Não importa o QUE você tem na vida, mas QUEM você tem na vida.
30.7.03
HILDEGARD JÁ! A colunista Hildegard Angel estréia dia 18 de Agosto uma coluna diária no Jornal do Brasil. Além da coluna, Hilde vai editar um suplemento semanal de comportamento e cultura. O High-Society brasileiro, que estava se sentindo órfão, agora está feliz da vida. Afinal, de que adianta fazer uma festa maravilhosa, arrasar no buffet, nos modelitos, na lista de convidados e não ter a coluna da Hilde para contar ao povo?
Não é só a sociedade brasileira que está em festa. O gay-society também está exultante já que a colunista Hildegard Angel, ao contrário de outros baluartes da imprensa, nunca se negou a registrar as conquistas e reivindicações do povo GLS. Isso não é tudo. Com a volta da coluna da Hilde, os bastidores da vida carioca serão narrados com graça e perspicácia pela sua melhor cronista.
Os ti-ti-tis dos eventos culturais. As fofocas mais quentes do meio artístico. As críticas mais pertinentes do universo político. As modas da cultura de praia que brotam do litoral do Rio. Os babados mais quentes do Posto Nove e da praia em frente ao Country Club. As extravagâncias das raves e dos clubers. As conquistas e vitórias do jiu-jitsu no Brasil e no exterior. Ou seja, tudo o que não encontra espaço no jornalismo burocrático que se pratica no Brasil terá sua vez na nova coluna da Hilde.
E tem mais. Junto com a coluna e o suplemento semanal Hildegard Angel estará lançando seu BLOG. Isso mesmo blogueiros. Hildezinha está encantada com as possibilidades jornalísticas dessa ferramenta da Internet e pretende lançar o seu próprio BLOG onde vai contar os bastidores dos bastidores da sua coluna, além de fazer um diário sobre o seu cotidiano profissional e pessoal.
Além de ter acertado com o Jornal do Brasil Hildegard Angel estuda propostas de programas de televisão, revistas semanais e portais da Internet interessados em contar com o seu estilo inteligente e charmoso de fazer jornalismo. Quem estiver morrendo de saudades da Hilde pode encontrá-la nas bancas de jornais. As revistas FLASH, CARAS e QUEM dessa semana publicam divertidas matérias com a colunista.
Como diria o saudoso colunista social Ibrahim Sued: Ademã, que eu vou em frente!
Não é só a sociedade brasileira que está em festa. O gay-society também está exultante já que a colunista Hildegard Angel, ao contrário de outros baluartes da imprensa, nunca se negou a registrar as conquistas e reivindicações do povo GLS. Isso não é tudo. Com a volta da coluna da Hilde, os bastidores da vida carioca serão narrados com graça e perspicácia pela sua melhor cronista.
Os ti-ti-tis dos eventos culturais. As fofocas mais quentes do meio artístico. As críticas mais pertinentes do universo político. As modas da cultura de praia que brotam do litoral do Rio. Os babados mais quentes do Posto Nove e da praia em frente ao Country Club. As extravagâncias das raves e dos clubers. As conquistas e vitórias do jiu-jitsu no Brasil e no exterior. Ou seja, tudo o que não encontra espaço no jornalismo burocrático que se pratica no Brasil terá sua vez na nova coluna da Hilde.
E tem mais. Junto com a coluna e o suplemento semanal Hildegard Angel estará lançando seu BLOG. Isso mesmo blogueiros. Hildezinha está encantada com as possibilidades jornalísticas dessa ferramenta da Internet e pretende lançar o seu próprio BLOG onde vai contar os bastidores dos bastidores da sua coluna, além de fazer um diário sobre o seu cotidiano profissional e pessoal.
Além de ter acertado com o Jornal do Brasil Hildegard Angel estuda propostas de programas de televisão, revistas semanais e portais da Internet interessados em contar com o seu estilo inteligente e charmoso de fazer jornalismo. Quem estiver morrendo de saudades da Hilde pode encontrá-la nas bancas de jornais. As revistas FLASH, CARAS e QUEM dessa semana publicam divertidas matérias com a colunista.
Como diria o saudoso colunista social Ibrahim Sued: Ademã, que eu vou em frente!
ARTE CONTEMPORÂNEA – Um luxo o coquetel de inauguração da mostra de arte contemporânea organizado pela HAUS, no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana. A mostra reúne trabalhos de artistas como Ronaldo Torquato, Atherino, Marco Pólo, Helena Carvalho e Jorge Barata. Os trabalhos mais recentes dos artistas deixaram o público extasiado, já que são quadros que retratam com muita intensidade a veia artística dos seus autores.
Jorge Barata, um dos pintores que exibiram seus trabalhos, é uma personalidade do Rio de Janeiro. Nascido e criado no Arpoador, ele é aquele tipo de homem que adotou a praia como lar e o oceano como guia espiritual. Ele é da mesma geração de símbolos do Rio como os saudosos Petit, Pepê e China. Aos 42 anos ele ainda é um homem muito bonito, mas na juventude ele foi um dos rapazes mais belos do Arpoador. Saudável, alegre, alto astral e excelente caráter. Quando chegava na praia com sua prancha de surf até os grãos de areia suspiravam de paixão.
Jorginho, como até as pedras do Arpoador o conhece, hoje é casado com a atriz Andréa Fetter e tem uma filha linda, Maria Antônia, por quem é completamente apaixonado. Seus quadros retratam com muita propriedade a angústia e a perplexidade do homem diante dos revezes da vida. As imagens densas parecem retratar um grito de revolta que, ao mesmo tempo, é um grito de paixão pela existência.
O coquetel foi promovido por Ivone Kassú e por isso mesmo, bastante concorrido. Muito champanhe, uísque e canapés. Os quarentões do Arpoador estavam todos lá. Jorge Salomão, ainda triste com a morte do irmão Wally. Os bonitões do Clube dos Marimbas. Rosamaria Murinho, muito entusiasmada com o seu espetáculo em que interpreta Isaurinha Garcia. Cristina Granato fotografando tudo. Ezequiel Neves, prestes a completar setenta anos, com o namorado, um garotão que devia ter no máximo vinte e um. Andréa Fetter e a filha Maria Antônia. E mais uma penca de gente.
Jorge Barata, um dos pintores que exibiram seus trabalhos, é uma personalidade do Rio de Janeiro. Nascido e criado no Arpoador, ele é aquele tipo de homem que adotou a praia como lar e o oceano como guia espiritual. Ele é da mesma geração de símbolos do Rio como os saudosos Petit, Pepê e China. Aos 42 anos ele ainda é um homem muito bonito, mas na juventude ele foi um dos rapazes mais belos do Arpoador. Saudável, alegre, alto astral e excelente caráter. Quando chegava na praia com sua prancha de surf até os grãos de areia suspiravam de paixão.
Jorginho, como até as pedras do Arpoador o conhece, hoje é casado com a atriz Andréa Fetter e tem uma filha linda, Maria Antônia, por quem é completamente apaixonado. Seus quadros retratam com muita propriedade a angústia e a perplexidade do homem diante dos revezes da vida. As imagens densas parecem retratar um grito de revolta que, ao mesmo tempo, é um grito de paixão pela existência.
O coquetel foi promovido por Ivone Kassú e por isso mesmo, bastante concorrido. Muito champanhe, uísque e canapés. Os quarentões do Arpoador estavam todos lá. Jorge Salomão, ainda triste com a morte do irmão Wally. Os bonitões do Clube dos Marimbas. Rosamaria Murinho, muito entusiasmada com o seu espetáculo em que interpreta Isaurinha Garcia. Cristina Granato fotografando tudo. Ezequiel Neves, prestes a completar setenta anos, com o namorado, um garotão que devia ter no máximo vinte e um. Andréa Fetter e a filha Maria Antônia. E mais uma penca de gente.
OS DIAMANTES SÃO ETERNOS – Classe. Elegância. Sofisticação. Amor pela vida. A exposição sobre Carmen Mayrink Veiga na Casa Julieta de Serpa, no Flamengo nos revela uma mulher muita além daquela que conhecemos das colunas sociais. Além disso, mais do que uma personalidade, a exposição retrata uma época e um estilo de vida. Vale a pena visitar a exposição pelas mais diversas razões. A começar pelo lugar suntuoso onde está sendo realizada. A casa Julieta de Serpa, por si só, já vale uma visita.
Na biblioteca é mostrada uma exposição de fotos. Nos computadores instalados no local o visitante pode folhear os álbuns de recordações da homenageada. É divertido e curioso. Principalmente pela possibilidade de reconhecer a enorme quantidade de personalidades que fazem parte da memória de Carmen. No primeiro andar é exibido um áudio-visual de cerca de vinte minutos, com trechos de entrevistas e material televisivo.
Nos demais cômodos é exibido o guarda-roupa de Carmen Mayrink Veiga, composto de peças assinadas pelos grandes nomes da alta costura. Valentino, Dior, Azzedine Alaia, etc. Cada cômodo revela um estilo de roupa e para isso o ambiente recebe uma decoração e uma música especial. Assim, num ambiente a luz é mais sombria e no outro, mais colorida. Num ambiente toca música indiana, no outro canções de Roberto Carlos, no outro toca Carmen de Bizet.
No final de um longo corredor entra-se num ambiente todo em tons salmão, onde ao lado dos vestidos estão as jóias de dona Carmen, tendo como tema musical a voz de Shirley Bassey cantando Diamonds Are Forever. Um luxo. Além disso, ao lado dos vestidos estão escritos comentários da homenageada sobre os mesmos. E isso é muito engraçado. Por exemplo: “Esse eu usei apenas duas vezes, pois apesar de lindo é muito desconfortável.” “Tenho um carinho muito especial por este vestido que usei num concerto da Ópera de Paris.” “Esse modelo é muito cheguei por isso foi usado apenas uma vez.” “Este conjunto eu usei tantas vezes que é capaz dele sair andando sozinho.”
Na biblioteca é mostrada uma exposição de fotos. Nos computadores instalados no local o visitante pode folhear os álbuns de recordações da homenageada. É divertido e curioso. Principalmente pela possibilidade de reconhecer a enorme quantidade de personalidades que fazem parte da memória de Carmen. No primeiro andar é exibido um áudio-visual de cerca de vinte minutos, com trechos de entrevistas e material televisivo.
Nos demais cômodos é exibido o guarda-roupa de Carmen Mayrink Veiga, composto de peças assinadas pelos grandes nomes da alta costura. Valentino, Dior, Azzedine Alaia, etc. Cada cômodo revela um estilo de roupa e para isso o ambiente recebe uma decoração e uma música especial. Assim, num ambiente a luz é mais sombria e no outro, mais colorida. Num ambiente toca música indiana, no outro canções de Roberto Carlos, no outro toca Carmen de Bizet.
No final de um longo corredor entra-se num ambiente todo em tons salmão, onde ao lado dos vestidos estão as jóias de dona Carmen, tendo como tema musical a voz de Shirley Bassey cantando Diamonds Are Forever. Um luxo. Além disso, ao lado dos vestidos estão escritos comentários da homenageada sobre os mesmos. E isso é muito engraçado. Por exemplo: “Esse eu usei apenas duas vezes, pois apesar de lindo é muito desconfortável.” “Tenho um carinho muito especial por este vestido que usei num concerto da Ópera de Paris.” “Esse modelo é muito cheguei por isso foi usado apenas uma vez.” “Este conjunto eu usei tantas vezes que é capaz dele sair andando sozinho.”
28.7.03
OS REIS DO TATAME - Foi uma maratona incrível. Durante quatro dias os maiores nomes do jiu-jitsu do Brasil e de outros países estiveram reunidos no Tijuca Tênis Clube, para o VIII Mundial. Foi uma luta atrás da outra. O evento começava às nove da manhã e acabava às nove da noite. Parecia o filme A Noite dos Desesperados, que apresentava uma maratona de dança que não acabava nunca.
No último dia só lutou os feras. Faixas marrom e preta. O estádio lotado vibrava a cada vitória, a cada golpe mais elaborado, a cada demonstração de força. Um show sensacional de garra, força e energia. As últimas lutas foram dignas do filme Gladiador. Foram lutas disputadas pelos melhores lutadores. Os mais fortes, valentes e destemidos. E também os mais bonitos.
A melhor luta da noite foi a que reuniu os feras Eric Wanderley e Roberto Poli. Desde cedo eu acompanhei as diversas lutas em que eles participaram, derrotando os habilidosos adversários. Torcendo sempre pela vitória deles. Quando chegou na final os dois tiveram que se enfrentar. Meu coração ficou dividido. Por qual dos dois eu deveria torcer? Dilema maior só no filme A Escolha de Sofia.
