28.8.10

O PRAZER DE LER – Tive o prazer de entrevistar o escritor Zeca Fonseca para o site do jornalista Sidney Rezende, um dos mais populares sites jornalísticos da web. Tentei provocar ao máximo o escritor Zeca e consegui dele algumas tiradas dignas de nota. O que mais gostei foi o modo como ele definiu a relação entre homens e mulheres no século 21. “Comparo o heterossexualismo ao rádio: vai sobreviver às novas mídias, mas vai ser lentamente relegado ao ostracismo”. Leia a íntegra da entrevista clicando no link abaixo:
Sou apaixonado por livros e escritores. E quando digo escritores, me refiro àqueles que escrevem livros. Sem nenhum preconceito com relação aos que escrevem peças de teatro, roteiros de cinema, poesias ou novelas de TV. Mas é que, desde sempre, o livro exerceu um fascínio, um poder especial sobre a minha personalidade. Antes de conhecer o cinema, a TV ou o teatro, eu conheci o livro. E foi paixão à primeira vista.


Uma das minhas mais gratificantes experiências profissionais foi o período em que eu fazia resenhas e crítica literária para o Caderno B, do Jornal do Brasil. Como eu amava fazer aquele trabalho! Como eu me sentia realizado com aquilo. Um dos momentos mais felizes do meu trabalho como jornalista foi quando fiz a resenha de um livro chamado Um bom lugar para morrer, de James Buchan. Eu gostei muito do livro, fiquei entusiasmado com o que li e escrevi uma resenha enorme. Ficou grande mesmo. Eu sabia que estava grande. E os editores costumam cortar os textos quando eles ficam grandes. É o trabalho deles: editar. Pois bem. Meu editor na época, o Ziraldo, publicou o texto integralmente. “Eu ia editar teu texto, fazer uns cortes, mas a tua resenha ficou tão boa que resolvi publicar assim mesmo”. Foi um dos dias mais felizes do meu tempo de JB.


Noutra ocasião eu escrevi, aqui mesmo no blog, uma resenha sobre o livro de Toby Young, Como fazer inimigos e alienar pessoas. Eu me diverti muito lendo o livro, publiquei trechos e recomendei a leitura aos freqüentadores desse blog. Dias depois encontrei meu querido amigo Júnior de Paula e ele me disse que depois de ler meus comentários no blog havia comprado o livro e estava adorando. Vibrei com a capacidade do meu blog de influenciar pessoas. Principalmente um cara inteligente e sofisticado como o Júnior, que está se preparando para ser diplomata.


Como fazer inimigos e alienar pessoas é um livro sobre os bastidores da imprensa americana. O autor foi editor assistente da Vanity Fair (minha revista favorita). Então é um livro sobre os bastidores da mais sofisticada e elegante revista de cultura e comportamento dos Estados Unidos. Ele fala da sua relação com o todo poderoso Graydon Carter, editor da revista e narra, com saborosas doses de veneno, o cotidiano dos bastidores de Hollywood. É inteligente e divertido. (Alguém pode lembrar de O diabo veste Prada, que é sobre os bastidores da revista Vogue. Acontece que o livro de Toby Young foi publicado antes. E é mil vezes melhor.)


Raimundo Carrero é outro escritor que tive a oportunidade de entrevistar para o site do Sidney Rezende, logo depois que ele foi agraciado com o Prêmio São Paulo de Literatura, o mais importante prêmio literário do Brasil. Uma espécie de Prêmio Nobel da literatura brasileira. Foi uma premiação justa. Ninguém mais do que Raimundo Carrero merecia essa honraria. Leia a entrevista clicando no link abaixo:


http://www.sidneyrezende.com/tag/livros



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