Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. * FELIZ ANO NOVO *
30.12.03
29.12.03
A NOITE DE RONALDINHO - O craque da seleção brasileira Ronaldinho foi anfitrião de animado pré-reveillon na boate 00, na Gávea. A festa, patrocinada pela Brahma serviu para comemorar os dez anos de parceria entre a marca de bebidas e o atleta. Parecia uma festa gay. Só tinha homem. Ou melhor, tinha muitas mulheres bonitas. Naquele gênero “Maria chuteira” que tanto sucesso faz com os jogadores de futebol. Mas a grande maioria dos presentes era do sexo masculino. Amigos de infância do Ronaldinho, parentes e profissionais ligados ao mundo de futebol.
Ronaldinho circulava pela festa como um rei. Muito assediado, era sempre carinhoso com todos sem nunca perder o ar de bom moço que, afinal, é uma característica da sua personalidade. Quando o craque queria um pouco de privacidade ficava no lounge, criado especialmente para ele. Um camarim, com um buffet de comida japonesa, champanhe, sofás, flores e uma árvore de natal. Guardado por um parrudo segurança, neste espaço só entrava os favoritos do craque.
Quem estava lá? Estrelas do futebol como Zagalo, Júnior, Gonçalves e Roberto Carlos além de personalidades da mídia esportiva como Milena Ciribelli e o diretor de publicidade Roberto Berliner. Logo na entrada encontrei o meu querido David Brazil que, quando me viu fez a maior festa: Bicha, você veio? Eu respondi: Claro, meu bem. Você pensa que é a única “Maria chuteira” da cidade? Adoro David!
O Ronaldinho é um sujeito muito chique. Tratava a todos com carinho e dispensou sua maior atenção aos amigos do subúrbio e as pessoas da sua família. Aliás, eu adorei os amigos do Ronaldinho, principalmente um garotão chamado Cacá. Que rapaz bonito! Fazia tempo que eu não via um moço tão bonito nesta cidade. Cacá! Eles não estavam nem aí para o esquema de super produção da festa. Estavam interessados apenas em se divertir e curtir a noitada. Dançavam fazendo coreografias divertidas. E se agarravam muito, num clima bem homoerótico.
Num determinado momento, insatisfeito com o som da pista de dança, que só tocava dance, Ronaldinho assumiu as carrapetas. O Ronaldinho DJ mostrou que também é um craque na seleção musical e animou geral a pista de dança tocando os grandes hits do HIP HOP. Nesse momento a boate pegou fogo e, como que por encanto, os amigos de Ronaldinho sacaram várias lança-perfumes e um aroma de carnavais do passado inundou a pista de dança. Foi um tal de borrifar lança nas camisetas um do outro, que nem te conto.
Roberto Carlos não saiu da pista. Animado e em ritmo de férias, dançou o tempo inteiro, e não recusou um “prize” quando uma jovem loira borrifou sua camiseta com lança perfume. Nem se importou quando um amigo mais entusiasmado lhe fez um carinho no meio das pernas. Que inveja!!!
Ronaldinho circulava pela festa como um rei. Muito assediado, era sempre carinhoso com todos sem nunca perder o ar de bom moço que, afinal, é uma característica da sua personalidade. Quando o craque queria um pouco de privacidade ficava no lounge, criado especialmente para ele. Um camarim, com um buffet de comida japonesa, champanhe, sofás, flores e uma árvore de natal. Guardado por um parrudo segurança, neste espaço só entrava os favoritos do craque.
Quem estava lá? Estrelas do futebol como Zagalo, Júnior, Gonçalves e Roberto Carlos além de personalidades da mídia esportiva como Milena Ciribelli e o diretor de publicidade Roberto Berliner. Logo na entrada encontrei o meu querido David Brazil que, quando me viu fez a maior festa: Bicha, você veio? Eu respondi: Claro, meu bem. Você pensa que é a única “Maria chuteira” da cidade? Adoro David!
O Ronaldinho é um sujeito muito chique. Tratava a todos com carinho e dispensou sua maior atenção aos amigos do subúrbio e as pessoas da sua família. Aliás, eu adorei os amigos do Ronaldinho, principalmente um garotão chamado Cacá. Que rapaz bonito! Fazia tempo que eu não via um moço tão bonito nesta cidade. Cacá! Eles não estavam nem aí para o esquema de super produção da festa. Estavam interessados apenas em se divertir e curtir a noitada. Dançavam fazendo coreografias divertidas. E se agarravam muito, num clima bem homoerótico.
Num determinado momento, insatisfeito com o som da pista de dança, que só tocava dance, Ronaldinho assumiu as carrapetas. O Ronaldinho DJ mostrou que também é um craque na seleção musical e animou geral a pista de dança tocando os grandes hits do HIP HOP. Nesse momento a boate pegou fogo e, como que por encanto, os amigos de Ronaldinho sacaram várias lança-perfumes e um aroma de carnavais do passado inundou a pista de dança. Foi um tal de borrifar lança nas camisetas um do outro, que nem te conto.
Roberto Carlos não saiu da pista. Animado e em ritmo de férias, dançou o tempo inteiro, e não recusou um “prize” quando uma jovem loira borrifou sua camiseta com lança perfume. Nem se importou quando um amigo mais entusiasmado lhe fez um carinho no meio das pernas. Que inveja!!!
OS GAYS MAIS IMPORTANTES DE 2003
GILBERTO BRAGA
A familia brasileira não consegue viver sem ele. Afinal, como viver sem as tramas, os enredos e os personagens de uma novela do Gilberto Braga? Nas duas últimas décadas foi uma das personalidades mais influentes da cultura brasileira, com títulos como Vale Tudo, Água Viva, Dancing Days e Pátria Minha. É só consultar o livro Sociedade Brasileira de Helena Gondim e procurar na palavra Braga. Ele está lá. Na Bíblia do high society tupiniquim. Gilberto Tumcitz Braga e seu companheiro Edgar Moura Brasil. Gilberto tem classe, sofisticação e joie de vivre. Sua novela Celebridade é cultuada pelos telespectadores pois eles sabem que, de todos os novelistas, ele é o único que pode vestir o manto de Janete Clair.
ROGER LEVY
É médico e cientista. Um dos maiores reumatologistas da américa latina. Inteligente, culto, costuma representar a medicina brasileira em palestras e seminários ao redor do mundo, onde se expressa em ingês, francês ou espanhol. Como cientista, desenvolveu pesquisas sobre o tratamento de uma doença chamada Lupus Eritematoso, a qual é o maior especialista no Brasil. Também é um mestre no tratamento de uma doença crônica chamada sindrome de Hugues, assim como da Sindrome de Sjogren. Apesar de ser um médico dedicado, é um apaixonado por teatro, artes plásticas, arquitetura e música eletrônica. Os amigos o adoram e dizem que ele merece um prêmio Nobel.
ANTONIO CICERO
É um dos mais sofisticados intelectuais brasileiros. Como filósofo, segue a tradição dos gregos. As letras que compôs para canções de sua irmã Marina marcaram a MPB. Seu livro de poemas A Cidade e os Livros, dedicado ao companheiro Marcelo, é um marco da moderna poesia brasileira. É amigo, conselheiro e interlocutor de Caetano Veloso, que o considera o maior poeta brasileiro da atualidade.
DENISE FROSSARD
A juíza conquistou o coração de todos os brasileiros quando botou a cúpula do jogo do bicho atrás das grades. Com uma personalidade firme e um afinado senso de autoridade, ela ofertou nobreza ao poder judiciário brasileiro. É uma mulher bonita, charmosa e elegante com seus terninhos sempre bem cortados. Atendendo a uma expectativa da população ela se lançou na política se elegendo com expressivo número de votos deputada federal. Analistas politicos apostam que Denise Frossard será a grande estrela das eleições para prefeito, em 2004. Quem viver, verá.
JOSÉ VITERBO
Empresário e jornalista, é editor da revista Homens, uma espécie de Playboy do gay society. Junto com seu ex-companheiro Nelson Feitosa edita a revista Porn e se prepara para relançar no mercado, a Sui Generis. Inteligente e perspicaz Viterbo é um agitador cultural que está sempre antenado com o que está acontecendo na vida dos gays do Brasil e do mundo. Através de suas revistas ele reafirma com convicção Os anseios e interesses do gay society.
GILBERTO SCOFIELD
É jornalista especializado em economia e negócios. Foi cronista da revista Sui Generis, onde escrevia com muita propriedade sobre a sutileza nas relações homossexuais. Gilberto é antes de tudo um personagem da cidade. Culto, sofisticado, querido pelos amigos. Um boêmio alegre e bem humorado, que transita com galhardia pelos salões mais badalados da cidade. Seu fotolog é um sucesso na internet:http://www.fotolog.net/scofield
ANA CAROLINA
Segue a tradição lesbian chic da MPB que já nos deu divas como Bethânia, Gal, Simone, Joanna, Zizi, Cássia Eller, Zélia Duncan, Calcanhoto, Angela Ro Ro e Marina. Seus shows têm uma platéia predominantemente feminina, que fica gritando declarações de amor nos intervalos das canções. Sua música ELEVADOR é um dos grandes hits do verão 2004 e certamente será uma das mais tocadas nas festas de revéillon e nos bailes de carnaval, graças ao irresistível refrão, perfeito para estas ocasiões.
LUIZ MOTT
É antropólogo e presidente do grupo gay da Bahia. Lançou este ano o livro Memorias de um Gay Assumido, uma espécie de Bíblia do gay society, composto de crônicas e artigos sobre a questão homossexual. Inteligente, bem humorado e, acima de tudo, polêmico, Mott não tem o menor receio de se envolver numa discussão que tenha como tema a causa gay. Já brigou com políticos, com a igreja, com intelecturais. É só surgir uma possibilidade de preconceito contra os homossexuais que Luiz Mott aparece, rodando uma maravilhosa baiana, decorada com as cores do arco-iris.
MIGUEL FALABELLA
É o poder em pessoa. Um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro. Um autor brilhante. Um empresário bem sucedido. UM ator de talento. Um artista que tem o toque de Midas. Todos os projetos com que se envolve resulta em sucesso artístico e comercial. Miguel é um exemplo de realização pessoal e profissional para todos os brasileiros. Gays ou não.
JOSÉ CLAUDIO ARAÚJO
O prefeito de Paraty, é idolatrado pela população da cidade que governa. Os cidadãos de Paraty não têm a menor dúvida que escolheram o homem certo para administrar a cidade. Tanto, que o seu nome já é o favorito pra as eleições de 2004. José Cláudio levou energia elétrica as aldeias de pescadores que ficam nas cercanias da cidade. Administrou com rigor a limpeza, a segurança, e o trânsito. Ao contrário da maioria dos prefeitos, José Claudio tem a consciência que o seu cargo é para a cidade, o equivalente de uma dona de casa para o lar. Tem que manter tudo limpo, asseado, e organizado.
GILBERTO BRAGA
A familia brasileira não consegue viver sem ele. Afinal, como viver sem as tramas, os enredos e os personagens de uma novela do Gilberto Braga? Nas duas últimas décadas foi uma das personalidades mais influentes da cultura brasileira, com títulos como Vale Tudo, Água Viva, Dancing Days e Pátria Minha. É só consultar o livro Sociedade Brasileira de Helena Gondim e procurar na palavra Braga. Ele está lá. Na Bíblia do high society tupiniquim. Gilberto Tumcitz Braga e seu companheiro Edgar Moura Brasil. Gilberto tem classe, sofisticação e joie de vivre. Sua novela Celebridade é cultuada pelos telespectadores pois eles sabem que, de todos os novelistas, ele é o único que pode vestir o manto de Janete Clair.
ROGER LEVY
É médico e cientista. Um dos maiores reumatologistas da américa latina. Inteligente, culto, costuma representar a medicina brasileira em palestras e seminários ao redor do mundo, onde se expressa em ingês, francês ou espanhol. Como cientista, desenvolveu pesquisas sobre o tratamento de uma doença chamada Lupus Eritematoso, a qual é o maior especialista no Brasil. Também é um mestre no tratamento de uma doença crônica chamada sindrome de Hugues, assim como da Sindrome de Sjogren. Apesar de ser um médico dedicado, é um apaixonado por teatro, artes plásticas, arquitetura e música eletrônica. Os amigos o adoram e dizem que ele merece um prêmio Nobel.
ANTONIO CICERO
É um dos mais sofisticados intelectuais brasileiros. Como filósofo, segue a tradição dos gregos. As letras que compôs para canções de sua irmã Marina marcaram a MPB. Seu livro de poemas A Cidade e os Livros, dedicado ao companheiro Marcelo, é um marco da moderna poesia brasileira. É amigo, conselheiro e interlocutor de Caetano Veloso, que o considera o maior poeta brasileiro da atualidade.
DENISE FROSSARD
A juíza conquistou o coração de todos os brasileiros quando botou a cúpula do jogo do bicho atrás das grades. Com uma personalidade firme e um afinado senso de autoridade, ela ofertou nobreza ao poder judiciário brasileiro. É uma mulher bonita, charmosa e elegante com seus terninhos sempre bem cortados. Atendendo a uma expectativa da população ela se lançou na política se elegendo com expressivo número de votos deputada federal. Analistas politicos apostam que Denise Frossard será a grande estrela das eleições para prefeito, em 2004. Quem viver, verá.
JOSÉ VITERBO
Empresário e jornalista, é editor da revista Homens, uma espécie de Playboy do gay society. Junto com seu ex-companheiro Nelson Feitosa edita a revista Porn e se prepara para relançar no mercado, a Sui Generis. Inteligente e perspicaz Viterbo é um agitador cultural que está sempre antenado com o que está acontecendo na vida dos gays do Brasil e do mundo. Através de suas revistas ele reafirma com convicção Os anseios e interesses do gay society.
GILBERTO SCOFIELD
É jornalista especializado em economia e negócios. Foi cronista da revista Sui Generis, onde escrevia com muita propriedade sobre a sutileza nas relações homossexuais. Gilberto é antes de tudo um personagem da cidade. Culto, sofisticado, querido pelos amigos. Um boêmio alegre e bem humorado, que transita com galhardia pelos salões mais badalados da cidade. Seu fotolog é um sucesso na internet:http://www.fotolog.net/scofield
ANA CAROLINA
Segue a tradição lesbian chic da MPB que já nos deu divas como Bethânia, Gal, Simone, Joanna, Zizi, Cássia Eller, Zélia Duncan, Calcanhoto, Angela Ro Ro e Marina. Seus shows têm uma platéia predominantemente feminina, que fica gritando declarações de amor nos intervalos das canções. Sua música ELEVADOR é um dos grandes hits do verão 2004 e certamente será uma das mais tocadas nas festas de revéillon e nos bailes de carnaval, graças ao irresistível refrão, perfeito para estas ocasiões.
LUIZ MOTT
É antropólogo e presidente do grupo gay da Bahia. Lançou este ano o livro Memorias de um Gay Assumido, uma espécie de Bíblia do gay society, composto de crônicas e artigos sobre a questão homossexual. Inteligente, bem humorado e, acima de tudo, polêmico, Mott não tem o menor receio de se envolver numa discussão que tenha como tema a causa gay. Já brigou com políticos, com a igreja, com intelecturais. É só surgir uma possibilidade de preconceito contra os homossexuais que Luiz Mott aparece, rodando uma maravilhosa baiana, decorada com as cores do arco-iris.
MIGUEL FALABELLA
É o poder em pessoa. Um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro. Um autor brilhante. Um empresário bem sucedido. UM ator de talento. Um artista que tem o toque de Midas. Todos os projetos com que se envolve resulta em sucesso artístico e comercial. Miguel é um exemplo de realização pessoal e profissional para todos os brasileiros. Gays ou não.
JOSÉ CLAUDIO ARAÚJO
O prefeito de Paraty, é idolatrado pela população da cidade que governa. Os cidadãos de Paraty não têm a menor dúvida que escolheram o homem certo para administrar a cidade. Tanto, que o seu nome já é o favorito pra as eleições de 2004. José Cláudio levou energia elétrica as aldeias de pescadores que ficam nas cercanias da cidade. Administrou com rigor a limpeza, a segurança, e o trânsito. Ao contrário da maioria dos prefeitos, José Claudio tem a consciência que o seu cargo é para a cidade, o equivalente de uma dona de casa para o lar. Tem que manter tudo limpo, asseado, e organizado.
25.12.03
PEDRO ALMODOVAR - Os fãs do cineasta espanhol aguardam com ansiedade a estréia do seu novo filme LA MALA EDUCACION Durante as filmagens Almodóvar realizou um diário, onde fala do filme, dos seus anseios e dificuldades sobre a realização do mesmo. Chique como ele só, Almodóvar disponibilizou o seu diário na internet. Desde 16 de junho de 2003, qualquer um pode acessar o endereço na internet e saber tudo sobre o novo filme do mago espanhol. Clique AQUI e saiba tudo sobre La Mala Educacion.
Com suas próprias palavras Almodóvar diz que é um filme sobre o universo masculino, como nos filmes de guerra. Logo ele que ficou conhecido por ser um cineasta especializado no universo feminino graças a títulos como Mulheres à Beira de Ataque de Nervos, Tudo Sobre Minha Mãe e Fale Com Ela. Mas, quem assistiu A Lei do Desejo, um filme antigo, da época em que ele era curtido apenas por cinéfilos atentos, sabe que ele também é um craque em desvendar os segredos do universo masculino. O embate entre o machismo e o homossexualismo, o grande conflito da existência masculina, é o ponto de partida do roteiro. É ver para crer.
Com suas próprias palavras Almodóvar diz que é um filme sobre o universo masculino, como nos filmes de guerra. Logo ele que ficou conhecido por ser um cineasta especializado no universo feminino graças a títulos como Mulheres à Beira de Ataque de Nervos, Tudo Sobre Minha Mãe e Fale Com Ela. Mas, quem assistiu A Lei do Desejo, um filme antigo, da época em que ele era curtido apenas por cinéfilos atentos, sabe que ele também é um craque em desvendar os segredos do universo masculino. O embate entre o machismo e o homossexualismo, o grande conflito da existência masculina, é o ponto de partida do roteiro. É ver para crer.
DENISE FROSSARD 2004 – Em entrevista a revista DOMINGO, do JB, o cantor Jorge Benjor reclamou que o subúrbio do Rio está completamente abandonado. Vaz Lobo, Méier, Bonsucesso, Ramos, Ilha, Nilópolis, etc. Benjor conhece muito bem o Rio e sabe do que está falando. Mas não é só o subúrbio que está abandonado. A zona sul, cartão postal da cidade, está se transformando numa grande favela. Basta tomar como exemplo Copacabana totalmente entregue à sua própria sorte. Só o que os moradores pagam de IPTU seria suficiente para dignificar o bairro. Seria, se o Rio de Janeiro tivesse uma prefeitura. O que não é o caso.
César Maia, o atual prefeito, encontrou a cidade abandonada. E abandonada ela ficou. Durante o seu mandado o sr. Maia esteve tão ocupado com as negociatas e a corrupção que não teve tempo de se dedicar a sua obrigação de trabalhar pela cidade. Atualmente o Rio é uma cidade suja, com trânsito caótico, sem segurança e cada vez mais favelizada. Durante o seu governo o atual prefeito não mexeu uma palha para melhorar esse perfil. Que pena, como diria aquela cantora baiana.
O cargo de prefeito está para uma cidade, assim como uma dona de casa está para o seu lar. Tem que cuidar, arrumar, organizar. Mas os políticos brasileiros não têm a menor consciência disso. Depois que são eleitos eles só pensam em se beneficiar do cargo. Colocam os parentes e agregados em cargos privilegiados. E tome roubalheira e corrupção. Com César Maia não foi diferente. Agora o sujeito tem a cara de pau de se habilitar a uma reeleição. Acho pouco provável que os cidadãos cariocas caiam novamente nessa esparrela. Certamente em novembro do próximo ano César Maia vai levar, do povo do Rio, um belo chute no traseiro. É tudo o que ele merece.