Eric Wanderley estava belíssimo no seu quimono azul. Ele está bem mais forte que no ano passado. Seu ar enigmático e seu porte elegante se destacavam no tatame. Roberto Poli parecia um touro envolto num quimono branco. Seu semblante sereno demonstrava tranqüilidade e segurança. Seus olhos verdes, belos como esmeraldas, exalavam doçura quando ele sorria para agradecer os aplausos da platéia.
Quando o juiz fez um sinal para começar a luta eles começaram a se encarar, cada um estudando com atenção os movimentos do outro. De repente, com uma rapidez impressionante, os dois já estavam rolando no tatame, os músculos rígidos, as pernas entrelaçadas, os corpos se tocando num combate abrasador. O corpo de um se enroscando no do outro, com grande conhecimento de causa. Gestos rápidos e precisos. Força. Energia. Veias dilatadas. Suor. Músculos vibrando. Respiração ofegante. Tesão. Furor. Paixão.
Toca um sinal e acaba a luta. Os dois ficam de pé ante a ovação da platéia. Aplausos e gritos das torcidas. Ansiedade e apreensão. Os rostos vermelhos e suados aguardam a decisão do juiz, que levanta o braço de Eric Wanderley saudando-o campeão. Roberto Poli sorri conformado. Os lutadores se abraçam com carinho. Depois Eric Wanderley corre para a sua torcida e se joga sobre eles. Roberto Poli com a tranqüilidade de um autêntico samurai caminha pelo estádio altivo e sereno. Foi a luta do ano.
No último dia só lutou os feras. Faixas marrom e preta. O estádio lotado vibrava a cada vitória, a cada golpe mais elaborado, a cada demonstração de força. Um show sensacional de garra, força e energia. As últimas lutas foram dignas do filme Gladiador. Foram lutas disputadas pelos melhores lutadores. Os mais fortes, valentes e destemidos. E também os mais bonitos.
A melhor luta da noite foi a que reuniu os feras Eric Wanderley e Roberto Poli. Desde cedo eu acompanhei as diversas lutas em que eles participaram, derrotando os habilidosos adversários. Torcendo sempre pela vitória deles. Quando chegou na final os dois tiveram que se enfrentar. Meu coração ficou dividido. Por qual dos dois eu deveria torcer? Dilema maior só no filme A Escolha de Sofia.
Eric Wanderley estava belíssimo no seu quimono azul. Ele está bem mais forte que no ano passado. Seu ar enigmático e seu porte elegante se destacavam no tatame. Roberto Poli parecia um touro envolto num quimono branco. Seu semblante sereno demonstrava tranqüilidade e segurança. Seus olhos verdes, belos como esmeraldas, exalavam doçura quando ele sorria para agradecer os aplausos da platéia.
Quando o juiz fez um sinal para começar a luta eles começaram a se encarar, cada um estudando com atenção os movimentos do outro. De repente, com uma rapidez impressionante, os dois já estavam rolando no tatame, os músculos rígidos, as pernas entrelaçadas, os corpos se tocando num combate abrasador. O corpo de um se enroscando no do outro, com grande conhecimento de causa. Gestos rápidos e precisos. Força. Energia. Veias dilatadas. Suor. Músculos vibrando. Respiração ofegante. Tesão. Furor. Paixão.
Toca um sinal e acaba a luta. Os dois ficam de pé ante a ovação da platéia. Aplausos e gritos das torcidas. Ansiedade e apreensão. Os rostos vermelhos e suados aguardam a decisão do juiz, que levanta o braço de Eric Wanderley saudando-o campeão. Roberto Poli sorri conformado. Os lutadores se abraçam com carinho. Depois Eric Wanderley corre para a sua torcida e se joga sobre eles. Roberto Poli com a tranqüilidade de um autêntico samurai caminha pelo estádio altivo e sereno. Foi a luta do ano.
Man
(Elton John/Bernie Taupin)
Man stands in all his glory
Sitting at the crossroads of the same old story
Man got his make-up, wears it like a mask
Hides inside a child, lives inside a glass
Man breathes his own deceit
Man worships his own defeat
Oh I'm a man, I know what it feels like
I'm a man, working on the living part of life
You see through me, I understand
But don't lose hope if you can
Have a little faith in man
Shakespeare's men got all the lines
Modern man lives back in time
Man got bravado in his big steel hands
Runs with the wolf, sleeps with the lamb
Man falls, cuts and bleeds
Man stumbles on his own belief
He's the hoax behind the thrill
The poison arrow, the bitter pill
Hard to swallow, hard to kill, hard to understand
He's the light behind the hill
The broken promise, the iron will
Hard to kill, hard to understand
(Elton John/Bernie Taupin)
Man stands in all his glory
Sitting at the crossroads of the same old story
Man got his make-up, wears it like a mask
Hides inside a child, lives inside a glass
Man breathes his own deceit
Man worships his own defeat
Oh I'm a man, I know what it feels like
I'm a man, working on the living part of life
You see through me, I understand
But don't lose hope if you can
Have a little faith in man
Shakespeare's men got all the lines
Modern man lives back in time
Man got bravado in his big steel hands
Runs with the wolf, sleeps with the lamb
Man falls, cuts and bleeds
Man stumbles on his own belief
He's the hoax behind the thrill
The poison arrow, the bitter pill
Hard to swallow, hard to kill, hard to understand
He's the light behind the hill
The broken promise, the iron will
Hard to kill, hard to understand
MARCELO SERRADO ataca nas ondas do rádio. Na próxima quarta feira o bem sucedido produtor de teatro estréia na FM JOVEM PAN um programa sobre teatro. De quarta a domingo o ator vai dar aos ouvintes dicas sobre as produções que estão em cartaz, além de contar histórias sobre os bastidores do teatro brasileiro.
A estréia de Marcelo Serrado na Jovem Pan realça a nova estratégias das rádios FMs na disputa pela audiência. Agora não é só a programação musical que conta. O diálogo com o ouvinte tem merecido uma atenção especial da direção das emissoras que nas últimas semanas levou uma penca de gente famosa a emprestar sua voz ao dial da freqüência modulada. Miguel Falabella, Mara Caballero, David Brazil, Scarlet Moon, Hildegard Angel, Belisa Ribeiro, Valéria Monteiro, José Wilker e Nelson Motta. Todos agora tem o seu momento radiofônico.
A estréia de Marcelo Serrado na Jovem Pan realça a nova estratégias das rádios FMs na disputa pela audiência. Agora não é só a programação musical que conta. O diálogo com o ouvinte tem merecido uma atenção especial da direção das emissoras que nas últimas semanas levou uma penca de gente famosa a emprestar sua voz ao dial da freqüência modulada. Miguel Falabella, Mara Caballero, David Brazil, Scarlet Moon, Hildegard Angel, Belisa Ribeiro, Valéria Monteiro, José Wilker e Nelson Motta. Todos agora tem o seu momento radiofônico.
DOM EUGÊNIO SALES resolveu botar pra quebrar e assumir definitivamente a sua posição de porta-voz da direita reacionária e conservadora. É uma pena que o Arcebispo do Rio de Janeiro esteja fazendo coro com o pensamento de George W. Bush e sua ideologia totalmente voltada para os poderes do mal. Fazer coro com George W. Bush é ir de encontro ao pensamento do Papa, que têm feito críticas ao estilo hitlerista do presidente americano.
Em artigo publicado este fim de semana o Arcebispo estimula a repressão as drogas e critica qualquer benevolência com o usuário das mesmas. Dom Eugênio fala da maconha como se ela fosse o maior dos males da humanidade e motivo para que os usuários sejam punidos com os castigos mais hediondos tramados pela inquisição. Marcio Mothé não teria feito melhor. Finalizando seu artigo Dom Eugênio elogia os Estados Unidos por sua firmeza no combate ao uso de drogas. Pois é. Dom Eugênio devia ter aproveitado o embalo e ter elogiado o governo americano pela firmeza com que invadiu o Iraque matando dezenas de inocentes, sacrificando mulheres grávidas e arrancando braços de crianças.
Isso não é tudo. A semana passada foi a vez de Dona Eugênia destilar o seu veneno eclesiástico contra os homossexuais. Num texto que merece ser referendado como exemplo de intolerância e repressão sexual, Santa Eugênia chega a comparar homossexuais a ladrões e assassinos. Os pitboys da Farme devem ter adorado. Afinal, o texto parece ter sido escrito por um deles. É incrível como no alvorecer desse novo século a direita conservadora se sinta tão à vontade para exprimir suas insidiosas opiniões.
Em artigo publicado este fim de semana o Arcebispo estimula a repressão as drogas e critica qualquer benevolência com o usuário das mesmas. Dom Eugênio fala da maconha como se ela fosse o maior dos males da humanidade e motivo para que os usuários sejam punidos com os castigos mais hediondos tramados pela inquisição. Marcio Mothé não teria feito melhor. Finalizando seu artigo Dom Eugênio elogia os Estados Unidos por sua firmeza no combate ao uso de drogas. Pois é. Dom Eugênio devia ter aproveitado o embalo e ter elogiado o governo americano pela firmeza com que invadiu o Iraque matando dezenas de inocentes, sacrificando mulheres grávidas e arrancando braços de crianças.
Isso não é tudo. A semana passada foi a vez de Dona Eugênia destilar o seu veneno eclesiástico contra os homossexuais. Num texto que merece ser referendado como exemplo de intolerância e repressão sexual, Santa Eugênia chega a comparar homossexuais a ladrões e assassinos. Os pitboys da Farme devem ter adorado. Afinal, o texto parece ter sido escrito por um deles. É incrível como no alvorecer desse novo século a direita conservadora se sinta tão à vontade para exprimir suas insidiosas opiniões.
24.7.03
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos, outras há que sorriem por saber que os espinhos têm rosas.
TRIBALISTAS FIVE – Mais do que merecida a indicação dos Tribalistas a cinco prêmios Grammy. O disco é um dos mais bem sucedidos projetos musicais dos últimos anos. Os Tribalistas é um divisor de águas na música brasileira. Um disco que está fazendo história e que, sem dúvida alguma vai ficar no panteão da música brasileira como uma referência cultural da nossa época. A música Já Sei Namorar foi a mais executada no verão do ano passado e tomou de assalto o coração dos brasileiros. O sucesso da música na Europa e a indicação ao Grammy vêm apenas consagrar um trabalho que deu sangue novo a MPB.
Já Sei Namorar, o principal sucesso do grupo, foi o hino do último verão. O ritmo envolvente da música aliada aos singelos versos da letra transformou a canção numa verdadeira mania dos brasileiros. A música envolveu e encantou a todos como há muito não se via na MPB. Nunca esqueço o dia em que eu estava na praia de Copacabana quando um rádio começou a tocar a música dos Tribalistas. Quatro rapazes bonitões que estavam ali perto começaram a dançar como que hipnotizados pelos acordes. Eles fizeram apenas o que todos que escutavam a música tinham vontade de fazer: sair dançando sem se preocupar com mais nada que não fosse saborear a canção do trio.
No auge do sucesso de Já Sei Namorar, a música dos Tribalistas foi vítima de calúnia e difamação por parte do Artur Xexeo, conhecido espírito de porco do jornalismo brasileiro. Em sua venenosa coluna o editor do jornal O Globo afirmou que a canção era plágio de uma música americana. Sem nenhuma prova ou evidência que pudesse comprovar a acusação, o sujeito fez questão de derrubar a música, com uma afirmação gratuita e leviana. Ele queria, de qualquer maneira, estragar o verão de Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Só um espírito de porco como Artur Xexeo poderia fazer uma acusação absurda como essa. Como poderia uma música de alma tão genuinamente brasileira como Já Sei Namorar ser plágio de uma música americana?
Artur Xexeo é o inimigo público número 1 da música popular brasileira. Ele é um especialista em avacalhar a MPB. Recentemente o marido do videomaker Paulo Severo publicou uma série de artigos em que debochava das letras das nossas músicas. Verdadeiros clássicos do nosso cancioneiro foram avacalhados por esse jornalista de recursos limitados, que inventou um premio chamado Zum de Besouro para zombar do que ele considerava letras sem pé nem cabeça. Como se letra de música precisasse ter pé e cabeça. Além disso, há anos ele persegue e ridiculariza o Caetano Veloso.
