9.7.03

CINTIA HOWLLET, musa definitiva do Rio de Janeiro, aquece o inverno quando caminha no calçadão de Ipanema. Hoje o sol quase perdeu o rumo quando a viu, faceira, fazendo do calçadão a sua passarela. Ela estava linda, toda de preto. O cabelo preso num coque. Óculos escuros. E o seu caminhar era o de uma autêntica e digna sereia. Para que ir ao Fashion-Rio se temos Cíntia Howllet distribuindo seu charme na passarela do calçadão?


Toda vez que eu vejo Cíntia Howllet em Ipanema eu me lembro de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Eu fico pensando quantas canções maravilhosas eles não fariam se a vissem caminhando no calçadão como eu a vi hoje. Linda. Encantadora. Deslumbrante. Uma miragem no deserto de Ipanema. A presença física dos versos de Vinicius. A mais perfeita tradução dos acordes do Tom.


CHICO BUARQUE que, artisticamente, é da mesma arvore genealógica de Tom e Vinicius, além de ser um adepto da caminhada no calçadão, precisa se mobilizar. Ele tem que compor uma música em homenagem a Cíntia. O que é que ele está esperando? O nome dela é tão musical. Para se inspirar, Chico precisa ir até uma banca de jornal e comprar a fita cassete em que Cíntia dá dicas aos adeptos da caminhada. Depois, é só observa-la, linda, caminhando no calçadão, mexendo os quadris suavemente, com uma elegância e um ritmo que nenhuma outra têm. Pronto. Mais um clássico da música brasileira.

Madonna vem aí...

 

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