César Maia, o atual prefeito, encontrou a cidade abandonada. E abandonada ela ficou. Durante o seu mandado o sr. Maia esteve tão ocupado com as negociatas e a corrupção que não teve tempo de se dedicar a sua obrigação de trabalhar pela cidade. Atualmente o Rio é uma cidade suja, com trânsito caótico, sem segurança e cada vez mais favelizada. Durante o seu governo o atual prefeito não mexeu uma palha para melhorar esse perfil. Que pena, como diria aquela cantora baiana.
O cargo de prefeito está para uma cidade, assim como uma dona de casa está para o seu lar. Tem que cuidar, arrumar, organizar. Mas os políticos brasileiros não têm a menor consciência disso. Depois que são eleitos eles só pensam em se beneficiar do cargo. Colocam os parentes e agregados em cargos privilegiados. E tome roubalheira e corrupção. Com César Maia não foi diferente. Agora o sujeito tem a cara de pau de se habilitar a uma reeleição. Acho pouco provável que os cidadãos cariocas caiam novamente nessa esparrela. Certamente em novembro do próximo ano César Maia vai levar, do povo do Rio, um belo chute no traseiro. É tudo o que ele merece.
PATRICIA TRAVASSOS acabou de lançar seu livro, um guia sensacional sobre terapias alternativas, assunto que ela se dedica a estudar e pesquisar desde sempre. Ela sempre foi ligada em alquimias, gurus, filosofia oriental e tudo o que há de misterioso e esotérico na existência humana. Adoro Patrícia, que conheço há muitos anos, desde quando ela foi minha professora de teatro. Depois tivemos a oportunidade de conviver profissionalmente na época em que ela brilhou na tela da Globo como a inesquecível Mary Matoso, a vampira malvada da novela VAMP. Ainda fizemos mais uma novela juntos: Olho no Olho, onde ela trabalhou como autora e como atriz.
Fui o último a chegar na noite de autógrafos, pois estava trabalhando. Quando cheguei me desculpando pelo atraso ela me deu um forte abraço e disse: os últimos serão os primeiros. Patrícia estava linda e irradiava felicidade. “Foi muito legal o lançamento. Veio pessoas que eu não via há muitos anos. Gente de todas as tribos que eu já freqüentei. Estou muito contente.” No meu exemplar ela escreveu: “Valdir, querido, que bom ver os amigos todos nesses momentos de estréia. Beijos e faça bom proveito.” O livro é dedicado ao seu pai Germano, sua mãe Germana e ao amigo Vicente Pereira, o saudoso dramaturgo brasileiro.
O livro fala sobre acupuntura, biochip, bruxaria, cinesiologia, compaixão, cristais, curso de milagres, eneagrama, física quântica, healing, i ching, karma, karma, mantra, rflexologia, yoga, zen e zodíaco, entre outros assuntos. Um dos temas abordados por Patrícia é um assunto que eu adoro: artes marciais. A seguir, o que o livro fala sobre isto.
ARTES MARCIAIS – Se o adversário é inferior a ti, então por que brigar? Se o adversário é superior a ti, então por que brigar? Se o adversário é igual a ti compreenderá o que tu compreendes... então não haverá luta. Honra não é orgulho. É consciência real do que se possui.
Marcial, do latim matiale, significa bélico, relativo à guerra, militares e guerreiros. Artes marciais porque os homens, na Antiguidade, eram treinados nessas artes para a guerra. Até os dias de hoje quem pratica uma dessas artes é considerado legalmente em vantagem sobre um adversário desarmado.
Os primeiros sistemas de luta evoluíram, provavelmente com os seres humanos, porque estes sempre tiveram necessidade de defender-se – e a seus entes queridos – de encontros com animais ou de outros seres humanos. As artes marciais são, originalmente, sistemas defensivos e não ofensivos. Foram planejadas ou importadas para o Oriente, onde elas incorporaram elementos mais intangíveis como a disciplina e o autocontrole. As artes marciais não são só chinesas ou japonesas, podendo ser filipinas, coreanas, indianas, tailandesas etc.
As artes marciais verdadeiras forçam o desenvolvimento do caráter, porém disciplinando-o e respeitando-o. As modalidades mais seculares ainda resistem, mas também derivaram e evoluíram em mutos estilos diferentes. Entre muitos estilos, os principais: aikido, jiu-jitsu, karatê, kempo, kendo, kung fu, sumo, tae kwon do e tai chi chuan.
Fui o último a chegar na noite de autógrafos, pois estava trabalhando. Quando cheguei me desculpando pelo atraso ela me deu um forte abraço e disse: os últimos serão os primeiros. Patrícia estava linda e irradiava felicidade. “Foi muito legal o lançamento. Veio pessoas que eu não via há muitos anos. Gente de todas as tribos que eu já freqüentei. Estou muito contente.” No meu exemplar ela escreveu: “Valdir, querido, que bom ver os amigos todos nesses momentos de estréia. Beijos e faça bom proveito.” O livro é dedicado ao seu pai Germano, sua mãe Germana e ao amigo Vicente Pereira, o saudoso dramaturgo brasileiro.
O livro fala sobre acupuntura, biochip, bruxaria, cinesiologia, compaixão, cristais, curso de milagres, eneagrama, física quântica, healing, i ching, karma, karma, mantra, rflexologia, yoga, zen e zodíaco, entre outros assuntos. Um dos temas abordados por Patrícia é um assunto que eu adoro: artes marciais. A seguir, o que o livro fala sobre isto.
ARTES MARCIAIS – Se o adversário é inferior a ti, então por que brigar? Se o adversário é superior a ti, então por que brigar? Se o adversário é igual a ti compreenderá o que tu compreendes... então não haverá luta. Honra não é orgulho. É consciência real do que se possui.
Marcial, do latim matiale, significa bélico, relativo à guerra, militares e guerreiros. Artes marciais porque os homens, na Antiguidade, eram treinados nessas artes para a guerra. Até os dias de hoje quem pratica uma dessas artes é considerado legalmente em vantagem sobre um adversário desarmado.
Os primeiros sistemas de luta evoluíram, provavelmente com os seres humanos, porque estes sempre tiveram necessidade de defender-se – e a seus entes queridos – de encontros com animais ou de outros seres humanos. As artes marciais são, originalmente, sistemas defensivos e não ofensivos. Foram planejadas ou importadas para o Oriente, onde elas incorporaram elementos mais intangíveis como a disciplina e o autocontrole. As artes marciais não são só chinesas ou japonesas, podendo ser filipinas, coreanas, indianas, tailandesas etc.
As artes marciais verdadeiras forçam o desenvolvimento do caráter, porém disciplinando-o e respeitando-o. As modalidades mais seculares ainda resistem, mas também derivaram e evoluíram em mutos estilos diferentes. Entre muitos estilos, os principais: aikido, jiu-jitsu, karatê, kempo, kendo, kung fu, sumo, tae kwon do e tai chi chuan.
21.12.03
CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO – Sexta-feira assisti no cine Odeon ao lançamento do filme Sexo, Amor e Traição, dirigido por Jorge Fernando. O filme é uma comédia romântica, ambientada num Rio de Janeiro idílico, onde não há favelas nem camelôs espalhados por todos os cantos. Jogre Fernando estreou muito bem como diretor de cinema. Depois da sessão, emocionado, ele dizia aos amigos: “Nunca pude imaginar que o meu primeiro filme seria uma história sobre relacionamentos amorosos.” Parece um bom filme francês.
O que eu mais gostei no filme foi a cena em que aparece a bunda do Fábio Assunção. Mas, independente do traseiro maravilhoso, Mr. Assunção rouba a cena como ator. Ele está ótimo. Totalmente à vontade como comediante. A platéia deu boas risadas com ele. O mesmo não se pode dizer do Marcelo Antony, que interpreta um gay. É o tipo de papel para qualquer ator roubar a cena, mas ele não aproveita a oportunidade. Que pena. Malu Mader, Heloisa Perisse, Alessandra Negrini, Betty Faria e Murilo Benicio estão muito bem nos seus papéis.
No teatro fui assistir Como Aprendi a Dirigir um Carro apenas para ver a atuação da Andréa Beltrão. Eu sempre vou nas peças da Andréa apenas para vê-la em cena. A mulher tem uma técnica incrível. E sua presença em cena é puro magnetismo. O jeito como ela caminha no palco. A entonação das suas falas. Seus gestos. Tudo demonstra que ela é uma grande dama do teatro brasileiro.
O que eu mais gostei no filme foi a cena em que aparece a bunda do Fábio Assunção. Mas, independente do traseiro maravilhoso, Mr. Assunção rouba a cena como ator. Ele está ótimo. Totalmente à vontade como comediante. A platéia deu boas risadas com ele. O mesmo não se pode dizer do Marcelo Antony, que interpreta um gay. É o tipo de papel para qualquer ator roubar a cena, mas ele não aproveita a oportunidade. Que pena. Malu Mader, Heloisa Perisse, Alessandra Negrini, Betty Faria e Murilo Benicio estão muito bem nos seus papéis.
No teatro fui assistir Como Aprendi a Dirigir um Carro apenas para ver a atuação da Andréa Beltrão. Eu sempre vou nas peças da Andréa apenas para vê-la em cena. A mulher tem uma técnica incrível. E sua presença em cena é puro magnetismo. O jeito como ela caminha no palco. A entonação das suas falas. Seus gestos. Tudo demonstra que ela é uma grande dama do teatro brasileiro.
HILLARY 2004 – George W. Bush, que está se sentindo, porque prendeu Saddam Hussein, declarou que o ex ditador iraquiano merece a pena de morte. Pois eu acho que Mr. Bush também merece a pena de morte. Até porque ele não é muito diferente do Saddam Hussein. O ditador americano cometeu dezenas de crimes de guerra e jogou no lixo a ética na relação entre países. Saddam Hussein não oferece ao mundo nem 1% do perigo oferecido pelo canalha americano.
No domingo passado, no calor da prisão de Saddam Hussein, o canal GNT apresentou uma edição ao vivo do programa Manhattan Conection. Pois bem. O jornalista Caio Blinder chocou os telespectadores, ao defender o heroísmo do governo americano. Além disso, Mr Blinder criticou a sociedade brasileira por ter adotado um postura anti-americana graças ao fascismo do tirano Bush. Foi patética a critica do jornalista. Ainda bem, que havia Ricardo Amorim que defendeu com brilhantismo a atitude correta do povo brasileiro.
Caio Blinder mora há muitos anos nos EUA. Ele paga impostos na América, ele recebe em casa a assinatura do New York Times, seus filhos estudam em escolas americanas, etc. O sujeito já se sente fazendo parte do Império. Então ele defende o governo americano com a convicção daqueles americanos conservadores de direita. Que pena que o Caio Blinder tenha entrado nessa. Afinal, ele é judeu. E os judeus, mas do que qualquer outro grupo social, tem a obrigação de enxergar o fascismo de longe. É uma pena que o jornalista não consiga perceber que Bush é um fascista com os mesmos princípios de Adolf Hitler. Forno crematório para o Caio.
No domingo passado, no calor da prisão de Saddam Hussein, o canal GNT apresentou uma edição ao vivo do programa Manhattan Conection. Pois bem. O jornalista Caio Blinder chocou os telespectadores, ao defender o heroísmo do governo americano. Além disso, Mr Blinder criticou a sociedade brasileira por ter adotado um postura anti-americana graças ao fascismo do tirano Bush. Foi patética a critica do jornalista. Ainda bem, que havia Ricardo Amorim que defendeu com brilhantismo a atitude correta do povo brasileiro.
Caio Blinder mora há muitos anos nos EUA. Ele paga impostos na América, ele recebe em casa a assinatura do New York Times, seus filhos estudam em escolas americanas, etc. O sujeito já se sente fazendo parte do Império. Então ele defende o governo americano com a convicção daqueles americanos conservadores de direita. Que pena que o Caio Blinder tenha entrado nessa. Afinal, ele é judeu. E os judeus, mas do que qualquer outro grupo social, tem a obrigação de enxergar o fascismo de longe. É uma pena que o jornalista não consiga perceber que Bush é um fascista com os mesmos princípios de Adolf Hitler. Forno crematório para o Caio.
DEU NA ERICA PALOMINO - A marca alemã Puma anuncia parceria com a marca inglesa Vexed Generation Clothing para lançar duas novas linhas de roupas masculinas. Uma para artes marcias e a outra de streetwear, chamada urban mobility.
As duas linhas serão lançadas no próximo semestre para imprensa e só no segundo semestre de 2004 serão comercializadas. A Vexed Generation foi fundada em 94 e marcou a década com seus acessórios e sua linha descolada de streetwear.
As duas linhas serão lançadas no próximo semestre para imprensa e só no segundo semestre de 2004 serão comercializadas. A Vexed Generation foi fundada em 94 e marcou a década com seus acessórios e sua linha descolada de streetwear.
17.12.03
IPANEMA EM CHAMAS * A festa de natal da TNT Assessoria já se tornou uma tradição de fim de ano do Rio de Janeiro. Todos os anos Toni Oliveira e Tereza Duarte reúnem o seu pessoal para drinques e canapés, no Clube Gourmet. Se no ano passado já foi ótimo, esse ano foi sensacional. Afinal, o que dizer de uma festa que reúne em seu elenco mulheres como Lenny Niemeyer e Cora Ronai? Pois bem. Ambas estavam lá. Lindas, produzidas, com seus cabelos impecáveis.
No natal da TNT encontrei pessoas que eu adoro. Mariana Ochs, uma designer gráfica muito criativa, que já trabalhou na edição americana da revista Premiére. Mariana é tudo. Inteligente, divertida, culta. Pena que a gente se veja tão pouco. Também estavam lá Gilberto Abreu, Cláudio Gomes, Sylvia de Castro, Tonhão e Renato Rossoni, que me provocou gargalhadas com suas divertidas histórias. Além do charmoso dono da Sandpiper Napoleão Fonyat.
A exemplo da praia, que durante o dia teve um calor de 41 graus, a Praça da Paz em Ipanema também estava pegando fogo. Ao lado do Gourmet, no Balthazar, Luma de Oliveira autografava a edição comemorativa dos cinqüenta anos da revista Playboy. Ela estava linda, com um mini vestido bem curtinho e decotado. Que mulher bonita! E a foto da capa da Playboy é bem bacana, com ela produzida como uma pin up dos anos cinqüenta. Olhando para Luma no Balthazar, com seu vestidinho verde-claro e seu sorriso encantador eu não tive a menor dúvida que estava diante de uma autêntica pin up.
Ao lado do Balthazar estava rolando a festa da REVISTA F! do Fórum de Ipanema. A festa era na boate NOVA, localizada na esquina das ruas Barão da Torre e Joana Angélica, no lugar onde já funcionou o Tiziano e o Barão com Joana. Pois bem. Fizeram uma super reforma e deixaram o lugar cheio de estilo. No primeiro andar mantiveram os janelões de vidro, que permitem uma bonita visão daquele trecho de Ipanema. Muito visual! Na pista o DJ só tocava disco: Staying Alive, Everybody´s Dance, Shame, More More More e a versão do Al Jarreau para Your Song. Narcisa Tamborindeguy se esbaldou, dançando na pista. Carlos Tufvesson e Mario Canivelo também estavam lá, prestigiando o lançamento da revista.
REVISTA F! é uma publicação trimestral da Cria Caso Comunicação, sob encomenda da Associação de Proprietários das Lojas da Galeria Fórum Ipanema. A revista traz na capa Nelsinho Motta, que conta porque escolheu Ipanema para viver. Num ensaio de moda produzido por Rogério S. Janaína Guerra dá um show de beleza e sensualidade. Eu nunca tinha visto a Janaína tão bonita como nas páginas desta revista. Ela está deslumbrante. E muito parecida com sua mãe, Leila Diniz. Na equipe da revista várias estrelas do jornalismo brasileiro. Isabel de Luca. Hugo Sukman. Camila Maia. Silvio Essinger e Daniel Mattar.
No natal da TNT encontrei pessoas que eu adoro. Mariana Ochs, uma designer gráfica muito criativa, que já trabalhou na edição americana da revista Premiére. Mariana é tudo. Inteligente, divertida, culta. Pena que a gente se veja tão pouco. Também estavam lá Gilberto Abreu, Cláudio Gomes, Sylvia de Castro, Tonhão e Renato Rossoni, que me provocou gargalhadas com suas divertidas histórias. Além do charmoso dono da Sandpiper Napoleão Fonyat.
A exemplo da praia, que durante o dia teve um calor de 41 graus, a Praça da Paz em Ipanema também estava pegando fogo. Ao lado do Gourmet, no Balthazar, Luma de Oliveira autografava a edição comemorativa dos cinqüenta anos da revista Playboy. Ela estava linda, com um mini vestido bem curtinho e decotado. Que mulher bonita! E a foto da capa da Playboy é bem bacana, com ela produzida como uma pin up dos anos cinqüenta. Olhando para Luma no Balthazar, com seu vestidinho verde-claro e seu sorriso encantador eu não tive a menor dúvida que estava diante de uma autêntica pin up.
Ao lado do Balthazar estava rolando a festa da REVISTA F! do Fórum de Ipanema. A festa era na boate NOVA, localizada na esquina das ruas Barão da Torre e Joana Angélica, no lugar onde já funcionou o Tiziano e o Barão com Joana. Pois bem. Fizeram uma super reforma e deixaram o lugar cheio de estilo. No primeiro andar mantiveram os janelões de vidro, que permitem uma bonita visão daquele trecho de Ipanema. Muito visual! Na pista o DJ só tocava disco: Staying Alive, Everybody´s Dance, Shame, More More More e a versão do Al Jarreau para Your Song. Narcisa Tamborindeguy se esbaldou, dançando na pista. Carlos Tufvesson e Mario Canivelo também estavam lá, prestigiando o lançamento da revista.
REVISTA F! é uma publicação trimestral da Cria Caso Comunicação, sob encomenda da Associação de Proprietários das Lojas da Galeria Fórum Ipanema. A revista traz na capa Nelsinho Motta, que conta porque escolheu Ipanema para viver. Num ensaio de moda produzido por Rogério S. Janaína Guerra dá um show de beleza e sensualidade. Eu nunca tinha visto a Janaína tão bonita como nas páginas desta revista. Ela está deslumbrante. E muito parecida com sua mãe, Leila Diniz. Na equipe da revista várias estrelas do jornalismo brasileiro. Isabel de Luca. Hugo Sukman. Camila Maia. Silvio Essinger e Daniel Mattar.