Chico, Caetano, Gil, Benjor, Gal, Elis, Bethânia, Tom, Vinícius, Roberto, etc. A música é, sem dúvida alguma, um dos maiores tesouros da cultura brasileira. Portanto, é incompreensível que o caderno de cultura do jornal O Globo seja editado por um notório inimigo da MPB. Um jornalista que trata a MPB com deboche, desprezo e mau humor. Acho que o doutor Roberto Marinho está devendo um pedido de desculpas aos Tribalistas.
Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.
PARA-QUEDAS DO CORAÇÃO – Hoje assisti no Arpoador parte das filmagens da biografia de Cazuza. A produção do filme construiu uma cópia do Circo Voador para fazer as cenas de época. Foi tudo muito emocionante para mim. O ator que faz o papel de Cazuza estava bem parecido com ele nessa época. Inclusive vestido com uma camiseta listrada igual a que o Cazuza adorava usar. Eu fazia parte do mesmo grupo de teatro do Cazuza e convivi com ele bem de perto no período do circo no Arpoador. O circo em frente ao mar, o ator igual ao seu personagem e os figurantes caracterizados me deixaram com uma nostalgia muito grande dessa época.
O nosso grupo de teatro chamava-se Corpo Cênico Nossa Senhora dos Navegantes e o espetáculo que montamos, o único, chamava-se Pára-quedas do Coração. Era uma comédia musical, uma paródia do filme A Noviça Rebelde. Nós adorávamos fazer o espetáculo e o público se divertia. Ensaiamos meses e meses no Parque Lage. O espetáculo mudava o tempo inteiro. Nós éramos garotos e não tínhamos pudor nenhum. Então fazíamos loucuras em cena. E o público adorava.
Foi uma época de efervescência cultural. E nós vivemos essa época com muita intensidade. Praias maravilhosas no posto nove. Noitadas loucas no baixo Leblon. Porres. Alta velocidade. E muita aula de teatro. Tínhamos disciplina e empenho. Ensaiávamos com muita disciplina apesar dos porres, das drogas e das noitadas. Também foi uma época de sexo saudável. Ainda não existia AIDS então o sexo era praticado sem nenhuma paranóia, sem preocupação.
Na época do grupo de teatro o Cazuza namorava outro ator da peça, Sergio Maciel, o Serginho, que nós chamávamos de Sergio Kinski, por causa da atriz Nastassia Kinski. Serginho era um menino lindo, parecia um príncipe encantado de contos de fadas. Eles formavam um casal lindo. Jovens, lindos e enamorados. Entre idas e vindas eles foram namorados a vida inteira.
Certa vez, depois de um ensaio, o grupo foi beber chope no Baixo Leblon. Bebemos feito loucos, conversando, trocando idéias, falando bobagens. E sempre tinha rolado um clima entre mim e o Cazuza. Nessa noite aflorou uma atração e nós começamos a nos beijar. Um beijo na boca apaixonado dentro da Pizzaria Guanabara, na frente de todo mundo. Foi um escândalo. Então ele se levantou e disse que ia me levar em casa. Entramos no carro e o Cazuza completamente doido saiu dirigindo a toda velocidade enquanto eu ficava agarrando ele. Chegando em casa fomos direto para o quarto e nos jogamos em cima da cama. Fodemos a noite inteira.
Depois dessa noite, apesar de ser namorado do Serginho, toda vez que tinha oportunidade a gente repetia o programa. Ele gostava de trepar comigo e eu tinha muito orgulho disso. Nunca chegamos a ficar grandes amigos, mas gostávamos um do outro. Logo depois desses acontecimentos ele começou a ficar famoso e passou a andar com outras pessoas então perdemos o contato. Mas sempre que a gente se encontrava ele fazia questão de ser carinhoso comigo. Ver o Cazuza hoje, na porta do Circo Voador, como a vinte anos atrás, foi emocionante para mim. Que bom que eu vivi tudo aquilo. Fiquei cheio de tesão pelo garoto que faz o seu papel no filme. De todas as lembranças que eu tenho do Cazuza a que eu guardo com mais ternura é a lembrança do seu beijo. Ele gostava de beijar. E quando a gente transava sempre ficávamos muito tempo se beijando.
MOBY é a nova sensação da Internet. O seu Fotolog têm causado frisson na rede. Moby é um cara de Florianópolis (ele chama Floripa), que publica suas fotos no Fotolog. Mas, ao contrário de todo mundo que fotografa uma paisagem, um animal, uma cidade ou alguém, MOBY fotografa a si próprio. E seus objetos pessoais. Nada de erótico ou pornográfico. Ele fotografa seu rosto, seu olho, seu chapéu, seu cabelo... Apenas com isso ele conquistou uma legião de seguidores que diariamente correm aflitos para o seu fotolog em busca de uma nova imagem do seu ídolo. No ícone de sua apresentação ele cita uma frase de Bob Fosse: Tenho mais medo da mediocridade que da morte. MOBY é um luxo!!!
20.7.03
HILDEGARD ANGEL – Não se fala noutra coisa no Rio de Janeiro. É a discussão do momento na cidade. Em todas as rodinhas de bate-papo. Nas festas e recepções. Nos salões do high-society e na arquibancada do Maracanã. Nas praias e nas favelas. Nos mais diversos círculos intelectuais. Nas saunas quentes desses dias de inverno. Nos botequins e no Country Club, o assunto é um só: a saída da colunista Hildegard Angel do Segundo Caderno do jornal O Globo.
A cidade não entende porque o jornal desistiu de uma coluna que parecia tão antenada com o atual momento brasileiro. Teria acontecido alguma coisa que o leitor não percebeu? A incredulidade do carioca se tornou ainda maior depois que o próprio jornal criou a maior expectativa em torno da coluna que iria substituir a coluna da Hilde. Finalmente, quando foi publicada a coluna Gente Boa, os leitores do jornal se sentiram lesados. Gente Boa e apenas uma versão recauchutada da antiga coluna Pessoas que o Globo já publicava. Com a mudança, o leitor saiu perdendo. E o jornal também.
Em entrevista a revista CARAS que está nas bancas a jornalista Hildegard Angel consola seus leitores. “Puxaram o meu tapete no Globo. Mas eu ainda tenho muitos tapetes a serem puxados. Todos persas.” A desculpa que a direção do jornal usou para dispensar os serviços da jornalista foi que o jornal não queria mais ter Coluna Social. Queria uma coluna mais parecida com a nova cara do jornal. Mas a coluna da Hilde, sempre foi muito mais do que uma Coluna Social, abrangendo com inteligência os mais diversos setores da sociedade.
O que teria acontecido realmente? Essa é a grande pergunta dos salões cariocas. Os assessores de imprensa estão atordoados, já que a coluna, a despeito de ser uma das três mais importantes do jornal, sempre foi a mais acessível a esse tipo de profissional. Os clubers ficaram bege, pois adoravam as notícias sobre as Raves. Os gays estão indignados, pois consideravam a coluna um verdadeiro palanque para suas reivindicações. Os lutadores de jiu-jitsu estão inconsoláveis já que a coluna era o único lugar do Globo que noticiava as conquistas e vitórias do mundo das artes marciais. Aliás, o fato de gays e lutadores se sentirem representados pela mesma coluna é uma prova cabal da amplidão e do espírito democrático da coluna da Hilde.
EM SOCIEDADE TUDO SE SABE - As madames do High Society estão passadas. Não entendem o porquê do Globo não querer mais coluna social. “Será que eles acham que o society brasileiro acabou?”, pergunta uma socialite carioca, em tom de desafio, exibindo seus diamantes na mesa do Gero. “Quem aqueles tijucanos pensam que são?”, vociferava uma madame, enquanto tomava um chá depois de assistir a exposição sobre Carmen Mayrink Veiga, na Casa Julieta Serpa. Em desagravo ao jornal O Globo o high society carioca prepara um jantar, chiquérrimo é claro, para homenagear a colunista Hildegard Angel, pelo seu trabalho como porta-voz de uma classe social que não está acostumada a ouvir a palavra “não”.
Hildegard Angel sempre foi uma grande cronista do “grand monde” nacional. Observadora perspicaz, ela sabe descrever as festas com muita precisão, fazendo o leitor escutar o farfalhar dos cetins e o tilintar das taças de champanhe. Como todo bom colunista sempre soube eleger os personagens adequados para ilustrar os conflitos, dores e alegrias da classe dominante, para deleite e gáudio dos cidadãos comuns, leitores do jornal. Foi ela quem classificou os emergentes como uma classe social e nunca deixou de prestigiar os chamados “produtivos”, aqueles que venceram com o seu próprio trabalho.
A cidade não entende porque o jornal desistiu de uma coluna que parecia tão antenada com o atual momento brasileiro. Teria acontecido alguma coisa que o leitor não percebeu? A incredulidade do carioca se tornou ainda maior depois que o próprio jornal criou a maior expectativa em torno da coluna que iria substituir a coluna da Hilde. Finalmente, quando foi publicada a coluna Gente Boa, os leitores do jornal se sentiram lesados. Gente Boa e apenas uma versão recauchutada da antiga coluna Pessoas que o Globo já publicava. Com a mudança, o leitor saiu perdendo. E o jornal também.
Em entrevista a revista CARAS que está nas bancas a jornalista Hildegard Angel consola seus leitores. “Puxaram o meu tapete no Globo. Mas eu ainda tenho muitos tapetes a serem puxados. Todos persas.” A desculpa que a direção do jornal usou para dispensar os serviços da jornalista foi que o jornal não queria mais ter Coluna Social. Queria uma coluna mais parecida com a nova cara do jornal. Mas a coluna da Hilde, sempre foi muito mais do que uma Coluna Social, abrangendo com inteligência os mais diversos setores da sociedade.
O que teria acontecido realmente? Essa é a grande pergunta dos salões cariocas. Os assessores de imprensa estão atordoados, já que a coluna, a despeito de ser uma das três mais importantes do jornal, sempre foi a mais acessível a esse tipo de profissional. Os clubers ficaram bege, pois adoravam as notícias sobre as Raves. Os gays estão indignados, pois consideravam a coluna um verdadeiro palanque para suas reivindicações. Os lutadores de jiu-jitsu estão inconsoláveis já que a coluna era o único lugar do Globo que noticiava as conquistas e vitórias do mundo das artes marciais. Aliás, o fato de gays e lutadores se sentirem representados pela mesma coluna é uma prova cabal da amplidão e do espírito democrático da coluna da Hilde.
EM SOCIEDADE TUDO SE SABE - As madames do High Society estão passadas. Não entendem o porquê do Globo não querer mais coluna social. “Será que eles acham que o society brasileiro acabou?”, pergunta uma socialite carioca, em tom de desafio, exibindo seus diamantes na mesa do Gero. “Quem aqueles tijucanos pensam que são?”, vociferava uma madame, enquanto tomava um chá depois de assistir a exposição sobre Carmen Mayrink Veiga, na Casa Julieta Serpa. Em desagravo ao jornal O Globo o high society carioca prepara um jantar, chiquérrimo é claro, para homenagear a colunista Hildegard Angel, pelo seu trabalho como porta-voz de uma classe social que não está acostumada a ouvir a palavra “não”.
Hildegard Angel sempre foi uma grande cronista do “grand monde” nacional. Observadora perspicaz, ela sabe descrever as festas com muita precisão, fazendo o leitor escutar o farfalhar dos cetins e o tilintar das taças de champanhe. Como todo bom colunista sempre soube eleger os personagens adequados para ilustrar os conflitos, dores e alegrias da classe dominante, para deleite e gáudio dos cidadãos comuns, leitores do jornal. Foi ela quem classificou os emergentes como uma classe social e nunca deixou de prestigiar os chamados “produtivos”, aqueles que venceram com o seu próprio trabalho.
ESTÁ CADA VEZ MAIS DOWN NO HIGH SOCIETY? - O fim da coluna da Hilde colocou na berlinda o editor chefe do jornal Rodolfo Fernandes e o editor do Segundo Caderno Artur Xexéo, responsáveis pela decisão de acabar com o colunismo social no jornal O Globo. Os fãs da Hilde se perguntam qual o critério adotado pelos editores para acabar com a coluna. Até porque, se a coluna Gente Boa é mais parecida com a nova cara do jornal, então existe algo de muito estranho acontecendo no reino da família Marinho. Gente Boa não acrescentou nada ao Globo. Pelo contrário. Deixou o jornal menor.
