25.7.05

CAFÉ DE FLORE - Um dos endereços mais cultuados de Paris é o n. 172, do boulevard Saint-Germain-Des-Pres, endereço do Café de Flore. É divertido sentar numa de suas mesas, voltadas para o boulevard, e ficar tomando um café, observando a rua e fazendo pose de existencialista. É algo bem frances ficar num café, numa mesa na calçada, olhando o movimento da cidade ou ficar lendo as últimas noticias no Le Figaro. Também é o lugar ideal para tomar uma taça de vinho tinto na noite boêmia do Quartier Latin.


Programa inesquecível: saborear um vinho tinto observando o ritmo das pessoas e ouvindo a especial trilha sonora da casa, materializada em dois CD´s sensacionais. O primeiro já é um sucesso de vendas reunindo canções nas vozes de Diana Krall, Serge Gainsbourg, Nico, Ertha Kitt e até Brigitte Bardot cantando Les Hommes Endormis. Uma seleção capaz de surpreender qualquer DJ.


O volume 2 do CD Café de Flore é que me pegou pelo ouvido, desde que ouvi a irrestível versão de Andy Williams para Sou le ciel de Paris, tradicional canção francesa. A versão de Andy, Under Paris Skies, sempre vai me lembrar o gosto do vinho tinto do Café de Flore, assim como a imagem da vitrine da loja do Yves Saint Laurent do outro lado da rua.


Mais o CD Café de Flore n. 2 tem outras pérolas que agora não param de tocar no meu aparelho de som. Tem Juliette Greco, a musa do existencialismo, cantando Jean remove my coat; Catherine Deneuve cantando Toi jamais, da trilha do filme 8 mulheres, gravada originalmente por Sylvie Vartan; Petula Clark cantando Petite Fleur; Vic Dana interpretando uma versão em ingles da música do filme Os guarda-chuvas do amor, de Jaques Demy, grande sucesso do cinema francês; e uma irresitível performance de Anthony Perkyns, o ator de Psicose, cantando Il N'y a Plus d'Après.




Toi jamais
(M. Mallory)


Ils veulent m'offrir des voitures,
des bijoux et des fourrures
Toi jamais
Mettre à mes pieds leur fortune
Et me décrocher la lune
Toi jamais
Et chaque fois qu'ils m'appellent,
ils me disent que je suis belle
Toi jamais
Ils m'implorent et m'adorent
Mais pourtant moi je les ignore
Tu le sais


Homme,
Tu n'es qu'un homme
Comme les autres
je le sais
Et comme
Tu es mon homme
Je te pardonne
Et toi jamais


Ils inventent des histoires,
Que je fais semblant de croire
Toi jamais
Ils me jurent fidélité
jusqu'au bout de l'éternité
Toi jamais
Et quand ils me parlent d'amour
ils ont trop besoin de discours
Toi jamais
Je me fous de leur fortune
Qu'ils laissent là
où est la lune
sans regret


Homme,
Tu n'es qu'un homme
Comme les autres
je le sais
Et comme
Tu es mon homme
Je te pardonne
Et toi jamais


Tu as tous les défauts que j'aime
Et des qualités bien cachées
Tu es un homme, et moi, je t'aime
Et ça ne peux pas s'expliquer


Car homme
Tu n'es qu'un homme
Comme les autres
je le sais
Et comme
Tu es mon homme
je te pardonne
Et toi jamais

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