12.3.03

CONEXÃO MANHATTAN – O melhor do último Manhattan Connection foi a exibição de tapes do saudoso Paulo Francis. Francis sempre foi uma fonte de inspiração para mim. Todo o meu blog é inspirado na sua coluna Diário da Corte, que ele publicou durante anos no Globo, nas quintas e domingos. Nesses dias eu abria o jornal direto na página dele, buscando o seu humor ferino e suas críticas ácidas. Adorava suas polêmicas. Admirava sua opinião, mesmo quando discordava dela. Foi inesquecível sua briga com Caio Túlio Costa. Eu gostava do jeito como ele era implacável com os políticos, de um modo geral. Foi na coluna dele que eu aprendi a chamar Fernando Henrique de “sinhozinho” e “nhonho”. Também adorava quando ele aparecia na TV, com seus comentários sarcásticos. Waaal. Sinto falta do seu texto preciso e de suas opiniões sempre inteligentes impregnadas de talento e bom humor. Descanse em paz, querido Francis. Descanse em paz...


Eu sempre entendi o jornalismo como uma forma de expressão artística. E acredito que essa atividade exige de seus profissionais muito mais talento e vocação do que formação acadêmica. Na época da faculdade o Mino Carta era quase um deus para mim. Afinal, ele foi o fundador de algumas das mais bem sucedidas revistas brasileiras. Realidade, Veja e Isto É. Sou fã do Sidney Rezende desde a época em que estudamos na PUC. Mesmo antes de se tornar um jornalista famoso ele sempre foi um obcecado pela imprensa, atividade a qual dedica sua vida. Adoro Erika Palomino . Ela tem estilo, humor e personalidade. O site dela é tudo de bom. Também gosto muito do Boris Casoy, apesar de acha-lo conservador e fã do Fernando Henrique. Admiro o texto do Pepe Escobar, que eu curtia muito ler quando ele escrevia na Folha. Também admiro o texto de Amin Steple, apesar de agora ele se dedicar ao telejornalismo. Decidi dedicar um post aos grandes jornalistas brasileiros depois de assistir ao vídeo do Paulo Francis no GNT. É que, para mim, ele sempre foi a perfeita tradução do que é ser um jornalista.


AQUI, OS JORNALISTAS A QUEM EU DARIA O PRÊMIO PAULO FRANCIS DE IMPRENSA:


1. Sidney Rezende; 2. Érica Palomino; 3. Boris Casoy; 4. Pepe Escobar; 5. Hildegard Angel; 6. Marcelo Balbio; 7. Caio Blinder; 8. Mino Carta; 9. Cora Ronai; 10. Mara Caballero; 11. Joelmir Betting; 12. Cláudio Humberto; 13. Nelson Feitosa; 14. Patrícia Andrade; 15. Joyce Pascovitch; 16. Amin Steple; 17. Geneton Moraes Neto; 18. Cecília Costa; 19. Fritz Utzeri; 20. Luiz Zanin.

Madonna vem aí...

 

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