O Colunismo Social é uma tradição dentro do jornalismo brasileiro. O Globo, sendo um dos maiores jornais do país sempre teve colunistas sociais que marcaram época na imprensa. A coluna do Ibrahim Sued, o maior de todos, foi publicada no Globo. Assim como as colunas sociais de Zózimo Barroso do Amaral, Nina Chavs, Carlos Swann e Perla Sigaud. Verdadeiros ícones do Colunismo Social. A coluna social sempre foi um eixo, dentro do jornal. Uma pilastra para sustentar o aspecto aristocrata e charmoso do jornalismo. Assim, ao longo da sua história, O Globo publicou as mais importantes colunas sociais do Brasil. Mas parece que os atuais editores, Rodolfo Fernandes e Artur Xexéo, não conhecem a história do próprio jornal que dirigem.
Rodolfo Fernandes, o editor chefe do Globo é sobrinho do escritor Millôr Fernandes, e filho do jornalista Hélio Fernandes, arquiinimigo do doutor Roberto Marinho, editor do mitológico jornal carioca Tribuna da Imprensa, feroz adversário ideológico do próprio Globo. Observadores atentos dos bastidores da imprensa brasileira fazem especulações. Alguns acreditam que, com as novas decisões editoriais, Rodolfo Fernandes está, freudianamente, tentando realizar o grande sonho do seu velho pai: destruir o jornal do doutor Roberto Marinho.
As mudanças editoriais no Globo também estão causando furor nos meios jornalísticos. O clima na redação do jornal está péssimo. As pessoas estão indignadas com o que está acontecendo. Uma funcionária das Organizações Globo desabafou irritada no restaurante da livraria da Travessa: “Além de terem tirado a coluna da Hilde os editores foram muito malvados com o César e a Tânia. Está todo mundo se sentindo inseguro, achando que serão os próximos a terem seus tapetes puxados.”
César e Tânia são os jornalistas César Tartaglia e Tânia Neves, que durante oito anos foram os editores da coluna Pessoas. Com a nova orientação editorial o casal foi transformado em colaborador da nova versão da coluna, que ganhou o nome de Gente Boa e passou a ser publicada com a assinatura de Joaquim Ferreira dos Santos, amigo pessoal do poderoso Artur Xexéo. Os colegas de redação foram testemunhas do sofrimento da dupla ao serem preteridos no trabalho e ficaram surpresos ao ver que o novo editor não acrescentou nada demais ao que os antigos titulares já faziam. Assim, o mal estar se instalou na redação do Globo.
O Colunismo Social é uma tradição dentro do jornalismo brasileiro. O Globo, sendo um dos maiores jornais do país sempre teve colunistas sociais que marcaram época na imprensa. A coluna do Ibrahim Sued, o maior de todos, foi publicada no Globo. Assim como as colunas sociais de Zózimo Barroso do Amaral, Nina Chavs, Carlos Swann e Perla Sigaud. Verdadeiros ícones do Colunismo Social. A coluna social sempre foi um eixo, dentro do jornal. Uma pilastra para sustentar o aspecto aristocrata e charmoso do jornalismo. Assim, ao longo da sua história, O Globo publicou as mais importantes colunas sociais do Brasil. Mas parece que os atuais editores, Rodolfo Fernandes e Artur Xexéo, não conhecem a história do próprio jornal que dirigem.
Rodolfo Fernandes, o editor chefe do Globo é sobrinho do escritor Millôr Fernandes, e filho do jornalista Hélio Fernandes, arquiinimigo do doutor Roberto Marinho, editor do mitológico jornal carioca Tribuna da Imprensa, feroz adversário ideológico do próprio Globo. Observadores atentos dos bastidores da imprensa brasileira fazem especulações. Alguns acreditam que, com as novas decisões editoriais, Rodolfo Fernandes está, freudianamente, tentando realizar o grande sonho do seu velho pai: destruir o jornal do doutor Roberto Marinho.
As mudanças editoriais no Globo também estão causando furor nos meios jornalísticos. O clima na redação do jornal está péssimo. As pessoas estão indignadas com o que está acontecendo. Uma funcionária das Organizações Globo desabafou irritada no restaurante da livraria da Travessa: “Além de terem tirado a coluna da Hilde os editores foram muito malvados com o César e a Tânia. Está todo mundo se sentindo inseguro, achando que serão os próximos a terem seus tapetes puxados.”
César e Tânia são os jornalistas César Tartaglia e Tânia Neves, que durante oito anos foram os editores da coluna Pessoas. Com a nova orientação editorial o casal foi transformado em colaborador da nova versão da coluna, que ganhou o nome de Gente Boa e passou a ser publicada com a assinatura de Joaquim Ferreira dos Santos, amigo pessoal do poderoso Artur Xexéo. Os colegas de redação foram testemunhas do sofrimento da dupla ao serem preteridos no trabalho e ficaram surpresos ao ver que o novo editor não acrescentou nada demais ao que os antigos titulares já faziam. Assim, o mal estar se instalou na redação do Globo.
HOMOSSEXUAIS QUEREM HILDEGARD JÁ! - Dez dias antes de sair do jornal O Globo Hildegard Angel recebeu um prêmio de direitos humanos do Grupo Arco-Íris, de defesa dos homossexuais. O prêmio foi concedido pelo fato da jornalista sempre publicar noticias de interesse da comunidade gay, sem preconceito ou estereótipos. Foi a coluna da Hilde que publicou com grande estardalhaço que Gilberto Braga e Edgar Moura seriam o primeiro casal gay a ser listado no livro Sociedade Brasileira, de Helena Gondim. A coluna também denunciava preconceitos e violências. Celebrava casais gays como André Ramos & Bruno Chateaubriand e Nelson Feitosa & José Viterbo, que foram chamados de bastiões do “gay society”. A coluna não só publicava a notícia como vestia a camisa do movimento gay. A própria Hildegard Angel se autodenominava Hildezinha Cor de Rosa. Isso fez dela uma referência da comunidade gay, a ponto de ser premiada pelo Grupo Arco-Íris, numa cerimônia no Cine Odeon.
“A Hilde sempre foi do babado. Ela é muito mais bicha do que qualquer um de nós”, disse o apresentador do evento. Ao receber o prêmio, antes de começar a chorar convulsivamente ela conseguiu pronunciar uma única frase. “A defesa dos direitos humanos é uma bandeira de família.”
18.7.03
A palavra é metade de quem a pronuncia, metade de quem a ouve.
GAIVOTA FOREVER – A histórica boate gay Gaivota reabriu neste sábado no lugar onde era a antiga Freedom. A Gayvota, como os antenados gostam de falar, surgiu no auge da ditadura militar e marcou a vida de toda uma geração de homossexuais cariocas. Suas domingueiras marcaram época, num tempo em que os costumes e a liberdade eram muito mais reprimidos.
Um amigo muito querido, lembra com nostalgia a primeira vez que foi a boate Gayvota, com 17 anos, em 1982. “Ainda estávamos nos estertores da ditadura militar, eu tinha 17 anos e entrava de carteira de identidade falsificada para 18 anos. De vez em quando, rolava uns fiscais do juizado de menores e eu e meu amigo montávamos um esquema para não sermos apanhados. Toda vez que entrava um fiscal (e eles eram inconfundíveis, com aqueles ternos mal cortados e mal ajambrados, óculos rayban de quinta), nós nos agarrávamos e ficávamos aos beijos. Eles eram muito caretas e jamais tinham coragem de abordar um casal de bibas aos beijos para pedir a carteira. O chato é que a gente acabava perdendo aquela pegação que tava rolando porque os carinhas imaginavam que eu e meu amigo éramos namorados."
O Rio de Janeiro sempre teve boates marcantes como Sótão e Katakombe mas a antiga Gayvota tinha seu charme especial. O lugar era um tanto quanto cafona, mas isso fazia parte do seu atrativo. A indefectível mesa de ping pong, onde as bolachas passavam a noite inteira jogando. Aliás, as brigas de mulheres eram quase uma marca do lugar. Assim como os decadentes e pobres shows de travestis. Quando a Gayvota fechou toda uma geração de gays, lésbicas e simpatizantes se sentiram órfãos da folia ingênua e pura que o lugar proporcionava. Por isso a reabertura da boate está sendo recebida com muito entusiasmo pelo público GLS da cidade.
COMPAY SEGUNDO, o músico cubano de 95 anos, que morreu essa semana, é uma lembrança muito grata que eu tenho de Havana. Em janeiro do ano passado, quando estive em Cuba participando da Feira do Livro, tive a oportunidade de assistir uma apresentação de Compay Segundo. Na abertura da feira, depois de um daqueles longos discursos, Fidel Castro chamou Compay Segundo e seus músicos para o palanque. Foi então que o charmoso velhinho levou a multidão ao delírio ao tocar a mais autêntica música cubana. Foi lindo e inesquecível.
O show de Compay Segundo, na Feira do Livro, foi uma das mais singelas lembranças que guardei de Cuba. Ter a oportunidade de ver Fidel Castro de perto também foi muito legal. Afinal, ir a Cuba e não ver Fidel Castro é algo como ir a Disney e não ver o Mickey. Mais do que o ditador, ele é o Mickey de Cuba. Talvez seja esse o segredo da longevidade de sua ditadura. Ele acabou se tornando uma atração turística do país. Como a torre Eiffel é para Paris.
Guardo ótimas lembranças da ilha. O pôr-do-sol no Malecon, com o mar batendo nas pedras e indo molhar a calçada. Os porres no La Bodeguita. Os passeios pelo centro de Havana. A velha Havana, com seus prédios históricos. A rumba, o mambo e o cha cha cha que brotavam de todos os lugares. Os passeios nos automóveis dos anos 40. A viagem num antigo avião russo. Sem esquecer do incrível charme dos muchachos cubanos. Ah! Os bofes cubanos...
A semana passada eu assisti, no canal TNT, uma reprise do filme Os Reis do Mambo e fiquei cheio de nostalgia, com relação à Cuba. O filme tem belos números musicais e uma saborosa participação de Célia Cruz. Ela é uma cantora incrível, cheia de energia, um símbolo da música cubana. Já assisti esse filme várias vezes e cada vez gosto mais.
A ditadura cubana nega aos cidadãos do país o direito de ir e vir. Os cubanos vivem confinados no seu próprio país. Isso os deixa com uma visão muito particular do estrangeiro. O mundo, além dos limites da ilha, torna-se muito mais distante e inacessível. Então eles se apegam muito a quem vem de fora. Eles buscam criar raízes e laços, como uma maneira de, dessa forma, ter um pouco do mundo lá fora. Percebe-los assim foi uma coisa que me deixou muito triste.
O show de Compay Segundo, na Feira do Livro, foi uma das mais singelas lembranças que guardei de Cuba. Ter a oportunidade de ver Fidel Castro de perto também foi muito legal. Afinal, ir a Cuba e não ver Fidel Castro é algo como ir a Disney e não ver o Mickey. Mais do que o ditador, ele é o Mickey de Cuba. Talvez seja esse o segredo da longevidade de sua ditadura. Ele acabou se tornando uma atração turística do país. Como a torre Eiffel é para Paris.
Guardo ótimas lembranças da ilha. O pôr-do-sol no Malecon, com o mar batendo nas pedras e indo molhar a calçada. Os porres no La Bodeguita. Os passeios pelo centro de Havana. A velha Havana, com seus prédios históricos. A rumba, o mambo e o cha cha cha que brotavam de todos os lugares. Os passeios nos automóveis dos anos 40. A viagem num antigo avião russo. Sem esquecer do incrível charme dos muchachos cubanos. Ah! Os bofes cubanos...
A semana passada eu assisti, no canal TNT, uma reprise do filme Os Reis do Mambo e fiquei cheio de nostalgia, com relação à Cuba. O filme tem belos números musicais e uma saborosa participação de Célia Cruz. Ela é uma cantora incrível, cheia de energia, um símbolo da música cubana. Já assisti esse filme várias vezes e cada vez gosto mais.
A ditadura cubana nega aos cidadãos do país o direito de ir e vir. Os cubanos vivem confinados no seu próprio país. Isso os deixa com uma visão muito particular do estrangeiro. O mundo, além dos limites da ilha, torna-se muito mais distante e inacessível. Então eles se apegam muito a quem vem de fora. Eles buscam criar raízes e laços, como uma maneira de, dessa forma, ter um pouco do mundo lá fora. Percebe-los assim foi uma coisa que me deixou muito triste.
