7.6.03




Se os mafiosos da Casa Branca foram capazes de forjar documentos para justificar a invasão do Iraque, certamente eles foram capazes de forjar outras situações. Eles podem muito bem já ter aplicado este mesmo golpe anteriormente. Inventar uma situação para obter lucros. Criar um factóide e manipular a opinião pública de modo a convence-la da necessidade de seus propósitos escusos. Os ataques de 11 de setembro, por exemplo. Quem garante que os ataques de 11 de Setembro não foram planejados na Casa Branca? Quem garante que não foi o próprio governo dos EUA que articulou os ataques terroristas de 11 de setembro?


Nos livros policiais, quando ocorre um crime misterioso, a primeira pergunta que os detetives fazem, quando começam a investigar é a seguinte: quem ganhou com esse crime? Isso eu aprendi lendo clássicos da literatura policial dos EUA e Inglaterra. Obras de Agatha Christie, PD James, Dashiel Hammet e Raymond Chandler. Pois bem. Vamos a pergunta. Quem mais ganhou com os ataques de 11 de setembro? Quem mais lucrou? Quem mais angariou o poder? A resposta é uma só: o governo dos Estados Unidos.


Muito mais do que qualquer terrorista árabe. Muito mais do que qualquer inimigo da América, quem mais lucrou com os ataques foi o grupo de mafiosos que governa o país mais poderoso do mundo. Desde que assumiu o governo, através de um golpe de estado, diga-se de passagem, George W. Bush só pensava na indústria bélica. Criar armas novas. Dinamizar a indústria de armas. Mas os seus gritos não encontravam eco nem no seu país nem na comunidade internacional. Seu discurso belicista era considerado apenas uma conseqüência do seu pensamento de representante da direita. Foi então que ocorreram os ataques. A partir daí tudo mudou. Para a América ferida o discurso de Bush passou a soar como a tradução da verdade absoluta. Os acontecimentos daquele fatídico dia caíram como uma luva nos interesses sórdidos do governo americano. Coincidência? Pode apostar que não.


Como não havia eco para o seu discurso belicista, certamente os mafiosos do governo Bush pensaram numa maneira de convencer a opinião pública americana e internacional de que eles teriam razão. Algo que pudesse convencer a todos que o país precisava mostrar que tinha poder bélico, para assim ser respeitado pelos terroristas que tanto “ameaçavam” a segurança da nação.


Certamente algum daqueles criminosos, Dick Cheney, por exemplo sugeriu: tem que ser algo chocante, explosivo, que deixe o país com medo. Só assim nós vamos ter apoio e dinheiro para manipular a indústria bélica e ganharmos vultuosas comissões com isso. Então um outro gangster, talvez Donald Rumsfeld, tenha tido a grande idéia: o país precisa sofrer um ataque. Um grande ataque terrorista. O maior e mais terrível de todos. Imagino a gang de mafiosos vibrando com a idéia brilhante e brindando com champanhe. Depois de um gole de Don Perignon Condoleeza Rice sibilava para seus comparsas: eu sei quem pode fazer o serviço para nós. E com seu arrogante trejeito de serpente negra pronunciava o nome do seu comparsa: Osama Bin Laden.

Madonna vem aí...

 

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