto isso a empresária Mariana Laskani, uma das patrocinadoras da Feira, circulava pelo salão conversando com os jornalistas, enquanto um estande exibia peças da sua marca, feitos com miçangas, pedras e strass trazidos do Oriente. Durante o brunch duas atletas de nado sincronizado fizeram uma performance na piscina ao lado do restaurante, usando peças da exposição. Cult e diverftido.
CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO – O diretor teatral Ruiz Bellenda, depois de assistir ao filme Ressurreição, me pede para escrever sobre Nicole Kidman. O que eu poderia escrever sobre Nicole? Que ela é a maior estrela de Hollywood? É pouco para ela. Em Ressurreição ela dá mais um show, com seu jeito sutil de interpretar. A idéia do filme é sensacional. Pena que os roteiristas, entre eles Jean Claude Carrière, não souberam aproveitar bem a idéia. Mas o filme é dirigido com muita eficiência e elegância, deixando Nicole totalmente à vontade para exercitar seu talento dramático. Ela é sutil e intensa ao mesmo tempo.
O filme conta a história de uma viúva que, dez anos depois de perder o marido, encontra um garoto de dez anos que afirma ser a reencarnação do seu ex-marido. Anna, a personagem, vai da incredulidade, até a paixão, passando pela angústia e a esperança de que aquilo seja mesmo verdade. No filme há uma cena em que a personagem vai ao teatro, em que a câmera focaliza apenas a atriz. É um close que parece durar uma eternidade. E é nesse momento em que ela transmite todos os sentimentos contraditórios de Anna, sem que haja nenhuma fala, nenhum diálogo. Nicole está linda com os cabelos bem curtos. “Aquilo é peruca, eu me informei”, me diz Ruiz, que sabe tudo sobre cinema. Segundo ele, raramente ela usa seus próprios cabelos nos filmes.
Alguns dos melhores filmes dos últimos anos foram estrelados por Nicole Kidman. Os Outros, de Alejandro Amenabar, é uma obra-prima incontestável. É nesse filme que está a minha atuação favorita da atriz, que interpreta uma mulher atormentada por fantasmas, quando vai morar num castelo apenas com o casal de filhos. As expressões de pânico do rosto dela impressionam o espectador. No filme As Horas ela está sensacional caracterizada como Virginia Wolf, usando uma prótese no nariz com tanta perfeição que parece que o narigão é dela. Moulin Rouge é fantástico. Eu diria que é o próprio show da vida. Um musical como nos bons tempos, onde ela canta e dança com desenvoltura e talento. São todos filmes que podem e devem ser vistos várias vezes.
E o que dizer de Dogville? Um tratado sobre a maldade humana e uma crítica feroz a sociedade americana, dirigido por Lars Von Trier. Uma obra-prima incontestável. E lá está ela: brilhante, talentosa e atuando com perfeição, num filme que não tem cenários e onde ela contracena com James Caan e Lauren Bacall, que também faz sua mãe em Ressurreição. De olhos bem fechados, é um sonho de cinema, onde ela mais uma vez dá um show de elegância e talento, ao lado do ex-marido Tom Cruise, dirigidos pelo mago do cinema Stanley Kubrick. Ela também está maravilhosa em filmes como Cold Mountain e Um sonho distante, assim como em Terror a Bordo, de 1988, seu primeiro filme importante, todo rodado num barco em alto mar. O que eu mais poderia dizer sobre Nicole? Que ela é a mais perfeita tradução da estrela de cinema do século XXI.
Numa mesa um jornalista contava da festa que estava preparando para Gisela Amaral enquanto uma editora de moda paulista reclamava do preço das roupas dos jovens estilistas brasileiros. “O preço das roupas do pessoal da nova moda brasileira está muito caro. Qualquer Reynaldo Lourenço, qualquer Walther Rodrigues está custando mil dólares. Pois se eu for gastar mil dólares num vestido, eu compro um Valentino”.
