9.11.04

O SHOW DE BEBEL GILBERTO NO GOLDEN ROOM DO COPA – A cantora Bebel Gilberto conseguiu reproduzir no Golden Room do Copacabana Palace a mesma elegância e sofisticação musical dos seus discos. Com sua melodiosa voz afinada ela encantou a platéia e acabou o show consagrada. Vale destacar a poderosa banda que acompanha a cantora. Músicos do primeiro time, totalmente envolvidos com o conceito musical defendido pela artista.


O show é cheio de grandes momentos: a interpretação de Aganju; o suingue de So Nice; O clima de mistério na canção Baby; a divertida coreografia em Bananeira; a ternura despojada na canção Mais Feliz e a sensual interpretação da música Samba & Amor, onde, depois de colocar sua voz a serviço dos magníficos versos da canção ela pronuncia as palavras mágicas: Chico Buarque.


Bebel surpreendeu o público com as coreografias que apresenta durante o show. Totalmente à vontade no palco, ela dança com muito suingue misturando vários estilos de expressão corporal que variam do sensual ao debochado. Durante todo o tempo ela faz o seu corpo brincar e interagir com o ritmo da música e com a reação da platéia. A cantora Andréa Dutra observou que, “no palco, Bebel parece uma criança brincando de ser artista”.


Bebel Gilberto foi ovacionada pela platéia que lotou o Golden Room.


Depois do show a cantora veio conversar com os amigos que estavam na platéia. Olívia Guimarães, Patrícia Travassos, Vera Holtz, Zezé Polessa, Carlos Orcades e Conceição Rios. Depois levou todo mundo ao camarim para tomar champanhe, vinhos, uísque e degustar deliciosas iguarias. No camarim Bebel dedicou-se a fazer carinho na sua avó, dona Maria Amélia, que tinha um motivo especial para assistir ao show da neta: o novo disco é dedicado a ela. Dona Maria Amélia que estava linda, com um vestido preto e um colar de pérolas, ficou encantada quando Bebel lhe apresentou Peter C. Allan, seu advogado americano, que veio de Nova York especialmente assistir ao show da cantora no Rio.


Peter C. Allen foi um show à parte. Lindo de morrer, ele foi destaque na platéia do show. Logo que cheguei no Golden Room, encontrei Conceição Rios, amiga da Bebel desde a adolescência. Conceição sempre muito simpática, me deu um abraço carinhoso e cochichou no meu ouvido: “colocaram o advogado da Bebel para sentar bem ao meu lado. Olha que bofe lindo”. Logo depois ela me apresentou ao rapaz que, além de boa pinta, é muito simpático. Falou muito bem da Bebel e do sucesso que ela está fazendo no exterior, etc e tal. Disse que vai ficar no Rio apenas até quinta-feira à noite e me pediu sugestões de lugares para ele conhecer.


Depois do camarim, quando quase todo mundo já tinha ido embora, fomos tomar um último drinque na beira da piscina. O Capacabana Palace parecia mais majestoso e aristocrata no silêncio da noite. Agora estávamos apenas eu, Conceição, Peter C. Allen, Lívia, a produtora da Bebel, Sergio Maciel, velho amigo da cantora, Olívia Guimarães, Zezé Polessa, Carlos Orchades, Bebel e Miúcha. Bem mais à vontade, com seus amigos, Bebel contou que tinha ficado mais emocionada com o show de São Paulo. “Em São Paulo foi uma loucura. Eu nunca esperava por aquilo. Se aqui foi bom lá foi sensacional”. Foi nesse momento que Sergio Maciel ergueu uma taça de champanhe e disse: “Bebel, hoje é aniversário do Waldir”. Todos fizeram um brinde e então Bebel e Miucha cantaram um parabéns pra você super afinado. Foi lindo!


Logo depois Miúcha disse para Bebel: “chega de farra por hoje. Amanhã você tem show novamente precisa poupar a voz, dormir cedo e nada de beber gelado”. Depois virou para nós e falou: “hoje eu estou a própria mãe coruja”.


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