18.11.03

ELES USAM BLACK-TIE – O Copacabana Palace viveu momentos de glória com a realização, nessa segunda-feira, da festa de lançamento do CADERNO H, o novo suplemento do Jornal do Brasil, que estará nas bancas no próximo domingo. A festa black-tie reuniu as principais figuras do high-society, além de celebridades das artes, da cultura e da política.


Os salões do Copa receberam uma decoração especial, para tornar ainda mais sofisticado o evento. No salão, por onde entravam os convidados, havia um clima de contos de fadas, com árvores cenográficas e uma espécie de coreto, que buscavam retratar o rio antigo. Era ali que Hildegard Angel, editora do Caderno H, recebia os convidados para sua festa.


Num outro salão, decorado com um imenso painel retratando os Arcos da Lapa, foi recriado um ambiente que lembrava bares tradicionais do centro do Rio, como o Café Luiz. Logo ao lado, outro salão totalmente decorado em azul, do piso ao teto, passando pelas paredes, representava o mar de Copacabana. Sereias gigantes e um barco enorme, cheio de oferendas para Iemanjá. Os convidados ficaram impressionados.


No outro salão foi recriado algo como um jardim florido. Gigantescos arranjos de flores se espalhavam por todos os cantos, dando um clima de primavera renascentista. Além disso, havia o golden room. O principal salão de festas do Copacabana Palace recebeu um clima disco, anos 70. Muito raio laser, efeitos de luz que iluminavam o teto com desenhos psicodélicos que mudavam a todo instante. No alto da pista de dança, uma exótica tela de vídeo circular, exibia os demais salões em tempo real. No piso, que recriava o calçadão de Copacabana, haviam várias reproduções da letra H. Além disso, havia um enorme letreiro em néon, onde estava escrito Caderno H.


Numa festa black-tie, os vestidos sempre são uma atração à parte. E na festa do Caderno H, não foi diferente. Foi bem divertido poder admirar o longo das dondocas. Havia desde os clássicos, elegantes, assinados pelos grandes da alta costura, até os modelitos exóticos, usados pelas peruas que não conseguem esconder o seu estilo glu glu glu... A socialite Kristel Byanco chamava atenção com o seu vestido. Um longo salmão bem marcado até a cintura. Da cintura para baixo, o vestido era uma cascata de penas. Tudo isso usado com luvas, jóias fantásticas e uma maquiagem perfeita. Num certo momento, quando ela circulava pelo salão, suas penas ficaram enganchadas no vestido de uma outra perua. Kristel discretamente se livrou da saia justa. Mas quando ela foi embora a dondoca não perdoou e comentou com uma amiga: Essa daí não consegue se vestir como uma mulher normal. Ela sempre exagera em alguma coisa.


O champanhe jorrava. Os garçons, espalhados por todos os cantos, não permitiam que ninguém ficasse com a taça vazia. E havia muita comida. Cada ambiente tinha um menu diferente. Num ambiente, petiscos bem brasileiros como casquinha de siri, queijo coalho frito e espetinhos de filé. Noutro ambiente serviam um requintado salmão e um saboroso caviar. Noutro, cascatas e mais cascatas de camarões. Gigantescos, servidos crocante com um creme de maçã. Humm... E quem quisesse jantar era só escolher entre picadinhos, medalhões de filé, sopas e uma infindável variedade de massas.


Um convidado, encantado com o astral da festa, com a comida, a bebida, com as gravatas pretas e com o farfalhar dos cetins usados pelas damas da sociedade, não resistiu e comentou: Isso aqui está parecendo uma festa do Grande Gatsby. Essa foi, certamente, a melhor definição da festa. O clima das festas de Gatsby, o imortal personagem de F. S. Fitzgerald, estava presente não só no requinte e na sofisticação do evento. Mas, principalmente, no clima da festa. No astral dos convidados. Nas gargalhadas. Nos tilintares das taças de champanhe. Na elegância que o black-tie proporciona ao ambiente.

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