A felicidade de Barretão no sábado à tarde!
O Juventus é o time de azul e o América do Lido, o campeão, de uniforme vermelho.
Um lugar passa a ser nosso quando sabemos aonde vão dar todas as estradas.
UMA TARDE COM BARRETÃO – Muito triste o acidente com o cineasta Fabio Barreto. Ele é um rapaz muito gentil, simpático, boa gente. Fiquei tocado com o que aconteceu e tenho rezado muito por ele e por sua família. Na tarde do sábado em que houve o acidente eu estive com seu pai, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, o Barretão. Foi durante o jogo final do Campeonato Carioca de Futebol de Praia, em frente ao hotel Copacabana Palace. Eu sou cartola do futebol de praia e estava fotografando o jogo final para o blog do Força e Saúde (um dos times), quando encontrei com o Barretão na arquibancada. Ele estava muito feliz. Parecia uma criança de tão feliz. Estava com sua filha Paula e com o genro, Cláudio Adão. Simpático, ele me abraçou e contou que tinha vindo prestigiar o jogo do neto.
Felipe Adão, filho de Paula e Cláudio Adão, é um dos jogadores do Juventus, o time que disputou a grande final com o América do Lido. O rapaz é um talento nato e teve oportunidade de dar um show para a família. Fez um gol belíssimo no final do segundo tempo, conseguindo levar o jogo para a prorrogação. A família assistiu de um ângulo privilegiado a magnífica atuação do garoto. Sentado ao lado de Barretão eu pude perceber a sua vibração, a sua alegria com a atuação do neto. “Craque é craque!”, me disse ele, com o sorriso largo, logo após o gol do neto. Mamãe Paula também ficou o tempo inteiro gritando pelo filho, incentivando as jogadas, criticando o time adversário, vibrando com cada lance. Depois do jogo Felipe correu em direção aos seus familiares, cumprimentou os pais e pediu a bênção a Barretão. “Que bom que você veio, Vô!”. Ali, naquela tarde de sábado, eu pude perceber como eles estavam felizes. Nada indicava que horas depois o sofrimento estava por vir...
A vida faz coisas terríveis com as pessoas...
Naquela tarde em que houve a grande final do Campeonato Carioca de Futebol de Praia também fui muito feliz. Ali, no calor do verão, me senti muito querido. Fui cumprimentado e elogiado pelos jogadores por incentivar o futebol de praia. Fotografei o evento e todos queriam ser fotografados por mim. Pediam fotos, faziam poses e me chamavam de gente boa. Eu me sentia um rei. Sem dúvida alguma, alguns dos momentos mais felizes de 2009, eu vivi ali, entre os amantes do futebol. É uma relação curiosa. O que une todos aqueles rapazes é o amor ao futebol. Todo e qualquer outro interesse é supérfluo. A paixão por esse esporte faz surgir uma energia forte e prazerosa. Algo inexplicável, mas, definitivamente, mágico. Eu me divirto muito na companhia deles. Escutando suas histórias, participando da paixão pelo esporte. Dividindo sonhos. Ou simplesmente deixando a vida nos levar...
Felipe Adão, filho de Paula e Cláudio Adão, é um dos jogadores do Juventus, o time que disputou a grande final com o América do Lido. O rapaz é um talento nato e teve oportunidade de dar um show para a família. Fez um gol belíssimo no final do segundo tempo, conseguindo levar o jogo para a prorrogação. A família assistiu de um ângulo privilegiado a magnífica atuação do garoto. Sentado ao lado de Barretão eu pude perceber a sua vibração, a sua alegria com a atuação do neto. “Craque é craque!”, me disse ele, com o sorriso largo, logo após o gol do neto. Mamãe Paula também ficou o tempo inteiro gritando pelo filho, incentivando as jogadas, criticando o time adversário, vibrando com cada lance. Depois do jogo Felipe correu em direção aos seus familiares, cumprimentou os pais e pediu a bênção a Barretão. “Que bom que você veio, Vô!”. Ali, naquela tarde de sábado, eu pude perceber como eles estavam felizes. Nada indicava que horas depois o sofrimento estava por vir...
A vida faz coisas terríveis com as pessoas...
Naquela tarde em que houve a grande final do Campeonato Carioca de Futebol de Praia também fui muito feliz. Ali, no calor do verão, me senti muito querido. Fui cumprimentado e elogiado pelos jogadores por incentivar o futebol de praia. Fotografei o evento e todos queriam ser fotografados por mim. Pediam fotos, faziam poses e me chamavam de gente boa. Eu me sentia um rei. Sem dúvida alguma, alguns dos momentos mais felizes de 2009, eu vivi ali, entre os amantes do futebol. É uma relação curiosa. O que une todos aqueles rapazes é o amor ao futebol. Todo e qualquer outro interesse é supérfluo. A paixão por esse esporte faz surgir uma energia forte e prazerosa. Algo inexplicável, mas, definitivamente, mágico. Eu me divirto muito na companhia deles. Escutando suas histórias, participando da paixão pelo esporte. Dividindo sonhos. Ou simplesmente deixando a vida nos levar...
