30.11.02

SANDPIPER BEAT SESSIONS – A mais carioca das grifes de moda jovem incendiou o verão da cidade com uma animada festa no Teatro da Lagoa. O evento faz parte da moderna estratégia de marketing da Sandpiper no sentido de badalar sua sofisticada e elegante coleção de verão. Os modelitos, lançados oficialmente na Rio Fashion Week, já estão disponíveis nas lojas de todo o país, até mesmo na filial de Bali. As camisas em tricoline com bordado são simplesmente incríveis, assim como as camisas em microfibra twill. Bermudas cargo. Camisas pólo piquet. Calças com cortes e cores sensacionais. Adoro o estilo, as cores e o clima caribenho do estilo Sandpiper de vestir.


Na festa os modelos da grife faziam a festa dos convidados circulando pelo lugar com os disputados modelitos da coleção verão 2003. André Rezende, o mais top dos nossos top models, estava lindo, com uma camisa de tricoline estampada em tons vermelhos e um jeans vintage. Dizer que o André estava lindo é redudância. Ele estava deslumbrante, recebendo os convidados com muita simpatia. “Hoje você foi no posto nove?”, ele me perguntou. Por causa da sua morenice ipanemense, tão bem traduzida no seu estilo de vida, e por causa dos seus olhos incrivelmente verdes Mr. Rezende ganhou do empresário Napoleão Fonyat o apelido de Zé Carioca. Daniel Mattar vestia uma camisa de malha stone com silk e calça cargo. Seus longos cabelos ele escondeu numa touca e isto realçou ainda mais os traços marcantes do seu rosto.


O empresário Napoleão Fonyat, big boss da Sandpiper, não conseguia esconder a felicidade com o sucesso da festa. Charmoso e boa pinta, ele vestia uma camisa jacquard e um jeans básico. Em volta do pescoço dois colares de contas balinesas lhe davam o maior charme. Fumando um charuto atrás do outro ele cumprimentava jornalistas e demais convidados sem parar de dançar um instante. Mr. Fonyat representa para a moda carioca do século 21 o mesmo que Mauro Taubman representou para a moda carioca dos anos 80. Estilo, contemporaneidade e identificação com o espírito jovem de quem considera a vida uma praia.


(A grife Sandpiper é definitivamente um estouro! Tanto que no momento em que estava sendo inaugurada a filial de Bali uma bomba terrorista explodiu numa boate local.)


O deejay não deixava ninguém parado, tocando uma música pulsante e irada. No palco da casa noturna foi montado um chill out, com sofás e interessantes efeitos de luz. Dois telões enormes exibiam cenas do desfile da marca no Rio Fashion Week, intercaladas com viajantes cenas psicodélicas e fotos dos ensaios de moda realizados em Havana, Bali e Amsterdã. Cada vez que apareciam fotos do André Rezende um clima denso se instalava no ar. As figuras mais carimbadas do circuito fashion da cidade estavam presentes. Nenhum evento pode ser considerado fashion no Rio de Janeiro se não tiver a presença da trepidante Tereza Duarte. Pois ela estava lá. Bela, elegante, simpática, jovial. Parecendo uma fada encantada, que com sua varinha de condão dizia: “A Sandpiper é Fashion!” Aliás, no dia que a palavra fashion for definitivamente incorporada ao dicionário de língua portuguesa, a definição do verbete será feito por apenas duas palavras: Tereza Duarte.


Também estavam na Sandpiper Beat Sessions personalidades como Renato Rossoni e seus longos dreadlocks; Heloisa Marra que fazia a cobertura da festa para o caderno Ela, acompanhada da fotógrafa Camilla Maia; Cláudio Gomes, charmoso como sempre; Toni Oliveira, mostrando todo o seu profissionalismo na organização do evento; Isabel de Luca, sempre divertida e animada; Aloísio de Abreu dançando sem parar; meu querido Marcelo Balbio, que elogiou meu blog e me apresentou ao jornalista Jefferson Lessa, um cara super divertido e alto astral; Cabeção, conhecido playboy da rua República do Peru; Ricardo Danoninho, um simpático bofe de Copacabana que usava uma t-shirt Tommy Hilfiger. Só gente fina!


O grande acontecimento da festa, no entanto, foi a presença da doce e bela Cíntia Howllet-Martin, a eterna musa do verão. Parecia uma miragem, dançando na pista de dança. Tão leve, parecia flutuar de acordo com os ritmos emitidos pelas caixas de som. Vestia uma saia até o joelho e um corpete bem comportado, mas que deixava os ombros e parte das costas nua. Tudo Sandpiper. Apenas numa orelha usava um brinco de inspirações indígenas. Maquiagem? Nenhuma. Sua beleza dispensa qualquer tipo de retoque. Os longos cabelos sedosos presos num rabo de cavalo, cuja crina acariciava suas costas sensualmente enquanto ela dançava. Os pés ela fez a gentileza de calçá-los com sandálias de dedo, feita de borracha colorida. Assim, os seus charmosos e delicados e lânguidos pezinhos podiam ser admirados pelos seus súditos, que sonhavam um dia serem pisados por ela.


A VIDA É UM ANÚNCIO DA SANDPIPER

Madonna vem aí...

 

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