30.10.03

LAURA VIANA tem um blog muito bacana e me enviou um gentil e-mail, comentando um post publicado neste blog sobre o saudoso Petit, o surfista carioca que se tornou a mais perfeita tradução do Menino do Rio.


Você já sabe que eu gosto do seu blog e que sempre o visito à procura de
seus textos, de suas frases, das imagens e das novidades. Ao ler sobre o Petit, viajei no tempo, década de 1970. Eu estudava no Zaccaria, no Catete.
Éramos da mesma turma eu, Soninha, Tânia, Peçanha e Waltinho. Este, irmão do petit, que era de outra turma, e era apaixonado pela Soninha, que morava em Copacabana, na Miguel Lemos (ou seria Leopoldo Miguez?). Tínhamos 14/15 anos. Surfista, morando em Ipanema, Petit era a estrela do colégio, destacava-se léguas de todos nós mortais, nem tanto pela beleza, e sim pela atitude. Seu irmão Waltinho era um cara super legal e éramos (eu e Waltinho) amigos. Naquela época, a Soninha era apaixonada por um cara que ela namorava e esnobou o Petit. Disseram que ele sofreu com a rejeição da Soninha. É impossível alguém saber o que se passa pela cabeça de outra pessoa e a minha lembrança já está esmaecida. Não demorou muito fui morar em Brasília e nunca mais vi o Petit (tenho que perguntar o nome do Petit ao meu irmão, mas o celular dele não atende; digo depois). Apenas o acompanhava através da imprensa. Depois que voltei a morar no Rio, ainda me encontrei duas ou três vezes com a Soninha, a Tânia e o Waltinho. Quando soube da morte do Petit, preocupei-me em saber notícias do Waltinho, mas minha preocupação logo caiu no esquecimento. Hoje ao ler seu blog, senti vontade de ver o documentário.
É provável que através do documentário eu esteja procurando reviver um pouco da minha adolescência, através da imagem do Petit. Quem dera eu tivesse tido coragem para assumir minhas atitudes como o Petit, creio eu, assumiu as dele. Você saberia me dizer como, quando e onde eu poderia ver o documentário?
Um abraço - Laura Viana





Lupiscínio Rodrigues foi um grande compositor gaúcho, autor de algumas das mais belas canções da MPB. O sujeito foi uma espécie de rei da dor de cotovelo. Suas letras, que retratam amores em crise, traduzem com perfeição a solidão, o abandono e a saudade de quem já viveu um grande amor. VOLTA é uma de suas mais belas canções.


Quantas noites não durmo
a rolar-me na cama
a sentir tantas coisas
que a gente não pode explicar
quando ama


O calor das cobertas
não me aquece direito
não há nada no mundo
que possa afastar
esse frio do meu peito



Volta
vem viver outra vez ao meu lado
não consigo dormir sem teu braço
pois meu corpo está acostumado. "

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