29.7.02




Uma celebração à arte suave! Um congresso de samurais! Assim foi o VII Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu que reuniu os maiores nomes do Jiu-Jitsu no Rio de Janeiro. O evento, realizado no Tijuca Tênis Clube de 25 a 28 de Julho, com uma organização impecável e grande profissionalismo, reuniu cerca de dez mil pessoas.


Toda a quadra de basquete do clube foi transformada num imenso tatame colorido onde eram realizadas até seis lutas ao mesmo tempo. Uma equipe bem treinada de juizes e assistentes ajudou a tornar o campeonato ainda mais organizado e bonito. A platéia vibrante transformou o evento num grande espetáculo de técnica, raça e precisão.


Não precisa dizer que o evento reuniu um verdadeiro exército de homens bonitos. Eu olhava em volta boquiaberto, me sentindo uma criança em plena Disneylândia. Másculos, viris. Parecia uma celebração à masculinidade. Um culto à virilidade. Ao mesmo tempo havia uma disciplina quase militar no relacionamento entre eles. Um respeito e uma reverência à arte marcial por eles praticada. A arte suave. O Jiu-Jitsu!


A luta em si era um espetáculo à parte. Ao mesmo tempo em que havia algo de primitivo no combate entre dois homens, havia algo que transcendia a espiritualidade. Uma certeza de que a disputa física era apenas uma ponte para alcançar a plenitude espiritual. Um atitude de guerreiros, empenhados em testar seus limites ante o adversário.


Cada luta tinha sua própria história, seu próprio tempo. Algumas eram mais longas. Outras mais curtas. Algumas mais dramáticas, outras mais engraçadas. Mas todas histórias de vidas, com seus sonhos, segredos, mistérios e desejos.



Baseado meu amor...

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