15.12.03
LISTA DE PRESENTES DE NATAL:
Nelson Tanure: Uma caneta Montblanc
Denise Frossard: Uma noite de amor com Britney Speers
Saddam Hussein: Uma possibilidade de vingança
Paul Bremen: Um chute no saco
Lucinha Lins: Um prêmio Moliére
Felipe Dylon: Um disco de ouro
Heloisa Tolipan: Um vestido do Herchcovich
Érika Palomino: Um clube noturno
Conceição Rios: Uma boneca chinesa
Avelar Love: Uma guitarra
Bia Badaud: Uma piteira cravejada de brilhantes
Ezequiel Neves: Um quadro de Diego Rivera
Marcos Alvisi: Um narguilé indiano
Carlos Tufvesson e André Piva: Uma lua de mel em Berlim
Eduardo Aspesi e Cris Aspesi: Uma lua de mel em Búzios
Vitor Belfort e Joana Prado: Uma lua de mel em Abu Dhabi
Ivete Sangalo e Davi Moraes: Uma lua de mel em Florença
Cacá Diegues e Renata Magalhães: Uma lua de mel em Hollywood
Renato Costa e Michael: Uma lua de mel no Egito
Artur Xexeo e Paulo Severo: Uma lua de mel em Buenos Ayres
Chico Buarque e Miguel Farias: Uma lua de mel em Recife
Eduardo Moscovis e Cíntia Howllet: Uma lua de mel lá em casa
Cora Ronai e Millor Fernandes: Uma Lua de mel em São Petersburgo
Antonio Cícero e Marcelo: Uma lua de mel na Índia
Nertan e Suindara: Uma lua de mel em Florianópolis
Vinícius Viana e Pai Gilberto: Uma lua de mel na Austrália
Wilson Cunha e Flavio Marinho: Uma lua de mel no Peru
Gilberto Braga e Edgar Moura: Uma lua de mel em Florianópolis
Roger Levy e Gilvan Nunes: Uma lua de mel em Bruxelas
Luis Carlos Maciel e Maria Claudia: Uma lua de mel em Pequim
Hildegard Angel e Francis Bogosian: Uma lua de mel em Londres
Andréa Feter e Jorge Barata: Uma lua de mel em Aracaju
Inácio e Isabela: Uma lua de mel em Lisboa
Graça Motta e Marina Lima: Uma lua de mel em Tóquio
Marcelo Balbio e Toni Oliveira: Uma lua de mel em Havana
Gustavo Carvalho e Cláudio Gomes: Uma lua de mel em Moscou
Charles Moeller e Cláudio Botelho: Uma lua de mel em Veneza
Nelson Tanure: Uma caneta Montblanc
Denise Frossard: Uma noite de amor com Britney Speers
Saddam Hussein: Uma possibilidade de vingança
Paul Bremen: Um chute no saco
Lucinha Lins: Um prêmio Moliére
Felipe Dylon: Um disco de ouro
Heloisa Tolipan: Um vestido do Herchcovich
Érika Palomino: Um clube noturno
Conceição Rios: Uma boneca chinesa
Avelar Love: Uma guitarra
Bia Badaud: Uma piteira cravejada de brilhantes
Ezequiel Neves: Um quadro de Diego Rivera
Marcos Alvisi: Um narguilé indiano
Carlos Tufvesson e André Piva: Uma lua de mel em Berlim
Eduardo Aspesi e Cris Aspesi: Uma lua de mel em Búzios
Vitor Belfort e Joana Prado: Uma lua de mel em Abu Dhabi
Ivete Sangalo e Davi Moraes: Uma lua de mel em Florença
Cacá Diegues e Renata Magalhães: Uma lua de mel em Hollywood
Renato Costa e Michael: Uma lua de mel no Egito
Artur Xexeo e Paulo Severo: Uma lua de mel em Buenos Ayres
Chico Buarque e Miguel Farias: Uma lua de mel em Recife
Eduardo Moscovis e Cíntia Howllet: Uma lua de mel lá em casa
Cora Ronai e Millor Fernandes: Uma Lua de mel em São Petersburgo
Antonio Cícero e Marcelo: Uma lua de mel na Índia
Nertan e Suindara: Uma lua de mel em Florianópolis
Vinícius Viana e Pai Gilberto: Uma lua de mel na Austrália
Wilson Cunha e Flavio Marinho: Uma lua de mel no Peru
Gilberto Braga e Edgar Moura: Uma lua de mel em Florianópolis
Roger Levy e Gilvan Nunes: Uma lua de mel em Bruxelas
Luis Carlos Maciel e Maria Claudia: Uma lua de mel em Pequim
Hildegard Angel e Francis Bogosian: Uma lua de mel em Londres
Andréa Feter e Jorge Barata: Uma lua de mel em Aracaju
Inácio e Isabela: Uma lua de mel em Lisboa
Graça Motta e Marina Lima: Uma lua de mel em Tóquio
Marcelo Balbio e Toni Oliveira: Uma lua de mel em Havana
Gustavo Carvalho e Cláudio Gomes: Uma lua de mel em Moscou
Charles Moeller e Cláudio Botelho: Uma lua de mel em Veneza
SALVE SIMPATIA - O show de Jorge Benjor levantou o astral de Copacabana, neste sábado pré-natalino. E Benjor, sempre surpreendente. É inabalável a sua capacidade de segurar a platéia através do suingue dos seus ritmos. No dia seguinte acordei com a batata da perna dolorida, de tanto que dancei. Além disso, suas canções têm aquela poesia pura e verdadeira. Saboreei os versos de Chove Chuva, uma música que escuto desde criança, como se fosse a primeira vez.
Antes do show, maior festa no Leme, com as semifinais da Copa Cidade Maravilhosa de Futebol de Praia. Todas as estrelas do futebol de praia se fizeram presentes a fim de prestigiar os dois jogos que fizeram ferver a areia da praia. COPACABANA X COPALEME e FORÇA & SAÚDE X COLORADO. Os jogadores deram um show de futebol com altas jogadas e muito talento. Foram duas partidas dignas de um Maracanã.
A final do campeonato, no próximo sábado, será entre o COPALEME e o COLORADO. Dois times brilhantes, com jogadores habilidosos, que foram capazes de conseguir a vitória sobre seus adversários, que eram os favoritos da praia. Depois das partidas, alegria e comemoração para um lado. Lágrimas e tristeza para o outro.
É comovente como o futebol mexe com a alma do homem brasileiro. Como é sagrado, para aqueles rapazes, o compromisso com o futebol. O compromisso com a camisa. Com o drible. A reação deles diante do gol, do pênalti, da vitória, da derrota. Ali, no futebol de praia, eles jogam toda a sua verdade como ser humano. E isso é simplesmente lindo!
Assim que acabou o jogo, fomos todos para o show do Benjor, no palco montado na praia, em frente a rua República do Peru. Atenção para o nome da rua. Foi um êxtase dançar com a galera os maiores sucessos de Jorge Benjor, e depois ficar bebendo cerveja no calçadão, rindo dos outros e de nós mesmos.
Antes do show, maior festa no Leme, com as semifinais da Copa Cidade Maravilhosa de Futebol de Praia. Todas as estrelas do futebol de praia se fizeram presentes a fim de prestigiar os dois jogos que fizeram ferver a areia da praia. COPACABANA X COPALEME e FORÇA & SAÚDE X COLORADO. Os jogadores deram um show de futebol com altas jogadas e muito talento. Foram duas partidas dignas de um Maracanã.
A final do campeonato, no próximo sábado, será entre o COPALEME e o COLORADO. Dois times brilhantes, com jogadores habilidosos, que foram capazes de conseguir a vitória sobre seus adversários, que eram os favoritos da praia. Depois das partidas, alegria e comemoração para um lado. Lágrimas e tristeza para o outro.
É comovente como o futebol mexe com a alma do homem brasileiro. Como é sagrado, para aqueles rapazes, o compromisso com o futebol. O compromisso com a camisa. Com o drible. A reação deles diante do gol, do pênalti, da vitória, da derrota. Ali, no futebol de praia, eles jogam toda a sua verdade como ser humano. E isso é simplesmente lindo!
Assim que acabou o jogo, fomos todos para o show do Benjor, no palco montado na praia, em frente a rua República do Peru. Atenção para o nome da rua. Foi um êxtase dançar com a galera os maiores sucessos de Jorge Benjor, e depois ficar bebendo cerveja no calçadão, rindo dos outros e de nós mesmos.
MYSTIC RIVER – O Jornal do Brasil publicou esta semana uma extensa reportagem sobre o magnífico filme do Clint Eastwood. Sobre Meninos e Lobos, é praticamente uma unanimidade. Todos gostam do filme e se sentem impressionados com uma história sobre a perda da inocência, envolvendo a pedofilia, um tema que parece provocar um interesse muito particular dentro da sociedade moderna.
Mystic River é perturbador, pela sua narrativa, pela sua trama, e pela atuação do elenco. Uma coisa em especial me chamou a atenção. O filme tem uma história muito parecida com a de The Pledge, que no Brasil recebeu o nome de A Promessa. Coincidentemente, The Pledge é dirigido por Sean Penn, o eterno marido da Madonna, que por sua vez, é o protagonista de Mystic River.
É impressionante como a linguagem dos filmes são parecidas. Possuem o mesmo clima. E toda a trama decorre a partir de um episódio envolvendo a pedofilia. A questão é que o filme de Sean Penn, adaptação de uma história de Fredrich Durrenmatt, consegue melhores resultados, dentro daquilo que se propôs. Mas o filme de Eastwood tem recebido uma melhor acolhida talvez pelo nome do diretor ou, provavelmente, pelo fato de ter sido adaptado do livro de Dennis Lehane, que é praticamente um cult.
Mystic River é perturbador, pela sua narrativa, pela sua trama, e pela atuação do elenco. Uma coisa em especial me chamou a atenção. O filme tem uma história muito parecida com a de The Pledge, que no Brasil recebeu o nome de A Promessa. Coincidentemente, The Pledge é dirigido por Sean Penn, o eterno marido da Madonna, que por sua vez, é o protagonista de Mystic River.
É impressionante como a linguagem dos filmes são parecidas. Possuem o mesmo clima. E toda a trama decorre a partir de um episódio envolvendo a pedofilia. A questão é que o filme de Sean Penn, adaptação de uma história de Fredrich Durrenmatt, consegue melhores resultados, dentro daquilo que se propôs. Mas o filme de Eastwood tem recebido uma melhor acolhida talvez pelo nome do diretor ou, provavelmente, pelo fato de ter sido adaptado do livro de Dennis Lehane, que é praticamente um cult.
11.12.03
LISTA DE PRESENTES DE NATAL:
Thiago Santiago: Um terno Ermenegildo Zegna
Laura Viana: Uma viagem a Bali
Nani Rubin: Um quadro de Thomas Kinkade
Gilvan Nunes: Uma exposição em Nova York
Katy Pinto: Um quadro de Gilvan Nunes
Lúcia Guimarães: Um par de brincos de esmeraldas
Antony Garotinho: Uma entrevista com Sidney Rezende
Joaquim Ferreira dos Santos: Um papelote de cocaína
Antonio Palocci: Um exemplar do livro "Porra"
Lavínia Vlasak: Um papel no novo filme de Woody Allen
Napoleão Fonyat: Um avião
Tereza Duarte: Um colar de diamantes
Humberto Martins: Um papel na próxima novela das oito
Augusto Stelai: Um cargo na polícia federal
Silviano Santiago: Sucesso com o seu próximo livro
Paulo Coelho: Os livros infantis da Madonna
Isabelle Adjani: Os livros do Paulo Coelho
Dick Cheney: Um enfarte fulminante
João Paulo II: O prêmio Nobel da paz
Jorge Benjor: A vida eterna
Paula Lupiac: Um modelito Prada
Donald Rumsfeld: Uma bala perdida
Benedita da Silva: Uma sessão de fotos na Playboy
Caio Blinder: Um quadro do Edward Hopper
Cacá Diegues: Um oscar
Guilherme Araújo: Uma noitada na termas Estação
Gilda Matoso: Um vestido do Carlos Tufvesson
Walter Rosa: Todos os discos de Jorge Benjor
Miguel Khair: Um rolex dourado
Fernando Gabeira: Um baseado
Frau Cintra: Uma dose de formicida
Ruiz Bellenda: Uma temporada em Hollywood
Luiz Fernando Guimarães: Uma garrafa de cachaça
Gilberto Scofield: Um curso de Jiu-jitsu com Royler Gracie
Patrícia Travassos: Uma viagem ao oriente
Jean Boechat: Um emprego, para ver se ele deixa de ser ressentido e invejoso
Dira Paes: Um novo papel num filme do Jonh Boorman
Luciana Conde: Um anel de brilhantes
Michael Jackson: Um harém de garotinhos
Cecilia Costa: Dez dúzias de rosas de várias cores
Túlio: Uma vaga na seleção brasileira de futebol
Sidney Rezende: A apresentação do Jornal Nacional
Marcos Pasquim: Um corte de cabelo
Suellen Key: Um convite para o show do Mauricio Branco
Mauricio Branco: Uma temporada no CCBB
Leo Jaime: Uma temporada num spa
Thiago Santiago: Um terno Ermenegildo Zegna
Laura Viana: Uma viagem a Bali
Nani Rubin: Um quadro de Thomas Kinkade
Gilvan Nunes: Uma exposição em Nova York
Katy Pinto: Um quadro de Gilvan Nunes
Lúcia Guimarães: Um par de brincos de esmeraldas
Antony Garotinho: Uma entrevista com Sidney Rezende
Joaquim Ferreira dos Santos: Um papelote de cocaína
Antonio Palocci: Um exemplar do livro "Porra"
Lavínia Vlasak: Um papel no novo filme de Woody Allen
Napoleão Fonyat: Um avião
Tereza Duarte: Um colar de diamantes
Humberto Martins: Um papel na próxima novela das oito
Augusto Stelai: Um cargo na polícia federal
Silviano Santiago: Sucesso com o seu próximo livro
Paulo Coelho: Os livros infantis da Madonna
Isabelle Adjani: Os livros do Paulo Coelho
Dick Cheney: Um enfarte fulminante
João Paulo II: O prêmio Nobel da paz
Jorge Benjor: A vida eterna
Paula Lupiac: Um modelito Prada
Donald Rumsfeld: Uma bala perdida
Benedita da Silva: Uma sessão de fotos na Playboy
Caio Blinder: Um quadro do Edward Hopper
Cacá Diegues: Um oscar
Guilherme Araújo: Uma noitada na termas Estação
Gilda Matoso: Um vestido do Carlos Tufvesson
Walter Rosa: Todos os discos de Jorge Benjor
Miguel Khair: Um rolex dourado
Fernando Gabeira: Um baseado
Frau Cintra: Uma dose de formicida
Ruiz Bellenda: Uma temporada em Hollywood
Luiz Fernando Guimarães: Uma garrafa de cachaça
Gilberto Scofield: Um curso de Jiu-jitsu com Royler Gracie
Patrícia Travassos: Uma viagem ao oriente
Jean Boechat: Um emprego, para ver se ele deixa de ser ressentido e invejoso
Dira Paes: Um novo papel num filme do Jonh Boorman
Luciana Conde: Um anel de brilhantes
Michael Jackson: Um harém de garotinhos
Cecilia Costa: Dez dúzias de rosas de várias cores
Túlio: Uma vaga na seleção brasileira de futebol
Sidney Rezende: A apresentação do Jornal Nacional
Marcos Pasquim: Um corte de cabelo
Suellen Key: Um convite para o show do Mauricio Branco
Mauricio Branco: Uma temporada no CCBB
Leo Jaime: Uma temporada num spa
8.12.03
INTERVALO (Fernando Pessoa)
Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado -
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?
Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?
Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca -
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.
Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado -
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?
Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?
Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca -
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.
GRACIE – 90 anos de Jiu-jitsu
Foi com sabedoria e serenidade que o patriarca Helio
Gracie chegou aos 90 anos. O seu sobrenome, que se
tornou uma espécie de sinônimo da palavra Jiu-jitsu,
hoje é reverenciado internacionalmente. Seja no Japão,
EUA, França ou Finlândia a palavra Gracie é pronunciada
com respeito pelos praticantes de artes marciais. Para
se ter uma idéia, segundo a revista TIME, já existem
cerca de 1 milhão de americanos praticando Jiu-jistu,
que eles chamam de Brazilian Jiu-Jitsu. Certamente, é o
maior fenômeno cultural tipicamente brasileiro a
influenciar a América, desde a Bossa Nova.
Jiu-jitsu significa arte suave. Olhando para Hélio
Gracie, conversando com o seu filho Royler, na Academia
do Humaitá é impossível não vê-lo como a mais perfeita
tradução da expressão "arte suave". A voz tranqüila, mas
firme de conteúdo, os gestos pacíficos, a expressão
denotando a pureza de quem tem consciência do presente
que é ter uma vida longa.
- Se Deus quis que eu vivesse todo esse tempo é por que
alguma missão eu tenho aqui na terra.
No sitio em Araras, nas horas vagas, atendendo a uma
sugestão do filho Royce, o velho samurai se dedica a
escrever sobre a vida. Sobre as coisas que o mundo lhe
ensinou e que ele pretende transmitir para as novas
gerações.
- Eu fico matutando sobre tudo o que eu vi e vivi e vou
escrevendo. Sem compromisso com nada.
A espiritualidade é algo muito importante no seu pensamento.
- Nada na vida acontece por acaso. Existe uma razão para que
você esteja aqui nesse momento. Talvez a explicação esteja
numa outra vida. Mas, certamente, não foi acaso que você veio
aqui me entrevistar.
Enquanto Helio ainda escreve, seu filho Royler Gracie é
um best seller. Em parceria com seu primo Renzo ele
publicou o livro Brazilian Jiu-jitsu – Teoria e Técnica,
um bem elaborado manual de defesa pessoal que vendeu a
primeira edição brasileira em apenas um mês. Antes do
lançamento no Brasil o livro já fez uma bem sucedida
carreira internacional. Foi lançado na França, Japão e
nos EUA, onde vendeu setenta mil cópias.
Enquanto seus filhos Rickson, Royce e Rorion fazem fama e
fortuna com o Jiu-jitsu nos EUA, Royler optou por viver no
Brasil, apesar das constantes viagens para aplicar seminários
em academias no exterior. Enquanto conversam na Academia pai
e filho se tratam com sincera ternura. Ao contrário do Hélio,
que teve sete filhos homens, Royler é pai de quatro meninas.
Durante a sessão de fotos o pai diz ao filho:
- Eu quero que você leve as meninas no meu sítio. Preciso ter
uma conversa com elas, de avô para netas.
Antes da sessão de fotos para o Caderno H, quando Royler sai
do vestiário, usando o quimono, o cabelo penteado, o pai brinca:
- Quer sair bonito na foto?
Pai e filho se abraçam com carinho. Depois começam a exibir para
o fotografo os golpes que conhecem tão bem e que fizeram a fama
da dinastia Gracie.
Foi com sabedoria e serenidade que o patriarca Helio
Gracie chegou aos 90 anos. O seu sobrenome, que se
tornou uma espécie de sinônimo da palavra Jiu-jitsu,
hoje é reverenciado internacionalmente. Seja no Japão,
EUA, França ou Finlândia a palavra Gracie é pronunciada
com respeito pelos praticantes de artes marciais. Para
se ter uma idéia, segundo a revista TIME, já existem
cerca de 1 milhão de americanos praticando Jiu-jistu,
que eles chamam de Brazilian Jiu-Jitsu. Certamente, é o
maior fenômeno cultural tipicamente brasileiro a
influenciar a América, desde a Bossa Nova.
Jiu-jitsu significa arte suave. Olhando para Hélio
Gracie, conversando com o seu filho Royler, na Academia
do Humaitá é impossível não vê-lo como a mais perfeita
tradução da expressão "arte suave". A voz tranqüila, mas
firme de conteúdo, os gestos pacíficos, a expressão
denotando a pureza de quem tem consciência do presente
que é ter uma vida longa.
- Se Deus quis que eu vivesse todo esse tempo é por que
alguma missão eu tenho aqui na terra.
No sitio em Araras, nas horas vagas, atendendo a uma
sugestão do filho Royce, o velho samurai se dedica a
escrever sobre a vida. Sobre as coisas que o mundo lhe
ensinou e que ele pretende transmitir para as novas
gerações.
- Eu fico matutando sobre tudo o que eu vi e vivi e vou
escrevendo. Sem compromisso com nada.
A espiritualidade é algo muito importante no seu pensamento.
- Nada na vida acontece por acaso. Existe uma razão para que
você esteja aqui nesse momento. Talvez a explicação esteja
numa outra vida. Mas, certamente, não foi acaso que você veio
aqui me entrevistar.
