14.1.15


NO CALOR DO VERÃO - Muito calor no Rio de Janeiro. Impossível ficar debaixo do sol. O que salva é a praia, que está caribenha. Água clara, transparente, poucas ondas, temperatura refrescante. Mas o sol nos parece mais quente do que jamais esteve. Nos ferve a cabeça. Está desse  jeito desde antes do Natal e já estamos no dia 14 de janeiro. Acho que nunca houve um verão tão quente. Ontem, caminhando sob o sol, desejei ardentemente que caísse uma chuva do céu. E nesse momento eu me senti como um daqueles nordestinos que vivem no agreste, durante a seca, e que sonham com a chuva. Ainda bem que (ainda) temos água nas torneiras. Temos água para beber. Mas em São Paulo, que é logo ali, falta água nos reservatórios e nas torneiras. E esse é o meu maior pesadelo: viver num mundo sem água.

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