FUTEBOL É A MAIOR DIVERSÃO – O Força e Saúde Futebol de Praia e o Copacabana Praia Clube são os meus times de coração. Dentro do possível me divido entre esses dois times. Quando eles se enfrentam é um sofrimento muito grande. Ao mesmo tempo, é um prazer indescritível ver minhas duas equipes favoritas medindo forças e exibindo seus dribles e gols. Eu devoto uma dedicação ao futebol de praia que nem consigo explicar. Abro mão de trabalhos, festas, viagens e outras coisas, apenas para estar com eles. Tenho o maior trabalho fazendo os blogs ou participando da organização dos torneios. Mas faço aquilo tudo com um prazer enorme. E eu não sou o único. É um sentimento coletivo, único, especial. Certa vez eu estava bebendo cerveja no botequim, depois de uma partida em que o Copacabana havia ganhado o jogo. E a gente bebia e ria muito com as histórias e piadas. Foi quando Batata, um dos craques do time me abraçou e disse: “Meu caro, eu não troco isso aqui por nada no mundo”. E no seu rosto eu via uma expressão de felicidade plena e entendia o que ele queria dizer, pois eu também sentia a mesma coisa. Não trocaria aquela felicidade singela por nada no mundo.
(E por falar em Batata, é preciso abrir um parêntesis para falar desse atleta. Um excelente jogador. Um exímio cobrador de faltas. E além disso, o sujeito tem um par de pernas que mereciam ser tombadas pelo patrimônio cultural e esportivo do Rio de Janeiro. As pernas do cara são belíssimas...)
Há um terceiro time que adoro, que é o Paula Freitas, formado por uma rapaziada da tradicional rua de Copacabana, onde já morou o Jorge Benjor. Rapazes chiques, elegantes, civilizados. Diferentes dos jogadores do Colorado, time da Ladeira do Leme, que são cheios de marra e se tornam agressivos quando estão perdendo o jogo. Existem atualmente 14 equipes competindo oficialmente no futebol de praia, cada uma com suas características particulares, seu modo de ser, seu estilo próprio. Tem o Racing, por exemplo, que é o time do ator e artista plástico Alexandre Sherman, filho do diretor da Globo Mauricio Sherman. O Racing tem uma estrutura quase profissional, já que o Sherman cuida do time com muito empenho. Quando quis formar sua equipe Sherman chegou a pagar para que jogadores de outros times abandonassem suas equipes e fossem jogar no Racing. Foi assim que ele conquistou atletas do meu time como Bruninho e Alexandre Valois. A paixão de Sherman pelo Racing é tão grande que, em Copacabana, o time ficou conhecido como "os garotos do Sherman". O Racing ficou em terceiro lugar no Campeonato de 2009.
(E por falar em Batata, é preciso abrir um parêntesis para falar desse atleta. Um excelente jogador. Um exímio cobrador de faltas. E além disso, o sujeito tem um par de pernas que mereciam ser tombadas pelo patrimônio cultural e esportivo do Rio de Janeiro. As pernas do cara são belíssimas...)
Há um terceiro time que adoro, que é o Paula Freitas, formado por uma rapaziada da tradicional rua de Copacabana, onde já morou o Jorge Benjor. Rapazes chiques, elegantes, civilizados. Diferentes dos jogadores do Colorado, time da Ladeira do Leme, que são cheios de marra e se tornam agressivos quando estão perdendo o jogo. Existem atualmente 14 equipes competindo oficialmente no futebol de praia, cada uma com suas características particulares, seu modo de ser, seu estilo próprio. Tem o Racing, por exemplo, que é o time do ator e artista plástico Alexandre Sherman, filho do diretor da Globo Mauricio Sherman. O Racing tem uma estrutura quase profissional, já que o Sherman cuida do time com muito empenho. Quando quis formar sua equipe Sherman chegou a pagar para que jogadores de outros times abandonassem suas equipes e fossem jogar no Racing. Foi assim que ele conquistou atletas do meu time como Bruninho e Alexandre Valois. A paixão de Sherman pelo Racing é tão grande que, em Copacabana, o time ficou conhecido como "os garotos do Sherman". O Racing ficou em terceiro lugar no Campeonato de 2009.
Gosto muito do América do Lido, que é quase um time profissional. Organizados, disciplinados. Não foi por acaso que foram campeões do torneio. Eles levam o futebol super a sério e vêem o futebol de praia como um trampolim para uma possível carreira no esporte profissional. Foi o América do Lido quem desclassificou meus dois times do coração no último campeonato. Primeiro o Copacabana. Depois o Força e Saúde. Mas é compreensível. Enquanto os garotos do América do Lido são disciplinados, os principais jogadores do Força e Saúde fizeram uma farra federal na véspera do jogo. Acabaram sendo eliminidos, mas, mesmo assim, ficaram em quarto lugar no torneio.
(Fotos: Waldir Leite)
(Fotos: Waldir Leite)
COPACABANA PRAIA CLUBE: http://www.copacabanapraiaclube.blogspot.com/
PAULA FREITAS: http://pffutebol.blogspot.com/
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