Enquanto Helio ainda escreve, seu filho Royler Gracie é
um best seller. Em parceria com seu primo Renzo ele
publicou o livro Brazilian Jiu-jitsu – Teoria e Técnica,
um bem elaborado manual de defesa pessoal que vendeu a
primeira edição brasileira em apenas um mês. Antes do
lançamento no Brasil o livro já fez uma bem sucedida
carreira internacional. Foi lançado na França, Japão e
nos EUA, onde vendeu setenta mil cópias.
Enquanto seus filhos Rickson, Royce e Rorion fazem fama e
fortuna com o Jiu-jitsu nos EUA, Royler optou por viver no
Brasil, apesar das constantes viagens para aplicar seminários
em academias no exterior. Enquanto conversam na Academia pai
e filho se tratam com sincera ternura. Ao contrário do Hélio,
que teve sete filhos homens, Royler é pai de quatro meninas.
Durante a sessão de fotos o pai diz ao filho:
- Eu quero que você leve as meninas no meu sítio. Preciso ter
uma conversa com elas, de avô para netas.
Antes da sessão de fotos para o Caderno H, quando Royler sai
do vestiário, usando o quimono, o cabelo penteado, o pai brinca:
- Quer sair bonito na foto?
Pai e filho se abraçam com carinho. Depois começam a exibir para
o fotografo os golpes que conhecem tão bem e que fizeram a fama
da dinastia Gracie.
5.12.03
DECADENCE AVEC ELEGANCE - Quarta-feira fui ao lançamento da coleção de alto verão do estilista Carlos Tufvesson, no seu ateliê da rua Nascimento e Silva. Adorei as roupas que ele criou para essa temporada. Eu sempre tive uma fantasia de ser estilista. Eu curto muito esse universo, apesar de não ter a menor vocação para a profissão. O evento foi bem divertido. Peruas e mais peruas observando os modelitos. Garçons belíssimos servindo prosecco e rabanada. Adoro rabanada. É a coisa que eu mais gosto no natal. Comi sem parar. Um deejay tocava dance music. E mulheres fantásticas circulando em volta.
No ateliê eu encontrei minha doce e querida amiga Sabrina Moura, dona da Bijou Box. Conversamos e rimos muito. A Sabrina é um doce. A chegada da atriz Lavínia Vlasak foi um acontecimento. Os fotógrafos avançaram sobre ela e clic, clic, clic. Ela fazia poses, sorria. Ela estava tão bonita que eu não me contive e gritei: linda! Ela virou o rosto em minha direção e piscou o olho. Uma gracinha. Adoro estrelas.
Depois da Lavínia, quem chegou no ateliê foi a gloriosa Gisela Amaral. Que mulher chique, Meu Deus. Ela estava muito bem produzida. Tudo combinando nos detalhes, que exalavam bom gosto. Brincos enormes. Uma maquiagem perfeita. Um vestido exótico, com echarpe que misturava tecidos e penas. Ela chegou distribuindo beijos e sorrisos, com uma classe, um estilo e uma personalidade que me deixaram impressionados. Também estavam lá locomotivas como Beth Pinto Guimarães, Cecília Mendes de Almeida, Antonia Leite Barbosa, Graça Oliveira Santos, Christine Simonetti e mais uma dezena de panteras, cocadas e cocadinhas, como diria o saudoso Ibrahim.
Carlos Tufvesson recebia a todas com carinho e aquela autoridade de quem entende o coração das mulheres. No final do evento chegou o companheiro dele, o arquiteto André Piva. Os fotógrafos avançaram sobre ambos quando trocaram um beijo na boca e palavras de carinho. Durante o evento, quando, eu circulava pelo ateliê com uma taça de prosecco na mão, dei de cara com um espelho gigantesco, que refletia a parte de trás de um biombo onde as modelos se trocavam. Na hora que eu olhei havia uma moça linda, um corpo fantástico, vestida apenas de calcinha. Very Sexy!
Depois do evento, fui jantar no Gula Gula com meu amigo Renato Costa, ex diretor de marketing da gravadora Universal. Ele me contou sobre os bastidores da indústria fonográfica brasileira. Disse que o comércio de CD está por um fio. Que a tendência do mercado de discos é acabar. E que esse processo de mudança no comércio da música está ocorrendo de forma muito mais rápida e surpreendente que todos imaginavam. A economia brasileira também foi assunto do jantar. Falei muito mal do Lula mas ele defendeu o presidente dizendo que ainda é cedo para crucificá-lo. Será? Depois Renato me contou que tinha conhecido o irmão gay do Pedro Bial. E eu que nem sabia que o Bial tinha um irmão gay.
No ateliê eu encontrei minha doce e querida amiga Sabrina Moura, dona da Bijou Box. Conversamos e rimos muito. A Sabrina é um doce. A chegada da atriz Lavínia Vlasak foi um acontecimento. Os fotógrafos avançaram sobre ela e clic, clic, clic. Ela fazia poses, sorria. Ela estava tão bonita que eu não me contive e gritei: linda! Ela virou o rosto em minha direção e piscou o olho. Uma gracinha. Adoro estrelas.
Depois da Lavínia, quem chegou no ateliê foi a gloriosa Gisela Amaral. Que mulher chique, Meu Deus. Ela estava muito bem produzida. Tudo combinando nos detalhes, que exalavam bom gosto. Brincos enormes. Uma maquiagem perfeita. Um vestido exótico, com echarpe que misturava tecidos e penas. Ela chegou distribuindo beijos e sorrisos, com uma classe, um estilo e uma personalidade que me deixaram impressionados. Também estavam lá locomotivas como Beth Pinto Guimarães, Cecília Mendes de Almeida, Antonia Leite Barbosa, Graça Oliveira Santos, Christine Simonetti e mais uma dezena de panteras, cocadas e cocadinhas, como diria o saudoso Ibrahim.
Carlos Tufvesson recebia a todas com carinho e aquela autoridade de quem entende o coração das mulheres. No final do evento chegou o companheiro dele, o arquiteto André Piva. Os fotógrafos avançaram sobre ambos quando trocaram um beijo na boca e palavras de carinho. Durante o evento, quando, eu circulava pelo ateliê com uma taça de prosecco na mão, dei de cara com um espelho gigantesco, que refletia a parte de trás de um biombo onde as modelos se trocavam. Na hora que eu olhei havia uma moça linda, um corpo fantástico, vestida apenas de calcinha. Very Sexy!
Depois do evento, fui jantar no Gula Gula com meu amigo Renato Costa, ex diretor de marketing da gravadora Universal. Ele me contou sobre os bastidores da indústria fonográfica brasileira. Disse que o comércio de CD está por um fio. Que a tendência do mercado de discos é acabar. E que esse processo de mudança no comércio da música está ocorrendo de forma muito mais rápida e surpreendente que todos imaginavam. A economia brasileira também foi assunto do jantar. Falei muito mal do Lula mas ele defendeu o presidente dizendo que ainda é cedo para crucificá-lo. Será? Depois Renato me contou que tinha conhecido o irmão gay do Pedro Bial. E eu que nem sabia que o Bial tinha um irmão gay.
A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO AMERICANO - O peru assado exibido pelo presidente George W. Bush em sua recente viagem a Bagdá era apenas para ser olhado, e não para ser comido. Funcionários do governo americano disseram que na imagem mais divulgada da inesperada visita de Bush aos soldados americanos, no Dia de Ação de Graças, o presidente estava segurando um objeto de decoração: um falso peru cercado de cachos de uva e outros quitutes também falsos. As informações são do jornal "The Washington Post".
Pois é. Os EUA é o país do fake. Tudo o que diz respeito a George W. Bush é fake. A desculpa para atacar o Iraque era uma mentira. A eleição foi forjada. Os balanços das empresas americanas são maquiados. As reportagens do New York Times são forjadas. A América é uma nação que vive de efeito especial. Lá nada é real e verdadeiro. A cultura de Hollywood há muito extrapolou os estúdios de cinema e tomou conta da realidade. Os americanos acreditam piamente que podem resolver todos os seus problemas com um diretor, um roteirista, um maquiador, um elenco que saiba interpretar e, acima de tudo, um bom técnico em efeitos especiais.
Pois é. Os EUA é o país do fake. Tudo o que diz respeito a George W. Bush é fake. A desculpa para atacar o Iraque era uma mentira. A eleição foi forjada. Os balanços das empresas americanas são maquiados. As reportagens do New York Times são forjadas. A América é uma nação que vive de efeito especial. Lá nada é real e verdadeiro. A cultura de Hollywood há muito extrapolou os estúdios de cinema e tomou conta da realidade. Os americanos acreditam piamente que podem resolver todos os seus problemas com um diretor, um roteirista, um maquiador, um elenco que saiba interpretar e, acima de tudo, um bom técnico em efeitos especiais.
4.12.03
DEZEMBRO – A árvore de natal da Lagoa está linda. Da janela da minha casa eu posso ver os canhões de luz que refletem no céu. Aos poucos a cidade vai ganhando os contornos da decoração natalina. E esse clima de natal sempre me transporta para minha infância, como se o espírito natalino tivesse ficado aprisionado naquele tempo em que eu andava de calças curtas. Hoje fiquei comovido quando passei em frente a agência do Banco de Boston, na rua Visconde de Pirajá. A decoração de natal está muito bacana. O banco ficou parecendo um presente de natal. Todos aqueles símbolos reunidos com tanta graça e harmonia. Eu parei e fiquei olhando o prédio todo enfeitado com presentes, renas, bonecos, faixas e um enorme Papai Noel. Lindo!
LISTA DE PRESENTES DE NATAL:
Durante todo o mês de dezembro eu pretendo publicar várias listas de presentes que eu gostaria de dar nesse natal. A seguir, os primeiros contemplados.
Madonna: Um CD da Bebel Gilberto
Bebel Gilberto: Um grammy
Sonia Braga: Um Oscar
Boni: Uma rede de TV
Chico Buarque: O Nobel de literatura
Scarlet Moon: Uma coluna no Globo
Aécio Neves: Uma bofe bem gostoso
Lula: Um impeachment
Gilberto Braga: Uma nova novela
Antonio Calmon: Um jantar com Sebastião Maciel
Sebastião Maciel: Uma novela para ele dirigir
Beth Orsini: Um livro do Pierre Verger
Paulinho Lima: Uma editora
Cíntia Howllet Martin: Todo amor que houver nessa vida
Condoleeza Rice: Uma cadeira elétrica
Tom Cruise: Um beijo na boca
Rute Cardoso: Dez dúzias de rosas de várias cores
Heloisa Helena: Um colar de pérolas
Renata Sorrah: Um teatro
Kátia Bronstein: um longo de Dior
Fernanda Young: Um beijo e um abraço
David Brazil: Um boquete no Ronaldinho
Lenny Niemeyer: Um desfile na semana de moda em Paris
Renato Gaúcho: A vitória do Fluminense no campeonato brasileiro
Galvão Bueno: Uma carta de demissão
Miguel Falabella: Um prêmio da megasena para ele ficar ainda mais rico
Graça Motta: A palma de ouro em Cannes
Miriam Leitão: Uma bolsa Louis Vuitton
Jorge Vercilo: Um disco do Djavan
Débora Secco: Um personagem no Zorra Total
Andréa Dutra: Um disco de ouro
28.11.03
UMA NOITE COM TULIO MARAVILHA – Passei a noite inteira folheando a G-Magazine. As fotos do Túlio são sensacionais. Ele está fantástico. Um dos maiores craques do futebol brasileiro exibindo o seu magnífico caralho para o Brasil inteiro. Ele tem mais é que ser aplaudido. E convocado para a seleção brasileira. Para mim o ensaio de Túlio na G é um evento muito mais importante do que a visita de Mr. Bush ao Iraque.
Ele tem um pau lindo. Bem do tipo que eu gosto. Aquele tipo que cabe inteirinho dentro da boca. E tem também aqueles ovos fantásticos. Os pentelhos aparados me deixaram cheio de tesão. Quanto as pernas, não sei o que dizer. Afinal, ele é um craque do nosso futebol. Eu seria capaz de criar um blog inteirinho, apenas para falar das pernas de Túlio. Extrair toda a poesia do mundo daquelas coxas carnudas.
O Túlio tem a boca gostosa. Os lábios carnudos, que o deixam com uma cara de chupador. Eu seria capaz de passar minha vida inteira beijando aquela boca. Curtindo a sua cara de sacana. Apesar do caralho fenomenal, das coxas magistrais, da boca deliciosa, dos olhos de sacana, o que mais me impressionou nas fotos da G foi a bunda do rapaz.. Meu Deus do Céu! Glorioso Santo Pai!! Peço licença para tecer alguns comentários sobre uma das maiores maravilhas do futebol brasileiro. A bunda gloriosa do craque Túlio.
São várias as fotos que privilegiam o traseiro carnudo do rapaz. Numa delas ele se apóia numa cadeira branca, fazendo uma pose como se estivesse gozando. É bem sacana. Noutra foto ele está de bruços sobre um sofá escuro, com as pernas meio entreabertas. Essa foto quase que me mata esta noite!!! Túlio arrasou no bumbum! Na página dupla, ainda deitado sobre o mesmo sofá, o craque aparece num plano fechado, abraçado a uma bola de futebol, exibindo seu caralho e as pernas abertas, sendo que uma está levantada. Então a gente pode admirar aquela região perto do cu. É comovente.
Estou completamente apaixonado por essa edição da G Magazine. Sempre fui Maria-chuteira. Já vi e revi as fotos dezenas de vezes. Pareço um adolescente com a sua primeira playboy. Sempre fui fã do Túlio. Ele já protagonizou cenas de glória no Maracanã. Foi artilheiro do campeonato brasileiro três vezes, inclusive em 95, quando o Botafogo foi campeão. Só isso já seria suficiente para eleva-lo ao panteão dos grandes craques do futebol brasileiro.
Posando para a G, Túlio provou que não tem medo de desafios. E já que ele não tem medo de desafios, queremos Túlio na seleção brasileira. Ele merece!!! Já que teve a coragem de mostrar o seu glorioso caralho para a torcida brasileira, ele merece essa oportunidade. Até porque um homem de 34 anos está no auge de sua masculinidade. Além disso, ele não teve receio de mostrar aquela bundinha tão fofa. Tão deliciosa!!! Vai ser muito melhor torcer pela seleção com Túlio jogando.
A G-Magazine também apresenta uma entrevista com o ídolo. A entrevista é ilustrada por uma série de fotos do bofe segurando uma bola prateada, vestindo apenas meião e chuteira. Afe! São lindas as imagens. Principalmente as que exibem com muita classe aquela bunda inacreditável. Uma loucura! Na entrevista, ele faz declarações bem interessantes. Sobre o preconceito no futebol disse:
Entre os jogadores é muito raro ver qualquer tipo de preconceito ou discriminação, seja de raça, religião ou orientação sexual. Nós convivemos muito bem. Existem vários jogadores gays e no grupo a gente sempre sabe quem é homossexual. Rola um respeito muito legal. O preconceito fica por conta dos dirigentes de futebol e da torcida.
Ele tem um pau lindo. Bem do tipo que eu gosto. Aquele tipo que cabe inteirinho dentro da boca. E tem também aqueles ovos fantásticos. Os pentelhos aparados me deixaram cheio de tesão. Quanto as pernas, não sei o que dizer. Afinal, ele é um craque do nosso futebol. Eu seria capaz de criar um blog inteirinho, apenas para falar das pernas de Túlio. Extrair toda a poesia do mundo daquelas coxas carnudas.
O Túlio tem a boca gostosa. Os lábios carnudos, que o deixam com uma cara de chupador. Eu seria capaz de passar minha vida inteira beijando aquela boca. Curtindo a sua cara de sacana. Apesar do caralho fenomenal, das coxas magistrais, da boca deliciosa, dos olhos de sacana, o que mais me impressionou nas fotos da G foi a bunda do rapaz.. Meu Deus do Céu! Glorioso Santo Pai!! Peço licença para tecer alguns comentários sobre uma das maiores maravilhas do futebol brasileiro. A bunda gloriosa do craque Túlio.
São várias as fotos que privilegiam o traseiro carnudo do rapaz. Numa delas ele se apóia numa cadeira branca, fazendo uma pose como se estivesse gozando. É bem sacana. Noutra foto ele está de bruços sobre um sofá escuro, com as pernas meio entreabertas. Essa foto quase que me mata esta noite!!! Túlio arrasou no bumbum! Na página dupla, ainda deitado sobre o mesmo sofá, o craque aparece num plano fechado, abraçado a uma bola de futebol, exibindo seu caralho e as pernas abertas, sendo que uma está levantada. Então a gente pode admirar aquela região perto do cu. É comovente.
Estou completamente apaixonado por essa edição da G Magazine. Sempre fui Maria-chuteira. Já vi e revi as fotos dezenas de vezes. Pareço um adolescente com a sua primeira playboy. Sempre fui fã do Túlio. Ele já protagonizou cenas de glória no Maracanã. Foi artilheiro do campeonato brasileiro três vezes, inclusive em 95, quando o Botafogo foi campeão. Só isso já seria suficiente para eleva-lo ao panteão dos grandes craques do futebol brasileiro.
Posando para a G, Túlio provou que não tem medo de desafios. E já que ele não tem medo de desafios, queremos Túlio na seleção brasileira. Ele merece!!! Já que teve a coragem de mostrar o seu glorioso caralho para a torcida brasileira, ele merece essa oportunidade. Até porque um homem de 34 anos está no auge de sua masculinidade. Além disso, ele não teve receio de mostrar aquela bundinha tão fofa. Tão deliciosa!!! Vai ser muito melhor torcer pela seleção com Túlio jogando.
A G-Magazine também apresenta uma entrevista com o ídolo. A entrevista é ilustrada por uma série de fotos do bofe segurando uma bola prateada, vestindo apenas meião e chuteira. Afe! São lindas as imagens. Principalmente as que exibem com muita classe aquela bunda inacreditável. Uma loucura! Na entrevista, ele faz declarações bem interessantes. Sobre o preconceito no futebol disse:
Entre os jogadores é muito raro ver qualquer tipo de preconceito ou discriminação, seja de raça, religião ou orientação sexual. Nós convivemos muito bem. Existem vários jogadores gays e no grupo a gente sempre sabe quem é homossexual. Rola um respeito muito legal. O preconceito fica por conta dos dirigentes de futebol e da torcida.
26.11.03
TÚLIO NA G - Já está nas bancas a revista G MAGAZINE com o super craque do futebol brasileiro TÚLIO MARAVILHA. As fotos são sensacionais. Túlio está batendo um bolão. Uma colega de trabalho me disse que, o atleta está tão à vontade, que parece que ele nunca fez outra coisa na vida, que não posar nu. A revista dá destaque a boca carnuda do artilheiro. E mostra o rapaz de costas, exibindo um bumbum de tirar o fôlego. Mas o destaque do ensaio é, sem dúvida, as fotos de pau duro. Nesse quesito Túlio arrasa. A mala é boa e aparece bem dura em algumas fotos. Ele está muito sexy na foto em que baixa o calção de jogador e exibe seu troféu de garanhão. O meu lado maria-chuteira ficou lisonjeado com as fotos de Túlio. Espero que vire moda e todos os craques do futebol brasileiro mostrem os seus paus para o Brasil inteiro.
É impressionante a rapidez na mudança de comportamento da sociedade. Há poucos anos atrás, seria impensável um atleta com o currículo do Túlio exibir seu corpo nu nas páginas de uma revista. Seria um escândalo. Hoje é a coisa mais natural do mundo. Este fim de semana um conhecido machão do posto seis me procurou, pois queria saber se eu não poderia indicar o filho dele para posar nu numa revista. Ele disse que o rapaz, um garotão lindo de 20 anos, está louco para posar nu pois acredita que fará mais sucesso do que o Vladimir, da novela Celebridade. "Eu confio no taco do meu filho", me disse o papai coruja.