CORA RONAI faz aniversário no próximo dia 31 de julho e eu faço questão de ser o primeiro a dar os parabéns. Muitas felicidades, Corinha!!! Que Deus lhe dê saúde, paz e tranqüilidade. E que você continue sendo essa pessoa adorável que você é. Essa jornalista fantástica, com uma incrível capacidade de juntar as pessoas e mobiliza-las em torno de um ideal, de uma idéia, de um conceito. I love you, baby!!!
DIAMONDS ON THE INSIDE , o disco do cantor Ben Harper, é tipo biscoito fino. Uma iguaria gostosa de saborear. Hoje pela primeira vez eu vi na MTV o videoclipe da música que dá título ao disco. São cenas fantásticas de surfistas pegando onda, enquanto Ben Harper canta a balada tocando violão. O clipe tem um delicioso clima californiano. E isso é muito bacana. As cenas de surf são bem filmadas e editadas. Adorei.
PEDRO ESTEVES , blogueiro de Belo Horizonte e leitor desse BLOG manda noticias. Diz que concorda com minhas observações sobre o disco da Madonna E acrescenta que a música Nobody knows me é a sua favorita para dançar. Por falar em Madonna, já encomendei um jeans da GAP, agora que ela é garota propaganda da marca.
Alfredo Ebasco, simpático leitor deste blog, escreveu gentil e-mail para me corrigir um erro imperdoável. Eu havia trocado o nome do jogador de vôlei na nota abaixo, sobre o jogador Giba. Eu me distraí na hora de redigir o post e chamei o rapaz de Bira. Ato falho. Distração. Baseados. Como diria o meu amigo Ruiz Bellenda: "Logo você Waldir, que sabe tudo sobre bofes..." A correção já foi feita! Desculpe GIBA!
14.7.03
NOTICIAS DE DOMINGO (Segundo Marina W.) – Uma clínica espanhola pagou 414 mil dólares pela exclusividade de colher o xixi de David Beckham para os exames de praxe. Pois eu pagaria 415 mil dólares para trabalhar nessa clínica. ****** A partir de quinta-feira o Canadá passará a vender maconha para os portadores de doenças graves. Aplausos para o Canadá. Já é um bom começo. Em breve eles estarão vendendo maconha para os portadores da simples vontade de fumar um baseado.
UM BASEADO PARA GIBA – Linda a vitória do Brasil no vôlei. Um show de técnica, talento e raça dos nossos jogadores. Mas, acima de tudo, foi um show de pernas. Muitas pernas. Belas, longas, carnudas, e potentes pernas. Coxões de atletas. Um colírio para a alma a final do vôlei. Mas, além do show de erotismo esportivo, a final que deu a vitória ao Brasil teve um sabor especial pela participação do jogador Giba. Durante toda a competição ele brilhou como atleta. Mas foi comovente vê-lo fazendo o último ponto do time brasileiro. Foi uma volta por cima em grande estilo. O grande Giba não se deixou abalar quando foi flagrando com resíduos de maconha no exame anti dopping. Enfrentou a caretice com a maior dignidade. E mostrou para o mundo inteiro que o seu brilho como atleta não vai se apagar por causa de um inocente baseado. Viva Giba! Viva Brasil!
HOLLYWOOD , o novo clip da Madonna é fantástico. É o próprio show da vida, de tão fantástico que é. Mademoiselle Ciccone aparece encarnando diversos tipos de vamps do cinema. Loira. Ruiva. Morena. A diva aparece em closes incríveis, usando e abusando da sua intensa relação com a câmera. Dando um show com o estilo e a classe que só a primeira dama do pop consegue ter. Além do mais, a música Hollywood é um daqueles hits instantâneos no melhor estilo dos seus primeiros sucessos. Aliás, o disco American Life é todo bom. Eu teria dificuldade em escolher as melhores músicas. Minhas favoritas são Hollywood, Love Profusions, Nothing Fails, e Easy Ride. Mas também adoro todas as outras, que escuto diariamente com uma devoção quase religiosa. Nada como escutar Hollywood a todo volume para começar bem o dia.
AQUI, imagens do clipe de Hollywood
AQUI, imagens do clipe de Hollywood
O QUE ACONTECEU COM A MTV? Acabou com os videoclipes? Agora é a maior dificuldade alguém conseguir assistir a um videoclipe, no canal que foi criado com esse fim. O tempo inteiro a MTV fica exibindo aqueles programas chatos. Fica Comigo. Programa do Case. Rock Gol. Gordo a Gô Gô (Que eu acho que devia se chamar Gordo a Cô Cô). Não satisfeitos em exibirem os programas chatos no horário nobre eles reprisam o tempo inteiro. A MTV se tornou um horror. Além disso os VJ são muito chatos. São chatérrimos. Uma garotas enjoadas. Uns caras que não tão com nada. Tem uma mulher toda tatuada que é uma baranga metida que fica falando mal da Madonna. Uó! Saudade do tempo em que a MTV exibia videoclips.
FELIPE DYLON é o meu novo fetiche na MPB. Ele é um garoto loirinho, no estilo surfista do Arpoador, que está lançando um CD pela EMI-Odeon. O videoclipe do garotão sempre aparece no TVZ do canal Multishow. E eu sempre paro para assistir. No clipe da música Deixa Disso ele aparece surfando e tocando guitarra, num clima de verão tropical. Os closes mostram o belo com uma carinha de anjo da guarda de catecismo. Uma fofura! Acho que esse Felipe Dylon ainda vai dar o que falar.
13.7.03
12.7.03
OS MACHÕES MORAM EM PERNAMBUCO Quinta-feira passada uma passeata de mulheres circulou pelas ruas do Recife, numa manifestação que buscava chamar a atenção das autoridades e da opinião pública, sobre os constantes casos de violência contra as mulheres ocorridos em Pernambuco. Só este ano, 59 mulheres foram mortas vítimas da violência machista. No caso mais recente, que deixou indignadas todas as famílias do estado, duas jovens foram espancadas e mortas a tiros depois de terem sido estupradas numa praia do estado. O fato dos casos de violência não serem tratados como prioridade pelas autoridades têm deixado as pernambucanas revoltadas.
A violência contra as mulheres é um fenômeno cultural do estado de Pernambuco. Desde sempre o machão pernambucano gostou de maltratar, bater, espancar e matar suas mulheres. Aliás, o machão pernambucano é uma figura deplorável a partir da sua própria concepção. Ter um comportamento agressivo com as mulheres, em todos os sentidos, sempre foi considerado um sinal de virilidade, em Pernambuco. Talvez isso explique, mas não justifique, a indolência das autoridades com os abomináveis crimes contra as mulheres que pipocam por todos os lados.
Durante a passeata foi distribuída uma dramática carta à população cujo conteúdo é comovente. Depois de relacionar o nome das últimas vítimas e de especificar as violências sofridas por elas, a carta à população diz:
A cada vez, os crimes se tornam mais bárbaros, mais cruéis e só compreensíveis se os entendermos como crimes de ódio. Em algum lugar de nossa sociedade há homens que odeiam as mulheres e se sentem absolutamente livres para expressar esse ódio da maneira que bem entendem. O crescimento destes crimes de ódio é quase uma prova de que eles são permitidos em nosso estado.
Em seguida a carta aberta à população critica as principais autoridades do estado que, formada apenas por homens, parece aceitar a violência contra as mulheres como algo natural. Eis o texto:
O movimento de mulheres e a sociedade civil de Pernambuco entendem que o Governo do Estado e grande parte das prefeituras da Região Metropolitana são inteiramente responsáveis por esta situação e vêm sendo omissos no tratamento da questão da violência contra as mulheres. Não há políticas públicas consistentes que sejam capazes de responder ao problema da prevenção e do combate à violência. As autoridades sequer lamentam o triste e inaceitável destino dessas mulheres e também não se manifestam publicamente sobre o assunto, a menos que seja para defender-se de acusações de negligência.
Aqui, na íntegra, a Carta à População, distribuída pelas mulheres de Pernambuco
A violência contra as mulheres é um fenômeno cultural do estado de Pernambuco. Desde sempre o machão pernambucano gostou de maltratar, bater, espancar e matar suas mulheres. Aliás, o machão pernambucano é uma figura deplorável a partir da sua própria concepção. Ter um comportamento agressivo com as mulheres, em todos os sentidos, sempre foi considerado um sinal de virilidade, em Pernambuco. Talvez isso explique, mas não justifique, a indolência das autoridades com os abomináveis crimes contra as mulheres que pipocam por todos os lados.
Durante a passeata foi distribuída uma dramática carta à população cujo conteúdo é comovente. Depois de relacionar o nome das últimas vítimas e de especificar as violências sofridas por elas, a carta à população diz:
A cada vez, os crimes se tornam mais bárbaros, mais cruéis e só compreensíveis se os entendermos como crimes de ódio. Em algum lugar de nossa sociedade há homens que odeiam as mulheres e se sentem absolutamente livres para expressar esse ódio da maneira que bem entendem. O crescimento destes crimes de ódio é quase uma prova de que eles são permitidos em nosso estado.
Em seguida a carta aberta à população critica as principais autoridades do estado que, formada apenas por homens, parece aceitar a violência contra as mulheres como algo natural. Eis o texto:
O movimento de mulheres e a sociedade civil de Pernambuco entendem que o Governo do Estado e grande parte das prefeituras da Região Metropolitana são inteiramente responsáveis por esta situação e vêm sendo omissos no tratamento da questão da violência contra as mulheres. Não há políticas públicas consistentes que sejam capazes de responder ao problema da prevenção e do combate à violência. As autoridades sequer lamentam o triste e inaceitável destino dessas mulheres e também não se manifestam publicamente sobre o assunto, a menos que seja para defender-se de acusações de negligência.
Aqui, na íntegra, a Carta à População, distribuída pelas mulheres de Pernambuco
OS MACHÕES MORAM EM PERNAMBUCO O machismo é uma praga horrorosa que brota em qualquer jardim. Em todos os lugares, esse aspecto sombrio da alma masculina, surge em maior ou menor escala. Mas em Pernambuco o machismo simplesmente jorra aos borbotões. A sociedade pernambucana é extremamente machista. É uma coisa doente e perversa como algo que está entranhado num DNA. O homem pernambucano se acha no direito de ser mais machão que os outros machões, entendem? E o jeito favorito que eles encontram de exercitar seu machismo é sendo canalha com as mulheres.
Paradoxalmente, ou não, Pernambuco é um estado infestado de homossexuais. (Desculpem a palavra “infestado”). Desde sempre Recife teve uma vida gay muito animada. Talvez até, como conseqüência do machismo. O fato é que o babado sempre foi forte na terra de Alceu Valença. Por outro lado, tem um dado curioso: o machão pernambucano adora comer veado. Ou melhor, “frango”, como se diz no estado. Desde que seja na encolha. O machão pernambucano é um sujeito que acha que pode tudo e a mulher não pode nada. E se ela reclamar ele enche de porrada. Ou então de tiro!
É durante o carnaval que o machão pernambucano gosta de exibir o verso da medalha. Uma das maiores tradições do carnaval do Recife é o desfile do bloco As Virgens de Olinda, onde milhares de rapazes saem vestidos de mulher. Mas não são travestis ou homossexuais, como nos desfiles de carnaval do Rio ou São Paulo. São homens mesmo. Rapazes. Bofes. Alguns levam as esposas ou namoradas para o desfile. Todos se vestem de mulher e enchem a cara. Ficam bêbedos e fazem gracinha com outros rapazes. Pegam nos paus. Etc. O que acontece depois, só os deuses do carnaval é quem sabe.
As Virgens de Olinda é apenas o mais famoso desses blocos. Existem outros espalhados pela cidade. Em cada bairro tem um bloco nesse estilo. As Catraias de Boa Viagem. As Donzelas do Espinheiro. As Quengas do Pina. As Piranhas de Casa Amarela. As Vadias do Derbi. Os machões pernambucanos não vivem sem um bloco carnavalesco em que possam soltar a franga. Mas é preciso muito cuidado com ele. Depois que o porre acaba o sujeito pode se tornar muito violento, na intenção de defender ou recuperar a masculinidade perdida no carnaval.
Paradoxalmente, ou não, Pernambuco é um estado infestado de homossexuais. (Desculpem a palavra “infestado”). Desde sempre Recife teve uma vida gay muito animada. Talvez até, como conseqüência do machismo. O fato é que o babado sempre foi forte na terra de Alceu Valença. Por outro lado, tem um dado curioso: o machão pernambucano adora comer veado. Ou melhor, “frango”, como se diz no estado. Desde que seja na encolha. O machão pernambucano é um sujeito que acha que pode tudo e a mulher não pode nada. E se ela reclamar ele enche de porrada. Ou então de tiro!
