3.10.03

CELEBRIDADE Alexandre Pires, o cantor brasileiro que se tornou uma estrela internacional, cantou para George W. Bush na Casa Branca. Emocionado por cantar para personagem tão ilustre, o cantor não segurou as lágrimas e acabou chorando no ombro do presidente americano. Fico feliz pelo sucesso do Alexandre Pires. Quando estive em Cuba, no ano passado, pude testemunhar o seu sucesso cantando em espanhol. As rádios cubanas tocavam suas músicas todo o tempo. E o seu clipe estava no hit parade da MTV Latina. Definitivamente, a mulata é a tal. O site oficial da CASA BRANCA registrou com destaque o encontro entre Mr. Pires e Mr. W. Bush.


Entretanto, minha história favorita sobre Alexandre Pires, é aquela que rola nas arquibancadas do Maracanã. Quem acompanha os bastidores do futebol carioca sabe do que estou falando. Toda vez que o jogador Caio entra em campo, a torcida adversária costuma gritar o nome do cantor. É uma das histórias mais divertidas do futebol brasileiro.


Conta-se nos vestiários do Maracanã, que certa vez, depois de um show no Canecão, Alexandre Pires foi flagrado pagando um boquete no Caio, dentro de um carro estacionado no Mirante do Pasmado. A história teria se tornado pública, porque policiais que faziam ronda no local teriam abordado os pombinhos bem na hora h. Ao perceberem que estavam diante de celebridades, os policiais pediram dinheiro para não prende-los por atentado ao pudor. Mesmo recebendo dinheiro, os canalhas policiais deram com a língua nos dentes. A notícia chegou a ser publicada, sem dar o nome aos bois, na coluna do Renato Mauricio Prado, no Globo.


Adoro essa história. Pagar um boquete num jogador de futebol é a glória. Eu passei a gostar do Alexandre Pires depois que torcedores do Fluminense me contaram essa história, com brilho nos olhos, na arquibancada do Maracanã. E hoje, ao ver o cantor sendo consolado por George W. Bush (a pessoa que eu mais detesto nesse mundo) eu fiquei feliz por ele ter chegado lá. Mas, ao mesmo tempo, aquilo não me disse nada. Para mim Alexandre Pires é muito mais genial por ter pagado um boquete no Caio do que por ter sido consolado por George W. Bush.




CELEBRIDADE – Minha maior fantasia secreta sempre foi pagar um boquete no jogador Edmundo. Desde a primeira vez que o vi jogar futebol. Muito antes dele ter se tornado um ídolo popular, eu já acalentava esse sonho secreto. Para mim ele é um símbolo sexual definitivo. Um dos homens mais sexies do futebol brasileiro de todos os tempos. Eu já o vi de sunga na praia e ele é tudo. Tudo e um pouco mais.


Pois bem. Recentemente estava eu numa festa no Copacabana Palace, entre taças de champanhe e canapés de caviar, pérolas e diamantes, junto com o farfalhar de sedas e cetins, quando me aparece David Brazil e, como quem não quer nada, conta que já pagou um boquete no Edmundo. O mundo sumiu sob os meu pés. Durante alguns segundos eu quis matar David Brazil. Estrangula-lo. Mas respirei fundo, bebi um gole do champanhe e consegui controlar a minha inveja.




CELEBRIDADE – O futebol brasileiro sempre me inspirou sexualmente. Na minha infância havia os bigodes de Rivelino e as pernas do goleiro Leão. Certa vez Leão posou para um pôster da revista NOVA só de sunga. Minhas tias compraram a revista e eu fiquei maravilhado quando vi a foto. Certamente foi uma imagem que marcou minha infância.


Depois vieram outros ídolos. Eder, da seleção brasileira, foi uma paixão arrebatadora. Eu chorei muito quando a seleção em que ele jogava foi desclassificada. Chorei por ele mais do que pela seleção. Júnior, Alemão, Ricardo Gomes, Paulinho Criciúma, Renato Gaúcho, Leandro. Essa seleção fez a alegria dos meus momentos de solidão na adolescência.


Um jogador que eu adorava e achava extremamente sexy era o Carpegiani.
Foi um grande astro do nosso futebol. Jogava com estilo e personalidade. Depois ele se tornou técnico de futebol. Na época em que jogava no Flamengo Carpegiani era muito gostoso. Eu tinha o maior tesão por ele. Até que um dia eu vi escrito atrás da porta do banheiro de um botequim da rua MIguel Lemos a seguinte frase: “Já chupei o pau do Carpegiani”. Fiquei arrasado!

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