É impressionante a rapidez na mudança de comportamento da sociedade. Há poucos anos atrás, seria impensável um atleta com o currículo do Túlio exibir seu corpo nu nas páginas de uma revista. Seria um escândalo. Hoje é a coisa mais natural do mundo. Este fim de semana um conhecido machão do posto seis me procurou, pois queria saber se eu não poderia indicar o filho dele para posar nu numa revista. Ele disse que o rapaz, um garotão lindo de 20 anos, está louco para posar nu pois acredita que fará mais sucesso do que o Vladimir, da novela Celebridade. "Eu confio no taco do meu filho", me disse o papai coruja.
CITY OF GOD - Quem imagina que o fenômeno Cidade de Deus no exterior, já deu o que tinha que dar, pode tirar o cavalo da chuva. Na sua edição de novembro, a badalada revista americana INTERVIEW, criada por Andy Warhol, publica um ensaio de moda de dez páginas com os irmãos Jonathan e Phelipe Haagensen, astros do filme de Fernando Meirelles. Enaltecendo o estilo BLACK dos meninos, a revista os apresenta como astros do inesquecível City of God. As fotos foram produzidas por Claudio Gomes e mostram Jonathan e Phelipe usando a moda das favelas do Rio, que a essa altura do campeonato já devem estar sendo copiadas pelas grandes marcas de moda de todo o mundo.
BONFIM DE SEMANA, é o nome da RAVE-MICARETA que acontece nos dias 29 e 30 de Novembro no espaço BARRA-FOLIA, ao lado do Via Parque. As atrações do evento são a Banda Eva e o cantor JAMMIL, estrelas do carnaval baiano, que ficarão tocando num trio elétrico que vai ficar circulando no local. Para a realização do BONFIM DE SEMANA, os organizadores prometem caprichar na produção, com camarotes,bares, tenda central, posto médico, seguranças, banheiros químicos e staff especializado. Afinal, folião que se preza adora um carnaval baiano. Mas nada de ficar pulando na pipoca. Tem que ter produção...
VINHO, CASTAS, REGIÕES PRODUTORAS E SERVIÇO é o nome do livro de Deise Novakoski & Armando Freitas, que está sendo lançado pela editora SENAC NACIONAL, com o objetivo de informar, a quem não é expert, um pouco mais sobre a sofisticada cultura do consumo de vinhos. A autora Deise Novakoski é sommelier do sofisticado restaurante EÇA, o favorito dos altos executivos do centro da cidade. Armando Freitas é escritor e diretor de jornalismo do canal SPORTV. Os dois se reuniram e o jornalista traduziu para o leitor, todo o conhecimento específico da sommelier. O resultado é um livro atualissimo, sintonizado com o fato de o Brasil ser o mais democrático mercado para a bebida em todo o mundo. É um livro que fala de vinho de um jeito bem brasileiro, num momento em que se comprova o aumento do consumo dessa bebida no Brasil, ao mesmo tempo em que o País é tomado como o lugar do mundo mais sem preconceitos em relação ao consumo e degustação da bebida
BONFIM DE SEMANA, é o nome da RAVE-MICARETA que acontece nos dias 29 e 30 de Novembro no espaço BARRA-FOLIA, ao lado do Via Parque. As atrações do evento são a Banda Eva e o cantor JAMMIL, estrelas do carnaval baiano, que ficarão tocando num trio elétrico que vai ficar circulando no local. Para a realização do BONFIM DE SEMANA, os organizadores prometem caprichar na produção, com camarotes,bares, tenda central, posto médico, seguranças, banheiros químicos e staff especializado. Afinal, folião que se preza adora um carnaval baiano. Mas nada de ficar pulando na pipoca. Tem que ter produção...
VINHO, CASTAS, REGIÕES PRODUTORAS E SERVIÇO é o nome do livro de Deise Novakoski & Armando Freitas, que está sendo lançado pela editora SENAC NACIONAL, com o objetivo de informar, a quem não é expert, um pouco mais sobre a sofisticada cultura do consumo de vinhos. A autora Deise Novakoski é sommelier do sofisticado restaurante EÇA, o favorito dos altos executivos do centro da cidade. Armando Freitas é escritor e diretor de jornalismo do canal SPORTV. Os dois se reuniram e o jornalista traduziu para o leitor, todo o conhecimento específico da sommelier. O resultado é um livro atualissimo, sintonizado com o fato de o Brasil ser o mais democrático mercado para a bebida em todo o mundo. É um livro que fala de vinho de um jeito bem brasileiro, num momento em que se comprova o aumento do consumo dessa bebida no Brasil, ao mesmo tempo em que o País é tomado como o lugar do mundo mais sem preconceitos em relação ao consumo e degustação da bebida
24.11.03
INÁCIO & ISABELA – Uma das minhas maiores emoções dos últimos tempos foi assistir ao casamento de Inácio e Isabela. Houve uma cerimônia linda, na Igreja Nossa Senhora de Bonsucesso, e depois uma recepção muito chique na cobertura da Maison de France. O casamento foi o final feliz de um romance que começou no verão do ano 2000, na praia de Ipanema, em frente a rua Vinicius de Moraes.
Naquele verão do ano 2000 eu ia a praia em frente à Vinicius por causa das minhas amigas Juliana, Andréa e Adriana. Junto com elas ia um bando de amigas que malhavam na mesma academia. Umas meninas lindas. Gostosas. Fantásticas. Eu ficava por ali, batendo papo, jogando conversa fora, etc. O Inácio é meu amigo e sempre que ele passava na praia, parava e a gente ficava conversando. Ele sempre fazia comentários sobre a gostosura das minhas amigas.
Inácio Aragão é um dos homens mais bonitos de Ipanema. Faixa preta de jiu-jitsu, na juventude ele teve momentos de glória como lutador. Hoje, aos trinta e oito anos, é um bem sucedido advogado e está se preparando para ser juiz. Ele tem aquele corpo de lutador que parece totalmente adequado aos seus gestos másculos, viris. O rosto bonito, olhos puxados, e o nariz de boxeador que lhe dá o maior charme. Ao mesmo tempo, é um doce de pessoa. Educado, gentil, afetuoso. Adora as mulheres, e é gentil e cavalheiro com elas. E eu tenho uma profunda admiração por homens que são gentis com as mulheres.
Um belo dia, Juliana me disse que uma de suas amigas estava louca por ele. E que faria qualquer para ficar com ele. E me apontou a amiga dela que estva num grupo de garotas. Eu fiz confusão e achei que era outra, que estava ali por perto. Morreu o assunto. Quando foi à tarde nós ainda estávamos na praia, passou o Inácio. Parou para conversarmos e eu comentei que havia uma garota interessada nele. E apontei a garota errada. Imediatamente Inácio começou a paquerar Isabela. Logo começaram a sair. Depois a namorar. E casaram semana passada.
Isabela é uma princesa de Ipanema. Linda. Rosto de Ava Gardner. Corpo de sereia. Ela é doce, meiga e decidida. Isabela estava linda no casamento. Um vestido de noiva com uma longa calda, que ela usava como se tivesse feito isso a vida toda. Inácio também estava lindo. Vestindo uma calça cinza bem folgada, um paletó branco e uma camisa escura, que fechava no pescoço como a roupa do Mao Tse Tung. Ele estava lindo. Absolutamente lindo. Ele foi ao casamento decidido a arrasar.
O padre com sotaque italiano fez uma cerimônia muito bonita e divertida. Foi emocionante vê-los saindo da igreja, já casados, ela com os olhos cheios de lágrimas e todos os amigos jogando pétalas de rosa sobre eles, enquanto a orquestra tocava As Quatro Estações, de Vivaldi. Foi uma cerimônia bonita e comovente. Os amigos estavam lindos vestidos com seus ternos e gravatas enquanto as moças exibiam elegância nos seus vestidos longos.
Mais tarde, na recepção com uma bela vista para o MAM e toda a Baía da Guanabara, fizemos um brinde juntos com as famílias e os amigos. “Você é que é o verdadeiro padrinho desse casamento!”, me disse Isabela quando nós três fizemos um brinde. Nos abraçamos muito e ela me ofereceu doces. E o tempo inteiro eu me sentia responsável por eles. Responsável por aquele casamento. E pela longa vida que eu espero que eles vivam juntos. Fui quem apontou para ela e disse: “É aquela ali Inácio!” E ele casou com ela...
Naquele verão do ano 2000 eu ia a praia em frente à Vinicius por causa das minhas amigas Juliana, Andréa e Adriana. Junto com elas ia um bando de amigas que malhavam na mesma academia. Umas meninas lindas. Gostosas. Fantásticas. Eu ficava por ali, batendo papo, jogando conversa fora, etc. O Inácio é meu amigo e sempre que ele passava na praia, parava e a gente ficava conversando. Ele sempre fazia comentários sobre a gostosura das minhas amigas.
Inácio Aragão é um dos homens mais bonitos de Ipanema. Faixa preta de jiu-jitsu, na juventude ele teve momentos de glória como lutador. Hoje, aos trinta e oito anos, é um bem sucedido advogado e está se preparando para ser juiz. Ele tem aquele corpo de lutador que parece totalmente adequado aos seus gestos másculos, viris. O rosto bonito, olhos puxados, e o nariz de boxeador que lhe dá o maior charme. Ao mesmo tempo, é um doce de pessoa. Educado, gentil, afetuoso. Adora as mulheres, e é gentil e cavalheiro com elas. E eu tenho uma profunda admiração por homens que são gentis com as mulheres.
Um belo dia, Juliana me disse que uma de suas amigas estava louca por ele. E que faria qualquer para ficar com ele. E me apontou a amiga dela que estva num grupo de garotas. Eu fiz confusão e achei que era outra, que estava ali por perto. Morreu o assunto. Quando foi à tarde nós ainda estávamos na praia, passou o Inácio. Parou para conversarmos e eu comentei que havia uma garota interessada nele. E apontei a garota errada. Imediatamente Inácio começou a paquerar Isabela. Logo começaram a sair. Depois a namorar. E casaram semana passada.
Isabela é uma princesa de Ipanema. Linda. Rosto de Ava Gardner. Corpo de sereia. Ela é doce, meiga e decidida. Isabela estava linda no casamento. Um vestido de noiva com uma longa calda, que ela usava como se tivesse feito isso a vida toda. Inácio também estava lindo. Vestindo uma calça cinza bem folgada, um paletó branco e uma camisa escura, que fechava no pescoço como a roupa do Mao Tse Tung. Ele estava lindo. Absolutamente lindo. Ele foi ao casamento decidido a arrasar.
O padre com sotaque italiano fez uma cerimônia muito bonita e divertida. Foi emocionante vê-los saindo da igreja, já casados, ela com os olhos cheios de lágrimas e todos os amigos jogando pétalas de rosa sobre eles, enquanto a orquestra tocava As Quatro Estações, de Vivaldi. Foi uma cerimônia bonita e comovente. Os amigos estavam lindos vestidos com seus ternos e gravatas enquanto as moças exibiam elegância nos seus vestidos longos.
Mais tarde, na recepção com uma bela vista para o MAM e toda a Baía da Guanabara, fizemos um brinde juntos com as famílias e os amigos. “Você é que é o verdadeiro padrinho desse casamento!”, me disse Isabela quando nós três fizemos um brinde. Nos abraçamos muito e ela me ofereceu doces. E o tempo inteiro eu me sentia responsável por eles. Responsável por aquele casamento. E pela longa vida que eu espero que eles vivam juntos. Fui quem apontou para ela e disse: “É aquela ali Inácio!” E ele casou com ela...
18.11.03
ELES USAM BLACK-TIE – O Copacabana Palace viveu momentos de glória com a realização, nessa segunda-feira, da festa de lançamento do CADERNO H, o novo suplemento do Jornal do Brasil, que estará nas bancas no próximo domingo. A festa black-tie reuniu as principais figuras do high-society, além de celebridades das artes, da cultura e da política.
Os salões do Copa receberam uma decoração especial, para tornar ainda mais sofisticado o evento. No salão, por onde entravam os convidados, havia um clima de contos de fadas, com árvores cenográficas e uma espécie de coreto, que buscavam retratar o rio antigo. Era ali que Hildegard Angel, editora do Caderno H, recebia os convidados para sua festa.
Num outro salão, decorado com um imenso painel retratando os Arcos da Lapa, foi recriado um ambiente que lembrava bares tradicionais do centro do Rio, como o Café Luiz. Logo ao lado, outro salão totalmente decorado em azul, do piso ao teto, passando pelas paredes, representava o mar de Copacabana. Sereias gigantes e um barco enorme, cheio de oferendas para Iemanjá. Os convidados ficaram impressionados.
No outro salão foi recriado algo como um jardim florido. Gigantescos arranjos de flores se espalhavam por todos os cantos, dando um clima de primavera renascentista. Além disso, havia o golden room. O principal salão de festas do Copacabana Palace recebeu um clima disco, anos 70. Muito raio laser, efeitos de luz que iluminavam o teto com desenhos psicodélicos que mudavam a todo instante. No alto da pista de dança, uma exótica tela de vídeo circular, exibia os demais salões em tempo real. No piso, que recriava o calçadão de Copacabana, haviam várias reproduções da letra H. Além disso, havia um enorme letreiro em néon, onde estava escrito Caderno H.
Numa festa black-tie, os vestidos sempre são uma atração à parte. E na festa do Caderno H, não foi diferente. Foi bem divertido poder admirar o longo das dondocas. Havia desde os clássicos, elegantes, assinados pelos grandes da alta costura, até os modelitos exóticos, usados pelas peruas que não conseguem esconder o seu estilo glu glu glu... A socialite Kristel Byanco chamava atenção com o seu vestido. Um longo salmão bem marcado até a cintura. Da cintura para baixo, o vestido era uma cascata de penas. Tudo isso usado com luvas, jóias fantásticas e uma maquiagem perfeita. Num certo momento, quando ela circulava pelo salão, suas penas ficaram enganchadas no vestido de uma outra perua. Kristel discretamente se livrou da saia justa. Mas quando ela foi embora a dondoca não perdoou e comentou com uma amiga: Essa daí não consegue se vestir como uma mulher normal. Ela sempre exagera em alguma coisa.
O champanhe jorrava. Os garçons, espalhados por todos os cantos, não permitiam que ninguém ficasse com a taça vazia. E havia muita comida. Cada ambiente tinha um menu diferente. Num ambiente, petiscos bem brasileiros como casquinha de siri, queijo coalho frito e espetinhos de filé. Noutro ambiente serviam um requintado salmão e um saboroso caviar. Noutro, cascatas e mais cascatas de camarões. Gigantescos, servidos crocante com um creme de maçã. Humm... E quem quisesse jantar era só escolher entre picadinhos, medalhões de filé, sopas e uma infindável variedade de massas.
Um convidado, encantado com o astral da festa, com a comida, a bebida, com as gravatas pretas e com o farfalhar dos cetins usados pelas damas da sociedade, não resistiu e comentou: Isso aqui está parecendo uma festa do Grande Gatsby. Essa foi, certamente, a melhor definição da festa. O clima das festas de Gatsby, o imortal personagem de F. S. Fitzgerald, estava presente não só no requinte e na sofisticação do evento. Mas, principalmente, no clima da festa. No astral dos convidados. Nas gargalhadas. Nos tilintares das taças de champanhe. Na elegância que o black-tie proporciona ao ambiente.
Os salões do Copa receberam uma decoração especial, para tornar ainda mais sofisticado o evento. No salão, por onde entravam os convidados, havia um clima de contos de fadas, com árvores cenográficas e uma espécie de coreto, que buscavam retratar o rio antigo. Era ali que Hildegard Angel, editora do Caderno H, recebia os convidados para sua festa.
Num outro salão, decorado com um imenso painel retratando os Arcos da Lapa, foi recriado um ambiente que lembrava bares tradicionais do centro do Rio, como o Café Luiz. Logo ao lado, outro salão totalmente decorado em azul, do piso ao teto, passando pelas paredes, representava o mar de Copacabana. Sereias gigantes e um barco enorme, cheio de oferendas para Iemanjá. Os convidados ficaram impressionados.
No outro salão foi recriado algo como um jardim florido. Gigantescos arranjos de flores se espalhavam por todos os cantos, dando um clima de primavera renascentista. Além disso, havia o golden room. O principal salão de festas do Copacabana Palace recebeu um clima disco, anos 70. Muito raio laser, efeitos de luz que iluminavam o teto com desenhos psicodélicos que mudavam a todo instante. No alto da pista de dança, uma exótica tela de vídeo circular, exibia os demais salões em tempo real. No piso, que recriava o calçadão de Copacabana, haviam várias reproduções da letra H. Além disso, havia um enorme letreiro em néon, onde estava escrito Caderno H.
Numa festa black-tie, os vestidos sempre são uma atração à parte. E na festa do Caderno H, não foi diferente. Foi bem divertido poder admirar o longo das dondocas. Havia desde os clássicos, elegantes, assinados pelos grandes da alta costura, até os modelitos exóticos, usados pelas peruas que não conseguem esconder o seu estilo glu glu glu... A socialite Kristel Byanco chamava atenção com o seu vestido. Um longo salmão bem marcado até a cintura. Da cintura para baixo, o vestido era uma cascata de penas. Tudo isso usado com luvas, jóias fantásticas e uma maquiagem perfeita. Num certo momento, quando ela circulava pelo salão, suas penas ficaram enganchadas no vestido de uma outra perua. Kristel discretamente se livrou da saia justa. Mas quando ela foi embora a dondoca não perdoou e comentou com uma amiga: Essa daí não consegue se vestir como uma mulher normal. Ela sempre exagera em alguma coisa.
O champanhe jorrava. Os garçons, espalhados por todos os cantos, não permitiam que ninguém ficasse com a taça vazia. E havia muita comida. Cada ambiente tinha um menu diferente. Num ambiente, petiscos bem brasileiros como casquinha de siri, queijo coalho frito e espetinhos de filé. Noutro ambiente serviam um requintado salmão e um saboroso caviar. Noutro, cascatas e mais cascatas de camarões. Gigantescos, servidos crocante com um creme de maçã. Humm... E quem quisesse jantar era só escolher entre picadinhos, medalhões de filé, sopas e uma infindável variedade de massas.
Um convidado, encantado com o astral da festa, com a comida, a bebida, com as gravatas pretas e com o farfalhar dos cetins usados pelas damas da sociedade, não resistiu e comentou: Isso aqui está parecendo uma festa do Grande Gatsby. Essa foi, certamente, a melhor definição da festa. O clima das festas de Gatsby, o imortal personagem de F. S. Fitzgerald, estava presente não só no requinte e na sofisticação do evento. Mas, principalmente, no clima da festa. No astral dos convidados. Nas gargalhadas. Nos tilintares das taças de champanhe. Na elegância que o black-tie proporciona ao ambiente.
ELES USAM BLACK-TIE – A governadora Rosinha Garotinho e o marido Antony Garotinho, marcaram presença na festa do Caderno H. Num pequeno discurso, na entrada da festa, a governadora disse que Hildegard Angel é a pessoa ideal para, através da imprensa, mostrar o lado positivo do Rio de Janeiro. “Basta olhar para essa festa, esse lugar, essa ambientação, essas pessoas, para perceber a visão que a Hilde tem da nossa cidade”.
Rosinha estava linda, com um longo cuja cor eu não saberia definir com precisão. Era algo entre o salmão, o vermelho e o rosa. O vestido acabava no colo, deixando os ombros e as costas nus. Mas havia um tecido esvoaçante que ela usava para cobrir os ombros. Bem humorados, o casal circulava pelos salões cumprimentando a todos e logo em seguida foram para pista de dança, que até aquele momento ainda estava morna. Dançaram juntinhos temas românticos como New York, New York, The Look of Love, Cry me a river e Besame Mucho.