É durante o carnaval que o machão pernambucano gosta de exibir o verso da medalha. Uma das maiores tradições do carnaval do Recife é o desfile do bloco As Virgens de Olinda, onde milhares de rapazes saem vestidos de mulher. Mas não são travestis ou homossexuais, como nos desfiles de carnaval do Rio ou São Paulo. São homens mesmo. Rapazes. Bofes. Alguns levam as esposas ou namoradas para o desfile. Todos se vestem de mulher e enchem a cara. Ficam bêbedos e fazem gracinha com outros rapazes. Pegam nos paus. Etc. O que acontece depois, só os deuses do carnaval é quem sabe.
As Virgens de Olinda é apenas o mais famoso desses blocos. Existem outros espalhados pela cidade. Em cada bairro tem um bloco nesse estilo. As Catraias de Boa Viagem. As Donzelas do Espinheiro. As Quengas do Pina. As Piranhas de Casa Amarela. As Vadias do Derbi. Os machões pernambucanos não vivem sem um bloco carnavalesco em que possam soltar a franga. Mas é preciso muito cuidado com ele. Depois que o porre acaba o sujeito pode se tornar muito violento, na intenção de defender ou recuperar a masculinidade perdida no carnaval.
Lady What's Tomorrow
(Elton John / Bernie Taupin)
Look up little brother
Can you see the clover
No not over there
A little bit left and over there
Now look and see the lilac tree
The lily pond, the skylark's song
The open air but no one cares
If branches live and die out there
Remember when you were nine
And I was ten
We would run into the woods
No we never will again
And Lady, what's tomorrow
What's tomorrow anyway
If it's not the same as now
It's the same as yesterday
Yes Lady, what's tomorrow
Will it be the same as now
Will the farmer push the pen
Will the writer pull the plough
Look up little brother
Can you see the clover
Oh sorry but it's over
Now there's concrete and no clover
CABBÉ ARAÚJO, o badalado promoter da noite carioca, não é mais o responsável pelas animadas noites da BUNKER 94. O rapaz diz que cansou do clima asfixiante da boite e quer dedicar mais o seu tempo a viver o dia. Para isso pretende se dedicar ao seu trabalho de fotografar nus. Mas Cabbé continuará à frente da BUNKER RAVE, a mais animada festa da cidade, cuja próxima edição será no dia 9 de agosto.
10.7.03
HELIO GRACIE, o patriarca da família Gracie, será homenageado pelos seus 90 anos, na oitava edição do mundial de Jiu-Jitsu. 90 anos é uma idade que merece respeito. A pessoa que consegue viver durante noventa anos, se mantendo lúcida e forte, tem mais é que ser homenageada. E é assim que o grande samurai brasileiro está. Lúcido e forte. Para os lutadores de jiu-jitsu ele é como o cacique de uma tribo indígena. Um sábio. Um conselheiro. Um shaman. Uma figura carismática que carrega em sua trajetória de vida os segredos do jiu-jitsu, a mais brasileira das artes marciais.
VIII Mundial de Jiu-Jitsu, o mais importante torneio dessa modalidade esportiva, vai acontecer de 24 a 27 de julho no Tijuca Tênis Club. Uma semana antes, no Ginásio Caio Martins, em Niterói será realizado a II Copa do Mundo de Jiu-Jitsu, outro importante torneio dessa modalidade esportiva. A realização dos dois eventos faz do mês de julho, o mês do Jiu-Jitsu. Por causa dos dois torneios os tatames da cidade vivem momentos de apreensão e nervosismo. Os rapazes treinam sem parar, fazem regime alimentar e sexual e buscam a concentração como forma de adquirir preparo físico e emocional para enfrentar o campeonato. Os maiores nomes do Jiu-Jitsu do Brasil e do mundo já rolam seus quimonos nos tatames da cidade.
ROYLER GRACIE em parceria com seu primo Renzo Gracie, lançaram com sucesso, nos EUA, um manual de Jiu-Jitsu, numa edição luxuosa. Em um ano o livro vendeu mais de cinqüenta mil exemplares. O sucesso foi tanto que a editora já encomendou um novo livro aos Gracies. Nesse novo volume, cujas fotos já foram feitas, os lutadores deixam de lado os quimonos e lutam apenas de sungão.
VIII Mundial de Jiu-Jitsu, o mais importante torneio dessa modalidade esportiva, vai acontecer de 24 a 27 de julho no Tijuca Tênis Club. Uma semana antes, no Ginásio Caio Martins, em Niterói será realizado a II Copa do Mundo de Jiu-Jitsu, outro importante torneio dessa modalidade esportiva. A realização dos dois eventos faz do mês de julho, o mês do Jiu-Jitsu. Por causa dos dois torneios os tatames da cidade vivem momentos de apreensão e nervosismo. Os rapazes treinam sem parar, fazem regime alimentar e sexual e buscam a concentração como forma de adquirir preparo físico e emocional para enfrentar o campeonato. Os maiores nomes do Jiu-Jitsu do Brasil e do mundo já rolam seus quimonos nos tatames da cidade.
ROYLER GRACIE em parceria com seu primo Renzo Gracie, lançaram com sucesso, nos EUA, um manual de Jiu-Jitsu, numa edição luxuosa. Em um ano o livro vendeu mais de cinqüenta mil exemplares. O sucesso foi tanto que a editora já encomendou um novo livro aos Gracies. Nesse novo volume, cujas fotos já foram feitas, os lutadores deixam de lado os quimonos e lutam apenas de sungão.
MARINA LIMA é uma artista que sempre surpreende. O seu Acústico MTV é um disco muito prazeroso de se ouvir. Uma jóia rara. Tem um clima intimista e cool. No tradicional estilo da cantora. Seu esforço para manter a voz em ação dá um clima gótico a antigas canções. As novas músicas também são ótimas. E os convidados especiais Alvin L. , Fernanda Porto e Martinho da Vila dão show. Aliás, sua parceria com Alvin L. é muito bem sucedida, mas mesmo assim, não ofusca o seu casamento perfeito com o irmão Antonio Cícero.
NA MINHA MÃO
(Marina Lima / Alvin L.)
Se você pensa que eu não sou
Aquilo tudo que sonhou
Pois saiba que dói mais em mim
Saber você tão tola assim
O fato é que eu já comecei
A olhar em outra direção
Se todo mundo é mesmo gay
O mundo está na minha mão
Coração, coragem, pra qualquer viagem, pra qualquer sermão
Não deixe as roupas que eu rasguei te encobrirem de razão.
Uma curiosidade: É uma homenagem a Marina Lima o nickname Marina W
The New York Times publicou crítica elogiosa ao filme brasileiro Madame Satã, de Karim Ainouz, que estreou nos EUA. Entre outras coisas o NYT diz:
O filme, um exótico tour pelas favelas do Rio, é um retrato voluptuoso e sangrento de um excluído, um criminoso negro e homossexual que, agindo fora do chamado sonho hollywoodiano, transcendentalmente reinventa a si mesmo. A obra também cria uma visão romântica do submundo de uma maneira que remete ao submundo parisiense de Jean Genet.
NA MINHA MÃO
(Marina Lima / Alvin L.)
Se você pensa que eu não sou
Aquilo tudo que sonhou
Pois saiba que dói mais em mim
Saber você tão tola assim
O fato é que eu já comecei
A olhar em outra direção
Se todo mundo é mesmo gay
O mundo está na minha mão
Coração, coragem, pra qualquer viagem, pra qualquer sermão
Não deixe as roupas que eu rasguei te encobrirem de razão.
Uma curiosidade: É uma homenagem a Marina Lima o nickname Marina W
The New York Times publicou crítica elogiosa ao filme brasileiro Madame Satã, de Karim Ainouz, que estreou nos EUA. Entre outras coisas o NYT diz:
O filme, um exótico tour pelas favelas do Rio, é um retrato voluptuoso e sangrento de um excluído, um criminoso negro e homossexual que, agindo fora do chamado sonho hollywoodiano, transcendentalmente reinventa a si mesmo. A obra também cria uma visão romântica do submundo de uma maneira que remete ao submundo parisiense de Jean Genet.
DANIEL PIZA é um jornalista por quem eu tenho grande admiração. Eu comecei a me interessar pelas coisas que escrevia na época em que ele assinava uma página na Gazeta Mercantil. Seu texto sempre me pareceu tão cheio de classe e estilo. Além disso, como articulista, ele tem coisas a dizer. Isso é importante de salientar na medida em que a imprensa brasileira me parece infestada de colunistas e articulistas que não tem nada a nos dizer. Jornalistas que dizem apenas o óbvio com seus textos falsamente rebuscados e que não têm nada o que acrescentar ao leitor. Nesse aspecto ler um texto de Daniel Piza é como saborear biscoitos finos.
Clique aqui para ler a coluna de Daniel Piza no Estado de São Paulo.
Clique aqui para ler a coluna de Daniel Piza no Estado de São Paulo.
9.7.03
IPANEMA NO INVERNO – Dias lindos o inverno tem nos proporcionado. A névoa cerrada das manhãs, sem nenhuma pressa vai se dissipando. Como quem não quer nada o sol vai se apropriando do dia. E o seu brilho diáfano toma conta da cidade. Como se o sol quisesse dizer para os cariocas que o tempo é de inverno, mas que no Rio de Janeiro quem reina absoluto é ele. Grande sol!
CINTIA HOWLLET, musa definitiva do Rio de Janeiro, aquece o inverno quando caminha no calçadão de Ipanema. Hoje o sol quase perdeu o rumo quando a viu, faceira, fazendo do calçadão a sua passarela. Ela estava linda, toda de preto. O cabelo preso num coque. Óculos escuros. E o seu caminhar era o de uma autêntica e digna sereia. Para que ir ao Fashion-Rio se temos Cíntia Howllet distribuindo seu charme na passarela do calçadão?
Toda vez que eu vejo Cíntia Howllet em Ipanema eu me lembro de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Eu fico pensando quantas canções maravilhosas eles não fariam se a vissem caminhando no calçadão como eu a vi hoje. Linda. Encantadora. Deslumbrante. Uma miragem no deserto de Ipanema. A presença física dos versos de Vinicius. A mais perfeita tradução dos acordes do Tom.
CHICO BUARQUE que, artisticamente, é da mesma arvore genealógica de Tom e Vinicius, além de ser um adepto da caminhada no calçadão, precisa se mobilizar. Ele tem que compor uma música em homenagem a Cíntia. O que é que ele está esperando? O nome dela é tão musical. Para se inspirar, Chico precisa ir até uma banca de jornal e comprar a fita cassete em que Cíntia dá dicas aos adeptos da caminhada. Depois, é só observa-la, linda, caminhando no calçadão, mexendo os quadris suavemente, com uma elegância e um ritmo que nenhuma outra têm. Pronto. Mais um clássico da música brasileira.
Toda vez que eu vejo Cíntia Howllet em Ipanema eu me lembro de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Eu fico pensando quantas canções maravilhosas eles não fariam se a vissem caminhando no calçadão como eu a vi hoje. Linda. Encantadora. Deslumbrante. Uma miragem no deserto de Ipanema. A presença física dos versos de Vinicius. A mais perfeita tradução dos acordes do Tom.
CHICO BUARQUE que, artisticamente, é da mesma arvore genealógica de Tom e Vinicius, além de ser um adepto da caminhada no calçadão, precisa se mobilizar. Ele tem que compor uma música em homenagem a Cíntia. O que é que ele está esperando? O nome dela é tão musical. Para se inspirar, Chico precisa ir até uma banca de jornal e comprar a fita cassete em que Cíntia dá dicas aos adeptos da caminhada. Depois, é só observa-la, linda, caminhando no calçadão, mexendo os quadris suavemente, com uma elegância e um ritmo que nenhuma outra têm. Pronto. Mais um clássico da música brasileira.
DIAMONDS ON THE INSIDE é uma incrível canção romântica, que dá título ao CD do cantor BEN HARPER. A música é linda. Dessas que nos envolvem desde a primeira vez que escutamos. A voz do cantor, às vezes, parece um lamento e isso faz com que a música nos toque mais fundo. O disco possui desde baladas com delicioso sabor de blues até um mix curioso de tudo que a música pop produziu nas últimas décadas. O rock, o pop, o reggae e o funk.
PICTURE OF JESUS é uma das canções de destaque do disco. A começar pelo nome, que é lindo. A música é uma prece cantada com o acompanhamento de um coral que lembra o blues negro do Mississipi. As vozes se alternam com muita beleza enquanto Bem Harper murmura versos de doce beleza.