Duas bichinhas bem pintosas se estranharam na hora de fazer seus pratinhos no buffet. As duas se odeiam, mas como ambas cobrem o circuito da moda, vivem se encontrando nos eventos. “Não suporto aquela bicha”, resmungava um deles, dando uma pinta básica, enquanto o outro sussurrava: "Quem é aquela pessoa~insignificante?" Enquanto isso a empresária Mariana Laskani, uma das patrocinadoras da Feira, circulava pelo salão conversando com os jornalistas, enquanto um estande exibia peças da sua marca, feitos com miçangas, pedras e strass trazidos do Oriente. Durante o brunch duas atletas de nado sincronizado fizeram uma performance na piscina ao lado do restaurante, usando peças da exposição. Cult e diverftido.
CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO – O diretor teatral Ruiz Bellenda, depois de assistir ao filme Ressurreição, me pede para escrever sobre Nicole Kidman. O que eu poderia escrever sobre Nicole? Que ela é a maior estrela de Hollywood? É pouco para ela. Em Ressurreição ela dá mais um show, com seu jeito sutil de interpretar. A idéia do filme é sensacional. Pena que os roteiristas, entre eles Jean Claude Carrière, não souberam aproveitar bem a idéia. Mas o filme é dirigido com muita eficiência e elegância, deixando Nicole totalmente à vontade para exercitar seu talento dramático. Ela é sutil e intensa ao mesmo tempo.
O filme conta a história de uma viúva que, dez anos depois de perder o marido, encontra um garoto de dez anos que afirma ser a reencarnação do seu ex-marido. Anna, a personagem, vai da incredulidade, até a paixão, passando pela angústia e a esperança de que aquilo seja mesmo verdade. No filme há uma cena em que a personagem vai ao teatro, em que a câmera focaliza apenas a atriz. É um close que parece durar uma eternidade. E é nesse momento em que ela transmite todos os sentimentos contraditórios de Anna, sem que haja nenhuma fala, nenhum diálogo. Nicole está linda com os cabelos bem curtos. “Aquilo é peruca, eu me informei”, me diz Ruiz, que sabe tudo sobre cinema. Segundo ele, raramente ela usa seus próprios cabelos nos filmes.
Alguns dos melhores filmes dos últimos anos foram estrelados por Nicole Kidman. Os Outros, de Alejandro Amenabar, é uma obra-prima incontestável. É nesse filme que está a minha atuação favorita da atriz, que interpreta uma mulher atormentada por fantasmas, quando vai morar num castelo apenas com o casal de filhos. As expressões de pânico do rosto dela impressionam o espectador. No filme As Horas ela está sensacional caracterizada como Virginia Wolf, usando uma prótese no nariz com tanta perfeição que parece que o narigão é dela. Moulin Rouge é fantástico. Eu diria que é o próprio show da vida. Um musical como nos bons tempos, onde ela canta e dança com desenvoltura e talento. São todos filmes que podem e devem ser vistos várias vezes.
E o que dizer de Dogville? Um tratado sobre a maldade humana e uma crítica feroz a sociedade americana, dirigido por Lars Von Trier. Uma obra-prima incontestável. E lá está ela: brilhante, talentosa e atuando com perfeição, num filme que não tem cenários e onde ela contracena com James Caan e Lauren Bacall, que também faz sua mãe em Ressurreição. De olhos bem fechados, é um sonho de cinema, onde ela mais uma vez dá um show de elegância e talento, ao lado do ex-marido Tom Cruise, dirigidos pelo mago do cinema Stanley Kubrick. Ela também está maravilhosa em filmes como Cold Mountain e Um sonho distante, assim como em Terror a Bordo, de 1988, seu primeiro filme importante, todo rodado num barco em alto mar. O que eu mais poderia dizer sobre Nicole? Que ela é a mais perfeita tradução da estrela de cinema do século XXI.
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