Quando o DJ resolveu animar a pista, e começou a tocar os clássicos da disco music dos anos 70, Rosinha e Garotinho não se intimidaram e mostraram que eles sabem se comportar numa pista de dança. Existe um John Travolta dentro do secretário de segurança. Sem medo de ser feliz eles se esbaldaram na pista de dança. Todo mundo parou para olhar para eles. E ninguém pense que eles dançam de forma improvisada. O casal faz coreografias. Evoluem na pista com grande conhecimento de causa. Rosinha rodopiava e usava a echarpe do vestido para dar mais charme as coreografias. Dava a impressão que eles ensaiaram para fazer aquele número, tal a harmonia e o senso coreográfico da dupla. Ginger e Fred é pouco para eles.
Rosinha e Garotinho já estavam há quase duas horas evoluindo na pista de dança, quando uma música diferente começou a soar. E Hildegard Angel entrou salão adentro, trazendo consigo a bateria da Mangueira. Foi nesse momento que o negócio pegou fogo. As belas cabrochas seminuas da Estação Primeira enlouqueceram os bofes bonitões, que suaram seus smokings ao cair no samba verdadeiro dos ritmistas da escola. Foi incrível. A governadora se aproximou para beijar a bandeira da escola, como manda a tradição do samba carioca e depois mostrou que existe uma cabrocha dentro dela. Rosinha caiu no samba ao lado de Garotinho, deixando bem claro que eles são do ziriguindum.
Rosinha estava linda, com um longo cuja cor eu não saberia definir com precisão. Era algo entre o salmão, o vermelho e o rosa. O vestido acabava no colo, deixando os ombros e as costas nus. Mas havia um tecido esvoaçante que ela usava para cobrir os ombros. Bem humorados, o casal circulava pelos salões cumprimentando a todos e logo em seguida foram para pista de dança, que até aquele momento ainda estava morna. Dançaram juntinhos temas românticos como New York, New York, The Look of Love, Cry me a river e Besame Mucho.
Quando o DJ resolveu animar a pista, e começou a tocar os clássicos da disco music dos anos 70, Rosinha e Garotinho não se intimidaram e mostraram que eles sabem se comportar numa pista de dança. Existe um John Travolta dentro do secretário de segurança. Sem medo de ser feliz eles se esbaldaram na pista de dança. Todo mundo parou para olhar para eles. E ninguém pense que eles dançam de forma improvisada. O casal faz coreografias. Evoluem na pista com grande conhecimento de causa. Rosinha rodopiava e usava a echarpe do vestido para dar mais charme as coreografias. Dava a impressão que eles ensaiaram para fazer aquele número, tal a harmonia e o senso coreográfico da dupla. Ginger e Fred é pouco para eles.
Rosinha e Garotinho já estavam há quase duas horas evoluindo na pista de dança, quando uma música diferente começou a soar. E Hildegard Angel entrou salão adentro, trazendo consigo a bateria da Mangueira. Foi nesse momento que o negócio pegou fogo. As belas cabrochas seminuas da Estação Primeira enlouqueceram os bofes bonitões, que suaram seus smokings ao cair no samba verdadeiro dos ritmistas da escola. Foi incrível. A governadora se aproximou para beijar a bandeira da escola, como manda a tradição do samba carioca e depois mostrou que existe uma cabrocha dentro dela. Rosinha caiu no samba ao lado de Garotinho, deixando bem claro que eles são do ziriguindum.
17.11.03
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO RISCO-BRASIL - Essa semana o programa Espaço Aberto da Miriam Leitão, na Globonews, apresentou um especial sobre a questão do risco na economia, a partir dos critérios do índice de avaliação econômica conhecido como RISCO-BRASIL. Admiro muito Miriam Leitão. Acho-a uma jornalista séria e competente. Sempre que posso assisto o seu programa, pois a considero a nossa mais importante jornalista de economia. Mas peço licença para fazer uma crítica a postura do jornalismo econômico que celebra o RISCO-BRASIL como um importante critério de avaliação de nossa economia.
O RISCO-BRASIL é um índice criado pelo banco J P Morgan, para avaliar a situação econômica dos países do terceiro mundo, de acordo com os interesses dos especuladores do mercado financeiro, que eles chamam de investidores. Ora, pois. Pela sua própria natureza, pelo seu próprio princípio, o RISCO-BRASIL é um índice que vai de encontro aos interesses da nação. É um critério de avaliação econômica perverso, que ofende os princípios culturais, sociais e econômicos daquilo que ousamos chamar de Brasil.
É inadmissível, portanto, que os analistas da economia brasileira fiquem citando o RISCO-BRASIL, sem nenhum senso crítico. O noticiário econômico enche a boca para falar do RISCO-BRASIL, como se esse critério de avaliação representasse algum tipo de espelho da economia do país. O RISCO-BRASIL não tem nada a ver com a realidade econômica brasileira. Não tem nada a ver com a produção industrial. Não tem nada a ver com o comércio. Não tem nada a ver com a força de trabalho. O RISCO-BRASIL é um índice que só diz respeito aos especuladores da economia. Aos jogadores de pôquer do mercado financeiro internacional. Aos aventureiros sem pátria que olham os países do terceiro mundo como se fossem prostitutas de cem reais.
Assim, quando eu vejo Miriam Leitão tomando o RISCO-BRASIL como referência para suas análises econômicas eu me pergunto: De que lado ela está? Do lado do Brasil é que não é. Fico com a desconfortável sensação de que a nobre jornalista está ali para defender os interesses dos especuladores. Dos aventureiros do mercado financeiro. É bizarro assistir a imprensa brasileira fazendo o jogo do neoliberalismo de algibeira, deslumbrada com o noticiário econômico do Wall Street Journal e do Financial Times, tentando copiar as análises daqueles para quem, a economia brasileira, é apenas uma aventura financeira.
E não é só o noticiário econômico que se curvou, definitivamente ao RISCO-BRASIL. Algumas das maiores autoridades da política brasileira também costumam citar o RISCO-BRASIL quando fazem análises sobre a economia do país. Recentemente, o Ministro da Fazenda Antonio Palocci apareceu na TV, num programa em rede nacional, para tentar promover o sucesso do seu programa econômico. No seu patético discurso o ministro falou diversas vezes que o RISCO-BRASIL tinha caído, como se isso fosse uma prova da sua competência como gestor da economia brasileira. O RISCO-BRASIL caiu porque o governo Lula é um lulu da especulação financeira internacional. Aliás, o Presidente Lula é outro que adora falar sobre a queda do RISCO-BRASIL no seu governo. O operário padrão adora brincar de executivo de Wall Street e fazer análises econômicas bizarras onde ele sempre encontra espaço para dizer que o RISCO-BRASIL caiu e por isso o seu programa econômico é um sucesso.
Pelos cargos que exercem, o Presidente Lula e o Ministro Palocci não deviam jamais permitir que a palavra RISCO pudesse estar associada à palavra BRASIL. Mas eles não têm a menor consciência disso. Vendo-os na TV, defendendo seu programa econômico com o argumento de que o RISCO-BRASIL caiu, eu me pergunto: De que lado eles estão? Do lado do Brasil é que não é. A sensação que tenho é que Lula e Palocci não têm a menor idéia da responsabilidade que têm na mão. O presidente e o ministro estão empurrando o Brasil com a barriga, fazendo coro ao governo FHC que permitiu que jogadores de pôquer tomassem de assalto a economia brasileira. Bizarro, bizarro, bizarro...
O RISCO-BRASIL é um índice criado pelo banco J P Morgan, para avaliar a situação econômica dos países do terceiro mundo, de acordo com os interesses dos especuladores do mercado financeiro, que eles chamam de investidores. Ora, pois. Pela sua própria natureza, pelo seu próprio princípio, o RISCO-BRASIL é um índice que vai de encontro aos interesses da nação. É um critério de avaliação econômica perverso, que ofende os princípios culturais, sociais e econômicos daquilo que ousamos chamar de Brasil.
É inadmissível, portanto, que os analistas da economia brasileira fiquem citando o RISCO-BRASIL, sem nenhum senso crítico. O noticiário econômico enche a boca para falar do RISCO-BRASIL, como se esse critério de avaliação representasse algum tipo de espelho da economia do país. O RISCO-BRASIL não tem nada a ver com a realidade econômica brasileira. Não tem nada a ver com a produção industrial. Não tem nada a ver com o comércio. Não tem nada a ver com a força de trabalho. O RISCO-BRASIL é um índice que só diz respeito aos especuladores da economia. Aos jogadores de pôquer do mercado financeiro internacional. Aos aventureiros sem pátria que olham os países do terceiro mundo como se fossem prostitutas de cem reais.
Assim, quando eu vejo Miriam Leitão tomando o RISCO-BRASIL como referência para suas análises econômicas eu me pergunto: De que lado ela está? Do lado do Brasil é que não é. Fico com a desconfortável sensação de que a nobre jornalista está ali para defender os interesses dos especuladores. Dos aventureiros do mercado financeiro. É bizarro assistir a imprensa brasileira fazendo o jogo do neoliberalismo de algibeira, deslumbrada com o noticiário econômico do Wall Street Journal e do Financial Times, tentando copiar as análises daqueles para quem, a economia brasileira, é apenas uma aventura financeira.
E não é só o noticiário econômico que se curvou, definitivamente ao RISCO-BRASIL. Algumas das maiores autoridades da política brasileira também costumam citar o RISCO-BRASIL quando fazem análises sobre a economia do país. Recentemente, o Ministro da Fazenda Antonio Palocci apareceu na TV, num programa em rede nacional, para tentar promover o sucesso do seu programa econômico. No seu patético discurso o ministro falou diversas vezes que o RISCO-BRASIL tinha caído, como se isso fosse uma prova da sua competência como gestor da economia brasileira. O RISCO-BRASIL caiu porque o governo Lula é um lulu da especulação financeira internacional. Aliás, o Presidente Lula é outro que adora falar sobre a queda do RISCO-BRASIL no seu governo. O operário padrão adora brincar de executivo de Wall Street e fazer análises econômicas bizarras onde ele sempre encontra espaço para dizer que o RISCO-BRASIL caiu e por isso o seu programa econômico é um sucesso.
Pelos cargos que exercem, o Presidente Lula e o Ministro Palocci não deviam jamais permitir que a palavra RISCO pudesse estar associada à palavra BRASIL. Mas eles não têm a menor consciência disso. Vendo-os na TV, defendendo seu programa econômico com o argumento de que o RISCO-BRASIL caiu, eu me pergunto: De que lado eles estão? Do lado do Brasil é que não é. A sensação que tenho é que Lula e Palocci não têm a menor idéia da responsabilidade que têm na mão. O presidente e o ministro estão empurrando o Brasil com a barriga, fazendo coro ao governo FHC que permitiu que jogadores de pôquer tomassem de assalto a economia brasileira. Bizarro, bizarro, bizarro...
SEM AÇÚCAR (Chico Buarque)
Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido
Quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido
Ou nem me adivinha os desejos
Dia ímpar tem chocolate
Dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate
Dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor
Na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor
Eu de noite sou seu cavalo
A cerveja dele é sagrada
A vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada
Sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira
Enquanto ele dorme pesado
Eu rolo sozinha na esteira
Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido
Quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido
Ou nem me adivinha os desejos
Dia ímpar tem chocolate
Dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate
Dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor
Na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor
Eu de noite sou seu cavalo
A cerveja dele é sagrada
A vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada
Sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira
Enquanto ele dorme pesado
Eu rolo sozinha na esteira
10.11.03
VIVA LUANA - A atriz Luana Piovani está sendo vitima de perseguição dos caretas e conservadores porque deu uma entrevista onde declarou que fuma maconha para relaxar. O Ministério Público parece que não tem mais o que fazer e decidiu patrocinar uma caça às bruxas a famosa estrela da TV. Bizarro, bizarro, bizarro, como diria a cantora baiana Piti. O incrível é que a moça está sendo crucificada apenas porque assumiu o que faz.
A sociedade, como um todo, deveria refletir melhor sobre a entrevista da Luana. Em vez de reprimir, a opinião pública deveria estimular os consumidores de drogas a saírem do armário. É preciso ouvir a opinião dos consumidores. Saber como é a cabeça dessas pessoas e procurar entender os motivos que levam alguém a consumir drogas.
Acho que o mundo seria bem mais bacana se as pessoas assumissem seus atos e atitudes. Um cronista de um jornal carioca afirmou que Luana até poderia fumar maconha mas não deveria ficar falando para não influenciar os jovens. Como é que é? Os baluartes da moral brasileira preferem uma sociedade em que as pessoas não assumam o que fazem. Vivam trancados num armário de mentiras. É o caso daquele célebre promotor do Ministério Público que é homossexual e não assume sua própia sexualidade.
O consumo de drogas é apenas um comportamento cultural da época em que vivemos. Os retrógrados não conseguem enxergar a vida dessa maneira. Um bem de consumo que movimenta os valores milionários que o tráfico de drogas movimenta, não pode ficar na ilegalidade. Mas a sociedade prefere a hipocrisia. Prefere adotar o comportamento do avestruz que enfia a cabeça no buraco.
Fumar maconha é um hábito extremamente saudável. A maconha é um produto natural. Como bem lembrou Luana, é ótimo para relaxar. A pessoa quando fuma fica mais calma. Mais serena. Além disso, tudo o que se faz depois de um baseado, torna-se muito mais gostoso. Tomar um sorvete depois de fumar um baseado é uma experiência transcedental. Mergulhar no mar depois de um baseado é uma delícia para o corpo e alma. Acho que é por isso que os surfistas adoram maconha. Agora, fazer sexo depois de um baseado... Sem palavras!!!
A sociedade, como um todo, deveria refletir melhor sobre a entrevista da Luana. Em vez de reprimir, a opinião pública deveria estimular os consumidores de drogas a saírem do armário. É preciso ouvir a opinião dos consumidores. Saber como é a cabeça dessas pessoas e procurar entender os motivos que levam alguém a consumir drogas.
Acho que o mundo seria bem mais bacana se as pessoas assumissem seus atos e atitudes. Um cronista de um jornal carioca afirmou que Luana até poderia fumar maconha mas não deveria ficar falando para não influenciar os jovens. Como é que é? Os baluartes da moral brasileira preferem uma sociedade em que as pessoas não assumam o que fazem. Vivam trancados num armário de mentiras. É o caso daquele célebre promotor do Ministério Público que é homossexual e não assume sua própia sexualidade.
O consumo de drogas é apenas um comportamento cultural da época em que vivemos. Os retrógrados não conseguem enxergar a vida dessa maneira. Um bem de consumo que movimenta os valores milionários que o tráfico de drogas movimenta, não pode ficar na ilegalidade. Mas a sociedade prefere a hipocrisia. Prefere adotar o comportamento do avestruz que enfia a cabeça no buraco.
Fumar maconha é um hábito extremamente saudável. A maconha é um produto natural. Como bem lembrou Luana, é ótimo para relaxar. A pessoa quando fuma fica mais calma. Mais serena. Além disso, tudo o que se faz depois de um baseado, torna-se muito mais gostoso. Tomar um sorvete depois de fumar um baseado é uma experiência transcedental. Mergulhar no mar depois de um baseado é uma delícia para o corpo e alma. Acho que é por isso que os surfistas adoram maconha. Agora, fazer sexo depois de um baseado... Sem palavras!!!
6.11.03
FESTA NA FLORESTA - O lançamento do livro infantil VOVÔ VIU A BRUXA, A ANDORINHA, O LEÃO E OUTROS BICHOS DA FLORESTA, do advogado Nelson Cândido Motta foi o acontecimento literário do ano. Pelo autor, personagem querido da sociedade carioca. E pelo livro, que é uma reunião de fábulas que o escritor inventou para fazer ninar os seus filhos, netos e bisnetos. Mais do que divertir, Nelson Motta busca, com suas histórias, ensinar as crianças os príncipios nobres que regem a convivência humana. Através de suas fábulas Nelsão (como ele é carinhosamente conhecido) ensina as crianças o valor do perdão, da generosidade, da compreensão e da tolerância com os semelhantes.
Para se ter uma idéia, na fábula O Pavão e a Tartaruga, o personagem do pavão é gay. Certamente, é a primeira vez na história da literatura infantil que aparece um personagem gay. Mas o vovô-autor sempre foi um homem moderno e esclarecido. Sua casa sempre foi frequentada por artistas e intelectuais. Na época da bossa-nova, eram organizados saraus em sua casa, com a participação de artistas como Jonhny Alf, Marcos Valle e João Donato. Nelson Motta é pai do jornalista-escritor-compositor Nelsinho Motta, da publicitária Graça Motta e da empresária Cecília Motta.
A festa de lançamento do livro foi uma ferveção. Na fila dos autógrafos amigos e familiares eram clicados pelos fotógrafos da Caras e da Quem. Estavam lá, entre outros, Técio Lins e Silva, Cecilia Assef, Léa Millon, Leonardo Cantidiano, Serginho Amado, Silvana Gontijo (mulher do publicitário Lula Vieira) e Silvia Marques de Azevedo, mãe da Marisa Monte, que foi comprar livros para o neto Mano Wladimir, filho da Marisa e Dora, filha da Leticia Monte. No meu exemplar ele escreveu: "Para Waldir, velho amigo, com o abraço do Nelson."
Do clã dos Motta estavam presentes as filhas Graça e Maria Cecília (Nelsinho não pôde ir pois está viajando), as netas Fernanda, Joana, Esperança, Nina, Tati e os netos Frederico e Pedro Motta Gueiros, casado com a jornalista Patrícia Andrade, além dos bisnetos Joaquim e Antonia, Isabel e Luisa, Maria e Clara, Laura e Pedro.
A estrela Marilia Pêra, apesar de ter recebido o livro com antecedência, fez questão de ficar na fila só para prestigiar o ex-sogro, de quem é muito amiga. Alegre e bem humorada, ela estava feliz com a felicidade de Nelsão em ver tantos amigos e familiares reunidos. La Pêra contava que está adorando interpretar Madame Clecy na adaptação para o cinema do clássico Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. E que logo após as filmagens começará os ensaios da peça Coco Chanel, onde vai interpretar a grande dama da moda francesa, dirigida por Jorge Takla, que mandou fazer os figurinos na Maison Chanel em Paris.
Nelson Motta ficou muito emocionado com a presença do pessoal do Banco do Providência, que foi comprar o livro para os netos. Para quem não sabe, foi a pedido de Dom Hélder Câmara, amigo da família, que o advogado Nelson Motta redigiu os estatutos do Banco da Providência, que foi fundado na residência dos Motta, na época em que moravam na rua Paissandú.
Quem reinou absoluta no evento foi dona Cecília Motta, que todos chamam carinhosamente de XIXA. Ela estava linda, com um modelito preto chiquérrimo e um elegante colar de pérolas. Xixa irradiava felicidade com o lançamento do livro do marido. Ano que vem eles estarão completando sessenta anos de casados. Ela vibrava com a presença dos familiares e amigos e com o carinho da amiga Marilia Pera, que lhe cobria de beijos, abraços e carinhos. Depois da noite de autógrafos, todos se reuniram no Café Severino, que fica na própria Livraria Argumento, para comemorar em grande estilo o sucesso do livro.
TRECHOS DA FÁBULA "O PAVÃO E A TARTARUGA"
Já foi dito, em outra história, que o pavão era o costureiro da floresta. Tinha montado um ateliê de corte e costura, muito chique e elegante, numa clareira iluminada, localizada bem no meio da mata. Como tinha muitos fregueses, contratou vários bichos para ajudá-lo no trabalho. Os cisnes, os avestruzes, os faisões e os galos faziam os enfeites de plumagens para os bichos que só usavam roupas de penas. As aranhas-caranguejeiras teciam as golas de rendas. As raposas, as chinchilas e os visons forneciam os casacos de pele. Toda essa gente trabalhava para o pavão.