PICTURE OD JESUS: It hangs above my altar / like they hung him from a cross / I keep one in my wallet / for the times I feel lost / in a wooden frame with splinters / where my family kneels to pray / and if you listen close / you´ll hear the words he used to say / I´ve got a picture of Jesus / In his arms so many prayers rest / we´ve got a picture of Jesus / and with him we shall be forever.
LEIA COM ATENÇÃO
Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade.
PICTURE OF JESUS é uma das canções de destaque do disco. A começar pelo nome, que é lindo. A música é uma prece cantada com o acompanhamento de um coral que lembra o blues negro do Mississipi. As vozes se alternam com muita beleza enquanto Bem Harper murmura versos de doce beleza.
PICTURE OD JESUS: It hangs above my altar / like they hung him from a cross / I keep one in my wallet / for the times I feel lost / in a wooden frame with splinters / where my family kneels to pray / and if you listen close / you´ll hear the words he used to say / I´ve got a picture of Jesus / In his arms so many prayers rest / we´ve got a picture of Jesus / and with him we shall be forever.
LEIA COM ATENÇÃO
Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade.
8.7.03
A TALENTOSA MRS. HIGHSMITH - O lançamento, nos EUA, da biografia de Patrícia Highsmith me deixou com uma imensa vontade de reler seus livros. A maneira como ela conta suas histórias me fascina e me encanta. Assim como os cenários e a forma como ela define o caráter de seus personagens. Foi uma experiência marcante na minha vida ler o livro Águas Profundas. Cada página, cada parágrafo, significou a descoberta de um novo mundo. Uma nova porta aberta para o fascinante mundo da literatura.
Águas Profundas é ambientado numa pequena cidade perto de Nova York. O herói é um sujeito muito querido pela população local, que o respeita e o admira. Mas a mulher do sujeito é detestada na mesma proporção, já que ela é falsa, arrogante, esnobe e não se importa com o marido, tratando-o com desprezo. Um dia surge na cidade um forasteiro e a mulher acaba tendo um caso público com ele. O marido, sentindo-se humilhado, num momento de fúria afoga o pilantra numa piscina. Pela forma como o crime é cometido, toda a cidade sabe quem foi o criminoso. Mas quando a polícia de Nova York chega para investigar, toda população da cidadezinha mente para proteger o vizinho, que na opinião deles apenas cometeu um crime justo. É um livro para ser saboreado como quem experimenta um prato requintado.
Tom Ripley, o personagem mais famoso da sra. Highsmith, teve a sua trajetória contada em cinco volumes. Tom Ripley, que para mim sempre vai ter a cara do jovem Alain Delon, surgiu no livro O Sol Por Testemunha. O charmoso anti-herói fez tanto sucesso com os leitores que acabou adquirindo vida própria e aparecendo em outros livros da autora. Sempre se envolvendo em situações onde é obrigado a cometer um crime. E o leitor se vê obrigado a ser solidário com o criminoso, devido ao seu charme, seu humor e sua maneira sofisticada de levar a vida.
O fantasma de Dick Greenleaf, o milionário americano que ele mata no primeiro volume, vai segui-lo por toda a vida. E por causa desse crime ele será obrigado a cometer outros, pois, sempre vai aparecer alguém querendo levantar suspeitas. Tudo o que Ripley quer é curtir a vida ao lado da esposa francesa Heloise, que ele adora e trata com a maior paixão. Ele gosta de freqüentar bons restaurantes e degustar os melhores vinhos, como os que guarda em sua adega em Belle Hombre (Bela Sombra), a charmosa vila onde mora, na pequena cidade de Villeperce. Mas sempre aparece algum chato querendo mexer em histórias do seu passado. Falsificação de quadros, pequenos golpes, assassinatos e outras ambigüidades macabras.
Depois de O Sol Por Testemunha, Tom Ripley reapareceu no livro O Amigo Americano, onde começa o seu envolvimento com quadros falsos. Um Passo Em Falso é um verdadeiro clássico do suspense. A ambigüidade sexual sempre foi um dos charmes do personagem. Ripley adora a esposa e costuma trata-la com tanto carinho e afeto, que isso faz com que o leitor o perdoe por todos os seus crimes. Mas sua paixão por Heloise não impede que ele se sinta atraído por outros homens. O Garoto Que Seguiu Ripley, é o volume onde essa ambigüidade sexual fica mais clara. O último livro em que Tom Ripley aparece chama-se Ripley Debaixo D´água e foi em lançado em 1991, quatro anos antes da morte da autora.
Em Ripley Debaixo D´água, Patrícia Highsmith escreveu a seguinte dedicatória:
Para os que já morreram e estão morrendo na Intifada e entre os curdos, para os que lutam contra a opressão em qualquer terra, e se levantam não só para lutar mas também para tombar.
Águas Profundas é ambientado numa pequena cidade perto de Nova York. O herói é um sujeito muito querido pela população local, que o respeita e o admira. Mas a mulher do sujeito é detestada na mesma proporção, já que ela é falsa, arrogante, esnobe e não se importa com o marido, tratando-o com desprezo. Um dia surge na cidade um forasteiro e a mulher acaba tendo um caso público com ele. O marido, sentindo-se humilhado, num momento de fúria afoga o pilantra numa piscina. Pela forma como o crime é cometido, toda a cidade sabe quem foi o criminoso. Mas quando a polícia de Nova York chega para investigar, toda população da cidadezinha mente para proteger o vizinho, que na opinião deles apenas cometeu um crime justo. É um livro para ser saboreado como quem experimenta um prato requintado.
Tom Ripley, o personagem mais famoso da sra. Highsmith, teve a sua trajetória contada em cinco volumes. Tom Ripley, que para mim sempre vai ter a cara do jovem Alain Delon, surgiu no livro O Sol Por Testemunha. O charmoso anti-herói fez tanto sucesso com os leitores que acabou adquirindo vida própria e aparecendo em outros livros da autora. Sempre se envolvendo em situações onde é obrigado a cometer um crime. E o leitor se vê obrigado a ser solidário com o criminoso, devido ao seu charme, seu humor e sua maneira sofisticada de levar a vida.
O fantasma de Dick Greenleaf, o milionário americano que ele mata no primeiro volume, vai segui-lo por toda a vida. E por causa desse crime ele será obrigado a cometer outros, pois, sempre vai aparecer alguém querendo levantar suspeitas. Tudo o que Ripley quer é curtir a vida ao lado da esposa francesa Heloise, que ele adora e trata com a maior paixão. Ele gosta de freqüentar bons restaurantes e degustar os melhores vinhos, como os que guarda em sua adega em Belle Hombre (Bela Sombra), a charmosa vila onde mora, na pequena cidade de Villeperce. Mas sempre aparece algum chato querendo mexer em histórias do seu passado. Falsificação de quadros, pequenos golpes, assassinatos e outras ambigüidades macabras.
Depois de O Sol Por Testemunha, Tom Ripley reapareceu no livro O Amigo Americano, onde começa o seu envolvimento com quadros falsos. Um Passo Em Falso é um verdadeiro clássico do suspense. A ambigüidade sexual sempre foi um dos charmes do personagem. Ripley adora a esposa e costuma trata-la com tanto carinho e afeto, que isso faz com que o leitor o perdoe por todos os seus crimes. Mas sua paixão por Heloise não impede que ele se sinta atraído por outros homens. O Garoto Que Seguiu Ripley, é o volume onde essa ambigüidade sexual fica mais clara. O último livro em que Tom Ripley aparece chama-se Ripley Debaixo D´água e foi em lançado em 1991, quatro anos antes da morte da autora.
Em Ripley Debaixo D´água, Patrícia Highsmith escreveu a seguinte dedicatória:
Para os que já morreram e estão morrendo na Intifada e entre os curdos, para os que lutam contra a opressão em qualquer terra, e se levantam não só para lutar mas também para tombar.
4.7.03
PATRICIA HIGHSMITH , autora de livros policiais como Águas Profundas e O Amigo Americano sempre foi uma das minhas escritoras favoritas. Tom Ripley, um criminoso simpático que aparece em quatro dos seus romances, é um dos personagens mais interessantes da literatura policial de todos os tempos. Nos livros de Mrs. Highsmith, os assassinos têm motivos nobres para cometerem seus crimes. E isso sempre me fascinou em sua literatura. Os criminosos matam porque uma situação inusitada os motivou. Não porque eles sejam forçosamente maus.
Agora estão sendo lançados nos EUA dois livros contando a vida da escritora, que morreu em 1995. Beautiful Shadow – A life of Patrícia Highsmith, de Andrew Wilson é uma biografia. Highsmith – A Romance of the 1950´s é um perfil escrito por uma ex namorada. Sua vida, sua personalidade forte, o temperamento recluso, a firmeza do seu pensamento político e o seu lesbianismo, são dissecados nos dois livros, que estão sendo muito bem recebidos pelos seus fãs.
Em tempo: Ripley Underground, um dos romances protagonizados pelo seu personagem Tom Ripley, está sendo filmado tendo Jonh Malkovich como Ripley. Aliás, o personagem Tom Ripley já foi interpretado no cinema por Alain Delon, Dennis Hopper e Matt Damon.
Agora estão sendo lançados nos EUA dois livros contando a vida da escritora, que morreu em 1995. Beautiful Shadow – A life of Patrícia Highsmith, de Andrew Wilson é uma biografia. Highsmith – A Romance of the 1950´s é um perfil escrito por uma ex namorada. Sua vida, sua personalidade forte, o temperamento recluso, a firmeza do seu pensamento político e o seu lesbianismo, são dissecados nos dois livros, que estão sendo muito bem recebidos pelos seus fãs.
Em tempo: Ripley Underground, um dos romances protagonizados pelo seu personagem Tom Ripley, está sendo filmado tendo Jonh Malkovich como Ripley. Aliás, o personagem Tom Ripley já foi interpretado no cinema por Alain Delon, Dennis Hopper e Matt Damon.
IPANEMA FROZEN – O inverno se instalou sobre a cidade. Agora, faz frio na sombra, mesmo que seja um dia de sol. No final de tarde a luz do dia fica melancólica e o frio aumenta. O vento que vem do mar congela. À noite, portas e janelas fechadas. Nas ruas o figurino AGORA é outro. Casacos, xales, camisas de flanela. A cidade parece ter ficado mais introspectiva e calada.
A chegada do frio, depois de um verão tão quente, anuncia uma legião de gripados. O organismo sentindo o choque da mudança de estação. Gripe é sinônimo de casa, edredom, cama, chá, coristina d, canja. E todo o tempo do mundo para a TV.
A chegada do frio, depois de um verão tão quente, anuncia uma legião de gripados. O organismo sentindo o choque da mudança de estação. Gripe é sinônimo de casa, edredom, cama, chá, coristina d, canja. E todo o tempo do mundo para a TV.
IPANEMA FROZEN – No inverno de Ipanema recebo a visita de Paulinho Lima, que me convida para tomar um vinho na casa do fotógrafo Marco Rodrigues. Apesar de adorar Marquinhos e ser super agradável a idéia de encontra-lo, sou obrigado a recusar, pois ainda estou me recuperando de uma gripe. Venta frio lá fora. Paulinho está bem entusiasmado com o livro que está escrevendo. Ele me conta que resolveu acrescentar uma série de episódios e fatos marcantes de sua vida. Como, por exemplo, a época em foi a Europa e conheceu Visconti. Assim como o seu encontro com Bertolucci, quando morou em Nova York.
Paulinho quer fazer algo profundo e marcante. Quer que o livro seja uma espécie de retrato de uma época. Para isso está burilando o texto e reescrevendo trechos. Aproveitando a visita ele me pediu emprestado o livro Verdade Tropical, de Caetano Veloso, que nunca havia lido. Eu não quis ler, na época em que foi lançado, por que o Luciano Figueiredo me disse que ele não falava em mim.
Paulinho quer fazer algo profundo e marcante. Quer que o livro seja uma espécie de retrato de uma época. Para isso está burilando o texto e reescrevendo trechos. Aproveitando a visita ele me pediu emprestado o livro Verdade Tropical, de Caetano Veloso, que nunca havia lido. Eu não quis ler, na época em que foi lançado, por que o Luciano Figueiredo me disse que ele não falava em mim.
