20.7.04

GEORGE SOROS ESTOURA A BOLHA DA SUPREMACIA AMERICANA - Livro corajoso e polêmico de um homem que quer defender apaixonadamente os valores americanos da descuidada e arrogante administração Bush. George Soros demonstra brilhantemente como mecanismos que construíram o mais forte capitalismo de mercado, a aplicação da lei e da autoridade moral estão agora ameaçados com a atitude de supremacia de alguns de Washington. Assim o prêmio nobel de economia Joseph Stiglitz apresenta o livro A Bolha da Supremacia Americana, que o mega investidor George Soros escreveu para desafiar o atual governo dos EUA. Numa linguagem clara e objetiva, o milionário se revela um arguto analista político ao analisar os bastidores do governo, e o jogo de interesses  escusos manipulados pela Casa Branca.


Ao mesmo tempo, o retrato que pinta do presidente George W. Bush não é nem um pouco lisonjeiro. Para ele o governo dos EUA é uma reencarnação do governo fascista de Adol Hitler. Quando escuto o Bush dizer 'ou estão conosco ou contra nós' lembro dos alemães. Soros sabe bem o que está dizendo. Na sua infância, em 1944 viu quatrocentos mil judeus serem exterminados na Hungria pela fúria da ditadura nazista. Sua família conseguiu sobreviver depois de passar momentos de horror. Além do fascismo alemão a família Soros ainda sofreu com a tomada da Hungria pelos soviéticos. O livro de George Soros tem um tom de desespero caracteristico de quem já sentiu de perto os horrores do fascismo, sobreviveu a duas ditaduras e está vendo a possibilidade da história se repetir. Na apresentação do livro ele escreve: Este livro foi publicado com grande pressa tendo em vista a urgência do tema.

   
George Soros é uma figura lendária do mercado finaceiro internacional. Nasceu em 1930 em Budapeste, numa família classe média. Seu pai Trivadar Soros foi prisioneiro na primeira guerra mundial e foi essa experiência que ajudou a família a sobreviver ao terror nazista. Depois de fugir para a Suécia, foi estudar economia na Inglaterra onde sobreviveu trabalhando como  pintor de paredes, garçon e carregador na estação de trens. Em 1956, com 26 anos, mudou-se para Nova York a  fim de trabalhar no mercado financeiro. Chegou na cidade com US$ 5 mil no bolso. Hoje sua fortuna é calculada em US$ 7 bilhões.


No livro, Soros usa sua experiência nos mercados financeiros e faz uma comparação do empenho do governo Bush pela supremacia americana com o fenômeno das bolhas que provocam altas e baixas no mercado de ações. Assim, analisa como houve uma exploração deliberada dos atentados ao World Trade Center para promover políticas que de outra forma o povo americano não teria aceitado. Para ele a ideologia supremacista do governo Bush vai de encontro aos princípios de uma sociedade aberta, pois se diz detentora da verdade definitiva. Ela postula que, como os EUA são mais forte que os outros, eles tem sempre razão e o direito está do lado deles. É esse ponto em que convergem o fundamentalismo religioso e o fundamentalismo de mercado para formar a ideologia da supremacia americana.   



 
BRASIL MODERNO - Os casais homossexuais estão em lua de mel com a justiça brasileira. Tudo porque o Tribunal da 17ª Vara Cível da capital paulista determinou que as empresas de planos privados de saúde devem aceitar a inscrição de dependentes de associados homossexuais. Foi um veredicto sem precedentes na justiça do país. Depois do apoio do presidente Lula as reinvidicações de gays e lésbicas agora é o poder judiciário que dá sinais de modernidade. Viva o Brasil! 
 


 
TIA EUGÊNIA - Ativistas do movimento gay preparam uma avalanche de processos contra o cardeal emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Salles. Indignados com a série de artigos condenando o homossexualismo escritos pelo cardeal as bichas decidiram partir para o ataque. Com o apoio da defensoria homossexual do estado de São Paulo o grupo esta entrando com uma série de processos, alegando que as afirmações do reverendo são caluniosas e incitam o preconceito por isso  reinvindicam idenização por danos morais e  retratação pública. O editor da revista Homens José Viterbo assim definiu sua posição: Dom Eugênio deseja reserva de mercado. Ele quer que o homossexualismo seja privilégio dos padres.
 


 
COWS DON'T FLY - O DJ Bruno Astuto, personagem de ponta do nosso gay society, se uniu a Alexia Namur e Thix Gregory e formaram o grupo CDF - Cows don´t fly, a primeira banda de electrochic do mundo, que toca dia 22 de agosto no Phosphobox. Com inserções minimalistas e debochadas, o trio incendiário faz remixes impensáveis de sucessos hoje esquecidos como também de  músicas inéditas. Os refrões são intercalados com gritos histéricos e perfomances absurdinhas e o som varia entre o mais baixo nível do trash à nobreza das grandes famílias francesas. Chá com cicuta. 






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