Um dia a casa dele foi assaltada por dois macacos que levaram as frutas, dois travesseiros de marcela e um lindo anel de vidro verde que o pavão só usava nos dias de festa. Este episódio fez com que o pavão passasse a viver muito preocupado. Empregou um lobo e um ganso como vigia da casa e três cachorros como seus guarda-costas. Mesmo assim não vivia sossegado... Já nem tinha gosto de se enfeitar, de desfilar no carnaval, de dançar no baile dos veados. Foi ficando triste e macambúzio...
O pavão recebeu num domingo a visita do peru, que era seu primo e seu amigo. Conversaram muito. O pavão falou das suas tristezas:
- Veja você, primo peru, em que situação eu fiquei. Nunca imaginei que, pelo fato de virar uma estrela da alta costura, teria de enfrentar tantas chateações. O sucesso é bom, mas tem um preço. E a riqueza, então, nem é bom falar!... É uma fonte de preocupações e de aborrecimentos. Vivo desconfiado, cheio de medos, cuidando do meu dinheiro e dos meus negócios, e nem tenho mais tempo, nem cabeça, para vestir minha beleza e curtir os meus dias de folga.
O peru ficou com muita pena do pavão. Chegou até a soluçar. Glu, glu, glu, glu...
Para se ter uma idéia, na fábula O Pavão e a Tartaruga, o personagem do pavão é gay. Certamente, é a primeira vez na história da literatura infantil que aparece um personagem gay. Mas o vovô-autor sempre foi um homem moderno e esclarecido. Sua casa sempre foi frequentada por artistas e intelectuais. Na época da bossa-nova, eram organizados saraus em sua casa, com a participação de artistas como Jonhny Alf, Marcos Valle e João Donato. Nelson Motta é pai do jornalista-escritor-compositor Nelsinho Motta, da publicitária Graça Motta e da empresária Cecília Motta.
A festa de lançamento do livro foi uma ferveção. Na fila dos autógrafos amigos e familiares eram clicados pelos fotógrafos da Caras e da Quem. Estavam lá, entre outros, Técio Lins e Silva, Cecilia Assef, Léa Millon, Leonardo Cantidiano, Serginho Amado, Silvana Gontijo (mulher do publicitário Lula Vieira) e Silvia Marques de Azevedo, mãe da Marisa Monte, que foi comprar livros para o neto Mano Wladimir, filho da Marisa e Dora, filha da Leticia Monte. No meu exemplar ele escreveu: "Para Waldir, velho amigo, com o abraço do Nelson."
Do clã dos Motta estavam presentes as filhas Graça e Maria Cecília (Nelsinho não pôde ir pois está viajando), as netas Fernanda, Joana, Esperança, Nina, Tati e os netos Frederico e Pedro Motta Gueiros, casado com a jornalista Patrícia Andrade, além dos bisnetos Joaquim e Antonia, Isabel e Luisa, Maria e Clara, Laura e Pedro.
A estrela Marilia Pêra, apesar de ter recebido o livro com antecedência, fez questão de ficar na fila só para prestigiar o ex-sogro, de quem é muito amiga. Alegre e bem humorada, ela estava feliz com a felicidade de Nelsão em ver tantos amigos e familiares reunidos. La Pêra contava que está adorando interpretar Madame Clecy na adaptação para o cinema do clássico Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. E que logo após as filmagens começará os ensaios da peça Coco Chanel, onde vai interpretar a grande dama da moda francesa, dirigida por Jorge Takla, que mandou fazer os figurinos na Maison Chanel em Paris.
Nelson Motta ficou muito emocionado com a presença do pessoal do Banco do Providência, que foi comprar o livro para os netos. Para quem não sabe, foi a pedido de Dom Hélder Câmara, amigo da família, que o advogado Nelson Motta redigiu os estatutos do Banco da Providência, que foi fundado na residência dos Motta, na época em que moravam na rua Paissandú.
Quem reinou absoluta no evento foi dona Cecília Motta, que todos chamam carinhosamente de XIXA. Ela estava linda, com um modelito preto chiquérrimo e um elegante colar de pérolas. Xixa irradiava felicidade com o lançamento do livro do marido. Ano que vem eles estarão completando sessenta anos de casados. Ela vibrava com a presença dos familiares e amigos e com o carinho da amiga Marilia Pera, que lhe cobria de beijos, abraços e carinhos. Depois da noite de autógrafos, todos se reuniram no Café Severino, que fica na própria Livraria Argumento, para comemorar em grande estilo o sucesso do livro.
TRECHOS DA FÁBULA "O PAVÃO E A TARTARUGA"
Já foi dito, em outra história, que o pavão era o costureiro da floresta. Tinha montado um ateliê de corte e costura, muito chique e elegante, numa clareira iluminada, localizada bem no meio da mata. Como tinha muitos fregueses, contratou vários bichos para ajudá-lo no trabalho. Os cisnes, os avestruzes, os faisões e os galos faziam os enfeites de plumagens para os bichos que só usavam roupas de penas. As aranhas-caranguejeiras teciam as golas de rendas. As raposas, as chinchilas e os visons forneciam os casacos de pele. Toda essa gente trabalhava para o pavão.
Um dia a casa dele foi assaltada por dois macacos que levaram as frutas, dois travesseiros de marcela e um lindo anel de vidro verde que o pavão só usava nos dias de festa. Este episódio fez com que o pavão passasse a viver muito preocupado. Empregou um lobo e um ganso como vigia da casa e três cachorros como seus guarda-costas. Mesmo assim não vivia sossegado... Já nem tinha gosto de se enfeitar, de desfilar no carnaval, de dançar no baile dos veados. Foi ficando triste e macambúzio...
O pavão recebeu num domingo a visita do peru, que era seu primo e seu amigo. Conversaram muito. O pavão falou das suas tristezas:
- Veja você, primo peru, em que situação eu fiquei. Nunca imaginei que, pelo fato de virar uma estrela da alta costura, teria de enfrentar tantas chateações. O sucesso é bom, mas tem um preço. E a riqueza, então, nem é bom falar!... É uma fonte de preocupações e de aborrecimentos. Vivo desconfiado, cheio de medos, cuidando do meu dinheiro e dos meus negócios, e nem tenho mais tempo, nem cabeça, para vestir minha beleza e curtir os meus dias de folga.
O peru ficou com muita pena do pavão. Chegou até a soluçar. Glu, glu, glu, glu...
2.11.03
A DOCE VIDA O primeiro dia do mês de novembro foi um daqueles típicos dias de verão no Rio. Um sol de rachar, a areia quente e um mar delicioso para se refrescar. Sem esquecer aqueles corpos deliciosos à nossa volta, pedindo para serem comidos. E pensar que em Bagdá o bicho está pegando! Para começar o dia uma boa corrida no calçadão, curtindo o suor escorrendo pelo meu rosto. No caminho para a praia encontro Bel e Carlos, indo levar a filhinha deles para a praia. Da calçada vejo Toni Oliveira na janela do seu apartamento. Digo para ele que a praia está maravilhosa e ele me responde: “Você é que sabe viver”. Grande Toni!
Na praia em frente a Vinicius encontro Andréa Lago, que a gente chama simplesmente de “Laguinho”. Andréa é uma fofa. Ela me diz que está saindo mais cedo da praia, pois vai para o Píer Mauá assistir ao show do Chiclete Com Banana. Ali eu também encontro Fred Neci, um cara muito bacana, que é produtor de eventos e ele me convida para ir à festa que ele promove todos os domingos no Hard Rock Café, no Cittá América. As festas promovidas pelo Fred são sempre muito bem freqüentadas. Só gente bonita e alto astral. Ele é um empresário talentoso e profissional. Era ele quem produzia as animadas festas do Esporte Gool, que fizeram história no verão passado.
Depois da Vinícius passei no posto nove rapidinho e depois fui até o Country Club. Lá a praia estava gloriosa. Encontrei Soraya, uma amiga baiana que eu não via desde o verão passado. Rimos muito trocando fofocas sobre alguns amigos. Ela faz aquela linha gostosona, com o bumbum empinado, e estava usando um biquíni mínimo de crochê. Parece que os biquínis de crochê são uma tendência para esse verão. Num certo momento ela virou de costas para mim, empinou o bumbum, que já é arrebitado, e perguntou: “Meu biquíni está muito pequeno aí atrás?”
Tinha a maior galera na praia. Cabeção. Gibi. Xuxu. Periquito. Miguel. Mais um monte de bofes gostosos que eu não sei o nome. Todo mundo largado na areia, fumando um baseado atrás do outro e falando sobre a entrevista da Luana Piovani, que declarou que fuma maconha para relaxar. Grande Luana! Depois uma garota meio enjoada, que estava no grupo, comentou que estava numa festa e que a Daniele Winnits tinha paquerado ela. A moça falou num tom meio indignado, achando aquilo um absurdo. Então os bofes caíram de pau em cima dela. Dizendo que achavam o maximo duas mulheres se pegando. Que essa era a grande tendência do verão. Um playboy provocou gargalhadas quando falou cheio de si: “Até a Madonna está pegando a Britney, qual problema da Danielle Winnits querer dar uns pegas em você?” Depois os bofes começaram a falar das fotos da Dani na Playboy e um deles começou a descrever as fotos em detalhes, dando a impressão que ele tinha folheado a revista com muita freqüência, se é que vocês me entendem... Uma outra garota, gostosíssima, atravessou a areia e nas costas ela tinha tatuado a expressão “carpe diem”. Ficou todo mundo querendo saber o significado daquelas palavras em latim. Eu sabia o significado, mas tinha esquecido. Então fui até ela e perguntei o que queria dizer e ela deu um sorriso lindo e disse que “carpe diem” significa “aproveite o dia”. Quando eu falei para os rapazes a tradução das palavras um dos bofes falou: “com aquele lombo que ela tem eu aproveito o dia, a noite e a semana inteira”.
Depois apareceu o Walter Rosa e um cara falou, em tom de brincadeira: “Qual é Walter, só porque está namorando a colunável não vai mais falar com a gente?” Walter Rosa é o máximo. Grande figura. É a mais perfeita tradução do que eu chamaria de gente boa. Ele sentou na areia com a galera e ficou participando de uma rodada de gamão. Depois todo mundo ficou combinando de ir ao Tim Festival curtir a noite do Hip Hop. Foi então que surgiu, na altura do Arpoador, um enorme transatlântico. A imagem do navio surgindo no horizonte foi impressionante. Ficou todo mundo boquiaberto imaginando a doce vida que deslizava sobre o mar. Aliás, o aparecimento daquele navio na praia de Ipanema hoje à tarde, me lembrou uma cena do filme Amarcord, quando a população da pequena cidade onde se passa o filme fica paralisada quando um transatlântico cruza o seu litoral. Olhando o navio sumir no horizonte, eu pude cantarolar baixinho o tema musical do filme, um dos mais belos da história do cinema. Aliás, o sábado de sol em Ipanema foi doce e belo como um filme de Fellini. Doce e belo como a vida.
FELLINI NA GLOBO A inspiração felliniana do sábado de sol, aconteceu por causa da reportagem sobre os dez anos da morte do cineasta, exibida no dia anterior no Jornal Nacional. Para surpresa e gáudio dos seus telespectadores, na edição da sexta-feira o Jornal Nacional exibiu uma extensa reportagem sobre o diretor italiano, com direito a cenas de clássicos do cinema como A Doce Vida, Amarcord e Noites de Cabíria. Além de um comentário comovente do Arnaldo Jabor. O que será que aconteceu com o Jornal Nacional? O que será que provocou esse momento de lucidez do jornalismo brasileiro? Em geral, o que se vê nos noticiários do horário nobre é aquela velha lengalenga de políticos corruptos, guerra do tráfico, tragédias, misérias, mentiras de Bush, ou seja, aquilo que foi eleito como notícia pelos chefões da indústria de comunicações. Mas sexta-feira algo de mágico aconteceu no horário nobre da televisão aberta. Anita Ekberg surgiu gloriosa, em imagens em preto e branco, contracenando com um jovem Marcelo Mastroiani, na clássica cena da Fontana di Trevi. Isso é o que eu chamo de oferecer biscoitos finos para a massa. Vamos torcer para que os editores do noticiário façam disso uma constante. O público penhorado há de agradecer.
A MULATA É A TAL – Próximo sábado o verão vai pegar fogo na Fundição Progresso com o show da cantora baiana Margareth Menezes. O trio elétrico da moça foi a sensação do último carnaval da Bahia, tocando uma música de raízes africanas. A música Dandalunda, releitura de um tema para rituais do candomblé se tornou um verdadeiro clássico da ferveção em Salvador. A galera de Ipanema só fala nesse show. Portanto, se jogue e caia de cabeça porque o bicho vai pegar...
Na praia em frente a Vinicius encontro Andréa Lago, que a gente chama simplesmente de “Laguinho”. Andréa é uma fofa. Ela me diz que está saindo mais cedo da praia, pois vai para o Píer Mauá assistir ao show do Chiclete Com Banana. Ali eu também encontro Fred Neci, um cara muito bacana, que é produtor de eventos e ele me convida para ir à festa que ele promove todos os domingos no Hard Rock Café, no Cittá América. As festas promovidas pelo Fred são sempre muito bem freqüentadas. Só gente bonita e alto astral. Ele é um empresário talentoso e profissional. Era ele quem produzia as animadas festas do Esporte Gool, que fizeram história no verão passado.
Depois da Vinícius passei no posto nove rapidinho e depois fui até o Country Club. Lá a praia estava gloriosa. Encontrei Soraya, uma amiga baiana que eu não via desde o verão passado. Rimos muito trocando fofocas sobre alguns amigos. Ela faz aquela linha gostosona, com o bumbum empinado, e estava usando um biquíni mínimo de crochê. Parece que os biquínis de crochê são uma tendência para esse verão. Num certo momento ela virou de costas para mim, empinou o bumbum, que já é arrebitado, e perguntou: “Meu biquíni está muito pequeno aí atrás?”
Tinha a maior galera na praia. Cabeção. Gibi. Xuxu. Periquito. Miguel. Mais um monte de bofes gostosos que eu não sei o nome. Todo mundo largado na areia, fumando um baseado atrás do outro e falando sobre a entrevista da Luana Piovani, que declarou que fuma maconha para relaxar. Grande Luana! Depois uma garota meio enjoada, que estava no grupo, comentou que estava numa festa e que a Daniele Winnits tinha paquerado ela. A moça falou num tom meio indignado, achando aquilo um absurdo. Então os bofes caíram de pau em cima dela. Dizendo que achavam o maximo duas mulheres se pegando. Que essa era a grande tendência do verão. Um playboy provocou gargalhadas quando falou cheio de si: “Até a Madonna está pegando a Britney, qual problema da Danielle Winnits querer dar uns pegas em você?” Depois os bofes começaram a falar das fotos da Dani na Playboy e um deles começou a descrever as fotos em detalhes, dando a impressão que ele tinha folheado a revista com muita freqüência, se é que vocês me entendem... Uma outra garota, gostosíssima, atravessou a areia e nas costas ela tinha tatuado a expressão “carpe diem”. Ficou todo mundo querendo saber o significado daquelas palavras em latim. Eu sabia o significado, mas tinha esquecido. Então fui até ela e perguntei o que queria dizer e ela deu um sorriso lindo e disse que “carpe diem” significa “aproveite o dia”. Quando eu falei para os rapazes a tradução das palavras um dos bofes falou: “com aquele lombo que ela tem eu aproveito o dia, a noite e a semana inteira”.
Depois apareceu o Walter Rosa e um cara falou, em tom de brincadeira: “Qual é Walter, só porque está namorando a colunável não vai mais falar com a gente?” Walter Rosa é o máximo. Grande figura. É a mais perfeita tradução do que eu chamaria de gente boa. Ele sentou na areia com a galera e ficou participando de uma rodada de gamão. Depois todo mundo ficou combinando de ir ao Tim Festival curtir a noite do Hip Hop. Foi então que surgiu, na altura do Arpoador, um enorme transatlântico. A imagem do navio surgindo no horizonte foi impressionante. Ficou todo mundo boquiaberto imaginando a doce vida que deslizava sobre o mar. Aliás, o aparecimento daquele navio na praia de Ipanema hoje à tarde, me lembrou uma cena do filme Amarcord, quando a população da pequena cidade onde se passa o filme fica paralisada quando um transatlântico cruza o seu litoral. Olhando o navio sumir no horizonte, eu pude cantarolar baixinho o tema musical do filme, um dos mais belos da história do cinema. Aliás, o sábado de sol em Ipanema foi doce e belo como um filme de Fellini. Doce e belo como a vida.
FELLINI NA GLOBO A inspiração felliniana do sábado de sol, aconteceu por causa da reportagem sobre os dez anos da morte do cineasta, exibida no dia anterior no Jornal Nacional. Para surpresa e gáudio dos seus telespectadores, na edição da sexta-feira o Jornal Nacional exibiu uma extensa reportagem sobre o diretor italiano, com direito a cenas de clássicos do cinema como A Doce Vida, Amarcord e Noites de Cabíria. Além de um comentário comovente do Arnaldo Jabor. O que será que aconteceu com o Jornal Nacional? O que será que provocou esse momento de lucidez do jornalismo brasileiro? Em geral, o que se vê nos noticiários do horário nobre é aquela velha lengalenga de políticos corruptos, guerra do tráfico, tragédias, misérias, mentiras de Bush, ou seja, aquilo que foi eleito como notícia pelos chefões da indústria de comunicações. Mas sexta-feira algo de mágico aconteceu no horário nobre da televisão aberta. Anita Ekberg surgiu gloriosa, em imagens em preto e branco, contracenando com um jovem Marcelo Mastroiani, na clássica cena da Fontana di Trevi. Isso é o que eu chamo de oferecer biscoitos finos para a massa. Vamos torcer para que os editores do noticiário façam disso uma constante. O público penhorado há de agradecer.
A MULATA É A TAL – Próximo sábado o verão vai pegar fogo na Fundição Progresso com o show da cantora baiana Margareth Menezes. O trio elétrico da moça foi a sensação do último carnaval da Bahia, tocando uma música de raízes africanas. A música Dandalunda, releitura de um tema para rituais do candomblé se tornou um verdadeiro clássico da ferveção em Salvador. A galera de Ipanema só fala nesse show. Portanto, se jogue e caia de cabeça porque o bicho vai pegar...
30.10.03
LAURA VIANA tem um blog muito bacana e me enviou um gentil e-mail, comentando um post publicado neste blog sobre o saudoso Petit, o surfista carioca que se tornou a mais perfeita tradução do Menino do Rio.
Você já sabe que eu gosto do seu blog e que sempre o visito à procura de
seus textos, de suas frases, das imagens e das novidades. Ao ler sobre o Petit, viajei no tempo, década de 1970. Eu estudava no Zaccaria, no Catete.
Éramos da mesma turma eu, Soninha, Tânia, Peçanha e Waltinho. Este, irmão do petit, que era de outra turma, e era apaixonado pela Soninha, que morava em Copacabana, na Miguel Lemos (ou seria Leopoldo Miguez?). Tínhamos 14/15 anos. Surfista, morando em Ipanema, Petit era a estrela do colégio, destacava-se léguas de todos nós mortais, nem tanto pela beleza, e sim pela atitude. Seu irmão Waltinho era um cara super legal e éramos (eu e Waltinho) amigos. Naquela época, a Soninha era apaixonada por um cara que ela namorava e esnobou o Petit. Disseram que ele sofreu com a rejeição da Soninha. É impossível alguém saber o que se passa pela cabeça de outra pessoa e a minha lembrança já está esmaecida. Não demorou muito fui morar em Brasília e nunca mais vi o Petit (tenho que perguntar o nome do Petit ao meu irmão, mas o celular dele não atende; digo depois). Apenas o acompanhava através da imprensa. Depois que voltei a morar no Rio, ainda me encontrei duas ou três vezes com a Soninha, a Tânia e o Waltinho. Quando soube da morte do Petit, preocupei-me em saber notícias do Waltinho, mas minha preocupação logo caiu no esquecimento. Hoje ao ler seu blog, senti vontade de ver o documentário.