IPANEMA FROZEN – Chove numa manhã de inverno. O frio é um convite a ficar na cama, agasalhado sob o cobertor. É gostoso olhar, através da vidraça, caneca de café na mão, a chuva caindo uniforme sobre a cidade. Aos poucos a chuva vai se diluindo até se transformar num chuvisco. Aproveito a calma da chuva para ir visitar meu amigo Antonio Carlos Miguel que se recupera de uma cirurgia. Fico feliz ao perceber que ele está ótimo e que a operação foi bem sucedida. Conversamos bastante sobre médicos e aventuras nas mesas de cirurgia. Falamos sobre os Miquinhos Amestrados, nossa banda de rock favorita dos anos 80. Falamos do Marcelo Balbio, que nós adoramos. Por coincidência, ou não, enquanto conversávamos ligou Luiz Fernando Borges, que foi o cara que produziu o primeiro disco dos Miquinhos. Falamos da crise na indústria do disco e sobre a pirataria de CDs. Eu conto a ele que o último disco da Madonna, que custa R$ 40 nas lojas, está sendo vendido a R$ 3,00 nos camelôs. A esposa de ACM, Katy, me conta que Ella, a cadela labrador da familia, teve onze filhotes. E que ela está tendo que cuidar do marido, dos dois filhos, de um casal de gatos e mais dos onze filhotes de Ella, assim batizada em homenagem a cantora de jazz.
ELLA, a cadela, é linda. Dócil e educada. Tem aquele porte elegante da raça e um pelo negro lindo e nobre. Quem quiser comprar filhotes de labrador é só ligar para Katy. No telefone: 9629.8562
ELLA, a cadela, é linda. Dócil e educada. Tem aquele porte elegante da raça e um pelo negro lindo e nobre. Quem quiser comprar filhotes de labrador é só ligar para Katy. No telefone: 9629.8562
NOITE DE SÃO JOÃO é o nome do novo filme estrelado por Dira Paes, que foi selecionado para o Festival de Gramado. Dira está muito feliz com a sua carreira no cinema e me disse que o filme é uma adaptação da peça Senhorita Júlia, de Strindberg, ambientada no interior do Rio Grande do Sul. O diretor, Sérgio Silva, é o mesmo com quem ela já havia trabalhado no épico Anahy de Las Missiones.
NOITE DE SÃO JOÃO parece confirmar que o sotaque gaúcho está mesmo em alta no cinema brasileiro. O sucesso dos filmes de Jorge Furtado não nos deixa mentir. Sérgio Silva é um diretor ainda mais surpreendente. Quem viu Anahy de Las Missiones ficou impressionado com sua capacidade para dirigir cenas de batalha. Como também o aproveitamento da geografia do interior do Rio Grande do Sul.
NOITE DE SÃO JOÃO parece confirmar que o sotaque gaúcho está mesmo em alta no cinema brasileiro. O sucesso dos filmes de Jorge Furtado não nos deixa mentir. Sérgio Silva é um diretor ainda mais surpreendente. Quem viu Anahy de Las Missiones ficou impressionado com sua capacidade para dirigir cenas de batalha. Como também o aproveitamento da geografia do interior do Rio Grande do Sul.
MUNDIAL DE JIU-JITSU - Os tatames da cidade começam a se agitar. É que no último final de semana de julho têm o VIII Mundial de Jiu-Jitsu, no Tijuca Tênis Club. Quem quiser saber tudo sobre o campeonato, é só clicar AQUI!
JULIA CALMON, minha querida amiga, casa na próxima semana e me ligou para convidar para o seu chá de panela. Diz que eu serei o único homem do evento, onde estarão todas as suas amigas. Priscilla, Claudinha, Ana, Vera, Adriana, etc. Julinha me conta que está super feliz. Que vai morar em Penedo, no alto da serra, num chalé com uma bela vista. Disse também que o seu futuro marido é um cara super legal, um advogado que faz tudo para agrada-la.
2.7.03
O QUE ACONTECEU A HUMBERTO MARTINS? – A saída de Humberto Martins da novela Cubanacan está tirando o sono dos fãs do ator. Ninguém entende como a novela vai conseguir sobreviver sem ele, que é um dos maiores ídolos da TV Globo. E desde que posou nu para a revista INTIMA tornou-se um nome sui generis dentro do elenco da emissora. Afinal, até hoje, ele é o único astro do primeiro escalão da TV brasileira a mostrar o pau para o grande público. E que pau... Aplausos para ele. Aplausos pela coragem. Pela ousadia. E pela generosidade.
Humberto Martins apareceu nu na edição de maio de 2000 da revista INTIMA, quando estava no ar como o personagem Baldoch da novela UGA UGA. Em vinte maravilhosas, inacreditáveis e inesquecíveis páginas o ator fez o que nenhum outro galã da TV brasileira jamais havia feito. Mostrou tudo. O pau. O saco. Os pentelhos. Toda aquela sua beleza de homem suburbano. As pernas grossas. O peito cabeludo. Os braços viris. A bunda sexy e masculina. A boca provocante. A cara de sacana. Enfim, toda aquela masculinidade selvagem que fez dele um dos mais cobiçados astros da televisão brasileira.
Enquanto desfilava sua máscula sensualidade pelas páginas da revista INTIMA, Humbertinho excitava o público com suas declarações. Eu não sou machão, sou macho, dizia. Gosto de beijar o corpo todo da mulher, ficar lambendo de cima a baixo. E para provocar o seu fã clube e deixá-lo enlouquecido, ao lado de uma foto do belo pênis do rapaz, a revista estampou: Sexo precisa ser feito com carinho, amor e alguns tapinhas. Afe!
E ninguém pense que Humberto Martins é apenas um corpo. Mesmo fotografado escalando uma gruta ou de cócoras, em frente a uma fogueira ele olha com firmeza para a câmera e dá sua mensagem. Nos 500 anos do Brasil, desejo muita paz, saúde, prosperidade, emprego. E, principalmente, uma melhor divisão de renda porque muitos dos nossos problemas provêm daí. Para completar ele lembra a todos: O País pertence ao povo.
Humberto Martins apareceu nu na edição de maio de 2000 da revista INTIMA, quando estava no ar como o personagem Baldoch da novela UGA UGA. Em vinte maravilhosas, inacreditáveis e inesquecíveis páginas o ator fez o que nenhum outro galã da TV brasileira jamais havia feito. Mostrou tudo. O pau. O saco. Os pentelhos. Toda aquela sua beleza de homem suburbano. As pernas grossas. O peito cabeludo. Os braços viris. A bunda sexy e masculina. A boca provocante. A cara de sacana. Enfim, toda aquela masculinidade selvagem que fez dele um dos mais cobiçados astros da televisão brasileira.
Enquanto desfilava sua máscula sensualidade pelas páginas da revista INTIMA, Humbertinho excitava o público com suas declarações. Eu não sou machão, sou macho, dizia. Gosto de beijar o corpo todo da mulher, ficar lambendo de cima a baixo. E para provocar o seu fã clube e deixá-lo enlouquecido, ao lado de uma foto do belo pênis do rapaz, a revista estampou: Sexo precisa ser feito com carinho, amor e alguns tapinhas. Afe!
E ninguém pense que Humberto Martins é apenas um corpo. Mesmo fotografado escalando uma gruta ou de cócoras, em frente a uma fogueira ele olha com firmeza para a câmera e dá sua mensagem. Nos 500 anos do Brasil, desejo muita paz, saúde, prosperidade, emprego. E, principalmente, uma melhor divisão de renda porque muitos dos nossos problemas provêm daí. Para completar ele lembra a todos: O País pertence ao povo.
EU NÃO SOU MACHÃO. SOU MACHO – Humberto Martins decidiu sair de Cubanakan inconformado com o destino de seu personagem, o ditador Carlos Camacho, que vinha perdendo espaço para os personagens de Marcos Pasquim e Vladimir Britcha. Na prática, seu personagem que deveria ser o protagonista da novela, acabou se transformando num coadjuvante. Um personagem sem força e sem carisma.
Quem assiste Cubanakan consegue perceber a preferência que o autor Carlos Lombardi têm pelos personagens de Pasquim e Britcha. Toda a novela gira em torno desses dois. Na verdade, Cubanacan é uma novela que conta uma trama homoerótica envolvendo esses personagens. As cenas dos dois são sempre carregadas de sensualidade e de um clima dúbio. Os diálogos sempre fazem referencias a masculinidade exacerbada de um e de outro. Chega a ser sufocante para o telespectador o excesso de cenas dos personagens favoritos do autor.
Carlos Lombardi é o novelista que trouxe a estética G Magazine para a televisão. Nas suas novelas, o bofe sempre tem razão. Seus protagonistas são sempre homens musculosos, que ficam todo o tempo sem camisa e coçando o saco. Aliás, coçar o saco em novela do Lombardi, é quase uma rubrica do texto. Humberto Martins já fez muito essa marcação nas novelas Vira Lata e Uga Uga. Parece que agora Lombardi cansou do Humbertinho e decidiu devotar sua atenção aos sacos de Wladimir Britcha e Marcos Pasquim.
Quem assiste Cubanakan consegue perceber a preferência que o autor Carlos Lombardi têm pelos personagens de Pasquim e Britcha. Toda a novela gira em torno desses dois. Na verdade, Cubanacan é uma novela que conta uma trama homoerótica envolvendo esses personagens. As cenas dos dois são sempre carregadas de sensualidade e de um clima dúbio. Os diálogos sempre fazem referencias a masculinidade exacerbada de um e de outro. Chega a ser sufocante para o telespectador o excesso de cenas dos personagens favoritos do autor.
Carlos Lombardi é o novelista que trouxe a estética G Magazine para a televisão. Nas suas novelas, o bofe sempre tem razão. Seus protagonistas são sempre homens musculosos, que ficam todo o tempo sem camisa e coçando o saco. Aliás, coçar o saco em novela do Lombardi, é quase uma rubrica do texto. Humberto Martins já fez muito essa marcação nas novelas Vira Lata e Uga Uga. Parece que agora Lombardi cansou do Humbertinho e decidiu devotar sua atenção aos sacos de Wladimir Britcha e Marcos Pasquim.
HUMBERTO MARTINS X ANCELMO GÓES – Além da novela, outra coisa que tem tirado o sono de Humberto Martins é a sua briga com o colunista do Globo Ancelmo Góes, que publicou com destaque, em sua coluna, que o autor deve R$ 60 mil do condomínio em que mora. Humberto acha que existe um complô nas organizações Globo para destruí-lo.
O que se comenta nos corredores do Projac é que o jornalista e o ator moram no mesmo condomínio e teriam tido uma briga de vizinhos. O cachorro do ator teria invadido o jardim do jornalista e destruído algumas plantas. Ancelmo Góes teria dado chutes no cachorro do Humberto e por isso os dois tiveram uma discussão feia. Para se vingar do vizinho, o jornalista teria dado a nota arrasadora na sua coluna, o que, definitivamente, não é um bom exemplo de ética jornalística.
Outra coisa: essa notícia de que o ator deve o condomínio é velha. Quando o débito era de apenas R$ 15 mil o jornal O Dia já havia feito uma reportagem sobre o assunto. Humberto Martins,como todo bofe gostosão, só quer viver de patrocínio. Ele acredita que, pelo fato de ser um ator famoso, uma celebridade, não precisa pagar nada. Tudo dele tem que ser patrocinado. A casa. O carro. O condomínio. As roupas. Etc. Para ele os seus vizinhos têm mais é que se sentirem honrados com a sua presença na área. Mas parece que Ancelmo Góes não concorda muito com isso.
O que se comenta nos corredores do Projac é que o jornalista e o ator moram no mesmo condomínio e teriam tido uma briga de vizinhos. O cachorro do ator teria invadido o jardim do jornalista e destruído algumas plantas. Ancelmo Góes teria dado chutes no cachorro do Humberto e por isso os dois tiveram uma discussão feia. Para se vingar do vizinho, o jornalista teria dado a nota arrasadora na sua coluna, o que, definitivamente, não é um bom exemplo de ética jornalística.
Outra coisa: essa notícia de que o ator deve o condomínio é velha. Quando o débito era de apenas R$ 15 mil o jornal O Dia já havia feito uma reportagem sobre o assunto. Humberto Martins,como todo bofe gostosão, só quer viver de patrocínio. Ele acredita que, pelo fato de ser um ator famoso, uma celebridade, não precisa pagar nada. Tudo dele tem que ser patrocinado. A casa. O carro. O condomínio. As roupas. Etc. Para ele os seus vizinhos têm mais é que se sentirem honrados com a sua presença na área. Mas parece que Ancelmo Góes não concorda muito com isso.
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