19.10.03

A DAMA DE FERRO – É o assunto do momento no circuito lesbian-chic da cidade. A governadora Rosinha G. foi assistir ao show da cantora Joanna, no Teatro Rival. As mulheres homossexuais ficaram excitadíssimas com isso. “Será que elas voltaram?”, perguntava uma moça decidida, fumando um cigarro atrás do outro, numa mesa do bar Bofetada. “Elas nunca acabaram”, assegurava uma morena escultural, enquanto acariciava a perna da amiguinha a seu lado.


O fato é que, desde a época em que Rosinha G. era apenas a primeira dama da cidade de Campos que existe, no imaginário gay carioca, a lenda de que Joanna e Rosinha seriam muito mais do que boas amigas. É por isso que a governadora do Rio é tão popular entre as lésbicas. As meninas acreditam piamente que a governadora é uma delas. Tanto que, na época das eleições, chegou a ser fundado um movimento chamado Triângulo Rosinha, visando conseguir a adesão dos gays à candidatura da governadora.




A GRANDE DAMA – Durante um passeio até o Leblon aproveito para visitar a grande dama do teatro brasileiro Duse Nacarati. Era um final de tarde e tomamos um café delicioso. Conversamos e rimos muito. Duse me contou que não perde um capítulo da novela Cubanacan porque adora o corpo do Marcus Pasquim. “Eu acho esse homem um tesão”, ela dizia quando a imagem do bofe aparecia nas chamadas da novela, na TV sem som.


A Duse é muito engraçada. Ela tem um humor muito pessoal. E tem aquele seu jeito de atriz que parece que está o tempo inteiro representando. Contou que foi ótimo participar da turnê da peça Aqui Se Faz Aqui Se Paga, onde ganhou um bom dinheiro. Contou da sua viagem a Portugal com Leonardo Viera, um de seus melhores amigos. O ator estava fazendo uma novela na TV portuguesa e mandou convida-la para passar uma temporada com ele. E o Leo, como todo mundo sabe, é um gentleman. E adora a Duse. Ele a levou para conhecer os lugares mais incríveis de Portugal. A mulher ficou encantada.


No nosso bate-papo, Duse falou muito bem do Miguel Falabella, a quem ela chama simplesmente de “O louro”. Contou que “O louro” a cobre de presentes. Que ficou muito contente com a festa que ele fez em sua homenagem. Que “O louro” é um homem bom e generoso. Que “O louro” liga todos os dias para ela. Falamos também da peça Karma Cor de Rosa e da crítica Bárbara Heliodora, que arrasou com o espetáculo. Duse me disse que entendeu a crítica e que Bárbara Heliodora já tinha sido sua professora de teatro. De resto, conversamos sobre nossos amigos e planos para o verão.

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