É provável que através do documentário eu esteja procurando reviver um pouco da minha adolescência, através da imagem do Petit. Quem dera eu tivesse tido coragem para assumir minhas atitudes como o Petit, creio eu, assumiu as dele. Você saberia me dizer como, quando e onde eu poderia ver o documentário?
Um abraço - Laura Viana
Lupiscínio Rodrigues foi um grande compositor gaúcho, autor de algumas das mais belas canções da MPB. O sujeito foi uma espécie de rei da dor de cotovelo. Suas letras, que retratam amores em crise, traduzem com perfeição a solidão, o abandono e a saudade de quem já viveu um grande amor. VOLTA é uma de suas mais belas canções.
Quantas noites não durmo
a rolar-me na cama
a sentir tantas coisas
que a gente não pode explicar
quando ama
O calor das cobertas
não me aquece direito
não há nada no mundo
que possa afastar
esse frio do meu peito
Volta
vem viver outra vez ao meu lado
não consigo dormir sem teu braço
pois meu corpo está acostumado. "
Você já sabe que eu gosto do seu blog e que sempre o visito à procura de
seus textos, de suas frases, das imagens e das novidades. Ao ler sobre o Petit, viajei no tempo, década de 1970. Eu estudava no Zaccaria, no Catete.
Éramos da mesma turma eu, Soninha, Tânia, Peçanha e Waltinho. Este, irmão do petit, que era de outra turma, e era apaixonado pela Soninha, que morava em Copacabana, na Miguel Lemos (ou seria Leopoldo Miguez?). Tínhamos 14/15 anos. Surfista, morando em Ipanema, Petit era a estrela do colégio, destacava-se léguas de todos nós mortais, nem tanto pela beleza, e sim pela atitude. Seu irmão Waltinho era um cara super legal e éramos (eu e Waltinho) amigos. Naquela época, a Soninha era apaixonada por um cara que ela namorava e esnobou o Petit. Disseram que ele sofreu com a rejeição da Soninha. É impossível alguém saber o que se passa pela cabeça de outra pessoa e a minha lembrança já está esmaecida. Não demorou muito fui morar em Brasília e nunca mais vi o Petit (tenho que perguntar o nome do Petit ao meu irmão, mas o celular dele não atende; digo depois). Apenas o acompanhava através da imprensa. Depois que voltei a morar no Rio, ainda me encontrei duas ou três vezes com a Soninha, a Tânia e o Waltinho. Quando soube da morte do Petit, preocupei-me em saber notícias do Waltinho, mas minha preocupação logo caiu no esquecimento. Hoje ao ler seu blog, senti vontade de ver o documentário.
É provável que através do documentário eu esteja procurando reviver um pouco da minha adolescência, através da imagem do Petit. Quem dera eu tivesse tido coragem para assumir minhas atitudes como o Petit, creio eu, assumiu as dele. Você saberia me dizer como, quando e onde eu poderia ver o documentário?
Um abraço - Laura Viana
Lupiscínio Rodrigues foi um grande compositor gaúcho, autor de algumas das mais belas canções da MPB. O sujeito foi uma espécie de rei da dor de cotovelo. Suas letras, que retratam amores em crise, traduzem com perfeição a solidão, o abandono e a saudade de quem já viveu um grande amor. VOLTA é uma de suas mais belas canções.
Quantas noites não durmo
a rolar-me na cama
a sentir tantas coisas
que a gente não pode explicar
quando ama
O calor das cobertas
não me aquece direito
não há nada no mundo
que possa afastar
esse frio do meu peito
Volta
vem viver outra vez ao meu lado
não consigo dormir sem teu braço
pois meu corpo está acostumado. "
O NOME DELE É ELISEU Como todo mundo já sabe o fotolog é um novo fenômeno da Internet. Dentro desse fenômeno, já começam a surgir suas primeiras estrelas. E no Brasil, uma das maiores estrelas do fotolog é, sem dúvida, aquele que ficou conhecido como MOBY. Mas, apesar do grande sucesso, o fotolog mudou o nome do rapaz, provavelmente por causa do famoso artista pop de quem ele tomou o nome emprestado. Agora MOBY está conhecido na rede como NTO. Seu verdadeiro nome é Eliseu de Oliveira Neto,tem 24 anos, é psicológo, nasceu em São Paulo mas vive em Florianópolis, que ele chama carinhosamente de Floripa. No fotolog do moço apenas fotos bem comportadas. Seu rosto, onde brilham dois belos olhos verdes. Fotos de objetos pessoais. Amigos. Ou partes do seu corpo, como pernas, tórax ou o muque. Com simplicidade e estilo ele criou um dos fotologs mais populares da rede. O sucesso é tanto que o moço até já deu entrevista para revista da OI.
O NOME DELE É SCOFIELD E por falar em fotolog, quem também está com um fotolog muito bacana é o jornalista Gilberto Scofield. Mr. Scofield escreve sobre economia e negócios. Mas está longe de ser um cara sisudo. Pelo contrário. Ele é jovial, bem humorado, inteligente e cheio de estilo. Marina W adoooora ele! No seu fotolog, denominado ATAQUE DE NERVOS, encontramos imagens de seu ambiente de trabalho, auto retratos, colegas de trabalho. Além de uma bela e comovente homenagem à sua amiga Mara Caballero. Imperdível.
Na sua homenagem a Mara Caballero, junto com uma bela foto, Scofield publicou um texto comovente, que ouso repetir aqui:
À minha querida amiga Mara Caballero, fonte eterna de bom humor, alto astral e alegria de viver, minha homenagem num trecho do Perdas & Ganhos, de Lya Luft:
"Fazendo um pouco de literatura, posso dizer que a morte é que escreve sobre nós - desde que nascemos ela vai elaborando conosco o nosso roteiro. Ela é a grande personagem, o olho que nos contempla sem dormir, a voz que nos convoca e não queremos ouvir, mas pode nos revelar muitos segredos.
O maior deles há de ser: a morte torna a vida tão importante!
Porque vamos morrer, precisamos poder dizer hoje que amamos, fazer hoje o que desejamos tanto, abraçar hoje o filho ou o amigo. Temos de ser decentes hoje, generosos hoje...devíamos tentar ser felizes hoje."
Mara, sentiremos todos a sua falta.
O NOME DELE É SCOFIELD E por falar em fotolog, quem também está com um fotolog muito bacana é o jornalista Gilberto Scofield. Mr. Scofield escreve sobre economia e negócios. Mas está longe de ser um cara sisudo. Pelo contrário. Ele é jovial, bem humorado, inteligente e cheio de estilo. Marina W adoooora ele! No seu fotolog, denominado ATAQUE DE NERVOS, encontramos imagens de seu ambiente de trabalho, auto retratos, colegas de trabalho. Além de uma bela e comovente homenagem à sua amiga Mara Caballero. Imperdível.
Na sua homenagem a Mara Caballero, junto com uma bela foto, Scofield publicou um texto comovente, que ouso repetir aqui:
À minha querida amiga Mara Caballero, fonte eterna de bom humor, alto astral e alegria de viver, minha homenagem num trecho do Perdas & Ganhos, de Lya Luft:
"Fazendo um pouco de literatura, posso dizer que a morte é que escreve sobre nós - desde que nascemos ela vai elaborando conosco o nosso roteiro. Ela é a grande personagem, o olho que nos contempla sem dormir, a voz que nos convoca e não queremos ouvir, mas pode nos revelar muitos segredos.
O maior deles há de ser: a morte torna a vida tão importante!
Porque vamos morrer, precisamos poder dizer hoje que amamos, fazer hoje o que desejamos tanto, abraçar hoje o filho ou o amigo. Temos de ser decentes hoje, generosos hoje...devíamos tentar ser felizes hoje."
Mara, sentiremos todos a sua falta.
27.10.03
MARA CABALLERO foi uma diva da imprensa brasileira. No seu trabalho como jornalista, Mara tinha como trunfos duas grandes qualidades: sofisticação e estilo. Era uma mulher que estava antenada, tanto com as tendências das ruas do Rio como com as tendências do que vinha lá de fora. A última vez que a vi, foi na sua festa de aniversário, no restaurante da Claude Amaral Peixoto, em Copacabana. Ela estava alegre, bem humorada e, sem medo de exagerar, posso dizer que ela estava radiante. De todas as suas atividades, a que estava deixando-a mais feliz, naquele momento, era o seu trabalho na radio Globo, onde fazia o programa NO FRONT DO ESTILO. Ela estava encantada com o radio e surpresa com o sucesso do seu programa, que falava de moda e estilo. Na festa, todos elogiavam a sua voz, que agora se destacava, já que todos a ouviam no radio. E ela demonstrou uma satisfação muito grande, por estar conseguindo dominar as dificuldades da realização de um programa de radio, uma novidade para ela.
MARA CABALLERO é uma jornalista que vai fazer falta na imprensa brasileira. Seu jeito leve e suave de escrever. Seu humor sofisticado. Seu olho clínico para a notícia. Ela tinha um jeito de ser jornalista que era só dela e essa é a característica mais difícil de se conseguir nessa profissão: personalidade. Para a imprensa brasileira foi uma perda irreparável. Descanse em paz, Mrs. Caballero! Descanse em paz...
MARA CABALLERO é uma jornalista que vai fazer falta na imprensa brasileira. Seu jeito leve e suave de escrever. Seu humor sofisticado. Seu olho clínico para a notícia. Ela tinha um jeito de ser jornalista que era só dela e essa é a característica mais difícil de se conseguir nessa profissão: personalidade. Para a imprensa brasileira foi uma perda irreparável. Descanse em paz, Mrs. Caballero! Descanse em paz...
CELEBRIDADE O que tem me deixado mais impressionado na novela do Gilberto Braga é a maneira cruel como o autor retrata a imprensa. Agora eu entendo porque a TV Globo teve tanto receio de produzir essa novela. É que Mr. Braga mostra a imprensa exatamente como ela é: um açougue, que expõe aos seus fregueses carnes retalhadas, vísceras e sangue. Em Celebridade, a imprensa é mostrada como um negócio escuso, uma maneira de ganhar dinheiro de uma forma vulgar, onde se manipula os mais baixos sentimentos do ser humano. A trama em que o Fábio Assunção fala mal do espetáculo do Simply Red, apenas porque a produção do show não lhe reservou o melhor lugar da platéia, descreve com precisão o sentimento usual da grande maioria dos jornalistas. Uma gente que há muito abandonou a ética da profissão, a ideologia do oficio e transformou o jornalismo num simples negócio.
NAVEGAR É PRECISO - Para alimentar a alma e enlevar o espírito, nada como a poesia certeira de Fernando Pessoa.
Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
NAVEGAR É PRECISO - Para alimentar a alma e enlevar o espírito, nada como a poesia certeira de Fernando Pessoa.
Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
22.10.03
PÉROLAS AOS POUCOS – O cantor e compositor paulista José Miguel Wisnik fez um pungente show de lançamento do seu disco, no Instituto Moreira Salles. Ele é um exímio pianista e suas composições transmitem essa virtuose. São canções de melodia rebuscada e que carregam na sua essência uma profunda consciência da música como arte. Wisnik também surpreende nas letras das canções que são rebuscadas, sutis e minimalistas.
“Assum Branco”, uma releitura do clássico da MPB “Assum Preto”, foi a canção que mais me impressionou. “Valsa Azul” é uma inusitada parceria do letrista Wisnik com o compositor Nelson Ferreira, criador de clássicos frevos pernambucanos. “Terra Estrangeira” é uma belíssima canção feita para o filme de mesmo nome. “Canção Necessária” é uma parceria com o músico carioca Guinga e “Tempo sem Tempo” foi feita junto com Jorge Mautner. O show teve a participação da cantora baiana Jussara Silveira e do músico Marcelo Jeneci.
O Instituto Moreira Salles é um centro cultural muito elegante. Fica situado na antiga casa da família Moreira Salles, na Gávea. Sempre que vou lá fico impressionado com o lugar. A arquitetura da casa. O piso de mármore. Os ambientes. Os jardins, com árvores exóticas e um riacho que atravessa o quintal. É tudo bonito, requintado e de muito bom gosto. Fica na rua Marques de São Vicente, 476.
Atualmente o Instituto está apresentando uma exposição da fotógrafa Madalena Schwarcz. São grandes fotos em preto e branco, distribuídas em três ambientes. No primeiro, são fotos de celebridades da cultura brasileira. Chico Buarque, lindo como sempre. Manabu Mabe. Clarice Lispector. Helio Oiticica. Tomie Othake. Tom Jobim, e outros. No segundo são fotos de anônimos. Gente pobre, na linha Sebastião Salgado. No terceiro módulo são fotos de travestis e transexuais. Fotos sensacionais do Dzi Croquetes, além de Ney Matogrosso, e muito mais.
FERNANDO GABEIRA, o nobre deputado federal, ao abandonar seu ex partido, fez uma bombástica revelação a sociedade brasileira. Gabeira disse que, tanto o presidente Lula, como o vice-presidente José Alencar ainda não chegaram na era da Internet. Eles não participam do mundo virtual. O governo federal precisa, imediatamente, convocar Cora Ronai para dar um curso intensivo aos nossos governantes. É inadimissível que, em pleno século XXI, o Brasil tenha um presidente que não está on-line. Alguém precisa dizer ao nosso querido presidente que o país que ele governa é uma das nações com o maior números de cidadãos conectados na Internet. E o presidente da república não pode ficar alheio a isso.
Quando o Gabeira fez essa revelação eu fiquei chocado. Agora eu entendo porque o Lula tem tantos Ministros. Agora compreendo porque ele faz questão de ter uma estrutura governamental tão grande e espaçosa. É porque ele não tem acesso a tecnologia. Se Lula fosse um cyber-presidente ele poderia governar o país com muito mais abrangência. Com muito mais domínio sobre as reais necessidades do país. E com uma equipe bem menor. Como presidente da república ele não pode se dar ao direito de ignorar a existência da Internet. Até porque, lidar com a Internet é a coisa mais fácil do mundo. Qualquer idiota consegue navegar na web. Até o presidente Lula.
Enquanto no Brasil o presidente e o seu vice ignoram as vantagens da Internet, nos Estados Unidos George W, Bush tem até um BLOG Agora imaginem só, Bush tem um Blog. Além disso o ditador norte americano possui o seu próprio site GEORGEWBUSH.COM Isso sem esquecer do site oficial da Casa Branca. Assim, habilmente conectado na WEB o presidente americano pode mentir à vontade e disseminar a maldade, o fascismo e o terror. Cruz credo!
SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO – Renato Gaúcho está de volta ao Fluminense e isso me deixou muito contente, pois adoro Renato e acredito que ele se identifica com o clube. Acho o treinador perfeito para o Fluminense. Não devemos esquecer que no ano passado ele levou o time à final do campeonato brasileiro. Esse ano a coisa anda feia para o Fluzão, mas isso não é culpa do treinador. Vários fatores colaboraram para isso. Principalmente, o injusto afastamento do Renato no meio do ano.
Pessoalmente, eu acho que a grande tragédia do Fluminense é o goleiro. Um time de futebol que se preza não pode ter um goleiro chamado FERNANDO HENRIQUE. É azar na certa. A conjunção desses nomes, Fernando e Henrique, não permite o progresso de ninguém. O Brasil que o diga. Acho que o Fluminense deve dispensar imediatamente o goleiro Fernando Henrique e contratar um goleiro chamado Lula. Até porque, Lula é um autêntico nome de jogador de futebol.
“Assum Branco”, uma releitura do clássico da MPB “Assum Preto”, foi a canção que mais me impressionou. “Valsa Azul” é uma inusitada parceria do letrista Wisnik com o compositor Nelson Ferreira, criador de clássicos frevos pernambucanos. “Terra Estrangeira” é uma belíssima canção feita para o filme de mesmo nome. “Canção Necessária” é uma parceria com o músico carioca Guinga e “Tempo sem Tempo” foi feita junto com Jorge Mautner. O show teve a participação da cantora baiana Jussara Silveira e do músico Marcelo Jeneci.
O Instituto Moreira Salles é um centro cultural muito elegante. Fica situado na antiga casa da família Moreira Salles, na Gávea. Sempre que vou lá fico impressionado com o lugar. A arquitetura da casa. O piso de mármore. Os ambientes. Os jardins, com árvores exóticas e um riacho que atravessa o quintal. É tudo bonito, requintado e de muito bom gosto. Fica na rua Marques de São Vicente, 476.
Atualmente o Instituto está apresentando uma exposição da fotógrafa Madalena Schwarcz. São grandes fotos em preto e branco, distribuídas em três ambientes. No primeiro, são fotos de celebridades da cultura brasileira. Chico Buarque, lindo como sempre. Manabu Mabe. Clarice Lispector. Helio Oiticica. Tomie Othake. Tom Jobim, e outros. No segundo são fotos de anônimos. Gente pobre, na linha Sebastião Salgado. No terceiro módulo são fotos de travestis e transexuais. Fotos sensacionais do Dzi Croquetes, além de Ney Matogrosso, e muito mais.
FERNANDO GABEIRA, o nobre deputado federal, ao abandonar seu ex partido, fez uma bombástica revelação a sociedade brasileira. Gabeira disse que, tanto o presidente Lula, como o vice-presidente José Alencar ainda não chegaram na era da Internet. Eles não participam do mundo virtual. O governo federal precisa, imediatamente, convocar Cora Ronai para dar um curso intensivo aos nossos governantes. É inadimissível que, em pleno século XXI, o Brasil tenha um presidente que não está on-line. Alguém precisa dizer ao nosso querido presidente que o país que ele governa é uma das nações com o maior números de cidadãos conectados na Internet. E o presidente da república não pode ficar alheio a isso.
Quando o Gabeira fez essa revelação eu fiquei chocado. Agora eu entendo porque o Lula tem tantos Ministros. Agora compreendo porque ele faz questão de ter uma estrutura governamental tão grande e espaçosa. É porque ele não tem acesso a tecnologia. Se Lula fosse um cyber-presidente ele poderia governar o país com muito mais abrangência. Com muito mais domínio sobre as reais necessidades do país. E com uma equipe bem menor. Como presidente da república ele não pode se dar ao direito de ignorar a existência da Internet. Até porque, lidar com a Internet é a coisa mais fácil do mundo. Qualquer idiota consegue navegar na web. Até o presidente Lula.
Enquanto no Brasil o presidente e o seu vice ignoram as vantagens da Internet, nos Estados Unidos George W, Bush tem até um BLOG Agora imaginem só, Bush tem um Blog. Além disso o ditador norte americano possui o seu próprio site GEORGEWBUSH.COM Isso sem esquecer do site oficial da Casa Branca. Assim, habilmente conectado na WEB o presidente americano pode mentir à vontade e disseminar a maldade, o fascismo e o terror. Cruz credo!
SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO – Renato Gaúcho está de volta ao Fluminense e isso me deixou muito contente, pois adoro Renato e acredito que ele se identifica com o clube. Acho o treinador perfeito para o Fluminense. Não devemos esquecer que no ano passado ele levou o time à final do campeonato brasileiro. Esse ano a coisa anda feia para o Fluzão, mas isso não é culpa do treinador. Vários fatores colaboraram para isso. Principalmente, o injusto afastamento do Renato no meio do ano.
Pessoalmente, eu acho que a grande tragédia do Fluminense é o goleiro. Um time de futebol que se preza não pode ter um goleiro chamado FERNANDO HENRIQUE. É azar na certa. A conjunção desses nomes, Fernando e Henrique, não permite o progresso de ninguém. O Brasil que o diga. Acho que o Fluminense deve dispensar imediatamente o goleiro Fernando Henrique e contratar um goleiro chamado Lula. Até porque, Lula é um autêntico nome de jogador de futebol.
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